quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Sistema Municipal de Cultura





Acontecerá, hoje, a partir das 15 h o Seminário para a implantação do Sistema Municipal de Cultura "Valmir Bispo dos Santos". Em um primeiro momento teremos uma palestra, depois uma mesa redonda e depois a presença de alguns candidatos para Prefeitura Municipal de Belém. Presença confirmada de Alfredo Costa do PT, Arnaldo Jordy do PPS e Edmilson Rodrigues do PSOL. 









Vamos participar.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Paralisação Estadual




Atenção servidores do estado, vamos participar da Assembleia Geral. Veja o cartaz.







Vamos lá.

sábado, 25 de agosto de 2012

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Fórum de Cultura de Belém






FÓRUM DE CULTURA DE BELÉM

2º SEMINÁRIO DE CULTURA DE BELÉM: PELA IMPLANTAÇÃO DO
 SISTEMA MUNICIPAL DE CULTURA 

"LEI VALMIR BISPO DOS SANTOS"

SEMINÁRIO: “A IMPLANTAÇÃO DA LEI VALMIR BISPO DOS SANTOS E AS PESPECTIVAS PARA A CULTURA 

EM BELÉM”

Data: 30.08.2012 (5ª feira)
Local : Câmara Municipal de Belém
30.08.2012
15h00min às 16h00min horas
14:00 h – Credenciamento
15:00h – Apresentação Cultural: Pássaro Colibri de Outeiro
15:10h - Abertura: CMB, Fumbel, MinC e Fórum de Cultura de Belém

QUESTÕES NORTEADORAS:

1- O SMC para ser efetivado, precisa de regulamentação, conforme determina a legislação federal do SNC e tem correlação com os dispositivos constantes na Lei nº 8655/2008(Plano Diretor do Município de Belém – PDM Belém, no que concerne a política de cultura. 

2- Reestruturar o órgão de cultura para poder cumprir, com competência, os dispositivos contidos na lei Valmir Bispo.

3- Dar prioridade na regulamentação do Fundo Municipal de Cultura, condição para o repasse de recursos federais para Belém.

4- Garantia da aplicação dos 2% do orçamento municipal para a cultura.

5- Dar prioridade para regulamentação da instância de articulação, pactuação e deliberação do Sistema: o Conselho Municipal de Política Cultural.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Biblioteca Pública





As técnicas Marinilde de Barbosa, Vera Souza e Jurema Amorim da Fundação Cultural Tancredo Neves, através do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas estão na localidade de São Raimundo, no município de Bujaru.









O principal objetivo é a implantação da segunda biblioteca de Bujaru, nesta comunidade.










O Kit recebido pela comunidade de São Raimundo foi doação do Governo Federal, através do Ministério da Cultura, com apoio da Biblioteca Nacional e o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas. 










A capacitação é realizada pela Fundação Cultural Tancredo Neves, com o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas.











Entre as atividades desenvolvidas, nós temos capacitação aos assistentes de Biblioteca, com oficinas de organização e automação de acervo (Sistema Biblivre).



Com certeza, serão mais dois espaços pedagógicos (Biblioteca e Laboratório de Informática) que beneficiarão não só a comunidade escolar, mas a comunidade em geral. Todos estão de parabéns.



A inauguração, será amanhã às 9:00 h.


Maiores informações sobre Biblioteca Pública: sebp@feptu.pa.gov.br








MST Informa: Unidade por por Terra, Território e Dignida de!








Terça-feira, 22 de agosto de 2012

Ano 9 - nº 195


Unidade por por Terra, Território e Dignidade!


 Os movimentos sociais do campo, que se reuniram nesta semana no Encontro Unitário dos Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas, em Brasília, lançaram uma declaração conjunta que representa uma demonstração de articulação e unidade política dos camponeses, pequenos agricultores, sem-terra, indígenas e quilombolas, além de ambientalistas, defensores dos direitos humanos e estudantes que participaram dessa construção.

