Os professores que estiveram fazendo pesquisa sobre o município de Bujaru, sendo utilizado como recurso metodológico a História Oral, na localidade de Santana, que foi o berço da fundação do município de Bujaru. Queremos agradecer, a presença dos colegas, que estão contribuindo para o fortalecimento da história regional e a construção de uma história verdadeiramente paraense.
sábado, 30 de abril de 2011
Nossa Senhora de Santana
Igreja construída no séculos XVIII pela Igreja Católica, na antiga cidade de Bujaru.
Hoje, ela faz parte de um projeto da Lei Semear, do Governo Estadual, para restauração, que está previsto para o mês de maio.
Esse prédio histórico, de quase 300 anos, fica localizado na Vila de Santana, no município de Bujaru.
Vocês precisam conhecer essa raridade de construção. Linda.Estive com os professores do Sistema Modular: Valdivino Cunha e Adriano Mesquita.
SINTEPP PARA QUEM?
Alanna Souto*
A definição de sindicato varia, de acordo com o tempo e as condições políticas, razão pela qual, para alguns estudiosos, o sindicato é a coalizão permanente para a luta de classe e, para outros, é o órgão destinado a solucionar o problema social. Grosso modo, quando se pensa nesse tipo de organização, o que vem logo em nossas mentes: entidade que representa uma determinada categoria, que tem como uma das funções centrais representar os anseios e pluralidade política dessa categoria.
Contudo o Sindicato dos trabalhadores da Educação Pública do Pará (SINTEPP) comandado há mais ou menos 30 anos por um grupo político, que hoje se encontra no PSOL, já envelhecido em seu debate político e totalitário em sua forma de agir, vem ao longo desses anos fazendo uma política a qual representa única e exclusivamente seu próprio grupo, manobrando a comunidade de educadores e até mesmo alijando do processo membros da diretoria pertencentes á outras organizações políticas.
Atualmente o SINTEPP faz uma política condescendente com o governo do Estado, gerido por Simão Jatene (PSDB), pertencente a um dos grupos mais retrógrados do estado e do país, que sempre violentou a educação com sua perspectiva gerencialista e elitista de governar. Tal ação branda do sindicato pode ser vista quando deixa de cobrar com veemência a implementação do PCCR, que foi engavetado pelo atual governador e mesmo quando não reconhece os avanços educacionais de um governo popular, sob gestão do Partido dos Trabalhadores, que além da aprovação do PCCR na sua administração, investiu na formação e valorização do servidor público através da concessão de bolsas aos educadores da rede que estavam cursando mestrado e doutorado. Eram em torno de 129 bolsas (entre mestrado e doutorado) concedidas para o quadro, que passava ainda por uma seleção criteriosa. Hoje o governo tucano reduziu para a metade. Outra conquista democrática da gestão petista de Ana Júlia Carepa, foram as eleições diretas nas escolas, as quais foram suspensas pelo governador Simão Jatene. Pasmem! E qual a postura do SINTEPP ? Um estrondoso silêncio! É nesse sentido que podemos afirmar o quanto sindicato dos trabalhadores de educação pública do Pará, sob dirigencia do PSOL, tem feito linha auxiliar com a direita, por conseguinte com o governo dos tucanos.
É claro que o governo popular e democrático do PT teve inúmeros problemas na educação e dificuldades para saná-los, tendo inclusive que substituir o secretariado algumas vezes, justamente com objetivo da melhora e do avanço, todavia isso não anula todos os acertos, alguns já enumerados acima, no âmbito educacional, o qual o PSOL usando o SINTEPP tenta desgastá-lo por meio de métodos questionáveis e palavras caluniosas para denegrir a gestão petista em vez de cobrar politicamente com a mesma voracidade do governo tucano a continuidade dos projetos e ações da gestão anterior que são marcas de conquistas da categoria.
Finalizamos este pequeno artigo levantando duas indagações provocativas para estimular o debate:
Como o PSOL vem se mantendo no poder ao longo desses anos a frente do SINTEPP se atualmente a categoria não se identifica com seus representantes?Como já foi visto e proferido em muitas assembléias de educadores. Será ético o processo eleitoral?Há suspeitas de fraudes?
Por que o SINTEPP (ver o site da entidade), sob comando do PSOL, tem mais interesse em bater na gestão petista que no governo tucano, assumidamente direitista. Será algum acordo, visando às eleições municipais em 2012? Afinal o deputado estadual Edmilson Rodrigues do PSOL já se lançou candidato a prefeito de Belém e assim como os dirigentes “mores” do SINTEPP estão “pianinhos” quando se trata em exigir a implementação do PCCR: CALADOS, SURDOS E MUDOS.
Façamos a defesa e a luta pela retomada de um sindicato que, de fato, represente a categoria e toda sua pluralidade, adepta de uma liberdade de organização e expressão, guiada por preceitos de solidariedade, tanto no âmbito educacional quanto em outras áreas e categorias profissionais. Uma organização sindical de massa em nível máximo, de caráter classista, autônoma, ética e democrática.
* Atualmente doutoranda em História pela UFPR.
História de Vida/relembrando a História de São Sebastião da Boa Vista
Tendo o projeto sob a coordenação do Professor Adriano Mesquita de Souza, do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME e a produção dos alunos das turmas da 1ª e 2ª série do ensino médio de São Sebastião da Boa Vista, do IV módulo de 2002, foi executado sob o tema História de Vida/relembrando a História de São Sebastião da Boa Vista.
Segundo o projeto, na apresentação o referido trabalho buscou-se resgatar a memória quase esquecida, a cultura típica de uma região ofuscada pela tecnologia dos modernos meios de comunicação, bem como a valorização dos verdadeiros atores da História do povo paraense.
Entre seus principais objetivos: incentivar os alunos a conhecer novas práticas do ensino da História através da pesquisa; despertar que o ensino da História é mais interessante quando seu conhecimento é produzido pelo próprio alunos e contribuir para uma formação crítica da realidade local, através da investigação.
Segundo o projeto, as origens históricas do município são inexistentes em documentos oficiais, pretendendo dar-se a sua primeira povoação nos idos tempos coloniais, porém, comenta-se em trabalhos de pesquisa que as primeiras lembranças são do ano de 1758, apresentando-se como Freguesia da Presidência de Mendonça Furtado, que deu-lhe esse nome em homenagem ao Santo São Sebastião.
Em 1872 foi-lhe concedido o título de Vila, passando a município no ano de 1873, sob a presidência de Possidônio Rodrigues de Manfredo, A partir de sua fundação até o ano de 1943, esse município ficou alternando,ora deixando de ser município ora passando a ser município.
Situa-se no sul da ilha do Marajó, as margens do rio Boa Vista, com uma área de 1576,4 Km², com 15.804 habitantes(ano de 2000), passando a ficar mais movimentado quando acontece as festividade em homenagem a São Sebastião, no mês de janeiro e no mês de setembro, por ocasião do Festival do Açai, quando é apresentado todo potencial gastronômico do município, tendo como carro chefe da culinária, o tradicional camarão com açai.
As manifestações culturais e religiosas no município é bastante forte, ora seus habitantes procuram manter suas origens através dos grupos parafolclóricos, apresentando danças e músicas baseadas sempre na história e lendas marajoara. O artesanato, também é marcante com destaque para as peças confeccionadas a partir da tala de miriti, que através das mãos do caboclo marajoara ganham formas de chapéus,cestas,tipitis,peneiras e o matapi.
São Sebastião é uma cidade bela e amada pelos seus filhos, sendo chamada carinhosamente de "Veneza Marajoara".
segunda-feira, 25 de abril de 2011
Política Suja
Inêz Soares Nunes
Cuidado meu amigo
Na hora de votar
Vamos prestar atenção
Temos que se livrar dessa corrupção.
