Um dos maiores índices de
analfabetismo no Brasil é no campo paraense, mesmo percebendo que no Brasil, nas últimas
décadas começaram a cair, entre 2001 e 2011 a taxa de analfabetos entre a
população de 15 anos ou mais de idade passou de 12,1% para 8,6% da população,
portanto, com avanço significativo, através de programas do governo federal voltado
para essa área.
Conforme a lei em vigor, essa modalidade
de ensino fica sob responsabilidade das prefeituras municipais, que em certas
áreas do país proporcionam Escolas com infraestrutura precárias, principalmente
no norte e nordeste do país. Algumas pesquisas, inclusive, ressaltam as
condições físicas sem nenhumas condições de funcionamento e outras funcionando
em espaços físicos de membros das comunidades.
Os dados apresentados, também, ressaltam
que as maiores taxas de professores sem formação é no campo, isso propiciando,
o que não é novidade, maiores taxas de professores com vínculo empregatício precário,
portanto, com contratos temporários, ficando sob controle da política e
oligarquia local.
Sabemos que os currículos escolares
não consideram os saberes locais. Com o jogo político dos livros didáticos que a
maioria não corresponde à realidade da clientela, a educação no país continua
precária, induzindo o fechamento de escolas do campo. Triste realidade, à
medida que o analfabetismo incomoda a cidade.
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