Total de visualizações de página

quinta-feira, 17 de outubro de 2019

Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME







Os organizadores do livro do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME, Ms. Marina de Sousa Costa, Dr. Sérgio Bandeira do Nascimento e Esp. José Ribamar Lira de Oliveira, se reuniram ontem, para tomar algumas decisões importantes em relação a obra, que provavelmente será lançada no primeira quinzena de dezembro próximo..


Segundo os professores organizadores, o livro do SOME foi dividido em duas partes, sendo a primeira voltada para relatos das atividades desenvolvidas como práticas educativas e a segunda de artigos acadêmicos dos professores e alunos que trabalharam e estudaram na importante política pública  de ensino médio que atende os filhos dos quilombolas, indígenas, ribeirinhos e camponeses nos interiores do Estado do Pará. EDUCAÇÃO NA AMAZÔNIA EM REPERTÓRIO DE SABERES: O SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO MODULAR DE ENSINO será um instrumento fundamental para categoria, como forma de resistência e argumentação teórica para os futuros enfrentamentos e embates.


O livro acabou de chegar revisado por especialistas e foi entregue para a editoração ou parte gráfica. Os organizadores enfatizaram a importância da obra para a literatura paraense, principalmente em se tratando de educação do campo tendo como objeto de estudo o SOME. O livro vai ser o sonho de muitos anos dos professores e alunos que trabalharam e trabalham para ver publicada os diversos tipos de atividades pedagógicas realizadas e suas produções escritas.


Para quem ainda não adquiriu o livro com as histórias e vivências do SOME, já que é muito importante sua publicação, pois materializa o legado do ensino médio que faz diferença nos interiores do Estado, seu objetivo é garantir o registro das histórias do SOME, protagonizadas por estudantes, docentes e comunidades. Como o custo dessa produção é autônoma, sendo a editoração do livro pela Paka-Tatu. Cada exemplar, nessa etapa de venda antecipada, estará ao preço de R$ 40,00(Quarenta reais) e na venda pós lançamento estará no valor de R$ 45,00(Quarenta e cinco reais). Essa renda é exclusivamente para pagar a editora, ou seja, ninguém terá ganho financeiro sobre a venda dos livros. Para que possamos dar continuidade no contrato com a editora, estamos lançando a pré-venda do livro. Os interessados poderão transferir ou depositar  no valor a quantidade de livros que desejar, para conta de uma das organizadoras, a correntista Marina Costa: Banpará, Agência 021, Conta Corrente 293. 231 - 8 ou Banco do Brasil, Agência 3074-0,  Conta Corrente  51.653 - 8. 


Depois de ter feito a transferência ou o depósito na conta de Marina Costa, remeta o comprovante para um dos organizadores do livro, que lançaremos seu nome na lista da venda antecipada; assim, ficam assegurados seus exemplares para ser entregue no dia do lançamento do livro( Teremos um evento para isso) ou entrega a combinar.



Agradecemos quem já adquiriu antecipadamente e para quem vai adquirir essa importante obra da literatura paraense, primeiro volume. Com certeza, essa obra não pode faltar em sua biblioteca e nem do seu município.


Grande abraço

             Marina Costa 
             Sérgio Bandeira
             Ribamar Oliveira                       












quarta-feira, 16 de outubro de 2019

Dia dos Professores e Professoras


                                                                 

                                                                     *Ms. Marina de Sousa Costa




Publiquei esse texto, em 2017, após um dos nossos encontros. Hoje (15/10) o Facebook me oportunizou publicá-lo novamente.