Os políticos de hoje
Não tem humanidade
Engana os eleitores
Mostrando só falsidades.
Dizendo ser bonzinhos
Na hora dos comícios
Mas depois da eleição
Acabou-se seus compromissos.
Cada qual que dê seu jeito
Viva como pode
Pois eles nem querem saber
De onde você é
O povo não ver isso
Continuam se enganando
E a coisa vai piorando
Mas nós temos que fazer, como fizeram com Fernando.
MARXISMO
Dentro do aspecto que podemos analisar Marx e o Estado, o marxismo não passaria de um conjunto de idéias, de conceitos, de teses, de teorias, de propostas de metodologias científicas, logo deduz-se que seria em geral a concepção do mundo da vida social e políticas consideradas como um corpo homogêneo originadas das obras de Karl Marx e Friedrich Engels. Sabemos que, a manifestação de possíveis diferenças no pensamento dos dois é criada dentro do próprio Marxismo.
É, ou deveria ser do conhecimento de todos os estudiosos de Marx, que ele não escreveu uma obra de teoria do estado em sentido restrito, embora na crítica da Filosofia do direito público de Hegel sejam feitas críticas ao estado, o que torna possível fazer uma leitura aqui e ali do ponto de vista do autor em relação a questão, é ponto delicado de ser tocado, por este trabalho sob pena de de um comentário deformante. Limito-me no entanto a dizer que, partindo da crítica à filosofia do direito e do estado de Hegel, que o leva a uma mudança radical das relações tradicionais entre sociedade e estado, Marx propõe uma teoria do estado estritamente ligada à teoria geral da sociedade e da história, que ele deduz do estado da economia política. Esta teoria lhe permite dar uma interpretação e fazer uma crítica ao estado burguês do seu tempo nas diversas formas em que se apresenta, se permitindo formular propostas e enfim deduzir o fim do mesmo.
Ruy Barata (Poeta Paraense)
"O que nunca me foi perguntado e que sempre quis dizer é que a política, a militância política e todo o questionamento social é, no fundo, uma poesia, porque ambas, política e poesia, nutrem uma esperança comum de beleza e se alimentam do sonho de uma utopia, que é estética e social."
domingo, 24 de abril de 2011
OS DESLIZES DO PRESIDENTE
*Lucidéia Oliveira
Não queremos entrar no mérito político do nosso ex-presidente, pelo qual tenho profunda admiração, o que vou tentar aqui é ater-me em responder ao debate proposto no fórum, que tinha a seguinte tema pro debate:
Você acha que o modo de falar do presidente afeta sua credibilidade ou subtrai seu respeito?
Livros mais elementares de nossa língua portuguesa nos ensinam que na comunicação o essencial é que haja interação entre o emissor e o receptor, ou seja, que a mensagem de quem fala ou escreve seja compreendida por quem houve ou ler e nesse quesito o ex-presidente é o nosso Camões. Todos nós sabemos que o ex-presidente Lula não é um intelectual do mundo das letras, mas também não há como negar que ele possui um imenso saber acumulado apreendido no dia-a-dia da luta.
É espantosa a capacidade que ele possui de guardar dados, números e informações. Se ele comete alguns "escorregões" quanto ao uso de nossa gramática, é perdoável, afinal, quem nunca cometeu erros que atire a primeira pedra. É evidente que nós educadores, professores de nossa língua- mãe primamos pelo seu bom uso, porém, também sabemos que o uso informal de nossa língua é uma de suas modalidades.
Em que pese nosso ex-presidente Lula jamais ter cursado uma faculdade, algumas delas já lhe concederam o título de "doutor honoris causa" que é um título honorífico concedidos por universidades a pessoas eminentes, que não necessariamente sejam portadoras de um diploma universitário mas que tenham se destacado em determinadas áreas (artes, ciências, filosofia, letras, promoção da paz, de causas humanitárias, etc), por sua boa reputação, virtude, mérito ou ações de serviço que transcendam famílias, pessoas ou instituições.
O povo também ver dessa forma, tanto é que lhes concedeu dois mandatos e de quebra o da sua sucessora. O ex-presidente Lula é um reflexo dos diversos “brasis” que compõem o Brasil real, o Brasil nordestino e o Brasil sulista, o Brasil governado por um sociólogo elitizado que não entrou nos trilhos e um Brasil governado por um operário semi-alfabetizado que deu certo, inclusive, com melhorias consideráveis na educação e os avanços nessa área são inegáveis. Dessa forma, não vejo como um pecado mortal os pequenos erros que nosso ex-presidente comete provavelmente nunca tenha lido Vidas Secas de Graciliano Ramos, mas em sua vida de retirante nordestino, também foi hostilizado pelo ambiente, pela terra, pelas elites, notadamente as elites urbanas e também foi devorado pelos problemas que o meio lhe impuseram. Talvez nunca tenha lido Casa Grande e Senzala, de Gilberto Freire, mas também foi escravo do capital, em que pese à república já ter sido proclamada. Talvez nunca tenha lido O Povo Brasileiro, de Darcy Ribeiro, mas soube como poucos entender e falar a língua de seu povo.
* Acadêmica de letras - UAB (Bujaru)
LIVRO - Imagens das apresentações dos alunos
Trabalhando com personagens de Monteiro Lobato |
Em comemoração pela passagem do Dia do Livro, que é realizado no dia 18 de Abril, eis as diversas apresentações sob as coordenações das professoras do ensino fundamental menor com seus alunos de 1ª a 4ª série, na Escola Municipal "Rosila Trindade", no Km 29 da PA-140 do município de Bujaru.
Interessante a criatividade dos alunos. |
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Apresentação dos alunos |
sexta-feira, 22 de abril de 2011
LIVRO
- Em comemoração ao Dia do Livro, que é no dia 18 de abril, a Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio "Rosila Trindade", localizada no Km 29 da PA-140, no município de Bujaru, comemorou o Dia do Livro no dia 20 de Abril, com a presença dos alunos, pais, professores e corpo administrativo.
Com um evento onde foi mostrado a importância do livro para o cidadão, os alunos apresentaram várias atividades teatrais, tendo como base o autor homenageado Monteiro Lobato, que é um escritor fundamental para a literatura infantil.
Tendo como slogam "Um país se faz com homens e Livros", de Monteiro Lobato, o evento teve uma ampla programação.
Para a Professora do ensino fundamental Rosiete Nunes e uma da coordenadoras do evento "O Livro é importante, porque nos dá suporte para uma boa educação. Nos leva ao conhecimento".as
O evento foi realizado no prédio da Igreja da Assemblèia de Deus, já que a escola passa por reformas. Participei das comemorações e aprendi muito.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Diário de uma adolescente - Parte II
A morte é melhor ou pior , galera?
Olá queridos leitores tudo bem? Para esclarecer olha só quando digo queridos são tipo homens, mulheres, crianças e adolescentes. Em geral beleza?Pois é, olha eu aqui escrevendo de novo, sentiu saudades?Pois é, hoje irei falar sobre a morte,calma não a morte a D.Morte a que usa uma roupa preta e uma foice.Mas sim, hoje estou aqui porque meu amigo faleceu, fiquei tristonha sabe..Mentira tristonha é apelido fiquei muitoo abalada, coração partido e tudo.Mas sim ele meio que tinha um problema no cérebro,já tinha feito uma cirurgia e daí precisou ir para São Paulo fazer outra, mas ele não agüentou...Complicado não é? Então deixa explicar beeeem no inicio assim: ele era ‘’mô’’ gente fina, atentadoo,mas muito legal,meio cabeça quente isso é verdade,mas ele era muito amigo e muito fiel a suas amizades,ele estudava de tarde eu também,logicamente eu conheci ele de tarde não é ?..Sim voltando ao assunto: eu me lembro bem dele como já disse legal e tal..Mas ele tinha um rostinho de nenê,bem só rosto né porque ele,enfim.. Bem como eu sou uma boa amiga e é uma dessas que o mundo precisa pelo fato de eu já estar de manhã não via, mas ninguém essa correria do ensino médio muda as pessoas, enfim... Estava eu no computador no MSN como uma pessoa que gosta de internet né.. Daí meu amigo vem e diz que esse meu amigo faleceu. Pronto a tristeza havia se instalado dentro de mim, com isso meus dias passaram a ficar tristes sem cores, é porque eu, bem eu sou bem alegre não gosto de ver pessoas tristes não gosto messsmo.