O encontro é uma resposta aos desafios do nosso país para superar a desigualdade na distribuição da terra, que se mantém inalterada desde a década de 20, mas com riscos econômicos, sociais, culturais e ambientais em consequência da especialização primária da economia.

O projeto capitalista em curso no Brasil, representado no campo pelo agronegócio, tem como objetivo a acumulação de capital no setor primário, servindo aos interesses e domínio do capital estrangeiro no campo por meio das transnacionais.
A ofensiva desse projeto causa o esmagamento e a desterritorialização dos trabalhadores e trabalhadoras dos povos do campo, das águas e das florestas. Além disso, impede a realização da reforma agrária, a demarcação e reconhecimento de territórios indígenas e quilombolas. 

Por outro lado, tem impactos sociais e ambientais negativos, com o aumento da violência, a violação dos territórios dos pescadores e povos da floresta, a fragilização da agricultura familiar e camponesa, a sujeição dos trabalhadores e consumidores a alimentos contaminados e ao convívio com a degradação ambiental.
O encontro demonstra que é indispensável um projeto de vida e trabalho para a produção de alimentos saudáveis em escala suficiente para atender as necessidades da sociedade, que respeite a natureza e gere dignidade no campo. 

Para isso, é necessário realizar a Reforma Agrária, defender a nossa soberania territorial, garantir a  a soberania alimentar, desenvolver a agroecologia, com a centralidade da agricultura familiar e camponesa e de formas tradicionais de produção e educação do campo, indígena e quilombola como ferramentas estratégicas para a emancipação. 

Abaixo, leia a declaração final do Encontro Unitário dos Trabalhadores, Trabalhadoras e Povos do Campo, das Águas e das Florestas.     


Por Terra, Território e Dignidade!



Após séculos de opressão e resistência, “as massas camponesas oprimidas e exploradas”, numa demonstração de capacidade de articulação, unidade política e construção de uma proposta nacional, se reuniram no “I Congresso Nacional dos Lavradores e Trabalhadores Agrícolas sobre o caráter da reforma agrária”, no ano de 1961, em Belo Horizonte. Já nesse I Congresso os povos do campo, assumindo um papel de sujeitos políticos, apontavam a centralidade da terra como espaço de vida, de produção e identidade sociocultural.

Essa unidade e força política levaram o governo de João Goulart a incorporar a reforma agrária como parte de suas reformas de base, contrariando os interesses das elites e transformando-se num dos elementos que levou ao golpe de 1964. Os governos golpistas perseguiram, torturaram, aprisionaram e assassinaram lideranças, mas não destruíram o sonho, nem as lutas camponesas por um pedaço de chão.

Após décadas de resistência e denuncias da opressão, as mobilizações e lutas sociais criaram condições para a retomada e ampliação da organização camponesa, fazendo emergir uma diversidade de sujeitos e pautas. Junto com a luta pela reforma agrária, a luta pela terra e por território vem afirmando sujeitos como sem terra, quilombolas, indígenas, extrativistas, pescadores artesanais, quebradeiras, comunidades tradicionais, agricultores familiares, camponeses, trabalhadores e trabalhadoras rurais e demais povos do campo, das águas e das florestas. Neste processo de constituição de sujeitos políticos, afirmam-se as mulheres e a juventude na luta contra a cultura patriarcal, pela visibilidade e igualdade de direitos e dignidade no campo.

Em nova demonstração de capacidade de articulação e unidade política, nós homens e mulheres de todas as idades, nos reunimos 51 anos depois, em Brasília, no Encontro Nacional Unitário de Trabalhadores e Trabalhadoras, Povos do Campo, das Águas e das Florestas, tendo como centralidade a luta de classes em torno da terra, atualmente expressa na luta por Reforma Agrária, Terra, Território e Dignidade.

