CNTE comemora sucesso da greve nacional A greve nacional da Educação foi um sucesso. Durante três dias, professores e  demais trabalhadores da área pararam suas atividades, para cobrar o cumprimento  da Lei Nacional do Piso do Magistério e dos compromissos assumidos pelos  governadores e prefeitos com a categoria. O movimento envolveu as redes  estaduais e municipais de ensino. Em alguns estados, como Pernambuco, mais de  85% das escolas pararam. Em muitos municípios Brasil afora a adesão foi quase  total, caso de Curitiba, onde 95% dos educadores saíram às ruas para  protestar. “Foram três dias muito bons. Mostramos para os governadores e prefeitos que  nós não aceitamos que eles simplesmente digam que não têm dinheiro para cumprir  a Lei do Piso. Consideramos que eles precisam se esforçar para encontrar  condições de saldar essa dívida. Precisam fazer melhor as contas dos seus  estados e municípios, provar que gastam com a educação aquilo que é disposto na  Constituição”, avalia o presidente da CNTE, Roberto Franklin de Leão. O dirigente da CNTE lembra que cumprir a Lei Nacional do Piso não significa  apenas o pagamento da remuneração de acordo com o valor definido pelo Ministério  da Educação (MEC). “É preciso que se tenha claro que a Lei do Piso não fala só  do salário. Fala de jornada, de carreira. Esses são pontos importantíssimos que  são descumpridos. Isso tudo precisa ser cumprido”. De acordo com o presidente da CNTE, a próxima batalha dos trabalhadores da  Educação é fazer uma campanha contra a votação, no Congresso, do projeto de lei  que altera os critérios de reajuste do piso, colocando apenas o INPC como fator  de correção. “Nós não aceitaremos isso. Aceitamos discutir sobre a questão, mas  não vamos discutir nada que não seja valorização. Aliás, o próprio ministro  Aluizio Mercadante já se manifestou a respeito e na sua fala ao Congresso  Nacional ele disse que não dá para ser simplesmente o INPC o fator de reajuste  do piso”, afirma. Mais detalhes, acesse a fonte: cnte.org.br  | <><><>>||
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