segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Assembleia dos Movimentos Sociais convoca marcha global


Cerca de 1,5 mil pessoas de 30 países participaram da plenária dispostas a enfrentar dois dos grandes desafios impostos à esquerda mundial.


Em 5 de junho, Dia Internacional do Meio Ambiente, os movimentos sociais de todo o mundo vão ocupar as ruas em uma grande jornada de mobilização global contra o capitalismo e em defesa da justiça ambiental e social. A agenda foi aprovada neste sábado (28), na Assembleia dos Movimentos Sociais, realizada durante o Fórum Social Temático, em Porto Alegre.



A jornada terá o propósito de demarcar a posição dos movimentos sobre as questões ambientais e sociais que serão discutidas, 15 dias depois, na Rio + 20, pelos chefes de estado dos 192 países que participam da Organização das Nações Unidas (ONU).



“A tentativa de esverdeamento do capitalismo, acompanhada pela imposição de novos instrumentos da ‘economia verde’, é um alerta para que nós, dos movimentos sociais, reforcemos a resistência e assumamos o protagonismo na construção de verdadeiras alternativas à crise”, dizem as entidades, no documento que aprovaram no encontro.



Cerca de 1,5 mil pessoas de 30 países participaram da plenária dispostas a enfrentar dois dos grandes desafios impostos, hoje, à esquerda mundial: construir uma pauta unificada de lutas e mobilizar as populações para garantir a imposição de derrotas reais ao capital.



O primeiro, foi cumprido. Apesar das diversas propostas, os movimentos conseguiram definir eixos comuns para a luta. O segundo desafio dependerá da capacidade de mobilização em cada país.



“Temos que ser mais criativos para envolver as massas. Sem isso, não teremos força para derrotar o capitalismo nesta crise que assola os povos do mundo”, provocou um dos coordenadores da Via Campesina e do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), João Pedro Stédile, na abertura da plenária.



De acordo com ele, o mundo vivencia a mais grave e longa crise econômica da história, o poder decisório se desvinculou do poder político para se concentrar nas mãos do capital e a burguesia continua controlando os meios de comunicação, utilizando-os para manipular os trabalhadores, cada vez mais desmobilizados. “As massas de trabalhadores estão apáticas. E esse é um problema nosso, que temos que enfrentar”, afirmou.



Nos discursos dos representantes das entidades nacionais e internacionais, ficou evidenciado o quanto a unificação da agenda e a priorização dos eixos defendidos não é uma tarefa fácil.



O sindicalista cubano José Miguel, representante da Central de Trabalhadores de Cuba (CTC), ressaltou a necessidade de construção de alternativas e propostas dos movimentos sociais para a Cúpula dos Povos, a conferência que os movimentos sociais realizarão paralela à Rio + 20.



O secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores da Argentina (CTA), Carlos Chile Huerta, citou o processo de recessão mundial para ressaltar a importância da rearticulação do campo popular para reposicionar o poder político no continente nas mãos dos trabalhadores.



O presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), Daniel Iliescu, criticou a distribuição do orçamento federal. “Temos que acabar com crime de destinar quase 50% do orçamento do governo para o pagamento da dívida pública. Queremos 10% do PIB [Produto Interno Bruto] para a Educação”, afirmou.



Representando a Organização Infanto-Juvenil Sementes da Pátria, da Venezuela, o estudante Luiz Ramirez defendeu prioridade para a luta contra o imperialismo norte-americano. “A América Latina, em especial, vive um momento muito rico, com governos de esquerda, e precisa articular ações de mobilização para avançar rumo ao socialismo.”



Membro da Coordenação Internacional do Comitê Internacional Palestina Livre e líder de uma organização de boicote a Israel, Jamal Juma pediu apoio prioritário à luta histórica pela soberania do país, há 63 anos ocupado por tropas israelenses. Segundo ele, haverá uma grande mobilização mundial em 29 de novembro pela causa palestina.



O argentino Manoel Bertoldi, da Frente Popular Dario Santilhan, lembrou da importância da luta internacionalista e cobrou apoio à luta do povo hondurenho pelos direitos humanos.



Pela Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, o cacique Uilton Tuxá cobrou o reconhecimento das etnias como povos originários. “Não queremos ser tratados nem como selvagens e nem como mestiços”, afirmou.



Representando a Frente Nacional Contra a Privatização da Saúde, Maria Valéria Costa Correa retomou a defesa dos princípios da reforma sanitária, que propõe saúde pública e universal. “Precisamos defender o maior sistema público de saúde do mundo, que é o brasileiro”, disse ela.



O líder sindical tunisiano Alaa Talbi dividiu com os presentes a experiência que vivenciou durante a Primavera Árabe e destacou a importância da democratização dos demais países árabes, com o fim da corrupção, a garantia de emprego e direitos sociais e emancipação da mulher.



Representando a Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rosane Bertotti explicou que o documento final lista bandeiras comuns aos movimentos, como a defesa do desenvolvimento sustentável e solidário, da reforma agrária, da agricultura familiar, do trabalho decente, da luta pela educação e pela saúde.



“Rejeitamos a forma como o capitalismo se reinventa na proposta de uma economia verde. Entendemos que, para mudar a realidade, não é só pintar de verde, é garantir direitos, liberdade de organização, democracia, proteção social”, disse.



Leia abaixo a Declaração da Assembléia dos Movimentos Sociais:



Declaração da Assembléia dos Movimentos Sociais

Porto Alegre (RS), Brasil



Nós, povos de todos os continentes, reunidos na Assembleia de Movimentos Sociais realizada durante o Fórum Social Temático Crise Capitalista, Justiça Social e Ambiental, lutamos contra as causas de uma crise sistêmica, que se expressa em uma crise econômica, financeira, política, alimentar e ambiental, colocando em risco a própria sobrevivência da humanidade. A descolonização dos povos oprimidos e o enfrentamento ao imperialismo é o principal desafio dos movimentos sociais de todo o mundo.