Nós estamos construindo  a unidade em resposta aos desafios da desigualdade na distribuição da terra. Como nos anos 60, esta desigualdade se mantém inalterada, havendo um aprofundamento dos riscos econômicos, sociais, culturais e ambientais, em conseqüência da especialização primária da economia.

A primeira década do Século XXI revela um projeto de remontagem da modernização conservadora da agricultura, iniciada pelos militares, interrompida nos anos noventa e retomada como projeto de expansão primária para o setor externo nos últimos doze anos, sob a denominação de agronegócio, que se configura como nosso inimigo comum.

Este projeto, na sua essência, produz desigualdades nas relações fundiárias e sociais no meio rural, aprofunda a dependência externa e realiza uma exploração ultrapredatória da natureza. Seus protagonistas são o capital financeiro, as grandes cadeias de produção e comercialização de commodities de escala mundial, o latifúndio e o Estado brasileiro nas suas funções financiadora – inclusive destinando recursos públicos para grandes projetos e obras de infraestrutura – e (des)reguladora da terra.

O projeto capitalista em curso no Brasil persegue a acumulação de capital especializado no setor primário, promovendo super-exploração agropecuária, hidroelétrica, mineral e petroleira. Esta super-exploração, em nome da necessidade de equilibrar as transações externas, serve aos interesses e domínio do capital estrangeiro no campo através das transnacionais do agro e hidronegócio.

Este projeto provoca o esmagamento e a desterritorialização dos trabalhadores e trabalhadoras dos povos do campo, das águas e das florestas. Suas conseqüências sociais e ambientais são a não realização da reforma agrária, a não demarcação e reconhecimento de territórios indígenas e quilombolas, o aumento da violência, a violação dos territórios dos pescadores e povos da floresta, a fragilização da agricultura familiar e camponesa, a sujeição dos trabalhadores e consumidores a alimentos contaminados e ao convívio com a degradação ambiental. Há ainda conseqüências socioculturais como a masculinização e o envelhecimento do campo pela ausência de oportunidades para a juventude e as mulheres, resultando na não reprodução social do campesinato.

Estas conseqüências foram agravadas pela ausência, falta de adequação ou caráter assistencialista e emergencial das políticas públicas. Estas políticas contribuíram para o processo de desigualdade social entre o campo e a cidade, o esvaziamento do meio rural e o aumento da vulnerabilidade dos sujeitos do campo, das águas e das florestas. Em vez de promover a igualdade e a dignidade, as políticas e ações do Estado, muitas vezes, retiram direitos e promovem a violência no campo.

Mesmo gerando conflitos e sendo inimigo dos povos, o Estado brasileiro nas suas esferas do Executivo, Judiciário e Legislativo, historicamente vem investindo no fortalecimento do modelo de desenvolvimento concentrador, excludente e degradador. Apesar de todos os problemas gerados, os sucessivos governos – inclusive o atual – mantêm a opção pelo agro e hidronegócio.

O Brasil, como um país rico em terra, água, bens naturais e biodiversidade, atrai o capital especulativo e agroexportador, acirrando os impactos negativos sobre os territórios e populações indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e camponesas. Externamente, o Brasil vem se tornando alavanca do projeto neocolonizador, expandindo este modelo para outros países, especialmente na América Latina e África.

Torna-se indispensável um projeto de vida e trabalho para a produção de alimentos saudáveis em escala suficiente para atender as necessidades da sociedade, que respeite a natureza e gere dignidade no campo. Ao mesmo tempo, o resgate e fortalecimento dos campesinatos, a defesa e recuperação das suas culturas e saberes se faz necessário para projetos alternativos de desenvolvimento e sociedade.

Diante disto, afirmamos:

1)       a reforma agrária como política essencial de desenvolvimento justo, popular, solidário e sustentável, pressupondo mudança na estrutura fundiária, democratização do acesso à terra, respeito aos territórios e garantia da reprodução social dos povos do campo, das águas e das florestas.