Faço de tudo para fazer aquela pessoa ficar feliz, é eu tenho esse lado sentimental do meu pai, não que minha mãe não tenha, mas meu pai é do tipo que chorou em ver o filme Mulan I,é eu também chorei,tenho sentimentos, prazer meu nome é manteiga derretida... Pronto a tristeza é algo que não gosto nas outras pessoas se instalou em mim de forma rápida e sem direito a pedir que ela fosse embora... Dia 12 aniversário de minha mãe (parabéns mãe,nem comprei presente isso são outros’’papos’’) sonhei com esse meu amigo que faleceu,assim ele dizia no sonho que estava bem só uma coisa que deixava ele triste,(tantantam)era eu gente,ele dizia que não estava gostando nenhum pouco de me ver triste nem parecia ser eu,que isso estava perturbando ele,ainda disse que só ia ficar feliz se eu estivesse feliz(dorme com essa).
Com esse sonho, apesar de ter sido apenas um sonho eu senti que tinha algo de verdade no fundo do sonho,que apesar de tudo,ele tinha razão,o sonho,meu amigo... Eu tinha,não espera,temos (TEMOS) que ver o lado positivo da vida sempre que há um lado negativo, procure o positivo isso, irá lhe fazer refletir, bem como meu amigo diz, sim tenho muitos “amigos’’tudo na vida me acontece, mas quanto, mas a gente rala, mas a gente cresce’’.Ôôôôh essa frase ele viu no Google,pronto ele amou a frase vivia dizendo mas até que ele tem razão,então vamos lá, vamos ver o lado negativo da morte,se você tem um ente querido aqui está posso lhe ajudar :poxa ele se foi?Se foi,mas se ele estivesse aqui ele iria sofrer mais ,vamos combinar hoje em dia o mundo tá um caos e o lado positivo da morte ajuda a pessoa a encontrar um lugar melhor,talvez até melhor que aqui.Então vamos lá ‘’bola para frente’’ ‘’que a luta continua companheiro’’ se isso não lhe deixou melhor,viva se você não quiser viver por você,viva pelo seu ente querido o que ele faria aqui,tente aproveitar por ele e assim você perceberá que está aproveitando, você é a pessoa muito importante.Até por que isso irá deixar a você feliz, a pessoa que se foi feliz,e que está olhando você,pois isso melhora o ego, o bom humor e isso é outro texto mas vamos deixar o outro texto para depois,não sei se escrevo ou não.Então é isso o mistério para ver se escrevo ou não,e deixo minha lição de vida sobre a morte apesar da’’ pouca idade’’ na verdade apesar da adolescência eu estou sabendo assumir um papel de pessoa madura com a morte de meu amigo,é gente, é uma experiência ruim,mas meus olhos estão enxergando bem mais que antes.Pois é queridos,eu fico por aqui.Obrigada beijos.
MASSACRE DE ELDORADO DOS CARAJÁS
Os Camponeses na Praça do Operário |
Ontem, foi uma data considerada para os trabalhadores rurais como um marco e um dos episódios mais triste da História do Brasil, completou 15 anos, em que foi marcada pela violência, terror e massacre dos 19 camponeses assassinados na PA-150, em Eldorado dos Carajás a mando dos Tucanos, que por sinal estão no governo estadual, através do Governador Simão Jatene.
Neste momento está saindo da Praça do Operário uma caminhada até a Praça da República para visualizar o lado negativo da decisão, naquele momento, pela desobstrução da Curva do S provocando a morte de várias pessoas e seqüelas do trágico acontecimento de 17 de abril de 1996.
Até o momento, nenhum dos 144 participantes ou policiais envolvidos foi julgado a não ser os comandantes que foram condenados, mas recorrem em liberdades que são: Coronel Mário Colares Pantoja e o major José Maria Pereira de Oliveira.
Com certeza falta uma melhor política fundiária e uma reforma agrária já.
Vamos todos na luta.
domingo, 17 de abril de 2011
Grandes Projetos
Trabalhando com alunos da 8ª série, do ensino fundamental, na localidade do Km 29 (Vila da Curva), no município de Bujaru, onde desenvolvo minhas atividades pedagógicas no momento pelo Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME, através dos contéudos da disciplina Estudos Amazônicos, sobre os Grandes Projetos na Amazônia com recursos como filmes, revistas, textos e jornais, uma produção da aluna Edinelma Silva Cordeiro me surpreendeu, o qual passo para vocês tratando sobre a Soja.
Segundo a aluna, com a grande expansão da soja que começa a se desenvolver na Amazônia, possui uma grande atração dos fazendeiros de outras regiões do nosso país. que se mudam para a Amazônia com o objetivo de se tornarem ricos com o menor tempo possível, ou seja, rapidamente.
Ressalta que a floresta tropical de nosso planeta possui uma biodiversidade riquissima. Ela se localiza na América do Sul, se espalhando por 08 países, mas é em nosso país que ela se destaca na maior parte de sua floresta.
Dessa forma, a Amazônia também é muito importante para o ciclo de chuvas, pelo fato de se tornar uma das maiores fontes mundiais de vapor de água, proporcionando a transformação em chuvas.
Segundo Edinelma Cordeiro, como se ver nos últimos 30 anos a nossa floresta vem sendo destruída ; pois geralmente o modelo de desenvolvimento visam o lucro rápido em vez da proteção do meio ambiente para as futuras gerações. Muitas áreas são destroçadas, só para se ter idéia área do tamanho da França já foi destruída, e pelo que parece se continuar daqui a 30 ou 40 anos a Amazônia desaparecerá, tendo como consequências para o equilíbrio sistemático e para o ciclo de chuvas do planeta podem ser desastrosas.
Para ela, a soja pode ser encontrada em diversos tipos de comércios,principalmente, nos produtos dos supermercados; assim como na ração animal, e devido a expansão da população mundial, a demanda de carne e produtos ricos em proteína, a soja se tornou a queridinha do mercado internacional, taí a luta do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra contra as multinacionais.
Segunda a aluna, a produção da soja cresce a cada ano, só para se ter idéia, vejamos: em 2003, foram 186 milhões de toneladas; em 2004, foram 200 milhões de toneladas e em 2020 estima-se que a produção poderá chegar a 300 milhões de toneladas por ano.
No momento, temos como principais produtores mundiais, os Os Estados Unidos da América, Brasil e Argentina.
Edinelma ressalta que, o Brasil e Estados Unidos da América disputam a competição pela primeira colocação nas exportações de soja. Dessa forma, o Brasil adotou uma política econômica de forma agressiva para alcançar seu objetivo, sem se importar com os impactos sócio-ambientais.
Para se ter idéia, entre 2003 e 2004, o índice de desmatamento da Amazônia foi considerado o segundo maior da história, 26.000 Km². Com a chegada da soja o índice é muito maior.