Valendo: Nas alegrias desse momento festivo, percebemos que nossas emoções evidenciam a dimensão dos lastros de amizade formados no universo da docência em territórios paraenses, através do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME). Juntos percebemos que ensinar vai muito além de transmitir conhecimento; se não envolver inúmeras provocações que desafiem a inércia dos sujeitos que transformam a sociedade, perde em grande parte seu sentido. Juntos amadurecemos diante dos gritantes desafios de fazer da Educação, uma ação consequente na imensa territorialidade da Amazônia paraense, especialmente com os povos dos campos, das ilhas, quilombolas, etnias  diversas... nos fizemos fortes, mesmo no cansaço dessa estrada, politicamente enlamaçada. As dificuldades desse processo fizeram nascer em nós um misto de valentia e docilidade, de fúria e generosidade... de um monte de coisas antagônicas e necessárias. Me arrisco a dizer que dos 15 anos como docente no SOME e outros 15 anos nas escolas de Belém, nunca vi e vivi elo tão forte e tão alentador para as lutas que travamos, contra a tirania de sucessivos governos que representam frentes de impedimentos para o avanço social do proletariado através da  Educação. Juntos aprendemos a parear o exercício da docência com nossos estudantes, sem se ausentar dos movimentos reivindicatórios de rua por educação de qualidade, dignidade salarial e justiça. Nos nossos distanciamentos espaciais e temporais, é nas ruas que nos últimos 15 anos, temos nos encontrado e de lá, saem nossas sugestões para esses reencontros de alegria e fortalecimento.


Aproveito esses registros para parabenizar meus amigos professores, minhas amigas professoras, todos e todas que trabalham com educação, em qualquer lugar, inspirados/as nos sentimentos de "Educação: compromisso, responsabilidade e luta"; pra vocês, tenho todo prazer em dizer: FELIZ DIA DOS PROFESSORES E DAS PROFESSORAS. Estou feliz porque vocês são muitos e muitas.


* A autora é educadora da Secretaria Estadual de Educação - SEDUC/Pa.

terça-feira, 15 de outubro de 2019

Dia do Professor e da Professora

                                                                   

                                                                          *Valdivino Cunha da Silva


Aos mestres(as) com carinho



Não há quem na vida não tenha aprendido com alguém. Na vida temos muitos professores, mas tem uns poucos que marcaram definitivamente nossas vidas. Quem nunca teve uma professorinha querida ou um professor bonachão que foi pra nós um doce? Os de nossa tenra idade me parecem que foram os que mais nos marcaram. Às vezes nem sabiam, mas eles(a) significavam (e significam ainda) um exemplo a ser seguido. Sua beleza nem sempre estava ligada ao aspecto físico. Ele eram belos(e são ainda) por suas ternuras, por seus jeitos dóceis de serem para conosco, por suas didáticas e pelos compromissos de educadores.



Com muitos professores aprendemos lições, aprendemos o ABC e a tabuada, fizemos cálculos, dever de casa.  Alguns, porém,  plantaram sementes em nossas vidas. Sementes que  germinaram, cresceram, viraram botões, floresceram, se multiplicaram e  jamais os esqueceremos.



Confesso que no desabrochar de minha vida não estava em meus planos, ser professor, o que eu queria mesmo era ser jogador de futebol, me parecia um sonho mais próximo. De repente, tornei-me professor e a docência encantou-me.  Sei que os governos e a sociedade como um todo quase não valorizam nós, professores. O que importa? Independentemente disso, sei do meu papel social transformador enquanto professor. Sei que sou capaz de mudar vidas e por isso faço do exercício de minha profissão, um desafio. 



Pra finalizar gostaria de dizer e esclarecer que existem aqueles que ensinam e são professores e aqueles que não são professores formais, mas que também ensinam e às vezes até melhor, ou seja, somos todos, de uma forma ou de outra, professores.



A todos os professores, formais ou informais, minha gratidão e respeito.


* O autor é Professor do SOME/SEDUC/PA, 

terça-feira, 8 de outubro de 2019

Manifesto dos Professores de História Marxista da Seduc





Enquanto professores de história e historiadores não concordamos com o processo de crescente autoritarismo e a propagação de discursos racistas, misóginos e antidemocráticos que temos atualmente na sociedade brasileira, assim como com a imposição de uma reforma autoritária do ensino pelo governo federal na forma da proposição da “Escola sem partido”.

Nós educadores, que estamos envolvidos com a escola pública diretamente, no dia a dia da realidade escolar, temos que nos preocupar em buscar uma compreensão desta realidade em transformação em que nos encontramos. As mudanças a que estamos assistindo, tanto ao nível internacional quanto a nível nacional, têm suas raízes em um crescente processo de crise e ruptura do padrão de acumulação do capital que se configurou no pós-guerra.

Contemplamos o declínio das condições mínimas de regulação de relações sociais e econômicas, assim como a desmesurada retirada de direitos das classes trabalhadoras. A prática pedagógica implica consideração tanto da intervenção do educador sobre esta realidade, quanto sua capacidade de compreendê-la com vistas a transformá-la.

