quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Dia Nacional de luta em defesa da Educação







Os trabalhadores em educação e os estudantes das escolas públicas saíram juntos pelas ruas de Belém do Pará, para questionar todas as mazelas das escolas em que se encontram, atualmente, no Dia Nacional de luta em defesa da Educação e no Dia dos Estudantes.





A manifestação que teve inicio no Mercado de São Braz, contou com participação significativa dos trabalhadores que atuam na escola pública estadual e municipal; além de apoio de vários movimentos que apoiam as reivindicações em prol da educação, como os estudantes do Movimento Sem Terra, entre outros. 




Com intervenções das lideranças dos sindicatos, entidades populares e sociais, o ato culminou com uma grande caminhada do Mercado de São Braz para a Assembleia Legislativa do Estado, para chanar atenção dos deputados estaduais para mostrar a situação em que se encontra a educação no Estado e no Município de Belém,







Durante a passeata, os representantes das entidades focaram para conjuntura política, econômica e social do país e do estado, enfatizando que, o Pte da República atual, entrou pela janela, assumindo o poder político através de manobras com os parlamentares que representam os setores mais reacionários do Congresso Nacional, dos órgãos do judiciário e da mídia tradicional. 






Durante as intervenções, foram abordados também, que com o governo golpista, o aumento do desemprego já atinge onze milhões de pessoas no país, acontecendo cortes nas áreas sociais e o aumento da cesta básica, incluindo o feijão.  







Ressaltado pelas lideranças, principalmente professores e estudantes, foi a Escola Sem Partido,que é o projeto de lei da discussão e implementação no governo federal, com apoio das alas mais conservadoras e da bancada fundamentalista, que tramita no Congresso. Segundo o pensamento dos defensores dessa proposta, seria acabar com a "doutrinação marxista". Nós educadores, sabermos que com essa possibilidade da direita, acabaria o ensino crítico nas escolas e no País. Como eu daria aula de história, sem mostrar as diversas tendências historiográficas de um fato histórico? Esse governo golpista e seus aliados tem medo que o povo seja crítico e lute pelos seus direitos, por isso, não querem discussão política na sala de aula, Se a escola não refletir os problemas sociais do país, onde nosso aluno vai aprender?  







Foram mostradas as mazelas da educação no Estado, como a falta de merenda escolar, as reformas e construções de escolas no Estado que não atendem todos, principalmente na zona rural, a imposição da nova matriz curricular, fazendo com que os estudantes diminua mais seu tempo na Escola.






O Ato foi representativo e um sucesso.












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