Sendo Santarém, a principal cidade do oeste do estado do Pará, e atualmente a mais nova fronteira de expansão de soja. Isso propicia situação social triste, vejam, com a chegada da soja muitas pessoas foram expulsas de suas terras, quando não são expulsas, vendem suas terras de onde tiram seus sustentos, por um preço insignificante; as vezes os sojeiros queimam as casas dos trabalhadores rurais que vivem em precárias situações, provocando medo e terror a essa população carente.
Segundo alguns estudos, a soja foi introduzida no Brasil no ano de 1882, naquela época os técnicos e engenheiros agrônomos, acreditavam que a soja nunca ameaçaria a Amazônia, por causa das limitações climáticas e das condições pobres do solo da floresta, para a agricultura.
Entre 1995 e 2004 à área cultivada com soja no país cresceu 77%.
Para Edinelma Silva Cordeiro, a presença de três empresas multinacionais que são a ADM, BUNGE e CARGILL, são responsáveis por pelo menos 60% do financiamento da produção da soja. A CARGILL montou sua empresa em Santarém, uma empresa de capital americano que trabalha com grãos.A CARGILL prometeu gerar empregos para a população de Santarém, mas não foi isso que aconteceu até hoje.
sábado, 16 de abril de 2011
QUATRO BOCAS: História e Memória
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO
SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO
SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO MODULAR DE ENSINO
9ª UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO
ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO “JOSÉ
BONIFÁCIO”
QUATRO BOCAS: História e Memória
QUATRO BOCAS (Maracanã) - Março de 2011
Governo do Estado do Pará
Secretaria Estadual de Educação (SEDUC)
Secretaria Adjunta de Ensino (SAEN)
Diretoria de Ensino Médio e Profissional (DEMP)
Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME)
Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio “José Bonifácio”
Orientação: Educador José Ribamar Lira de Oliveira
Autores:
Adaelson Teixeira Modesto
Adenildo dos Santos Costa
Adriel Guimarães dos Santos
Aldemir da Silva Balga
Andréia Souza da Costa
Alex Costa
Armando Sena
Benevaldo Nunes
Bruno Alberte Modesto
Camila Miraci Borcem Modesto
Cássia Modesto Monteiro
Célis Correa Rodrigues
Ciléia de Cássia L. de Lima
Claudivânia Monteiro Modesto
Ana Cléia Nunes Aleixo
Clebson Rodrigues Modesto
Cleidivan dos Santos Alves
Cleidivânia Monteiro Modesto
Cristiano Teixeira Rodrigues
Cristian Lopes Teixeira
Daniele G. dos Santos
Eduardo Miranda Piedade
Eduardo Oliveira da Costa
Ediel Nunes
Everton Teixeira
Eriana Oeiras Santana
Erinaldo Oeiras Santana
Etiene Balga Guimarães
Fabrício Rodrigues Piedade
Francenilson Teixeira dos Santos
Fernanda Renata Monteiro Leite
Genelson de Souza Pinto
Geisiane Nunes da Costa
Gilvandro Rodrigues
Israel Nellys da S. Modesto
Izabete C. Teixeira
Yuri Teixeira
Jacó Teixeira Modesto
João de Jesus Balga
Joedson Rodrigues Garcia
Janaina de Lima Teixeira
Janice Pimentel Teixeira
Josenilson da Silva Alves
Josiele Martins
Jorgiane Monteiro Mesquita
Josué T. Modesto
Juciele T. Modesto
Leiciane Rodrigues da Silva
Leno Rodrigues da Silva
Lídia Aquino Modesto
Luciana Ferreira
Luciana Modesto
Luciane Rodrigues da Silva
Luiz Carlos Costa da Silva
José Magno Monteiro Santos
Manoel Nazareno Monteiro da Silva
Mayara Balga Martins
Martiniano Aleixo de Santana
Müller Breno Nogueira dos Santos
Marco Antônio
Márcio Costa
Mauricio da Cunha Santo
Maria Silvana Correa Piedade
Maria Célia de Nazaré
Marielle Teixeira
Marilson Santana
Max Jhonny Balga Rodrigues
Nadab Rodrigues Teixeira
Nágela do Socorro Costa de Souza
Nilson Teixeira Modesto
Ozéias Nunes Correa
Patrícia Nunes Monteiro
Patrícia Silva Alves
Lilian Renata Lima Aleixo
Reginaldo Conceição
Ricardo de Lima Costa
Rodolfo da Conceição
Rodão Conceição Teixeira
Romário Rodrigues Teixeira
Ronivaldo de Jesus Pinheiro
Rossely Rodrigues Modesto
Samuel Muniz Monteiro
Silas da Costa Aleixo
Silvana Mesquita
Tálita Rodrigues
Tarcísio G. Paixão
Thiago Teixeira
Wanderlete Monteiro Cabral
Wando Pimentel
Willami Rodrigues Piedade
Vanilson Costa
Valdicléa Teixeira Reis
Valter Lima Teixeira Filho
Viviane Corrêa Piedade
SISTEMATIZAÇÃO E REVISÃO TEXTUAL:
Professor: Valdivino Cunha da Silva
Professor: José Ribamar Lira de Oliveira
Colaboração:
Professor Adriano Mesquita Sousa
DEDICATÓRIA
Dedicamos este trabalho a todas as pessoas que direta ou indiretamente colaboraram para que ele se concretizasse, entre eles os moradores da comunidade de Quatro Bocas, do município de Maracanã, pois, sem eles este trabalho não teria sido possível.
AGRADECIMENTOS
● A Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) que realizou convênio com o município de Maracanã, proporcionando a oportunidade aos alunos da localidade de Quatro Bocas e circunvizinhas de estudar o ensino médio;
● A comunidade escolar e diversas pessoas das diversas localidades em torno de Quatro Bocas que contribuíram direta ou indiretamente para que fosse desenvolvido esse trabalho;
● Ao Gestor da 9ª URE- Edgar Paiva Ataíde
● A Coordenadora do SOME da 9ª URE- Professora Léa Orminda Almeida
● A Técnica em Gestão Pública da 9ª URE- Lucidéia Lira de Oliveira
● Aos alunos do ensino médio do IV módulo do ano de 2010, que dispuseram a pesquisar, colher e contribuir na construção desta Coletânea de Textos;
● Ao Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME) em proporcionar essa oportunidade em contribuir na História de Maracanã e do Estado do Pará;
● Aos informantes, pois sem eles não teríamos fontes para a construção e conclusão do Trabalho.
APRESENTAÇÃO
“Qual a melhor de tua vida? Todas, todas. Não perdi um minuto; vivi intensamente todas as minhas horas. Não tenho saudades especiais, apenas cultivo certas lembranças e lições de experiências. Depois de certo tempo, vitórias e derrotas se confundem (...)”
(MORAES,Eneida. P. 125 Arruanda/Banho de Cheiro, 1989
A Vila de Quatro Bocas, a Oeste do município de Maracanã localiza-se, num trecho da Estrada que liga a Rodovia PA-315, no município de Magalhães Barata,à localidade da Vila do Quarenta do Mocoóca em Maracanã, está localizada aproximadamente a 2 Km da Vila do Mocoóca. Diz-se que a localidade recebeu este nome devido ao entroncamento que há quase no meio da Vila, formado pela via principal que é um trecho da estrada que leva aos 40 e outra via ligando o Maia (ponto de descarga de barcos pesqueiros) as vilas de Nazaré do Seco e São João do Seco, comunidades vizinha de Quatro Bocas.
