Com abstenções de 25,71% e votantes de 74,29% foram os números de eleitores que participaram do processo eleitoral, onde a população do estado do Pará disse NÃO a divisão do seu território. O número de eleitores que foram contra o estado do Carajás, ficou em 66,60% e 33,40% disseram SIM , ou seja a criação de uma nova unidade da federação. 33,92% disseram SIM a criação do estado do Tapajós; enquanto 6,08% votaram contrário.
Com a consolidação do Plebiscito , podemos fazer algumas considerações que consideramos fundamentais: Entre eles o racha nas oligarquias do estado em que a população pode ser beneficiada; outro aspecto, foi colocado em cheque a gestão tucana durante os 12 anos que ficaram governando o estado e início desse mandato. Sabemos, ao longo desses 23 anos viajando pelo Sistema Modular de Ensino em todo o canto do Pará que a zona rural tem muitas necessidades, que não passa só pelo discurso ou gabinete, mas só sabe quem vive.Por exemplo, trabalhei recentemente em uma comunidade, considerada quintal de Belém, que não tinha água, nem energia imagina o resto. Não podemos negar que acirrou os ânimos e o clima entre cidade e interior, que a gestão tucana precisa enxergar melhor as condições sociais e econômicas; assim como planejar ações que seja benéfica para a massa da população que reside no interior. O debate e a discussão sobre Orçamento Participativo, Planejamento territorial, Gestões Democráticas, Participação Popular precisam ser provocadas e o papel e a participação do estado é importante; com o resultado a população amadurece no processo democrático, apesar do debate sobre a Divisão do Pará ser muito fraco, praticamente, não tinha-se estudos consistentes e mais elaborados, o debate ficou muito vago, sob fogo de acusações entre os representantes das oligarquias ou na imprensa. A partir de agora, será necessário aos administradores ter um novo olhar sobre o mapa do estado, e não olhar só apenas no emocional.
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