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terça-feira, 31 de março de 2015

A greve dos educadores do Estado do Pará continua!







A motivação dos educadores do Estado do Pará em continuar em greve, significa nenhuma preocupação do Governador tucano Jatene em ver que o atraso do ano letivo é um prejuízo imenso para a sociedade paraense.








Além de ver a educação não como investimento e preocupação pedagógica; porém como perda para economia, infelizmente. O que seria um dos direitos dos alunos, o governo estadual não ver sob essa ótica.








As  mobilizações e aulas de cidadania se deu nas ruas de Belém e em vários municípios, com participação efetiva dos país e dos alunos, como ser ver nas imagens.







A agenda da greve dos educadores do Estado do Pará, é a seguinte:


01/04 (quarta-feira)

Ato público DASAC, concentração Pedro Alvares Cabral com Arthur Bernardes, às 9h
Ato público DAGUA, concentração EE. Augusto Meira (São Brás), às 9h
Ato público DABEL, concentração: EE. Orlando Bitar, às 9h
Ato público DAENT, concentração: Centro 4, às 9h
Ato público DABEN, concentração: EE. Aldebaro Klautau (Tapanã), às 9h
Ato público Marajó, concentração: EE. Elizete Nunes (Breves), às 8h
Ato público Ananindeua, concentração: EE. Lucy Correa de Araújo, às 9h
06/04 (segunda-feira)

Mobilização nas escolas

07/04 (terça-feira)

Ato público da Regional Sudeste em Marabá, às 9h
Ato contra a PEC de extinção dos concursos públicos
08/04 (quarta-feira)

Ato público, concentração: Trevo do Satélite, às 9h

09/04 (quinta-feira)


Assembleia geral, 9h.
































Eis os municípios que aderiram pela greve:

REGIONAL BAIXO TOCANTINS

1) Abaetetuba
2) Acará
3) Barcarena
4) Bujaru
5) Igarapé-Miri
6) Moju
7) Tomé-Açu

REGIONAL MARAJÓ
8) Anajás
9) Breves
10) Curralinho
11) Melgaço
12) Ponta de Pedras
13) Portel
14) Soure

REGIONAL METROPOLITANA
15) Belém
16) Ananindeua
17) Marituba
18) Santa Izabel

REGIONAL NORDESTE I
19) Aurora do Pará
20) Castanhal
21) Colares
22) Curuçá
23) Igarapé Açu
24) Ipixuna do Pará
25) Irituia
26) Magalhães Barata
27) Marapanim
28) Mãe do Rio
29) Ourém
30) Santa Maria
31) Santo Antonio do Tauá
32) São Caetano
33) São Francisco
34) São Miguel
35) Terra Alta
36) Vigia

REGIONAL NORDESTE II
37) Augusto Correa
38) Bragança
39) Cachoeira do Piriá
40) Capanema
41) Nova Timboateua
42) Peixe Boi
43) Primavera
44)Quatipuru
45) Santa Luzia
46) Santarém Novo
47) Tracuateua

REGIONAL OESTE
48) Alenquer
49) Almeirim
50) Aveiro
51) Belterra
52) Curuá
53) Itaituba
54) Juruti
55) Mojuí dos Campos
56) Monte Alegre
57) Óbidos
58) Oriximiná
59) Rurópolis
60) Santarém

REGIONAL SUDESTE
61) Abel Figueiredo
62) Bom Jesus do Tocantins
63) Brejo Grande do Araguaia
64) Curionópolis
65) Dom Elizeu
66) Eldorado dos Carajás
67) Itupiranga
68) Jacundá
69) Marabá
70) Parauapebas
71) Piçarra
72) Rondon
73) São Domingos do Araguaia
74) São João do Araguaia

REGIONAL SUL
75) Água Azul
76) Bannach
77) Conceição do Araguaia
78) Floresta do Araguaia
79) Ourilândia
80) Pau D’arco
81) Redenção
82) Santana
83) Sapucaia
84) Tucumã

REGIONAL TOCANTINA
85) Baião
86) Breu Branco
87) Cametá
88) Goianésia
89) Limoeiro do Ajuru
90) Mocajuba
91) Tucuruí

REGIONAL XINGU
92) Altamira
93) Anapú
94) Brasil Novo
95) Medicilândia
96) Pacajá
97) Porto de Moz

98) Uruará 


Com esse número significativo, o governo se encontra acuado.