Este trabalho empírico de pesquisa em História Oral, coordenado pelo professor do SOME, José Ribamar Lira de Oliveira, da 9ª URE-MARACANÃ, apresenta uma visão geral da formação da comunidade da Vila de quatro Bocas e tem como objetivo o resgate e o registro histórico da vila através de seus próprios moradores. Assim por uma questão partícula de pesquisa de histórica oral, resgata-se também a importância das pessoas mais idosas da comunidade neste processo, pois, elas retêm informações que os jovens não possuem, porém, estes também são importantes uma vez que futuramente serão eles os responsáveis por manter o registro histórico da sua comunidade.
Leonardo Cruz
Professor do SOME
ECONOMIA DE MARACANÃ
Um dos destaques das atividades pedagógicas desenvolvidas pelos alunos do ensino médio da Vila de Quatro Bocas, no município de Maracanã, que esta localizado no nordeste paraense, durante o período do mês de novembro e dezembro do corrente ano foi sobre a economia da região do Mocoóca .
A atividade foi executada pelos alunos Andréia Souza da Costa, Cristiano Teixeira Rodrigues, Eduardo Oliveira da Costa, Romário Rodrigues Teixeira e Viviane Corrêa Piedade, como parte da 3ª Avaliação pelo Programa da Secretaria Estadual de Educação do IV módulo do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME).
O município de Maracanã, que possui uma cultura cabocla e suas belas e paradisíacas praias, e quem freqüenta não consegue esquecer a beleza da Praia da Princesa ou de Fortalezinha, que estão localizadas na ilha de Maiandeua , que também é conhecida por algodoal.
A primeira ocupação dos homens brancos foi através dos franceses, que após a ocupação na região do Maranhão, em 1554, montaram uma indústria naval, para a produção e confecção
de canoas. Logo depois os portugueses conseguem reocupar. Em 1622, os espanhóis conseguem se restabelecer o espaço da costa.
Torna-se município em 1833 e é considerada uma das cidades mais antigas do salgado do Estado, onde o carimbó é um som agitado e marcante.
Maracanã fica à distância de 140 km da capital, Belém,Pa, possuindo o clima quente e úmido.
Caranguejo
A base da economia é a pesca do peixe e camarão, da agricultura, artesanatos e comércio; além de aqüicultura e apicultura. A atividade intensa é principalmente a pesca que são vendidas diretamente ao consumidor ou são guardadas nas conservas geleiras que são transportadas a Belém. Tem também a pesca artesanal, como é realizado nos currais, pesca da Gó, o extrativismo do Turu, sarnambi, camarão e caranguejo. Outros produtos regionais contribuem na renda familiar como coco, goiaba, mangaba, manga entre outras.
Quanto a agricultura a base da produção é feita através da agricultura de subsistência ou auto-subsistência, como é o caso da produção da mandioca.
Na Aqüicultura, a Vila de Nazaré do Seco possui a criação de ostras para exportação. No momento as pequenas são vendidas por R$ 1,00 e as grandes por R$ 5,00, organizadas através de associação de moradores da comunidade.
Histórico
A importância da versão histórica e geográfica de Quatro Bocas. A história registra para a posterioridade a ordem dos fatos que ocorrem na vida dos povos. A história de Quatro Bocas, no município de Maracanã corresponde a um acervo que vem desafiando estudiosos no campo da pesquisa. Por exemplo, a data de fundação dessa localidade e aniversário não foi possível registrar, pois os antigos moradores não a lembram mais, certamente esse processo de ocupação do povoado de Quatro Bocas,porém, a informações que obtivemos de moradores mais idosos, dão conta de que Maracanã, os primeiros moradores chegaram , por volta de 1910, o senhor Domingos Rodrigues( Guariba) após alguns meses veio a segunda família, sendo a do senhor Jósimo Nobre e seus filhos, o qual começou a dividir o povoado , logo depois veio a terceira família, a do senhor Júlio Modesto Filho, Alexandrina da Costa Modesto Hermina da Conceição Modesto e tantos outros que deram vida a essa bela cidade. Pode-se dizer então que essas pessoas ficaram conhecidas como os primeiros moradores de Quatro Bocas.
Essa versão histórica e geográfica tem consistência no contexto dos fatos temáticos sobre a origem de Quatro Bocas; assim afirma a Senhora Antônia Balga, moradora da comunidade nativa, de 75 anos.
Outros moradores relatam que o povoado recebeu essa denominação por ter quatro direções e sentidos iguais.
Passando, então, a ser conhecida, atualmente como Vila de Quatro Bocas, possuindo, hoje 1000 habitantes, com uma área de 1450 m² e seus limites são ao Norte com 40 de Mocoóca; A leste com o Maia; ao Sul com Apeí e a Oeste com Nazaré do Seco.
EDUCAÇÃO
No momento nós temos várias modalidades de ensino que funcionam em nossa Vila, em diversas escolas do município.
Escola Municipal “José Bonifácio” surgiu na Vila de Quatro Bocas com vários nomes, sendo o primeiro: Escola Isolada “José Bonifácio”; o segundo: Escola Reunida “José Bonifácio”; o terceiro nome: Escola Estadual “José Bonifácio” e o quarto e último Escola Municipal “José Bonifácio”.
Por que José Bonifácio? Devido no município de Maracanã não existia nome de escola com o nome do Patrono da Independência do Brasil, por isso acharam por sem terem nomes de antepassados de muitos governos anteriores, colocaram o nome desta unidade escolar “José Bonifácio”, devido ao nome do grande patrono da independência que foi “José Bonifácio”.
Na verdade a escolha ficou conhecida no dia de sua fundação que foi no ano de 1979, pela administração da Prefeita, Altair da Costa Alves Ferreira, e do Governador do Estado da época que era Alacid Nunes e do Secretario Estadual de Educação Dionísio Haje.
Sendo seus primeiros professores: Marineth Santos Martins, Regina Balga, Lauro Fonseca Borcém e Oudino Modesto.
Com esse processo de municipalização, a Escola “José Bonifácio” cedeu espaço, no ano de 2004 ao ensino médio, através do Grupo Especial de Ensino Médio (GEEM). Hoje, com mais duas salas de aula, já implantada e funcionando na mesma Escola, continua cedendo espaço para esta modalidade.
No momento, a Escola conta com 431 alunos da rede de ensino fundamental, 45 alunos de educação infantil, 173 do ensino médio e 60 do EJA. Ela, também conta com 36 funcionários que pertencem ao município de Maracanã, 18 professores, 08 serventes, 03 vigias, 02 porteiros, 03 secretários, 01 diretor e 01 técnico.
É composta por 06 salas, 01 secretaria, 01 cantina, 02 banheiros, 01 espaço para educação física e é dividido em 04 turnos, sendo manhã, intermediário, tarde e noite, sendo composta por 22 turmas.
O pré-escolar “Júlio Modesto II”, foi fundado na escola municipal “José Bonifácio”, há 25 anos, sendo seu fundador Eliezer de Almeida Santos, como seu primeiro professor. O nome vem em homenagem ao primeiro professor de Quatro Bocas. Em virtude desta situação, foi criado uma Associação Júlio Modesto, que com isso criaram mais 03: o pré-escolar Júlio Modesto I, que fica localizado, no Nazaré do Seco; Júlio Modesto II, em Quatro Bocas e Júlio Modesto III, no 40 do Mocoóca.
No momento, o pré-escolar “Júlio Modesto II”, de Quatro Bocas, funciona com 42 alunos, 02 professores e 01 servente
RELIGIOSIDADE
Igreja Evangélica de Cristo
Nos 22 de maio de 1984, com a chegada de uma missão de Belém a Quatro Bocas, formada pelos presbíteros João Cunha e João Nascimento para conversar com os moradores no intuito de formar um grupo de pelo menos 07 pessoas para dar início a um ponto de pregação da Igreja.
