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terça-feira, 9 de outubro de 2018

A Educação no Campo Brasileiro






Um dos maiores índices de analfabetismo no Brasil é no campo paraense, mesmo percebendo que  no Brasil, nas últimas décadas começaram a cair, entre 2001 e 2011 a taxa de analfabetos entre a população de 15 anos ou mais de idade passou de 12,1% para 8,6% da população, portanto, com avanço significativo, através de programas do governo federal voltado para essa área.


Conforme a lei em vigor, essa modalidade de ensino fica sob responsabilidade das prefeituras municipais, que em certas áreas do país proporcionam Escolas com infraestrutura precárias, principalmente no norte e nordeste do país. Algumas pesquisas, inclusive, ressaltam as condições físicas sem nenhumas condições de funcionamento e outras funcionando em espaços físicos de membros das comunidades.  


Com esse cenário, nossas leituras e pesquisas indicam que as altas taxas de exclusão escolar são motivadas no campo, por falta de uma organização política, mesmo tendo informação que muitos movimentos sociais estão em embate por uma educação digna e de qualidade.



Os dados apresentados, também, ressaltam que as maiores taxas de professores sem formação é no campo, isso propiciando, o que não é novidade, maiores taxas de professores com vínculo empregatício precário, portanto, com contratos temporários, ficando sob controle da política e oligarquia local. 



Sabemos que os currículos escolares não consideram os saberes locais. Com o jogo político dos livros didáticos que a maioria não corresponde à realidade da clientela, a educação no país continua precária, induzindo o fechamento de escolas do campo. Triste realidade, à medida que o analfabetismo incomoda a cidade.

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