Imagens: Blogueiro e  Professores do SOME.

Fonte: Sintepp.org.br

sexta-feira, 27 de março de 2015

Greve dos Professores do Estado do Pará recebe apoio dos pais de alunos
















No terceiro dia greve, os educadores do Estado do Pará, após tentativa de negociação com o governo estadual tucano, como o não pagamento do piso nacional, receberam apoio de diversos seguimentos da sociedade, entre eles pais de alunos.



 


Por exemplo, na reunião com pais de alunos, da Escola Sede EEEFM "D. Mário Vilas Boas", no município de Bujaru, a equipe técnica e Sintepp, que se fazia presente, receberam total apoio ao movimento. 






Com um número significativo, a reunião contou com a presença, além dos pais, dos alunos, equipe técnica, membros do Sintepp e Professores.







No momento, 88 municípios aderiram ao movimento grevista dos Professores do Estado do Pará.






A luta continua.....




domingo, 22 de março de 2015

Educação no Campo: Trilhando o ensino do Sistema Modular (VII)






No dia 13 de dezembro do ano passado, foi apresentada a dissertação como requisito parcial para obtenção do título de mestrado na Universidade Estadual do Pará,  pela técnica em educação Conceição de Nazaré de Morais Brayner, com o título Sistema de Organização Modular de Ensino: um estudo avaliativo da organização do trabalho pedagógico no ensino médio do meio rural.


A referida pesquisa que na verdade foi um Estudo de Caso, teve como objeto a Escola Municipal Álvaro Varges de Araújo, que se localiza na Vila de Boa União, em Igarapé Mirim, no Estado do Pará, onde funciona o Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME.  Modalidade de ensino, gerenciado pela Escola Sede da Secretaria de Estado de Educação - SEDUC.

Segundo a pesquisadora “O estudo fundamentou num referencial teórico na perspectiva histórico-crítica e parte da premissa de que o projeto SOME se relaciona com a educação do campo e deve buscar caminhos para esse diálogo”

 E dessa forma, como apresentou Conceição Brayner:

a) Refletir o trabalho do Sistema de Ensino Modular pontuando aspectos inerentes à gestão do projeto político-pedagógico, com base nos princípios previstos nas Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo;

b) Analisar o processo ensino-aprendizagem considerando algumas implicações que derivam dos princípios da Educação do Campo. Os sujeitos são: alunos e professores do SOME, utilizando-se de técnicas tais como: Entrevistas semiestruturadas e questionário. A pesquisa apontou para o pressuposto de que educadores e educandos devem participar da construção do Projeto Político-Pedagógico, fortalecendo a identidade da escola do campo, que se caracteriza pela sua vinculação às questões inerentes à sua realidade. Os resultados revelam a preocupação dos professores com as taxas de evasão no Sistema e a necessidade de garantir o acesso dos jovens ribeirinhos à escolarização e conclusão da educação básica, além disso, os alunos apontam para perspectivas de trabalho ou continuidade de estudos. Os relatos de professores destacam:

1-      As condições de trabalho do professor (escassez de recursos didáticos e tecnológicos, falta de acompanhamento pedagógico, etc.);
2-       
3-       A necessidade de formação continuada de professores para o trabalho com disciplinas de carência e atendimento de exigências Sociais;


4-       A importância da realização de encontros para discussões teóricas metodológicas sobre as bases curriculares do Ensino Médio e a Educação do Campo. Os alunos pontuam a expectativa de a escola ser regular, dispor de oportunidades para continuidade de estudos e alternativas de trabalho para o sustento de suas famílias.