Passou alguns dias no lugar, conseguiram conquistar vários pretendentes, e aqui posso citar dois, o senhor Amanso Aleixo e Maria Lúcia.
Com o passar do tempo foi adquirindo mais congregados e hoje já podemos ver mais de 50 pessoas que foram conquistadas pelo “Amor de Deus”. E a Igreja está sob o comando da direção do presbítero Milton Pinheiro.
A CRENÇA NO PAJÉ
O Pará é um estado rico em lendas e mitos, talvez um dos mais rico do país. As mais famosas são a da Matinta Perera, da Cobra Grande, do Boto entre tantas outras. Essas lendas são passadas de geração em geração,de pai pra filho. A crença no pajé, tem origens indígenas, que segundo a lenda, o Pajé tem dom de benzer e não de “cura” outros tem o dom de fazer trabalho, enxergar algo diferente que às vezes lhe prejudicam.
Em Quatro Bocas tem um pajé conhecido que só faz benzer “Quebranto”, vento caído. Essas doenças são muito comuN nos cablocos amazônico que muitas vezes quer pela ausência de médicos na comunidade quer por acreditar em curas que são atribuídas aos pajés, aos “benzedeiros”. Levar a criança a um “benzedeiro” é quase certeza de que os males serão curados.
Porém, a mais famosa bezendeira da região onde fica Quatro Bocas, é a senhora Joana Silva, que além de benzer, também fazia e passava remédios feitos das ervas medicinais encontrados na região,como a famosa garrafada, além da mesma ser uma grande parteira, uma vez que muitos maracanaenses passaram por suas mãos na hora do parto. Inclusive ela utilizava muito, quando ainda era mais jovem, o culto da Pajeroba, que era o ritual de incorporação das entidades no momento de curas de infermos. Famosa pelo fato de ser procurada por pessoas de muitos lugares, até mesmo de fora do Município. Essa senhora ainda é viva e mora na localidade de Ponta Alegre.
Em que pese vivermos na era da modernidade ou pós-modernidade, esses rituais ou costumes ainda são bem-vindos e aceitos e que certamente serão repassados as gerações futuras.
MINISTÉRIO DE HÁGAPI
A Igreja chegou à localidade de Quatro Bocas no ano de 2009, no mês de Fevereiro, mas para que ela pudesse ser instalada, foi preciso a ajuda da irmã Naíde.
A Congregação é centrada na Vila Nova, na localidade de Quatro Bocas. Liderada pelo irmão Ronaldo Mendes.
O seu principal objetivo é de “ganhar almas para o Senhor Jesus” para a salvação daqueles que aceitam.
IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS
A Igreja Assembléia de Deus do Campo dos 40 do Mocooca é liderada pelo pastor Edilson Cardoso.
A religião chegou em Quatro Bocas com pouca força, mas aos poucos foi ganhando impulso. Chegou a aproximadamente entre 1989 e 1990.
Tendo, hoje, sua Congregação situada em frente a Escola Municipal “José Bonifácio” na Vila de Quatro Bocas, tendo como dirigente atual Ozias, com cultos aos domingos, quarta e sexta; assim como cultos ao ar livre.
O seu objetivo é de propagar o Evangelho de Deus.
IGREJA CATÓLICA
A Igreja Católica foi trazida para a localidade de Quatro Bocas pelo padre italiano Franco que viveu no município a 22 anos, sendo fundada, portanto no ano de 1975.
A comunidade contribui com a expansão da igreja, neste momento de chegada e um destaque foi o senhor Protázio de Almeida Santos, sendo a primeira missa celebrada em baixo de uma árvore grande, a sumaumeira, que fica localizada em frente a Escola, onde muitas pessoas foram batizadas.
PLANTAS MEDICINAIS
A Amazônia brasileira tem a maior biodiversidade do planeta, seja de plantas, insetos, animais e micro-organismos vivos. Essa riqueza faz dela um grande celeiro e fornecedora de matéria prima para a cura dos males e doenças que afetam a população. Como são das raízes, das flores, frutos e galhos que se extrai a essência de muitos produtos medicinais e essências florestais que terminam sendo muitas vezes patenteadas pelos grandes laboratórios nacionais e multinacionais. Muitas das curas que esses produtos possibilitam são ou foram muitas vezes plagiados dos saberes caboclos e dos indígenas
Precisamos fazer algumas considerações sobre o desenho enveredado sobre as plantas medicinais da Amazônia tropical. Neste cenário, a busca das ervas perdidas do lugar levantam as seguintes questões: será que nossos antepassados freqüentavam a medicina alopática ou os farmacêuticos com a regularidade que adotamos nos dias atuais? Com certeza que isso não acontece se levarmos em consideração se recorresse à memória dos nossos idosos ou aos registros literários em que os antepassados que viviam e vivem no campo, às vezes até se orgulhavam de nunca terem tomado medicação industrializada.
Nosso ponto de vista é porque tinham um ambiente ou modo de vida diferente, logo se deduz que sua alimentação encontrava-se menos saturada de produtos químicos ou conservantes. Não podemos negar que as plantas de quintais, de brejos, matas virgens, pastos serviam como próprio laboratório produzido domesticamente.
Diante deste fato, muitas dessas ervas recolhidas dessas plantas se transformam em chá ou xarope enriquecido pelo mel, que é muito utilizado na confecção de remédios caseiros.
A medida que perde-se a memória das próprias feições das ervas medicinais e neste caso faz-se com que o homem do campo torne-se dependente dos produtos dos laboratórios obtendo alívio rápido mas ao preço de efeitos colaterais ou condicionando o organismo o que nossos antepassados não precisavam e eram curados com algumas doses de chá, xarope, tinturas etc.
Eis algumas plantas da Amazônia utilizadas para a produção de remédios caseiros:
Babosa:
Uso medicinal: As folhas e principalmente seu sumo são utilizados como aplicador sobre inflamações, queimadura, eczemas, queda de cabelos, erisipelas e outras. A polpa serve para combater a oftalmia (Calor nos olhos) e curar feridas. Pode-se usar as folhas, polpa e seiva.
Barbatimão:
Uso medicinal: Emprega-se nos seguintes casos: afecções, diarréia e leucorréia, entre outros. Externamente aplica-se sobre as úlceras. Pode ser usada a casca. Sua dose é normal.
Boldo do Chile:
Seu uso medicinal é realizado no tratamento de enfermidades hepáticas e biliares. As folhas são utilizadas para fazer desaparecer os cálculos hepáticos (pedras do fígado) e as normalidades das vias biliares. A folha faz-se chás e tira-se o suco. Sua dose é normal, mas para uso interno. Para banhos pode-se aumentar a dose.
Melão-de-São-Caetano :
Emprega-se contra afecções hepáticas e amenorréia. Utiliza-se o caule e as folhas. Sua dose é normal.
Casca-doce:
Seu uso medicinal quando a casaca é fresca, contém até 30% de um suco leitoso que é aconselhado na utilização de cátaro crônico, hemoptises e externamente nas úlceras cutâneas. Utiliza-se a sua casca e sua dose é normal.
Malmequer:
Seu uso medicinal é empregado externamente para cicatrizar feridas e úlceras. Socam-se as folhas e flores até se obter uma pasta que se aplica diretamente, ou entre dois panos, sobre a ferida. Utilizam-se flores e folhas.
Juquiri:
O uso medicinal emprega-se as flores sobre as feridas, para apressar a cicatrização. Utiliza-se também sobre as rachas dos bicos dos seios das mulheres lactantes.