Neste espaço, nos reunimos desde nossa diversidade para construir juntos agendas e ações comuns contra o capitalismo, o patriarcado, o racismo e todo tipo de discriminação e exploração. Por isso reafirmamos nossos eixos comuns de luta, adotados em nossa assembléia em Dakar, em 2011:



Luta contra as transnacionais

Luta pela justiça climática e pela soberania alimentar

Luta para banir a violência contra a mulher

Luta pela paz e contra a guerra, o colonialismo, as ocupações e a militarização de nossos territórios



Os povos de todo o mundo sofrem hoje os efeitos do agravamento de uma profunda crise do capitalismo, na qual seus agentes (bancos, transnacionais, conglomerados midiáticos, instituições internacionais e governos servis) buscam potencializar seus lucros às custas de uma política intervencionista e neocolonialista. Guerras, ocupações militares, tratados neoliberais de livre comércio e “medidas de austeridade” expressas em pacotes econômicos que privatizam estatais, arrocham salários, reduzem direitos, multiplicam o desemprego e assaltam os recursos naturais. Tais políticas atingem com intensidade os países mais ricos do Norte, aumentam as migrações, os deslocamentos forçados, os despejos, o endividamento e as desigualdades sociais.



A lógica excludente deste modelo serve tão somente para enriquecer uma pequena elite, tanto nos países do Norte como nos do Sul, em detrimento da grande maioria da população. A defesa da soberania e da autodeterminação dos povos e da justiça social, econômica, ambiental e de gênero são a chave para o enfrentamento e a superação da crise, fortalecendo o protagonismo de um Estado livre das corporações e a serviço dos povos.



O aquecimento global é resultado do sistema capitalista de produção, distribuição e consumo. As transnacionais, as instituições financeiras, os governos e organismos internacionais a seu serviço não querem reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Agora, tentam nos impor a “economia verde” como solução para a crise ambiental e alimentar o que, além de agravar o problema, resulta na mercantilização, privatização e financeirização da vida. Rejeitamos todas as falsas “soluções” para essas crises, como agrocombustíveis, transgênicos, geoengenharia e mercados de carbono, que são apenas novos disfarces do sistema.



A realização da Rio+20, no mês de junho no Rio de Janeiro, passados 20 anos da ECO 92, reforça a centralidade da luta por justiça ambiental em oposição ao modelo de desenvolvimento capitalista. A tentativa de esverdeamento do capitalismo, acompanhada pela imposição de novos instrumentos da “economia verde”, é um alerta para que os movimentos sociais reforcemos a resistência e assumamos o protagonismo na construção de verdadeiras alternativas à crise.



Denunciamos a violência contra a mulher, exercida regularmente como ferramenta de controle de suas vidas e de seus corpos, e o aumento da superexploração de seu trabalho, utilizado para amortecer os impactos da crise e manter a margem de lucros constantes das empresas. Lutamos contra o tráfico de mulheres e de crianças e o preconceito racial. Defendemos a diversidade sexual, o direito à autodeterminação de gênero e lutamos contra a homofobia e a violência sexista.



As potências imperialistas utilizam bases militares estrangeiras para fomentar conflitos, controlar e saquear os recursos naturais, e promover ditaduras em vários países. Denunciamos o falso discurso de defesa dos direitos humanos que muitas vezes justifica as ocupações militares. Manifestamos-nos contra a persistente violação dos direitos humanos e democráticos em Honduras, especialmente en el Bajo Aguan, o assassinato de sindicalistas e lutadores sociais em Colômbia e o criminoso bloqueio a Cuba – que completa 50 anos. Lutamos pela libertação dos cinco cubanos presos ilegalmente nos Estados Unidos, a ocupação ilegal das Ilhas Malvinas pela Inglaterra, as torturas e as ocupações militares promovidas pelos Estados Unidos e pela OTAN na Líbia e no Afeganistão. Denunciamos o processo de neocolonização e militarização que vive o continente africano e a presença da Africom. Nossa luta também é pela eliminação de todas as armas nucleares e contra a OTAN.



Expressamos nossa solidariedade com as lutas dos povos do mundo contra a lógica depredadora e neocolonial das indústrias extrativas e mineiras transnacionais, em particular, com a luta do povo de Famatina, na Argentina, e denunciamos a criminalização dos movimentos sociais.



O capitalismo destrói a vida das pessoas. Porém, a cada dia, nascem múltiplas lutas pela justiça social para eliminar os efeitos deixados pelo colonialismo e para que todos e todas tenhamos qualidade de vida digna. Cada uma destas lutas implica uma batalha de ideias o que torna imprescindíveis ações pela democratização dos meios de comunicação, hoje controlados por grandes conglomerados, e contra o controle privado da propriedade intelectual. Ao mesmo tempo, exige o desenvolvimento de uma comunicação independente, que acompanhe estrategicamente nossos processos.



Comprometidos com nossas lutas históricas, defendemos o trabalho decente e a reforma agrária como único caminho para dar impulso à agricultura familiar, camponesa e indígena e passo central para alcançar a soberania alimentar e a justiça ambiental. Reafirmamos nosso compromisso com a luta pela reforma urbana como instrumento fundamental na construção de cidades justas e com espaços participativos e democráticos. Defendemos a construção de outra integração, fundamentada na lógica da solidariedade e o fortalecimento de processos como a UNASUL e a ALBA.



A luta pelo fortalecimento da educação, da ciência e da tecnologia públicas a serviço dos povos, assim como a defesa dos saberes tradicionais se tornam inadiáveis, uma vez que persiste sua mercantilização e privatização. Diante disso, manifestamos nossa solidariedade e apoio aos estudantes chilenos, colombianos, porto-riquenhos e de todo o mundo que continuam em marcha na defesa de esses bens comuns.



Afirmamos que os povos não devem continuar a pagar por esta crise sistêmica e que não há saída dentro do sistema capitalista!



Encontram-se na agenda grandes desafios, que exigem que articulemos nossas lutas e que nos mobilizemos massivamente.



