As peças de xadrez do jogo político no Brasil começaram a se
movimentar, com as principais lideranças políticas participando efetivamente do
processo, pensando nas eleições do dia 07 de outubro próximo.
Com a prisão política do
principal candidato da massa popular, Luís Inácio Lula da Silva, pela justiça
brasileira, contrariando inclusive decisões e acordos firmados entre o país e a
Organização das Nações Unidas – ONU aconteceram mexidas importantes no
tabuleiro, entrando nos cenários dois jovens políticos e carismáticos que
começaram a ter destaque nacional. O candidato a Presidência da República
representada pelo e Prefeito da maior capital do Brasil, São Paulo, Fernando
Haddad, do Partido dos trabalhadores – PT e para Vice Presidente Manuela D’avila
do Partido Comunista do Brasil – PC do B, considerada uma aliança histórica
dentro do contexto, em várias frentes, como movimento estudantil, sindical, associações
e partidária nos governos municipais, estaduais e federais. Ressalto que esses
dois, irão ter os mesmos compromissos que tinha o então Lula da Silva, com um
programa de governo e político progressista, coletivo e popular, o que difere
dos outros candidatos.
Faltando menos de um mês, pesquisa
realizada pelo Datafolha, Bolsonaro oscilou dois pontos, de 22% para 24%, Marina
Silva (Rede), caiu de 16% para 11%. Ciro Gomes (PDT), que saiu de 10% para 13%,
com Alckmin (PSDB), que oscilou de 9% para 10%, e no limite da margem de erro,
com Fernando Haddad (PT), que cresceu de 4% para 9%. Como é muito cedo para
fazermos um prognostico consistente no cenário político e se teremos ou não o
segundo turno. Para a maioria dos cientistas políticos o único que teria
condições de vencer no primeiro turno seria o Lula da Silva. Vamos esperar até
o final do mês para melhores considerações a esse respeito.
Outros candidatos com menos
destaques, são: Álvaro Dias (PODEMOS), Henrique Meirelles (MDB) e João Amoêdo
com 3% cada, e Vera (PSTU), Guilherme Boulos (PSOL), e Cabo Daciolo (PATRI),
com 1% cada, além de Eymael (DC) e João Goulart Filho (PPL), que não pontuaram.
Os votos em branco ou nulo caíram de 22% para 15% desde a segunda quinzena de
agosto, e a de indecisos ficou estável, ficou oscilando de 6% para 7%.
As redes sociais serão decisivas
nesse período, já que parte significativa da população está conectada e seu
poder de influencia é muito forte.
O tabuleiro continua as mexidas
das principais peças do jogo político, principalmente com as alianças entre os
partidos e candidatos. Alguns partidos, mesmo sabendo, que não terão grandes
expressões estarão dando apoio e fazendo campanha para o partido que tenha
possibilidade de vencer o pleito eleitoral; assim, como no segundo turno, que
será outra análise.
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