Jurubeba:
Seu uso medicinal é usado como diurético e desobstruíste tônico. Utiliza-se para combater as icterícias e as inflamações do baço. Seu suco serve contra o catarro de bexiga. Externamente empregam-se as folhas machucadas sobre as úlceras e contra as diabetes. A raiz pode-se aplicar nos abscessos internos, nos tumores como do útero e abdômen. Também, na falta de transpiração, prepara-se o chá da raiz. As folhas são utilizadas como remédio para febres. O uso é normal.
Limoeiro:
Temos vários tipos de limões aqui na região. São utilizados para combater várias enfermidades, como: Alcoolismo, Amigdalite, Anemia, acidez na boca, acidez no estômago, Acne, entre outras...
Losna:
Emprega-se para catarros, cólicas, vômitos, diarréias, estômago, gripe, vermífugos, dores de ventre. Para dores de ventre, diarréias, cólicas, vômitos e outras, além do chá de losna, aplicam-se cataplasma quente sobre o ventre. Substituindo às cataplasmas podem usar-se compressas. O chá regulariza o funcionamento de diversos órgãos, como o estômago, fígado, rins, bexiga e pulmões.
Mamona:
Seu uso medicinal utiliza-se as sementes, limpa as cascas, se obtém um óleo de efeito purgativo.
Mucura-caá:
Como uso medicinal é anti-sifilíco, anti-reumático, diurético, purgativo. Em dose elevada é venenoso, proporcionando coceira na pele, vômito, febre, entre outras reações. Para o chá usa-se de 10 a 12 gramas para cada litro de água; duas xícaras de chá por dia.
Pau-d’alho:
A folha usa-se como vermífugo e anti-hemorrodário. Empregam-se as folhas de forma de cataplasma para aliviar as dores reumáticas.
Salsa-da-praia:
Utiliza-se nas cólicas do estômago e intestino, nas dores do peito, na tosse, no reumatismo articular e muscular, no paludismo, diurético e nas gonorréias.
Quebra-Pedra:
Dissolve os caçulos renais. É diurético e fortificante do estômago. Empregam-se nas cólicas renais, cistites, enfermidades crônicas da bexiga e as sementes contra diabetes.
Sete-sangrias:
Usa-se no controle da hipertensão arterial e palpitações do coração. É depurativo do sangue. Limpa o estômago e os intestinos. É aplicado nas doenças venéreas, reumatismo e irritações na pele.
Erva-cideira:
Utiliza-se na má digestão, faz-se emplasto contra as dores de cabeça.
Hortelã:
Utiliza-se contra mau hálito, má digestão, bronquite, mestruação escassa e dolorosa, apetite, tosse.
Canela:
Bálsamo para o estômago, contra diarréia, evita resfriados e combate náuseas e hipertensão.
Alecrim:
Aplica-se contra debilidade cárdica, febres tifóides, gases intestinais e tosse, reumatismo, cicatrização de feridas.
Alfavaca:
São aromáticas, estimulantes e diuréticas. Aplicam-se no caso de ardor na urinação, debilidade de nervos, digestão, intestinos, estômago e rim, febres, tosse,garganta, feridas, bicos dos seios e tuberculose pulmonar.
Algodoeiro:
Usa-se na cura do catarro, desinteria, diarréia, queimaduras.
Arruda:
Durante a gravidez, tem efeito sobre o útero, calmante.
Caruru:
Utiliza-se em doenças no fígado é utilizado, também em salada, sopa e feijoada.
Tracuá:
Utiliza-se nas inflamações reumáticas e úlceras.
Jucá:
Utiliza-se em diabetes, diarréias, bronco-pulmonares.
Urtiga Branca:
Usa-se nos catarros, hemorragias, mestruação irregular, contusões e queimaduras.
Urubucaá:
É anti-diarréica, abortiva, úlceras crônicas e sarna.
Anador:
Usa-se para passar dor.
Lipirona:
Serve para passar febre.
Mastruz:
Serve para asma.
Pariri:
Serve para anemia.
Canarana:
Serve para feridas intestinais.
Noni:
Serve para as inflamações.
CULTURA
Em Fortalezinha, situada na ilha de Maiandeua no município de Maracanã, cujo nome originou de um pequeno forte, construído com a chegada dos primeiros frades. A cultura é bastante comum as demais localidades circunvizinhas, e as localidades que ficam as margens do rio maracanã. No entanto, deve-se considerar que cada lugar tem a sua forma de organização, de lidar com tais culturas, como é o caso desta Vila, que moradores valorizam bastante as danças, as músicas, o lazer, a pesca e a agricultura, como plantação de roça.
Sobre o Espaço Cidadão “Tio Milico”, foi realizada uma entrevista com Manoel de Oliveira Teixeira, conhecido como “Preto”, neto do Tio Milico, que diz: “ O ‘Espaço Cidadão Tio Milico’ foi fundado no dia 10 de agosto de 2007, com o objetivo de estimular o trabalho sócio-educativo no sentido de fortalecer principalmente a cultura local. O público atendido gira em torno das crianças, adolescentes e jovens, assim também como pessoas idosas do meio cultural, voltada para o carimbó.”
As atividades são desenvolvidas, semanalmente, como: Educação Infantil, Reforço na educação e Diálogo, que envolve informações e conhecimento da cultura do carimbó.
Segundo matéria do Jornal Diário do Pará, de 09 de janeiro de 2008 (quarta-feira), de Belém do Pará, diz na manchete: Espaço Cidadão “Tio Milico” leva cultura à ilha.” Desde agosto de 2007, cerca de 30 crianças e jovens moradores da Vila de Fortalezinha, localizada na ilha de Maiandeua, em Maracanã, são beneficiados pelas atividades educativas e culturais do Espaço Cidadão “Tio Milico”, único espaço cultural da ilha. Criado por Manoel “Preto” Teixeira, que construiu uma pequena casa para abrigar o espaço, o “Tio Milico” oferece oficinas de serigrafia, carimbo, futebol, reforço escolar e oficinas de reciclagem para os pais.
A idéia de criar o espaço surgiu pela necessidade de se promover alternativas culturais e até profissionais aos jovens da ilha. ‘ Por ser morador de Fortalezinha, filho de pescador, observo problemas que vêm se desenvolvendo na comunidade, como a falta de alternativas culturais e de renda, a ociosidade das crianças fora do horário escolar e o contato com as drogas. “Queremos dar uma oportunidade a essas crianças’”, diz ‘Preto’.
As atividades ofertadas pelo Espaço Cidadão ‘Tio Milico’ não foram escolhidas ao acaso: cada um procura resultados específicos junto aos beneficiados. O futebol, por
exemplo, foi o esporte escolhido porque promove inclusão social e cria espírito de equipe e respeito mútuo. A de carimbo valoriza a cultura local, pois é um ritmo bastante valorizado na ilha, explica ‘Preto’.
O Espaço é mantido apenas com recursos pessoais e com a ajuda de amigos de ‘Preto’, que colaboram com pequenas quantias em dinheiro e com fornecimento de matérias didático.
É importante salientar que o Carimbó, como dança folclórica, faz parte da cultura do caboclo maracanaense. Devido a invasão ou imigração de outras culturas, principalmente com a chegada da televisão, fez com que gerações mais novas perdessem muitas das suas raízes. Por exemplo o festejo do carimbo. Os festejos de carimbo já foram muito importantes na vida dos maracanaenses em épocas passadas, quando era tirado o mês de dezembro para que o cabloco se embebecesse com as festas de carimbó . Nesse mês, homens e mulheres compravam suas roupas para os festejos. As mulheres compravam a fazenda de chita e faziam suas saias bordadas com blusa de mesclinhas. Dama que era considerada não dançava sem a sua saia de renda, e o cavalheiro não dançava se não tivesse bem vestido com o seu paletó
feito de linho branco. A festa acontecia a noite inteira regada de pinga (cachaça) e muito porronca, cigarro feito de tabaco mole. Mas para aqueles que não bebiam pinga e nem fumavam, tinha sempre mingau de arroz, de milho branco, e guizado de caças e galhinha caipira. O grupo de músicos era composto por vários componentes, os tocadores do curimbó grande e pequeno, instrumento feito de madeira oca com couro de animais, ......, outro tocava o banjo, tinha o tocador de flauta , do rerreco e o do maracá. Belos tempos em que o grande comerciante “Peixe Pedra” fazia suas festas no Suasuá.