2)      a soberania territorial, que compreende o poder e a autonomia dos povos em proteger e defender livremente os bens comuns e o espaço social e de luta que ocupam e estabelecem suas relações e modos de vida, desenvolvendo diferentes culturas e  formas de produção e reprodução,  que marcam e dão identidade ao território.

3)      a soberania alimentar como o direito dos povos a definir suas próprias políticas e estratégias sustentáveis de produção, distribuição e consumo de alimentos que garantam o direito à alimentação adequada a toda a população, respeitando suas culturas e a diversidade dos jeitos de produzir, comercializar e gerir estes processos.

4)      a agroecologia como base para a sustentabilidade e organização social e produtiva da agricultura familiar e camponesa, em oposição ao modelo do agronegócio. A agroecologia é um modo de produzir e se relacionar na agricultura, que preserva a biodiversidade, os ecossistemas e o patrimônio genético, que produz alimentos saudáveis, livre de transgênicos e agrotóxicos, que valoriza saberes e culturas dos povos do campo, das águas e das florestas e defende a vida.

5)      a centralidade da agricultura familiar e camponesa e de formas tradicionais de produção e o seu fortalecimento por meio de políticas públicas estruturantes, como fomento e crédito subsidiado e adequado as realidades; assistência técnica baseada nos princípios agroecológicos; pesquisa que reconheça e incorpore os saberes tradicionais; formação, especialmente da juventude; incentivo à  cooperação, agroindustrialização e comercialização.

6)      a necessidade de relações igualitárias, de reconhecimento e respeito mútuo, especialmente em relação às mulheres, superando a divisão sexual do trabalho e o poder patriarcal e combatendo todos os tipos de violência.

7)      a soberania energética como um direito dos povos, o que demanda o controle social sobre as fontes, produção e distribuição de energia, alterando o atual modelo energético brasileiro.

8)      a educação do campo, indígena e quilombola como ferramentas estratégicas para a emancipação dos sujeitos, que surgem das experiências de luta pelo direito à educação e por um projeto político-pedagógico vinculado aos interesses da classe trabalhadora.  Elas se contrapõem à educação rural, que tem como objetivo auxiliar um projeto de agricultura e sociedade subordinada aos interesses do capital, que submete a educação escolar à preparação de mão-de-obra minimamente qualificada e barata e que escraviza trabalhadores e trabalhadoras no sistema de produção de monocultura.

9)      a necessidade de democratização dos meios de comunicação, hoje concentrados em poucas famílias e a serviço do projeto capitalista concentrador,  que criminalizam os movimentos e organizações sociais do campo, das águas e das florestas.

10)   a necessidade do reconhecimento pelo Estado dos direitos das populações atingidas por grandes projetos, assegurando a consulta livre, prévia e informada e a reparação nos casos de violação de direitos.

Nos comprometemos:

1- a fortalecer as organizações sociais e  a intensificar o processo de unidade entre os trabalhadores e trabalhadoras, povos do campo, das águas e das florestas, colocando como centro a luta de classes e o enfrentamento ao  inimigo comum, o capital e sua expressão atual no campo, o agro e hidronegócio.

2-    a ampliar a unidade nos próximos períodos, construindo pautas comuns e processos unitários de luta pela realização da reforma agrária, pela reconhecimento, titulação, demarcação e desintrusão das terras indígena, dos territórios quilombolas e de comunidades tradicionais, garantindo direitos territoriais, dignidade e autonomia.

3-    a fortalecer a luta pela reforma agrária  como bandeira unitária dos trabalhadores e trabalhadoras e povos do campo, das águas e das florestas.

4-    a construir e fortalecer alianças entre sujeitos do campo e da cidade, em nível nacional e internacional, em estratégias de classe contra o capital e em defesa de uma sociedade justa, igualitária, solidária e sustentável.

5-    a lutar pela transição agroecológica massiva, contra os agrotóxicos, pela produção de alimentos saudáveis, pela soberania alimentar, em defesa da biodiversidade e das sementes.