Inspirados na história de nossas lutas e na força renovadora de movimentos como a Primavera Árabe, o Ocuppy Wall Street, os “indignados” e na luta dos estudantes chilenos, a Assembleia dos Movimentos Sociais convoca as forças e atores populares de todos os países a desenvolver ações de mobilização, coordenadas em nível mundial, para contribuir com a emancipação e a autodeterminação de nossos povos, reforçando a luta contra o capitalismo.



Convocamos todos e todas a fortalecer o Encontro Internacional de Direitos Humanos em solidaridade com Honduras e a construir o Fórum Social Palestina Livre, reforçando o movimento global de boicote, desinvestimentos e sanções contra o Estado de Israel e sua política de apartheid contra o povo palestino.



Tomemos as ruas a partir do dia 5 de junho, numa grande jornada de mobilização global contra o capitalismo. Convocamos a impulsionar a Cúpula dos Povos por justiça social e ambiental, contra a mercantilização da vida e em defesa dos bens comuns frente à Rio+20.



Se o presente é de luta, o futuro é nosso!



Porto Alegre, 28 de janeiro de 2012

Assembleia dos Movimentos Sociais



(Com agências e Comunicação FPA)


Fonte: PT.org.br

sábado, 28 de janeiro de 2012

SEMENTES DOS SOME

                                                                                              Valdivino Cunha*



Neste ano de 2012 os cursos superiores do estado do Pará estarão recheados de ex-alunos do SOME-Pa, provando que o Sistema Modular de Ensino é importante para a história da educação do Estado do Pará, sendo desta forma um instrumento de inclusão educacional, em que pese todas as diversidades que o sistema enfrenta.

Parabéns a todos os alunos da Escola Publica que representaram mais de 52% dos novos vestibulandos do estado do Pará e um parabéns especial aos alunos do SOME aprovados nos vestibulares deste ano simbolizados aqui pelo alunos Edenilson(Engenharia Civil-FACI) Mayara(Enfermagem-ESAMAZ) e Luana(Direito- FACI) todos da  Escola Pólo Martinho Pinheiro, da localidade de Japiim  Grande, de Limoeiro do Ajuru. Nós, professores do SOME, parabenizamos os novos calouros.

                                                                                  *Professor do SOME

PT: 32 nos de luta em defesa do povo brasileiro

O Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores realiza no dia 10 de fevereiro, em Brasília, ato comemorativo dos seus 32 anos de fundação. A festividade ocorrerá durante o encerramento do Encontro Nacional de Prefeitos/as e Deputados/as Estaduais do PT. O evento, que será realizado no Centro de Eventos Brasil 21 (Plano Piloto), contará com a participação de dirigentes, militantes, ministros, parlamentares, prefeitos, lideranças sindicais e populares, além de representantes dos movimentos sociais e de partidos aliados.


Na comemoração do 32º aniversário de fundação, o presidente nacional do PT, Rui Falcão, reafirma a posição do PT na defesa intransigente do povo brasileiro.

“Nestes 32 anos, o PT ajudou o Brasil a passar por grandes transformações, desde a luta pelo fim da ditadura, passando pelas Diretas Já, e contribuindo para a organização dos trabalhadores através da criação e construção da CUT. Depois, com a eleição de Lula e de Dilma, que fizeram com que o Brasil entrasse em um novo ciclo de transformação social e econômica. Podemos destacar os programas sociais que tiraram milhões de famílias da miséria, a geração de emprego e renda e a nova política para o salário mínimo, entre tantos avanços que ajudam o Brasil a ser hoje reconhecido e respeitado no cenário internacional”.

Rui Falcão também conclama os petistas a comemorarem a data com mobilização e alegria. “Por tudo isso, é importante celebrar essa história de 32 anos de lutas. Conclamamos toda a militância a realizar atos pelo país inteiro e os nossos parlamentares a usarem as tribunas para fazerem pronunciamentos em homenagem ao Partido, mobilizando assim a sociedade brasileira para que esse processo de transformação tenha continuidade na vida social e política do nosso País”, enfatiza o presidente do PT.

Durante as comemorações dos 32 anos de história, o PT também irá comemorar o Centenário de Apolônio de Carvalho, ativista histórico que assinou a primeira ficha de filiação ao Partido em 1980.

Fonte:PT.org.br

IPEA: Interação do Estado com a sociedade aumentou no governo Lula

I                                Com informações do site do IPEA, de ontem.

Pesquisa divulgada pelo IPEA aponta que de 2002 a 2010, o número de políticas públicas federais que contam com a colaboração social cresceu 64%. Segundo o instituto, em 2002, 11,5% dos programas sociais do Estado eram feitos em interação com a sociedade. Já em 2010, o percentual foi de 75,4%.

Esse resultado foi alcançado graças ao aumento do uso de canais de interação com a sociedade durante o governo Lula. Mecanismos como conferências e conselhos temáticos, audiências públicas, fóruns, consultas públicas de projetos na internet e um melhor uso das ouvidorias, criaram uma realidade de maior participação popular durante esse período.

Se a participação da população na elaboração de políticas sociais tem aumentado, o mesmo não se pode dizer (pelo menos no período citado acima) da participação popular na elaboração do orçamento público. Ou seja, ainda estamos longe de conseguir colocar em prática o tão sonhado Orçamento Participativo Nacional.

Porém, como apontou o deputado federal Ronaldo Zulke (PT-RS), em recente artigo que reproduzimos no site da DS, uma medida nesse sentido foi aprovada pela Comissão Mista do Orçamento no Congresso, no último dia 10 de novembro. Segundo Zulke, a medida “abre a possibilidade de apresentação de emendas populares na formatação do Orçamento Geral da União. Com isso, municípios com até 50 mil habitantes poderão inserir demandas por meio de audiências públicas, com valores que variam de R$ 300 mil a R$ 600 mil conforme a densidade populacional”, afirmou no artigo.