Em sua conclusão, este estudo, como diz a pesquisadora: “foi realizada com a finalidade de investigar a gestão do trabalho pedagógico no Sistema de Organização Modular de Ensino da SEDUC/PA, considerando os princípios e procedimentos estabelecidos nas Diretrizes Operacionais das Escolas de Educação Básica no Campo (2002).


 E continua “ fundamentos que afirmam e/ou contradizem as DOEBEC na opinião de alunos e professores do Sistema. As reformas educacionais se inserem no processo de discussão do estudo, pois, demandam novas exigências para a educação e especificamente aqui para as escolas do campo. Apresentam-se no escopo, diretrizes para desempenho docente e discente, parâmetros para a gestão escolar, novas formas de atuação e amplo debate sobre as concepções que envolvem o trabalho pedagógico. São definidos novos papéis para professores e alunos, além da rotina de aulas e jornada de trabalho. As DOEBEC além de apresentar o caráter político da Educação do Campo, trouxe referências explicitando princípios e procedimentos para o trabalho pedagógico, o que implica em reflexões e análises da prática educativa e das políticas educacionais implementadas no Estado. A amplitude do trabalho pedagógico compreende, entre outros afazeres, um conjunto de atividades ligadas ao processo ensino-aprendizagem, que demandam planejamento, acompanhamento e avaliação do atendimento dos alunos. Neste caso, os professores no Sistema Modular, atuam em diferentes localidades situadas no interior do Estado e lidam com situações diversas, o que deve estimular a contextualização dos conteúdos a partir das realidades campesinas. A análise das atividades próprias do trabalho docente no SOME, entendidas nesta dissertação, como a forma de se organizar o trabalho pedagógico, permite compreender que existe distância entre o que é prescrito nas Diretrizes Operacionais para as Escolas do Campo, e o que é de fato implementado. A ausência de momentos de reunião para planejamento docente e o desconhecimento do Projeto Político-Pedagógico relatado na pesquisa por alunos e professores, provoca o distanciamento dos profissionais e comunidades com as metas estabelecidas pelo projeto, o que devia ser provisório, passou a ser constante. A condição de deslocamento dos profissionais para as localidades, impõe a realização de um trabalho solitário, o que reafirma a necessidade de desenvolver vários momentos de trabalho coletivo, compartilhando as finalidades do E.M. experiências de planejamento interdisciplinar, metodologias para combater a fragmentação do conhecimento, etc. Os professores, que trabalham em forma de circuitos, passando por várias localidades e deparam-se muitas vezes com questões estruturais da educação, tais como: evasão, distorção idade/série, materiais didáticos e conteúdos que descartam os saberes culturais, tecnologias e material insuficiente para desenvolver suas atividades de ensino e ações educativas complementares, distanciamento das discussões dos Fóruns de Educação, etc. o que pode ser um fator estimulador da exposição/imposição de uma cultura urbana aos alunos do campo”.



Para a autora da dissertação “Outro fator de preocupação se refere ao aprimoramento profissional, reduzida participação dos docentes nos cursos de formação continuada, ocasionado pela distância dos polos e questões geográficas do Estado, que dificultam o deslocamento e a comunicação para muitos profissionais nas localidades, e assim, o docente tende a se afastar e acomodar-se com as circunstâncias (item V, art.67 daLei 9394/96). O Parecer do MEC a respeito das DCNEM (2012), permite uma melhor compreensão das novas formas de atuação demandadas para o trabalho docente. Esta análise deve ser feita em confronto com as orientações contidas nos cursos deformação de professores para a Educação Básica. Essas diretrizes contêm um conjunto de competências para os professores, estabelecendo relação entre ciência, cultura, tecnologia e trabalho. Os objetivos da escola do campo não são apenas diferentes, mas antagônicos aos da empresa capitalista; e, por este motivo, não é coerente utilizar métodos inerentes ao sistema dominante (Paro, 2002). O próprio aluno, ser humano, sujeito histórico, de cuja vontade depende o ato educativo, constitui-se em mais motivo para a diferença. A respeito do que afirma Oliveira (2012): as bases teóricas socioculturais e epistemológicas da educação do campo na Amazônia, apontando as matrizes educacionais emergentes: a autonomia, o trabalho, a cultura, a eticidade, a criticidade, a relação entre os saberes e o diálogo, acredito que a escola é um espaço de aprendizagem e não o centro de transmissão de conhecimentos e há necessidade de mudar concepções a respeito dos setores populares, suas lutas e seus conflitos. Nesse sentido, acredito que os movimentos sociais têm muito a contribuir com a escola. Através de suas práticas e de seus mecanismos de resistência à barbárie, todas as forças de luta que mobilizam a sociedade têm muito a ensinar ao sistema de ensino, seja ele regular ou modular, como instrumentos no processo de construção de uma sociedade onde todos tenham direito à dignidade. A reflexão sobre o significado do trabalho pedagógico do modular, das demandas por melhorias de condições de trabalho, por parte os professores, mostra que as resistências existem e se fazem presentes, embora assumam características tais como: ausência de completa adesão, não cumprimento de carga horária, descrédito em alguns movimentos de luta, desarticulação, falta de integração da categoria como um todo, etc”.