Outra entrevista importante foi da informante Luiza Alves Teixeira, nascida, moradora e uma das pioneiras da Vila de Fortalezinha, que fala de alguns aspectos. Quanto ao Lazer, ela enfatiza: ”O meio de lazer mais freqüentado e é até mesmo atração turística que é a praia”. E continua, dizendo “ a praia que hoje se vê não é a mesma de antigamente, pois ela se estendia desde o começo do Mocoóca até o Mupéua (córrego) e era utilizada como uma estrada, devido as casas serem localizadas a beira-mar e o único comércio da época localizava-se em Mocoóca e na praia, dono(Chico Saracura), daí o motivo de usarem a praia como uma estrada”.
Para Luiza Teixeira, “vale ressaltar que a praia ainda está bela, porém com algumas transformações: surgiram os grandes manguezais, um córrego que dividiu a Vila da Praia, mas contínua sendo uma atração turística e maravilhosa”.
Quanto a pescaria, Luiza Alves, diz : ”os instrumentos usados nas pescarias são os mesmos de hoje, só que em menor quantidade, sendo eles: redes, tarrafas, anzóis usados de várias maneiras como em varas, em linhas,etc... E os mais usados pelos pescadores era e é o curral. Sendo que a pescaria era usada para o sustento das famílias dos próprios pescadores. Só que há uma grande diferença para os dias de hoje, pois naquela época o peixe era encontrado com facilidade e hoje o peixe se encontra ‘vasqueiro’ ( difícil acesso ). Tudo isso, dar-se aos danos causados ao meio ambiente pelo uso excessivo dos materiais de pesca.
Para D. Luiza Alves, quanto a agricultura, ela enfatiza, que “ o meio mais utilizado na Vila de Fortalezinha, como a agricultura é a roça (Plantação de mandioca), desde criança trabalhei com meus pais, e vi muitos trabalhando na colheita de mandioca e em seguida íamos para a ‘Casa do Forno’ (Onde se fazia a farinha), onde convidávamos muitos amigos para plantar e para colher, e também para fazer farinha. Assim com a união de todos fazíamos a farinha de mandioca para o sustento e todos gostavam do que faziam.
“Hoje, em nossos dias não vimos esse tipo de trabalho acontecer com freqüência, pois são poucos que trabalham na lavoura (Roça)”.
INFORMANTES:
Luiza Alves Teixeira – 93 anos
Arnaldo Teixeira – 87 anos
ENTREVISTAS:
Para o senhor Arnaldo Teixeira, de 87 anos, morador da Ilha de Maiandeua, mas conhecido popularmente pelos moradores da ilha como “Tio Baixote”, considerado um dos moradores mais antigo da ilha. Explica ele: “Meu filho, fortalezinha tem esse nome devido a uma construção ( ou melhor uma pequena fortaleza de pedra) construída ao norte da ilha, logo na foz do Rio Maracanã”. E continua “quem construiu foram os frades e os escravos que no tempo da colonização do município de Maracanã, construíram com a finalidade de defender e se apossar dessa região, mas não conseguiram dominar , mas até hoje, pode-se ver a réplica feita no lugar original”. Para ele, em relação ao carimbó “ haviam festas que o povo organizava, a missa, as festas juninas, o boi-bumbá. Nesse tempo, nós dançávamos e o povo sempre valorizou essas tradições e até hoje, podemos observar que continua vivo”.
Para a Professora Ediane, frisou que a “Feira Cultural é de grande importância porque é um meio de socialização e engloba a cultura e também uma interação entre professor e aluno; além da descoberta de aprendizagem”.
AÇÕES NA COMUNIDADE
Já a secretaria Maria Odete, disse que “a importância da Feira Cultural para nossa comunidade. Ela se torna importante que todos seus projetos são colocados para as pessoas. Neste evento, temas foram abordados conscientizando os participantes, principalmente em se tratando de educação ambiental que muito importante, não só para os alunos, mas para toda a comunidade, pelo fato de não ter informações e através da Feira e possível ter consciência do que fazem prejudicando o meio em que vivem. Logo, devemos preservar o local em que vivemos para uma geração futura”.
Para o Professor Adnilson, “a Feira Cultural é importante para a comunidade. A Feira Cultural em si é demonstrada a cultura do povo. Descobrir e despertar no povo, seu conhecimento, a sua capacidade de raciocínio. A Feira Cultural é um despertar com sensibilidade de mudança. Em relação, a sua importância para a comunidade, através dela que descobrimos verdadeiros talentos e estimula a criação desse povo”.
Enquanto para a Professora Zeneide, a “Feira Cultural é um evento que os alunos aprendem vários objetivos que somam uma área de trabalho em que todos devem participar o aprendizado que mais em frente os alunos e pais fiquem sabendo que os alunos sabem organizar o trabalho em que todos acham apenas seus defeitos”.
Para o Professor Alédson Cleber, “a Feira Cultural educa as gerações presente e futura a preservar o meio ambiente e nos trás os pontos importantes da nossa região em que muitos desses pontos estão ficando esquecidos, e com esse esquecimento as próprias pessoas estão deixando se acabarem aos poucos e até mesmo as vezes as próprias pessoas estão fazendo isso. Como, deixando sujo, desmatando e poluindo. Nesta IV Feira Cultural nos tentamos mostrar alguns desses pontos aqui, como no caso do turismo da nossa região, e isso acontece nas praias de Fortalezinha, Algodoal, Coruja, Rio Grande e outras. Esses pontos que falei são os mais visitados pelos veranistas , e isso tentamos mostrar na Feira, que devemos preservar mais nossa região.
Já a Professora Creusa, a “Feira Cultural é muito importante, não só para os alunos, como para a comunidade em geral, porque, através dela as pessoas se conscientizam do que estão fazendo com a natureza e o meio ambiente, pois muitas das vezes existem pessoas que não tem consciência do que fazem, prejudicando o meio em que vivem. Portanto, ela tem uma grande importância para a sociedade. Trazendo incentivo para gerações futuras, que com certeza cuidarão melhor do ambiente”.
Já para o Professor Carlos, a “Feira Cultural tem como fator primordial mostrar a comunidade em geral, os projetos desenvolvidos pelos alunos, incentivando de um
modo geral a participação em grupo e a cooperação entre escola e comunidade, por isso torna-se de grande importância a participação dos pais e das autoridades constituídas e de outras instituições. Assim, como do público em geral, tornando o evento sinônimo de aprendizagem e incentivos para os alunos”.
O importante para a professora Cristina é que a “Feira Cultural é a confraternização, o raciocínio que pode a fazer com que os alunos interessados virem a se interessar para participar com a escola e a comunidade, pois são elas mesmas que são beneficiadas, elas vão desenvolver suas idéias e até mesmo aprender coisas novas que ainda não tinham tido a oportunidade de conhecer como a nossa própria cultura”.
Para Necy, visitante, a “Feira Cultural é muito importante por que nela que muitos alunos tem a oportunidade de mostrar os seus talentos e também por que é uma forma de integração da comunidade com a escola e também, porque mostra a cultura do nosso lugar, para manter viva”.
Bibliografia consultada:
ribaprasempre.blogspot.com(Blog do Riba)