6-    a construir uma agenda comum para rediscutir os critérios de construção, acesso, abrangência, caráter e controle social sobre as políticas públicas, a exemplo do PRONAF, PNAE, PAA, PRONERA, PRONACAMPO, pesquisa e extensão, dentre outras, voltadas para os povos do campo, das águas e das florestas.

7-  a fortalecer a luta das mulheres por direitos, pela igualdade e pelo fim da violência.

8-  a ampliar o reconhecimento da importância estratégica da juventude na dinâmica do desenvolvimento e na reprodução social dos povos do campo, das águas e das florestas.

9-  a lutar por mudanças no atual modelo de produção pautado nos petro-dependentes, de alto consumo energético.

10-  a combater e denunciar a violência e a impunidade no campo e a criminalização das lideranças e movimentos sociais, promovidas pelos agentes públicos e privados.

11- a lutar pelo reconhecimento da responsabilidade do Estado sobre a morte e desaparecimento forçado de camponeses, bem como os direitos de reparação aos seus familiares, com a criação de uma comissão camponesa pela anistia, memória, verdade e justiça para incidir nos trabalhos da Comissão Especial sobre mortos e desaparecidos políticos, visando a inclusão de todos afetados pela repressão.

Nós, trabalhadores e trabalhadoras, povos do campo, das águas e das florestas exigimos o redirecionamento das políticas e ações do Estado brasileiro, pois o campo não suporta mais.  Seguiremos em marcha, mobilizados em unidade e luta e, no combate ao nosso inimigo comum, construiremos um País e uma sociedade justa, solidária e sustentável.

Brasília, 22 de agosto de 2012.
 

Associação das Casas Familiares Rurais (ARCAFAR)

Associação das Mulheres do Brasil (AMB)

Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA)

Associação Brasileira dos Estudantes de Engenharia Florestal (ABEEF)

Articulação Nacional de Agroecologia (ANA)

Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (APIB)

Conselho Indigenista Missionário (CIMI)

CARITAS Brasileira

Coordenação Nacional dos Quilombolas (CONAQ)

Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (CONTAG)

Comissão Pastoral da Pesca (CPP)

Comissão Pastoral da Terra (CPT)

Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB)

Central Única dos Trabalhadores (CUT)

Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil (FEAB)

Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (FETRAF)

FASE

Greenpeace

INESC


Marcha Mundial das Mulheres (MMM)

Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)

Movimento Camponês Popular (MCP)

Movimento das Mulheres Camponesas (MMC)

Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais do Nordeste (MMTR-NE)

Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA)

Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais (MPP)

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)

Movimento Interestadual das Mulheres Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB)

Oxfam Brasil

Pastoral da Juventude Rural (PJR)

Plataforma Dhesca

Rede Cefas

Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário (SINPAF)

SINPRO DF

Terra de Direitos

Unicafes

VIA CAMPESINA BRASIL



quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Governo modifica PCCR dos professores e extingue cargos










Os deputados aprovaram por unanimidade, projeto de lei do Executivo Estadual, propondo duas alterações. A primeira ao Plano de Cargos, Carreira e Remuneração dos Profissionais da Educação Básica da Rede Pública de Ensino (PCCR), e a segunda na lei que criou cargos de provimento efetivo do Quadro de Pessoal da SEDUC, na sessão desta terça-feira (20.06), a pedido do governador Simão Jatene.



As modificações solicitadas vieram em um único projeto de lei, que recebeu na ALEPA o número 29/20120. A primeira modificou o artigo 30 da Lei nº. 7.442/2010, garantindo gratificação de 180% sobre o vencimento base ao professor que exercer atividades no Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME, repercutindo sobre a parcela salarial referente a férias e ao décimo terceiro salário.



Já a segunda incidiu sobre o artigo 4º da Lei nº. 7.047/2007, declarando como extintos os cargos de Inspetor de Ensino e Planejador Educacional, que compõem as classes de especialistas de educação, à medida que vagarem estes cargos de provimento efetivo, que ainda compõem as classes especialistas de Educação, níveis EE-1 e EE-2 do Quadro Permanente do Grupo do Magistério.