Ela aborda que “É interessante propor na discussão que se planeje a oferta do E.M. aderindo a outras modalidades, observando a Pedagogia da Alternância, para inserir calendário, produção e metodologias de ensino que aliem teoria e prática, bem como, estudo e trabalho. A cultura amazônica deve servir de inspiração na organização do trabalho pedagógico, para não desvincular o conhecimento científico dos saberes culturais. O que é encontrado no cotidiano escolar do SOME, devido às questões estruturais do Sistema e à consciência, que os professores têm desta realidade, pode representar indicadores de intervenções necessárias à ruptura, por parte dos próprios professores, no que se refere aos fatores que os levam a esta situação. Pensar equipes de acompanhamento para monitorar as atividades do Sistema e orientar a prática docente, precisa ser prioridade para o alinhamento com os princípios previstos nas DOEBEC, pois, a falta do apoio técnico citado pelos professores, tem contribuído para o distanciamento dos compromissos assumidos pelas Esferas Governamentais com as comunidades que demandam o Sistema”.



 Conceição Brayner relata que “Este trabalho não pode ter a pretensão de esgotar o assunto, mesmo porque as relações são complexas, e sofrem os reflexos de mudanças mais amplas, que ocorrem em contexto global e nacional. As recomendações ficam como resultado de reflexões no processo da investigação:


***   Elaboração de referenciais em nível de Estado do Pará para orientar a prática educativa no E.M. do campo;


***   Projeto Político-Pedagógico do SOME a ser discutido e construído com as comunidades;


***   Maior aproximação do SOME com o Fórum Estadual de Educação do Campo;


***  Encontro Estadual do Ensino Médio para a composição de políticas de educação tanto para a cidade como para o campo;


***  Formação Continuada para os professores do Ensino Médio;


***  Formação continuada para os Técnicos que acompanham as ações pedagógicas do E.M. (incluindo cursos específicos da Educação do Campo)


***  Sistema Estadual de Avaliação e Monitoramento dos resultados educacionais da Educação Básica para definição de políticas públicas de educação”.

sexta-feira, 20 de março de 2015

Deflagrada greve dos trabalhadores em educação do Estado do Pará









Com um número significativo, com aproximadamente quatro mil, os trabalhadores em educação do Estado do Pará deflagraram, hoje pela manhã, greve geral. A Assembleia aconteceu na Escola Estadual “Cordeiro de Farias”. Após a aprovação pela maioria pela greve, os educadores ocuparam a Av. Almirante Barroso, com caminhada em direção ao Palácio de Despacho, com encerramento do movimento por volta das 15 h







Com a lotação desse ano, os trabalhadores em educação do estado sofrerá com a redução salarial imposta pelo governo tucano, através das Ures e Uses.








Outro ponto que não concordamos com governo estadual tucano é o não pagamento do piso nacional, que deveria ter sido pago desde janeiro.







Os trabalhadores estão respeitando o prazo legal para o início da greve, sendo que no dia 25 de março nossa categoria voltará para ruas buscando suas reivindicações.