Os avanços em termos de participação popular durante o governo Lula são evidentes. O desafio que temos no governo Dilma, do ponto de vista da revolução democrática, é o de institucionalizar os mecanismos de participação já utilizados e avançar na criação de formas de autogoverno e planejamento democrático da economia.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Latifúndio Midiota será lançado no Fórum Social Temático de Porto Alegre



Livro que denuncia “crime$, crise$ e trapaça$” da mídia será lançado, hoje, dia 27 de janeiro, na Tenda das Centrais Sindicais


Livro inaugura o selo Barão de ItararéLatifúndio Midiota: crime$, crise$ e trapaça$, (Editora Papiro), R$ 20,00, livro que inaugura o selo Barão de Itararé, será lançado na próxima sexta-feira (27 de janeiro), no Fórum Social Temático de Porto Alegre, na Tenda das Centrais Sindicais, em frente à Usina do Gasômetro.



Com 130 páginas, o livro traz 20 artigos e reportagens de Leonardo Wexell Severo publicados no Portal do Mundo do Trabalho, nos jornais Hora do Povo e Brasil de Fato, na Revista do Brasil e no site Vermelho sobre assuntos e pautas que foram ignorados ou mascarados pela “grande mídia”, estimulando o debate sobre a importância da democratização da comunicação e a necessidade de um novo marco regulatório para o setor.



Entre outros apontamentos, o encontro do autor com o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Yasser Arafat, em Gaza; e a denúncia contra o criminoso apartheid de Israel, incluindo o disparo de balas de aço revestidas com borracha nos olhos das crianças árabes; os desmandos da multinacional Cargill contra os trabalhadores e o meio ambiente e os esforços dos movimentos sociais para “democratizar a palavra”.



Em sua apresentação, a secretária nacional de Comunicação da CUT e coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Rosane Bertotti destaca a relevância da obra para quem vê “a comunicação como um direito, que necessita ser assegurado com a adoção de políticas públicas”. “Que a indignação presente em cada uma das linhas deste livro acenda os sinais de alerta para o veneno a que somos submetidos diariamente, e nos desintoxique, fortalecendo o compromisso com a democratização da comunicação, com a luta e a vitória do Brasil e da Humanidade”, acrescentou.



Com o acúmulo de ter feito a cobertura dos Fóruns Sociais Mundiais e Regionais (Caracas, Nairóbi, Recife, Belém, Assunção e Dakar), Leonardo denuncia a campanha desinformativa contra a integração latino-americana e a aliança entre bancos, multinacionais e mídia contra a soberania de países e povos, e sublinha a importância da imprensa alternativa e da conformação de veículos próprios das entidades sindicais e movimentos sociais para o estabelecimento de uma rede para a “disputa de hegemonia”.



De acordo com o presidente do Centro Estudos da Mídia Alternativa Barão de Itararé, Altamiro Borges, “o novo livro de Leonardo é uma arma afiada nas mãos dos lutadores do povo que não se deixam manipular e deformar pelos monopólios midiáticos. É uma honra e alegria participar da publicação deste livro – inaugurando o nosso selo”.



Para o diretor de redação do jornal Hora do Povo, Carlos Lopes, “o livro ajudará o leitor a perceber a luta política e ideológica em torno da comunicação”. “Não consigo conceber maior utilidade para um livro nos tempos em que vivemos”, sublinhou.

Fonte: Cut.org.br

III Fórum de Midia Livre mobiliza a comunicação rumo a Porto Alegre



                                                                             
                                                                                                 Por Rita Freire, da Ciranda



Dias 27 e 28 de janeiro, a Casa de Cultura Mário Quintana, espaço acolhedor do centro da cidade de Porto Alegre, que já foi moradia do poeta gaúcho que deu nome ao lugar, atrairá jornalistas, blogueiros/as, desenvolvedores e usuários de Software Livre e ativistas da comunicação para fazerem juntos o III Fórum de Mídia Livre.



O ambiente será particularmente propício nesses dias. O Fórum compartilhará espaço com o evento Conexões Globais, dedicado a oficinas e práticas de comunicação com uso de internet, e que falará por meio de painéis e webconferências com indignados e indignadas que mundo afora estão utilizando as redes para mudar regimes, contestar políticas autoritárias e defender direitos e democracia direta.



O Fórum de Mídia Livre introduzirá nesse ambiente o debate conceitual e político e as propostas para uma comunicação radicalmente democrática. É a terceira edição promovida pela comunicação brasileira e exibe uma pauta que vai bem longe de um debate corporativo entre pequenos meios. É estratégica. Acena para o direito à comunicação como estruturante dos debates. Para as políticas públicas como condicionantes da regulação, acesso e democratização da mídia. E para a apropriação tecnológica como um dos horizontes imediatos do movimento e também ferramenta de mobilização.



Participarão organizações chave do movimento de comunicação brasileiro como Intervozes, Centro de Estudos da Midia Alternativa Barão de Itararé e Fórum Nacional pela Democratização da Mídia (FNDC ), movimento Blog Prog (blogosfera progressista), publicações como Revista Fórum e Viração, coletivos desenvolvedores de plataformas em software livre (ver artigo), pontos de cultura como Pontão Ganesha de Cultura Digital e Pontão Eco, e iniciativas de comunicação compartilhada como a Rede Viração. Imersão Latina, Coletivo Soylocoporti, além da própria Ciranda e do site WSFTV. entre outros coletivos



Mesmo brasileiro, o Fórum de Mídia Livre mostra claramente que internacionalizou seus diálogos. Terá presenças vindas da primavera árabe, para uma ponte com o I Fórum de Mídia Livre no mundo afro-árabe, programado para este primeiro semestre ainda e que será apresentado por Mohamed Legthas, do portal Ejoussour, do Marrocos, ao lado de mídias que atuam na ou sobre a Palestina Ocupada, um estado de Apartheid em pelo séculos XXI.