PCCR- No original aprovado na Assembleia Legislativa do Pará do PCCR, que contou com um amplo processo de negociação e acordo entre representantes do governo do Estado, Sindicato dos Servidores da Educação e parlamentares, a gratificação incidia em 100% sobre o vencimento base, acrescido da gratificação de escolaridade (GNS de 80%). No entanto, na avaliação dos técnicos do governo, além de acarretar um efeito cascata, a gratificação só poderia incidir sobre o vencimento base e nunca sobre gratificação como foi aprovado, por isso o pedido de correção, que não sofreu resistência nenhuma entre os parlamentares.



fonte: Imprensa ALEPA (19.06.2012)

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Caso Celpa Mandado de Segurança




O promotor Sávio Brabo, que cuida do caso do pedido de recuperação da Rede Celpa, defendendo as representaçãoes dos interesses públicos sociais e do consumidor por mieo do Ministério Público Estadual, impetrou mandado de segurança contra a juíza Maria Filomena de Almeida Buarque, dia 17 de agosto, e solicita os originais dos autos que correspondem aos volumes sobre  o caso Celpa.

O promotor alega que o caso já tem cerca de 74 volumes, mas desde o volume 33 não foi lhe possibilitado ter vistas nos originais, como cabe ao MPE como "órgão de defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis" ( grifos do promotor). O promotor cita ainda como sua prerrogativa "zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo medidas necessárias a sua garantia". ( grifos do promotor)

O promotor recebeu da juíza apenas cópias dos autos, e no mandato reforça "o direito líquido e certo do Ministério Público de receber os originais dos autos com intimação pessoal".


Tucuruí

O promotor Sávio Brabo, recebeu, hoje, uma comitiva de Tucuruí, a pedido de audiência intermediado pelo deputado Puty. A comissão formada por associações de moradores do município vei requerer esclarecimentos a respeito do TAC que a Celpa assinou em 2010, comprometendo-se com melhorias nos serviços, inclusa a execução de uma obra de subestação para a região.

O promotor Sávio Brabo informa que deverá chamar a promotoria de Tucuruí, para verificar as penalidades a serem aplicadas, no sentido de comprometer a Celpa a garantir crédito para as realizações das melhorias, quando for resolvida a questão da recuperação judicial, ou seja, garantir uma reserva de falência por meio de uma ação judicial, defendendo a tutela de cumprimento do TAC.

O promotor também deverá apresentar ao Ministério Público Federal as demandas de Tucuruí, por meio de uma formal representação feita pela comunidade.


Ascom - Mandato Deputado Puty

domingo, 19 de agosto de 2012

Dia do Historiador




Hoje, é uma data importante para pesquisa, o que seríamos sem os historiadores.  Parabéns para todos os historiadores.







Abraços para todos.

sábado, 18 de agosto de 2012

Marquinho do PT






Com a presença de mais de cinquenta lideranças comunitárias do Bengui, Tapanã e Conjunto Maguari foi inaugurado mais um Comitê do vereador Marquinho do PT, que fica na Alameda 30 do Conjunto, na residência da militante histórica Edilia de Castro.












Entre os presentes estavam Nazaré, Cleber, Prof. Valdecir Silva do SOME, Isídio, Prof. Jorge Coutinho, José de Ribamar, mais conhecido “Alemão”, liderança dos Motos Taxis do estado, este amigo, entre outros.  









A inauguração teve também uma bela feijoada oferecida pelo Comitê para os militantes. 






É o PT na luta popular.





quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Movimento estudantil em ação









Os estudantes das escolas públicas e universidades estão coesos quanto à situação do reajuste de passagem dos ônibus em Belém do Pará. A passagem era de R$ 2,00 e o Prefeito reajustou para R$ 2,20, ou seja, 10% a mais, o que reagiu a população belenense e principalmente, os estudantes que estão na luta através de suas entidades que buscam negociar com a prefeitura o retorno do preço anterior.