O calendário da greve, será: 23/03 Reunião com comunidade; 24/03 Reunião por Distritos e Subsedes; 25/03 Assembleia Geral; 26/03 Ato Público, concentração Praça da República às 9 h.







Assembleia do SOME: 25/03 às 16 h. no Auditório do Sintepp.





























































Até a vitória!



Imagens: Blogueiro e Sintepp.org.br

quinta-feira, 19 de março de 2015

Trabalhadores em Educação do Estado do Pará paralisaram suas atividades









Os Trabalhadores em Educação pública do Estado tanto da Secretaria Estadual de Educação, quanto da Universidade Estadual do Pará paralisaram, hoje, pela Marcha em Defesa da Educação Pública.







Entre suas principais reivindicações são o pagamento do piso salarial nacional e o cumprimento dos acordos anteriores, entre eles os que pôs fim da greve do ano retrasado.






Em todo o Estado, aconteceram manifestações em favor da categoria dos trabalhadores em educação, como na Vila Cristalino (Imagem em baixo), da 15ª Unidade Regional de Educação -URE. Eis os municípios que aderiram à paralisação: Abel Figueiredo, Altamira, Abaetetuba, Curionópolis, Itupiranga, Jacundá, Marabá, Palestina, Parauapebas, Piçarra, S. Domingos do Capim, S. Caetano, Aurora, Marapanim, Castanhal, Curuçá, Xinguara, Pacajá, Salinas, Rio Maria, Redenção, Bannach, Floresta do Araguaia, Santo Antônio do Tauá, Vigia, Irituia, S. Miguel, Maracanã, Mãe do Rio, Colares, Terra Alta, Bom Jesus, Eldorado, Rondon, Soure, Primavera, Bragança, Quatipuru, Tomé-Açu, Tracuateua, Itaituba, Santarém, Alenquer, Belterra, Conceição do Araguaia, Moju, Santa Izabel, Benevides, Belém, Ananindeua, Peixe Boi, Sesta Maria, Breu Branco, Cametá, Goianésia, S. Domingos do Araguaia, Dom Elizeu, Salvaterra, Portel, Cachoeira do Arari, S. Geraldo Tucuruí, Baião e Mocajuba.






A categoria foi recebida pelo Chefe da Casa Civil, onde apresentou suas demandas para o Governo Estadual.








Sabemos que a insatisfação é geral, por isso o Sintepp convoca para amanhã, Assembleia Geral, na Escola Estadual "Cordeiro de Farias", da Almirante Barroso, às 09 h. onde será avaliada as suas reivindicações e poderá ser deflagrada a greve.
















Imagens: Professores do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME.



Todos lá!

A educação vai parar








Vamos participar!

quarta-feira, 18 de março de 2015

AS 15 CONTRADIÇÕES DAS RUAS DO ÚLTIMO DIA 15 DE MARÇO




                                                    Valdivino Cunha da Silva*


1- A primeira dela diz respeito ao número de participantes nas manifestações. A diferença entre os cálculos da Policia Militar dos Estados e os organizadores, chegam a ser alarmantes, nem sempre chegam a um denominador comum, propositadamente ou não, usam critérios distintos, difusos para estabelecerem a quantidade de manifestantes.



2- O Estado que teve o maior número de pessoas protestando contra a corrupção e contra o PT foi S. Paulo e é exatamente neste estado onde o PSDB está sendo acusado de uma das maiores corrupções do Brasil, que é a corrupção no metrô paulista, mas não houve se quer um cartaz denunciando também essa roubalheira.



3- Os bairros das capitais onde o “panelaço” foi mais intenso foram exatamente aqueles onde seus moradores não têm problemas com panelas vazias que foram os bairros de Copacabana, Leblon, Ipanema, no Rio de Janeiro e nos bairros dos Jardins, Higienópolis, Pacaembu e Morumbi, em S. Paulo, só para citar alguns.



