terça-feira, 4 de fevereiro de 2025

Levante Popular dos Povos Originários, Quilombolas e Professores na Amazônia Paraense

 





A ocupação da sede da Secretária Estadual de Educação do Estado do Pará completa hoje 22 dias, tornando-se  uma ocupação de luta, resistência e unidade entre os povos originários,  quilombolas e professores, nunca visto anteriormente em Belém, capital do Estado do Pará. 







Levante considerado histórico,  inédito  e inovador pela sociedade e mostrando como se faz política e lutar por nossos direitos, com dignidade. Movimento espetacular e articulador como forma de atuação e pressão sobre o Estado governado pela oligarquia Barbalho e se encontra conseguindo furar a “bolha” da imprensa burguesa e tradicional paga com o dinheiro público.

 







Neste período,  estamos percebendo um movimento nunca visto de unificação e unidade dos trabalhadores e trabalhadoras de todo o Estado do Pará,  juntamente com apoio de outros movimentos sociais e populares,  entidades,  partidos progressistas,  ONGs nacionais e internacionais. Vale destacar também, que o governo tem utilizado principalmente as redes sociais para espalhar as desinformações e se beneficiando.

 

Diante de tais informações, a DPU – Defensoria Pública da União achou melhor entrar com uma ação civil contra o governador do Estado do Pará, o senhor Helder Barbalho. Outro aspecto, nesta conjuntura; também como os meios de comunicações tradicionais que não tem dado espaço para os professores grevistas e a ocupação da SEDUC.  


Ontem (03/02/2025), a Assembleia dos professores do Estado,  sob direção do Sindicato dos Trabalhadores e  Trabalhadoras em educação pública do Estado do Pará  - SINTEPP  aprovou a manutenção da greve que já dura 11 dias. Assembleia realizada na quadra de esportes do Sindicato dos Bancários,  na 28 de setembro,  na Doca de Souza Franco com mais de 2.000 trabalhadores e trabalhadoras em educação.


 


Hoje pela manhã (04/02/2025), aconteceu um grande Ato político em frente da Assembleia Legislativa  - ALEPA que tinha como objetivo de pressionar os deputados estaduais e o governador do Estado que se encontravam na abertura dos trabalhos da ALEPA,  do ano de 2025. A mobilização foi grandiosa e produtiva com a participação efetiva da categoria,  das lideranças dos povos originários e quilombolas contra a Lei 10.820, representando ameaças a educação para todos.




Pela parte da tarde, uma comissão foi recebida pelo Presidente da ALEPA, o deputado estadual Chicão e alguns deputados estaduais. Na reunião, foi apresentada pelos manisfestantes a pauta: Revogação da Lei 10.820 e Exoneração do Secretário Estadual de Educão, Rossilei Soares, com sinalização por parte do governo da revogação da lei e de uma reunião amanhã às 9 h, no Tribunal de Justiça - TJ.  




Imagens que retratam como o Estado utilizada a estrutura contra o povo, na frente do Palácio da Cabanagem.







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