Na semana passada, a passeata das entidades envolvidas provocou conflito com a guarda municipal, que protege o prédio onde funciona a prefeitura. No confronto, onde faltou dialogo entre órgão o público e as entidades estudantis, várias pessoas saíram feridas, inclusive vários estudantes.



Nas sociedades democráticas, são comuns os movimentos populares e sociais lutarem por seus direitos e isto é que as entidades estudantis estão fazendo. Todos nós sabemos, que quando acontece o reajuste de preços das linhas de transportes públicos toda a população sofre consequências desse reajuste.



Imagine para os estudantes de escolas públicas que não tem poder aquisitivo, isso é muito.  O estudante estuda, ou trabalha. Infelizmente, a concepção dos que estão no poder, ainda não perceberam a importância da educação para qualquer país. Em vez de considerar a educação como prioridade, ou levar pelo viés pedagógico, infelizmente é levado pelo aspecto econômico.  Nesse caso a educação é vista simplesmente como gasto. Precisamos questionar esta estrutura de ensino que está aí, se não teremos números, dados como aqueles que saíram pelo MEC recentemente onde a educação de nosso estado é uma das piores do país. Triste realidade, para nós que trabalhamos 28 anos na educação pública no estado do Pará.



O movimento estudantil tem sua função na sociedade e, não é qualquer prefeito que vai impedir a mobilização e a articulações dos estudantes em prol de uma qualidade de vida digna e melhor. Apoiamos esse movimento que representa os interesses da população de Belém.



terça-feira, 14 de agosto de 2012

União Nacional dos Estudantes - UNE





No sábado, a maior entidade do movimento estudantil, completou 75 anos de vida.   A União Nacional dos Estudantes – UNE, sobrevive após várias crises à nível de conjuntura nacional, principalmente durante os períodos das ditaduras, mas sempre em ação e atuante.



Entidade que representa os interesses dos estudantes do Brasil, a UNE é uma das poucas da sociedade civil que tem um grau de importância para a sociedade brasileira.



Na solenidade do sábado, foi  lançado o livro “Praia do Flamengo 132 – Histórias e Memórias”, das historiadoras Angélica Muller e Tatiana Rezende, em que resgata a história e memória da maior entidade estudantil em nosso país.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Os professores e a política




                                                                             Valdivino Cunha da Silva*




O professor Ribamar, pediu-me que fizesse minhas considerações em seu blog, sobre a importância do professor no exercício da política. Ele defende a tese de que seriam  os professores  os mais aptos a exercerem um cargo eletivo na política. Não corroboro com sua opinião, o máximo que me aproximo desse ponto seria uma defesa em torno de formação, tendendo a defender os sociólogos como aqueles que do ponto de vista técnico e social seriam quem reuniriam as melhores condições para o exercício da politica. Não é uma defesa em causa própria (pelo fato de  eu ser  sociólogo) é um argumento técnico.



As leis eleitorais brasileiras não estabelecem categorias de profissionais que concorram a cargos políticos, se assim fizessem muitos médicos não se elegeriam a custa imoral da laqueadura de mulheres pobres brasileiras ou dentistas que se elegem a custa de dentaduras, ou ainda, em troca de água potável (pasmem!) ou à custa de outras misérias presentes em todas as regiões brasileiras, notadamente nas regiões norte e nordeste.




Max Weber em sua “Ciência e Política: duas vocações” destacam dois aspectos relevantes quanto a isso. “Viver para a Política ou viver da Política.” Essa me parece ser a grande questão a ser debatida. Para o famoso sociólogo alemão, quem vive para a Política, deve está sempre na busca de soluções  à vida coletiva. Do ponto de vista do poder, o valor pessoal e a ética são elementos fundamentais para o exercício da coisa pública que deveria está acima dos interesses pessoais.