Os debates terão contribuições de palestrantes da América Latina, que avança em políticas democratizadoras do setor e enfrenta enorme bombardeio dos grandes meios de comunicação. E será também o passo inicial de 2012 rumo ao II Fórum Mundial de Mídia Livre, que ocorrerá em junho deste ano, inserida no calendário da Cúpula dos Povos para a Rio + 20.



A programação geral do III Fórum de Mídia Livre pode ser conferida no site do FML.



Fonte: Ciranda Internacional da Comunicação Compartilhada


quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Prévias do PT/Belém



No próximo domingo, dia cinco de fevereiro, teremos a consolidação histórica do Partido dos Trabalhadores em Belém do Pará.  Neste dia, será escolhido através do voto o pré-candidato que defenderá a agremiação na eleição para a Prefeitura Municipal de Belém, em outubro.


Dos cincos pré-candidatos que tinhamos no primeiro turno, ficaram apenas dois que irão disputar e, o primeiro colocado será referendado pela convenção do partido. Em segunda posição ficou o Vereador Alfredo Costa, da Unidade na Luta, com 1.274 votos, com 34,59% dos eleitores; enquanto, em primeiro lugar ficou o Deputado Federal Claudio Puty, da Democracia Socialista, com 1.535 votos, obtendo 41,68% dos eleitores. 


A imprensa burguesa, oligárquica e conservadora está desconsiderando esse processo importante para sociedade; infelizmente, os que trabalham para as elites econômicas precisam de seus salários, por isso escrevem aquilo que são dos interesses dos seus patrões.


Sem dúvida, esse processo é salutar e pedagógico para qualquer ser humano, quando se discute problemas que estão acontecendo ao seu redor. E a direita, ainda é contrária.


Acredito que na atual conjuntura, um quadro qualificado e que tem discurso e preparado para enfrentar os outros candidatos dos outros partidos, quadro em ascensão e com a escolaridade que tem; além da experiência que teve na Casa Civil; assim como o espaço que tem em Brasília,  Claudio Puty é o candidato para colocar a direita no bolso, por isso estão com medo que ele seja nosso representante. Vou lutar para que seja o vencedor nas prévias; assim nas eleições.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

PT divulga nota em solidariedade aos ocupantes do Pinheirinho


Moradoras da comunidade de Pinheirinho, em São José dos Campos (Foto: Roosevelt Cassio / Reuters)

Partido condena violência e atos lamentáveis praticados pela prefeitura de São José dos Campos, Governo de São Paulto e Tribunal de Justiça.


NOTA DO PT EM SOLIDARIDADE AOS OCUPANTES DO PINHEIRINHO

O PT acompanhou chocado, como toda a Nação, o desfecho violento e inesperado das negociações sobre a posse e urbanização de uma área ocupada por mais de mil famílias, há mais de 8 anos, no bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos, SP.
A mega-operação de reintegração de posse que envolveu a Polícia Militar do Estado de São Paulo e a Guarda Municipal de São José dos Campos frustrou os esforços para uma saída pacífica para o conflito social, com base em proposta de políticas públicas para a regularização, urbanização e construção de moradias populares na região envolvendo os três níveis de governo – federal, estadual e municipal.
De propriedade de um mega-especulador de passado amplamente conhecido, o Sr. Nagi Nahas, abandonada e sem o pagamento regular de seus impostos, envolta em chicanas jurídicas de falência da empresa de seu proprietário, o terreno poderia ser objeto, conforme proposta formal do Governo Federal, de uma ação conjunta dos vários entes federados para dar-lhe destino social, integrar as famílias ocupantes à cidadania plena e equacionar um problema crônico de moradia popular em importante pólo regional do Vale do Paraíba paulista.
No entanto, quando se imaginava que o caminho das negociações estava efetivamente aberto, a Prefeitura de São José dos Campos rompeu unilateralmente as negociações, e, de forma dissimulada e inesperada, sem comunicação prévia, passa a operar pela reintegração de posse junto à Justiça Estadual e o Governo do Estado. O que choca é que o mínimo de civilidade e credibilidade se espera na relação administrativa entre entes da Federação. A dissimulação e a mentira são posturas inaceitáveis em relações políticas e administrativas, e essas foram marcas do comportamento da Prefeitura de São José dos Campos neste processo.
A Prefeitura de São José dos Campos, o Governo do Estado de São Paulo e o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo devem responder pelas conseqüências de seus atos nesta situação lamentável que expôs vidas humanas a risco desnecessário, tanto das famílias ocupantes quanto da população do entorno da ocupação e de outros bairros da cidade para onde a violência se estendeu.
O PT manifesta sua solidariedade ao movimento popular de São José dos Campos, aos moradores atingidos pela violência do Estado nesta reintegração de posse e aos membros do Governo Federal e parlamentares presentes facilitando em todos os momentos a negociação por uma saída pacífica e construtiva para o conflito.
O PT cumprimenta o Governo Federal pelos seus esforços de diálogo e por sua responsabilidade em todo o processo do Pinheirinho, e condena fortemente a intransigência e a insensibilidade social dos governos tucanos de São José dos Campos e do Estado de São Paulo, instando a todos pela retomada das negociações que permitam reparar o sofrimento causado desnecessariamente a famílias pobres e sem-teto.
São Paulo, 23 de Janeiro de 2012
Rui Falcão
Presidente Nacional do PT
Renato Simões
Secretário Nacional de Movimentos Populares e Políticas Setoriais do PT
Assista o vídeo com a declaração do Presidente Nacional do PT, Rui Falcão
Fonte: Pt.org.br

Prévias do Partido dos Trabalhadores

 Ontem, foi considerado um dia histórico para o partido que tem a Presidência da República e conseguiu eleger um operário que saiu das bases, através do movimento sindical.

Mais de dois mil militantes que já vinham acompanhando o processo de debates que aconteceram nos distritos (Damos, Daent, Dagua, Daico, Daben, Daout, Dasac e Dabel), voltaram a participar através do voto para a escolha do pré-candidato que representará o PT nas eleições deste ano, para a Prefeitura Municipal de Belém. Domingo, dia 22 de janeiro, 3.745 filiados aptos retornaram para votar no único partido que escolhe seu candidato através da democracia.