Deste modo consideramos que os conceitos introduzidos por Marx¹, ao longo de sua extensa obra, constituem um fundamento central para construção de nossa “práxis”, com base numa pedagogia que satisfaça a necessidade social de educação e a possibilidade de construção do Socialismo oposta ao atual quadro de barbárie capitalista.

Assim, o pensamento de Marx e sua capacidade de integrar a economia, a história, a geografia, a filosofia, a sociologia, a demografia e a antropologia num todo interativo, configura robusto instrumental de análise da sociedade capitalista e de ferramenta de ação transformadora sobre a mesma.

Hobsbawn², importante historiador marxista, destaca uma percepção semelhante: a “abrangência universal” do pensamento de Marx não “se trata de um pensamento ‘interdisciplinar’ no sentido convencional, mas integra todas as disciplinas”. Convém observar que o marxismo não reivindica a abrangência ou forma científica unânime para as ciências sociais, muito ao invés, se vale do conjunto de contribuições de outras epistemologias, buscando dialogar e enriquecer-se.

Não há interatividade que não esteja de acordo com o método de análise dialético, enquanto que a positividade estabelecida pelas ciências sociais mecanicistas impossibilita o tratamento comum da realidade-concreta capitalista, seja pela percepção a-histórica destas formas de compreensão científica, seja pela pretensa neutralidade que assumem no discurso, fato totalmente incongruente com uma realidade social baseada na divisão de classes, na exploração e alienação do trabalho, em suma na existência da sociedade do capital.

Em uma época em que novamente o capitalismo se vê em intensa crise, impondo novas perdas de direitos sociais como forma de aprofundar a exploração do trabalho, através de terceirização e do fim de direitos trabalhistas consagrados em formas históricas de regulação da exploração, a releitura de Marx abre novas veredas para compreensão do agora senil capitalismo e, ao mesmo tempo, como já indicado pelo próprio autor: não basta ao filósofo somente compreender, faz-se mister atuar na transformação da nossa realidade, superando em definitivo esta primitiva pré-história humana.

O grupo foi criado pelos professores da rede de ensino estadual do Pará, objetivando:
1) reunir os professores que se identificam com a proposta;
2) produzir trabalhos que tem como método o materialismo histórico;
3) divulgar conhecimentos marxistas entre os professores, e provocar debates e ações alternativas relativas ao ensino e à teoria da história positivista;
4) organizar os professores como forma de resistência pela justiça social e pelo Socialismo.
Consolidado o grupo, vamos ampliar para mais interessados e solicitações, buscando garantir sempre os objetivos do grupo.

Ressaltamos que o Grupo de Historiadores Marxistas, cujos membros e apoiadores estão abaixo identificados, defende bandeiras importantes para sociedade brasileira, como o Socialismo, o ensino público laico, politécnico, gratuito a a formação continuada dos professores, e se posiciona contra a reforma da previdência em curso, assim como contra o projeto de destruição das IFE’s estabelecido pelo programa “Future-se”.

1-José Ribamar Lira de Oliveira
2 - João Lúcio Mazzini da Costa
3 - Leonardo Pantoja da Silva


1 - Karl Marx (1818 - 1883)
2 - Eric Hobsbawn (1917 - 2012)

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

10 anos de atividades esportivas e culturais Professora Izabel Seixas Costa









Foi realizado no sábado que passou, os dez anos de realizações e atividades esportivas e culturais Professora Izabel Seixas Costa, na comunidade de Vila de Cumaru, no município de Vigia de Nazaré.








O Torneio fez homenagem in memoria da referida professora, com apoio da Escola de Ensino Fundamental e comunidade em geral da localidade.







Além da Vila de Cumaru, sendo o palco do evento, outras comunidades do entorno participaram tornando as modalidades esportivas competitivas e descobrindo talentos, como Baiacú, Penha Longa, Km 36 da PA 140, Baixinha, Atug, Paraíso, entre outras.







No encerramento do Torneio teve a participação do Grupo Equilíbrio, da melhor idade da Igreja José Anchieta, Conjunto Maguari, em Belém do Pará.








O Blogueiro esteve presente no evento, que foi um sucesso.