Na análise weberiana, o homem sério vive a serviço de algo, que contribui inclusive para dar significado a sua vida. Segundo Weber, “... todo homem sério, que vive para uma causa, vive também dela”.  Dessa forma, o político profissional, ou seja, aquele que vive da política, que é quase a totalidade do caso brasileiro, não tem mérito porque é beneficiário de seus próprios interesses, sejam eles econômicos,  sociais ou políticos e eles estão, portanto, sempre na condição de “político profissional” e fazem da politica um instrumento ilícito, de enriquecimento fácil e imoral.  Weber destaca ainda que: “... em condições normais, deve o homem político ser economicamente independente das atividades que a atividade política lhe possa proporcionar...” Não ouso dizer que ele, Weber, um dos clássicos da sociologia, esteja errado, mas ser economicamente independente não é garantia do bom exercício da política, pois,  os vampiros não se satisfazem com a quantidade de sangue que sugam, eles querem sempre mais.



               *O autor é Sociólogo e Educador do SOME - Seduc/Pa.

Professores na Política




                                                                 
                                                               Valdivino Cunha da Silva  *    
        


Acredito que vários candidatos que são professores e estão tentando assumir um cargo eletivo ou passaram pela sala de aula poderão vencer as eleições e tomar o poder político que há muitos anos deveria realmente ser de quem deveria está assumindo os cargos desde a Grécia.



Entendo o que se identifica mais e que tem características plenas de assumirem os cargos políticos são os professores. Por que escrevo isso? Vejamos a referência que a escola é para a sociedade. Sem educação, não é nada. Sem professor não se troca experiência de nada; portanto o professor, desde que tenha compromisso, realmente com a população é que deveria ser os vereadores, prefeitos, senadores, deputados e governadores.



Sabemos que mesmo fora do magistério temos grandes políticos, veja o Lula como referência para o mundo entre outros que dependendo de sua trajetória política e histórica contribuíram ou estão contribuindo com uma sociedade melhor. Mas, mesmo assim não podemos deixar de destacar que a organização, participação e decisão são do respaldo popular e o professor é uma peça fundamental desse cenário.



               * O autor é Sociólogo e Educador do SOME (Seduc/Pa.)


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

sábado, 4 de agosto de 2012

Antônio Tavernard





Considerado um dos ícones da literatura da Amazônia. Antônio Tavernard foi jornalista, dramaturgo, compositor e poeta. Autor de obras importantes para a música ( Foi Boto Sinhá, Matinta-Perera, Romance e Hino do Clube do Remo), poesia ( Fêmea, Os Sacrificados, e 1953: Mistérios e Bárbaros) e teatro (A Casa da viúva Costa, A menina dos 20 mil e Seringadela).



Vejam a situação em que se encontra a residência de Antônio Tavernard, em Icoaraci, na Rua Siqueira Mendes esquina com a São Roque.



Acho que as instituições públicas competentes deveriam preservar um patrimônio público  tão importante para a cultura.

















quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Os Vândalos do Apocalipse e outras histórias







Convite: Dia 2/8, quinta, 18h, lançamento do livro Os vândalos do apocalipse: arte e literatura no Pará dos anos 20 (Prêmio

 Vicente Salles do Instituto de Artes do Pará, 2011, de melhor ensaio). 


Local: Espaço Cultural da Doceria Pimenta de Cheiro, Av. Gov. José Malcher, 2125, entre 3 de maio e 9 de janeiro). 

Preço: 30 reais (dinheiro e cartão de crédito). 


Também será possível degustar a principal iguaria da casa - a mini torta Bailado Lunar - com damasco, pêssego e crocante 

de nozes (em homenagem ao segundo livro de Bruno de Menezes, publicado em 1924). 


O livro trata da trajetória dos intelectuais modernistas no Pará e sua inserção nas letras, na política e nas artes da terra. 

Todos convidados!!!