Com a votação de ontem, dois pré-candidatos estão no segundo turno que acontecerá no dia 05 de fevereiro. Em primeiro lugar, ficou o Deputado Federal Cláudio Puty (Democracia Socialista) com 1.535 votos, obtendo 41,68% dos eleitores. E, em segundo, ficou o Vereador Alfredo Costa (Unidade na Luta) com 1.274, portanto com 34,59% dos votos dos eleitores.

Os outros candidatos: em terceiro ficou o Deputado Estadual Cláudio Bordalo (Articulação Socialista) com 774 votos, portanto 21,02%; Fábio Pessoa(Articulação de Esquerda), com 51 votos, correspondendo 1,38% ; Paulo Gaya (Independente) com 30 votos, 0,81% e o Delegado João Moraes(Apoio do Prof Mário Cardoso), com 19 votos, ou seja 0,52% votos do total.
Dos 9.011 aptos a votar, votaram 3.745 militantes, sendo válidos apenas 3.683 votos.

Agora, começa novas articulações entre os diversos grupos para o segundo turno. Não temos uma previsão de quem será o vencedor, mas, porém uma marca ficou nesse processo a união das tendências, e o vencedor já estará fortalecido para qualquer embate.

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Amazônia: Tudo pelo progresso


A Amazônia como o maior celeiro de recursos naturais do mundo, temos que reafirmar o que muitas organizações não governamentais pesquisam quando tratam que temos mais de vinte milhões de pessoas que escolheram essa região como lar, dentre elas, inúmeras comunidades tradicionais e povos indígenas, que dependem da floresta para sua sobrevivência física e espiritual.


Apesar disso, nos últimos anos, ela tem sido destruída impiedosamente.


Para o Brasil, tudo é feito em nome do progresso. No entanto, a destruição da floresta não gerou emprego nem significou melhoria da qualidade de vida para as comunidades locais. A expansão da terra, através de imposições da agricultura pelo grande capital e investimentos tem impulsionado o desmatamento, a grilagem de terras e a violência contra as comunidades. É necessário e urgente que façamos reflexões sobre a realidade da Amazônia.

   

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Pacoval (Alenquer)

Vista parcial de Alenquer

Estive por quinze dias do mês de agosto do ano de 2001 no município de Alequer, desenvolvendo atividades pedagógicas pelo antigo Centro de Treinamentos de Recursos Humanos - CTRH da Secretaria Estadual de Educação, onde umas das atividades de pesquisas que foram realizadas pelos professores que fizeram parte do Curso de Habilitação em Estudos Adicionais foi sobre a comunidade remanescente dos quilombolas Pacoval, recebendo todo apoio dos membros que eram lideranças do referido lugar e da professora de História Áurea Nina Monteiro, que também contribui cedendo objetos de pesquisas que vem fazendo ao longo de um bom tempo para exposições no curso.

Mucucuaqui era o nome abaré da antiga comunidade de Pacoval, que era lugar de refúgio dos negros que fugiam das fazendas de Santarém pelo rio Curuá; assim como descendentes de índios. A origem do nome veio de uma plantação de bananas, cujo nome era pacova.

Por volta de 1888 os negros fugiram da propriedade de Maria Macambira e foram para o mocambo. Eles tinham como protetores São Benedito e Santo Antônio feitos de Massarará. Os Martins e os Valentes eram os poderosos e grandes detentores de escravos em Alenquer. Por volta de 1950 começou os primeiros contatos dos negros com os brancos. Dudu Valente foi quem fez o primeiro contato com os negros do Pacoval.    

Pacoval é reconhecido pela Prefeitura Municipal de Alenquer a mais ou menos uns cem anos e tem mais de trezentos anos de sobrevivência.

A comunidade ainda preserva alguns costumes dos seus ancestrais, os quais em resumo, como :

O Marambiré, que originou-se das brincadeiras da Tia "Miriam do João Biré" e que a palavra correta e Merambiré e não Marambiré.

O Boi comemorado no mês de junho.

A Pastorinha em dezembro.

O Mutirão, antigo puxirum, onde fazem comidas típicas como o tarubá.

O interessante que os terrenos são livres sem precisar de loteamento e cercas, respeitam uns aos outros e suas propriedades não podem  vender nem doar, permanece a hereditariedade.

Conforme suas necessidades criam novas regulamentações, como: não criar porco, não ter excedente de cãos entre outras.

A comunidade tem sua Associação que trabalha em comum com a Igreja, para o bem de todos. Através de seus líderes têm conseguido alguns benefícios: Título definitivo da terra, Um caminhão, uma voadeira que em caso de emergência transporta para Santarém ou Curuá.

Sua atividade econômica está baeada no extrativismo vegetal: Cumaru, Castanha, Açai e outros. A agricultura é somente para seu mantimento e raramente são comercializados. Eles, também praticam o extrativismo animal como a caça e a pesca, porém somente para consumo.

Não praticam nenhuma religião de origem africana, adotaram a religião católica.       

sábado, 14 de janeiro de 2012

Educação no campo: Trilhando o ensino do Sistema Modular (V)

O trabalho de Conclusão de Curso - TCC apresentado ao colegiado de Perdagogia da Universidade Federal do Pará, como requisito para aobtenção do grau de Licenciatura Plena em Pedagogia, sob a orientação do professor Gilmar Pereira da Silva, com o tema "Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME): Uma alternativa educacional no município de Cametá", dos graduandos Arodinei Gaia de Sousa e Marcio Luis Pinto Furtado, no município de Cametá, no ano de 2002 é outra fonte como referência para o estudo sobre o SOME.

Para os autores "Entre essa diversidade educacional no estado do Pará, inclui-se o Curso Supletivo Normal, o ensino à distância, as provas do DESU e o SOME. O SOME surge como uma proposta destinada a uma clientela de educandos que precisam concluir o ensino médio, mas por questões sócio-econômicas são impossibilitadas de deslocar-se aos locais onde funciona o ensino convencional mantendo-se assim, excluídos deste processo de ensino".


E continuam: " Muitas localidades no estado todo, já foram contemplados com o projeto, que é mantido pelo governo estadual e que proporciona a uma quantidade significativa de pessoas 'inclusão no mercado de trabalho' e/ou a continuidade dos estudos em níveis mais elevados".


Sem dúvida " O município de Cametá, também faz parte desse contexto educacional. Algumas localidades(Juaba, Carapajó, Porto-Grande, Vila do Carmo e outras), há alguns anos já forma profissionais através do projeto. Entretanto faz-se necessário um estudo profundo que explique como se dá o funcionamento desse sistema de ensino em nosso município, quais as dificuldades encontradas tanto pelos profissionais que se deslocam em um sistema de rodízio à essas localidades para o trabalho de docência, quanto pelos alunos que convivem com nova proposta de se fazer educação, como também a formação que esses educandos estão recebendo".


Assim como outros dados foram levantados pela pesquisa e concluem:"Através dessa pesquisa também podemos contribuir com o projeto, quando nos dispomos a discutir e apontar propostas de melhoramento direcionada aos diversos problemas, que ainda precisam ser solucionadas para o melhor andamento do curso e, contribuiremos com a comunidade ao realizarmos um trabalho, que divulga um sistema de ensino que ainda é oculto para grande parte da população do município que não tem conhecimento do mesmo e quando o tem é meramente parcial".       

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Prévias: Agenda dos Debates Distritais do PT



 

Postado por PT Belém

O PT-Belém definiu a agenda dos debates distritais entre os candidatos às prévias que decidirão a candidatura que representará o partido nas eleições municipais de 2012 e, certamente, elegerá o futuro prefeito de Belém.

Por isso, estamos divulgando e solicitando que possamos, juntos fazer com que o exercício democrático deste processo envolva o maior número de filiad@s em Belém. Portanto, veja as datas e locais de votação e divulgue em seu blog ou por e-mails, redes sociais e até mesmo torpedos (SMS).

É de suma importância que cada um(a) ajude à mobilizar nossa militância nos bairros e assim fazermos deste processo, um momento de retomada dosdebates sobre a Belém que queremos e o modelo de gestão pública que adotaremos, assim como ajudar na escolha de quem melhor nos representará como prefeito.

O desafio está lançado e somos tod@s responsáveis em fazer com que as prévias aconteçam com êxito e o PT saia vitorioso em 2012, independente do candidato que elegermos.

Debates distritais das prévias do PT-Belém

DAMOS: 09/01 (Segunda-feira)
Local: Escola Honorato Filgueira.

Rua Siqueira Mendes, esquina da 6ª rua. Bairro do Maracajá.
Horário: 18h.
Contato: Leirson Azevedo - 8711-3832.

DAENT: 10/01 (Terça-feira)
Local: Arco (Associação Recreativa dos Correios).
Endereço: Av. Pedro Alvares Cabral, ao lado do Conjunto Costa e Silva. Bairro do Souza/Marambaia.
Horário: 18h.
Contato: Joel Santos - 8714-4451.

DAGUA: 12/01 (Quinta-feira)
Local: Palácio dos Bares.
Endereço: Praça Princesa Izabel. Bairro da Condor.
Horário: 18h.
Contato: Nacor Abraão - 8818-1703. / 9195-2956.

DAICO: 13/01 (Sexta-feira)
Local: Igreja Nossa Senhora de Fátima
Endereço: Rua 08 de maio, s/n. Bairro Icoaraci.
Horário: 18h.
Contato: Luiza Tomaz. 8880-5782

DABEN: 14/01 (Sábado)
Casa de Show Paraíso Tropical.
Endereço: Rua Ajax de Oliveira, próximo à farmacia Big Ben. Bairro do Benguí.
Horário:16h.
Contato: Domingas - 9605-4114.

DAOUT: 15/01 (Domingo)
Local: Bar da Boa.
Endereço: Av. BL10. nº 499. Esquina com a rua Santa Luzia. Bairro da Brasília.
Horário: 09h.
Contato: Edir Santos - 8830-3961.

DASAC: 16/01 (Segunda-feira)
Local: Casa de shows A Pororoca.
Endereço: Av. Senador Lemos, próximo ao IT Center. Bairro da Sacramenta
Horário: 18h.
Contato: Raimundo Nonato - 9941-2880


DABEL: 19/01 (Quinta-feira)
Local: Auditório João Batista da ALEPA (Assembléia Legislativa do Pará).
Endereço: Rua do Aveiro, em frente à praça Dom Pedro II. Bairro da CidadeVelha.
Horário: 18h.
Contato: Jânio Miglio - 9135-4342.



terça-feira, 10 de janeiro de 2012

ONU declara 2014 como Ano Internacional da Agricultura Familiar

Durante reunião realizada em dezembro, a Assembleia Geral da ONU declarou 2014 o Ano Internacional da Agricultura Familiar.



O ministro do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, disse que a declaração aponta o entendimento da ONU acerca do caráter estratégico do setor para o combate à fome. “Com esta decisão, a ONU reconhece a importância estratégica da agricultura familiar para a inclusão produtiva e para a segurança alimentar em todo o mundo – num momento em que este organismo vem manifestando sua preocupação para com o crescimento populacional, a alta dos preços dos alimentos e o problema da fome em vários países”, analisou Florence, que também lembrou que a agricultura familiar produz 70% dos alimentos consumidos pela população no Brasil.



Para o deputado Bohn Gass (PT-RS), a escolha é motivo de orgulho especial para o Brasil. “É muito grande a nossa satisfação por esse reconhecimento mundial, que ocorre muito em função do trabalho que o Brasil vem realizado, especialmente a partir do governo Lula, de fortalecimento da nossa agricultura familiar. A própria eleição de José Graziano para a direção geral da FAO também é um indicador desse trabalho. Portanto, nada mais justo do que esse reconhecimento!”, comemorou Bohn Gass, que integra o Núcleo Agrário do PT na Câmara.



Bohn Gass espera que a decisão da ONU garanta resultados concretos para a agricultura familiar. “Esperamos que esse reconhecimento resulte em mais estímulo ao setor em âmbito global, com políticas públicas para aqueles que produzem alimento, que são justamente os pequenos agricultores”, acrescentou o parlamentar gaúcho.



A declaração foi considerada uma vitória das 350 organizações de 60 países ligadas à agricultura familiar que apoiaram uma campanha iniciada em fevereiro de 2008 em favor dessa decisão, na qual o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) teve papel importante. “Foi uma vitória importante do ponto de vista político para fortalecer a agricultura familiar em todo o mundo. Essas 350 organizações se uniram para sensibilizar governos a fim de que ela fosse reconhecida como instrumento de erradicação da fome de mais de um bilhão de pessoas”, afirmou o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Agricultura (Contag), Alberto Broch.



Dever de casa



O deputado Valmir Assunção (PT-BA) considera importante a decisão, mas ressaltou que o Brasil precisa realizar o seu “dever de casa” em relação à reforma agrária. “Sem dúvida essa declaração é importantíssima, mas o Brasil precisa acelerar a reforma agrária e garantir que milhares de família que vivem à beira da estrada, esperando pelas desapropriações, possam tirar o seu sustento através do trabalho na agricultura familiar. A concentração fundiária continua aumentando e o governo precisa tomar uma atitude em relação a isso. Além de acelerar as desapropriações, é necessário fortalecer e valorizar o quadro de servidores do Incra e dos demais órgãos relacionados à reforma agrária. Acredito que a presidenta Dilma terá condições de fazer isso nesses próximos anos do governo”, afirmou Valmir Assunção, também integrante do Núcleo Agrário do PT na Câmara.



O ministro Florence lembra que o governo brasileiro tem impulsionado a agricultura familiar por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que fechou 2011 com uma carteira de crédito ativa de R$ 30 bilhões e mais de 3,2 milhões de contratos ativos. “Aperfeiçoar o crédito, a assistência técnica, o apoio à comercialização e as políticas públicas construídas ao longo dos últimos anos e aprimoradas em 2011 são nossos objetivos para 2012”, disse o ministro.



No Brasil



A agricultura familiar é hoje responsável por 70% dos alimentos consumidos pelos brasileiros. De acordo com o Censo Agropecuário de 2006 – o mais recente feito no país -, são fornecidos pela agricultura familiar os principais alimentos consumidos pela população brasileira: 87% da produção nacional de mandioca, 70% da produção de feijão, 46% do milho, 38,0% do café, 34% do arroz, 58% do leite, possuíam 59% do plantel de suínos, 50% do plantel de aves, 30% dos bovinos, e produziam 21% do trigo.



No Censo Agropecuário de 2006 foram identificados 4,3 milhões de estabelecimentos de agricultores familiares, o que representa 84,4% dos estabelecimentos agropecuários brasileiros. Este segmento produtivo responde por 10% do Produto Interno Bruto (PIB), 38% do Valor Bruto da Produção Agropecuária e 74,4% da ocupação de pessoal no meio rural (12,3 milhões de pessoas).



Fonte: Pt.org.br

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Educação no Campo: Trilhando o ensino do Sistema Modular (IV)

A dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação - Mestrado em Educação, Arte e História da Cultura do Instituto Presbiteria no Mackenzie como requisito para a obtenção do título de Mestre em Educação, Arte e História da Cultura pelo professor do SOME Angelino Gomes Ferreira Junior, sob a orientação da Dra. Mirian Celeste Ferreira Dias Martins, tendo como denominação "Os Limites e Possibilidades de Emprego de Multimídias no Ensino de Arte no Município de Abaetetuba/Pará" , em São Paulo, no ano de 2009, torna-se outra fonte fundamental de leitura, conhecimento, pesquisa e levantamentos de dados do Sistema Modular e Educação do Campo.    


Para o autor da dissertação um problema considerável que tem enfrentado nas práticas educativas de Arte, junto dos alunos ribeirinhos do Sistema Modular no município de Abaetetuba, no estado do Pará. Frente a pauperidade de estrutura física e tecnológica adequada. Segundo o professor, por outro lado, os propósitos dos PCNs   em arte, tem direcionado a todos os alunos da educação básica do Brasil a imprimir ao professor a missão de ser mediador propositor, que apresenta e articula a produção do conhecimento em arte, através das experiências artísticas, estéticas e culturais produzidas pelo homem ao longo da história da humanidade, do seu contexto atual, e de sua própria produção.   


Portanto, para o professor Angelino Júnior, diante desta problemática seu objetivo foi investigar os limites e possibilidades de produzir nos alunos ribeirinhos uma experiência estética virtual, através de pesquisa nos meios multimídias em especial a internet, com o recorte do Patrimônio Cultural do Pará, mesmo que estes ainda não tenham acesso a ela. Com o intuito de avaliar se essas novas ferramentas tecnológicas podem vir a ajudar os alunos a terem um ganho qualitativo na construção do conhecimento em arte, fazendo com que fosse realizada a pesquisa de intervenção participativa do tipo analítica descritiva, no contexto escolar da escola EMEFM "João Maria" na comunidade de Rio Doce e no Laboratório de Informática da EEEFM"Pedro Teixeira",  em Abaetetuba, envolvendo alunos da 8ª série e 1º ano do ensino médio.


Para o professor "A análise dos dados levantados ao longo da pesquisa apontam para um estímulo e ganho considerável nas aulas de arte, quando apoiadas com o suporte das novas ferramentas pedagógicas advindas da profusão das novas tecnologias no mundo agregadas a educação".


Pois é Professor Angelino Júnior, ainda tem governo que não tem nenhum compromisso com a educação. Triste !