4- Os manifestantes se autoproclamavam apartidários, ou seja, que não tinham partidos, mas eram contra o PT, porém, em sua grande maioria, estava vestida de amarelo, a cor mais marcante do PSDB, disfarçados nas “cores da Bandeira do Brasil”.



5- Os caminhoneiros, a serviço do agronegócio, pediam a redução do preço do diesel e ao mesmo tempo, aumento do valor do frete.



6- Historicamente, sempre foram os movimentos de esquerdas que protestaram contra a exclusão de muitos, dessa vez, foram os indivíduos, de centro-direita, reivindicavam a manutenção dos privilégios de poucos.


7- Os movimentos sociais e as pessoas em sua maioria sempre foram contra a Ditadura Militar. Uma minoria, imbecilizada, estava com cartazes pedindo a volta da Ditadura Militar.



8- O educador brasileiro Paulo Freire é referencia mundial. No ato, alguns empunhavam cartazes repudiando-o.



9- Enquanto muitos governantes colocam suas polícias para coibir qualquer manifestação contraria aos seus governos, a Presidente Dilma assegura o direito constitucional da livre manifestação.



10- A corrupção não é um mal só do Governo Lula ou Dilma, mas foram eles quem permitiu a investigação e publicização dos atos ilícitos.



11- A Rede de Comunicação Global, notadamente a televisiva sempre foi muda e surda ao clamor dos movimentos sociais, mas estranhamente dessa vez deu cobertura completa, durante toda sua programação no domingo passado, dia do ato.



12- Os apartamentos luxuosos dos quais saíram os sons dos panelaços, certamente foram financiados com o FGTS dos moradores das favelas, dos guetos e cortiços.



13- As patroas que determinaram que suas empregadas domésticas fizessem o panelaço são as mesmas que não pagam os direitos trabalhistas destas.



14- O grito dos indígenas, agricultores familiares, negros e quilombolas sempre vieram dos rincões amazônicos, norte ou nordeste, dessa vez, vieram de pessoas que moram, trabalham ou estudam no sul e sudeste ou ainda de Londres, Tóquio, Berlim ou Suíça.



15- Os três poderes propostos pelo filósofo francês Montesquieu, (Legislativo, Executivo e Judiciário) deveriam ser ampliados, dessa vez incluir a mídia e aqui no caso brasileiro, esse quarto poder se chama Rede Globo.



Não quero com isso dizer que o país vai às mil maravilhas, que os corruptos e corruptores não devolvam o que roubaram e que não sejam presos, tem sim, seja ele quem for, qualquer que seja o partido, o que não concordo é com o engodo do impeachment de um governo eleito democraticamente. Não se derruba um governo só porque uma parcela da população está insatisfeita ou porque a economia não vai bem. A democracia também tem um preço, alto muitas vezes.




A corrupção em nosso país, infelizmente, não é só dos dois últimos governos, nem só das altas autoridades, ela é endêmica, crônica e que não se resolve apenas com decretos, é preciso mudar a cultura do querer tirar vantagem em tudo, enriquecer a qualquer preço, é uma questão de princípios, ética. A corrupção em nosso país está banalizada. É preciso ensinar novos valores às nossas crianças, só assim teremos um país melhor.



Educador da Secretaria Estadual de Educação - SEDUC/Pa.

Trabalhadores em educação do estado vão à luta




Os trabalhadores em educação do Estado do Pará estarão promovendo, amanhã, Paralisação Estadual de Educação, com uma grande caminhada pelas ruas de Belém.



Em alguns Estados, como no Paraná, estão tentando reduzir os direitos e conquistas dos trabalhadores, assim como tem acontecido em vários municípios. Dessa forma, a categoria em Assembleia decidiu pela Caminhada, amanhã e Assembleia Geral, na Sexta-feira. 



Na segunda-feira, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Pará – Sintepp foi recebido pelo Governo do Estado, sendo representado pelo Secretario Estadual de Educação e pela Secretaria Estadual de Administração.



Formada a mesa de negociação, foram abordados vários temas relacionados à educação do Estado, como Eleição para direção de Escola, segundo a lei vigente; a situação séria dos espaços físicos e tão esperadas reformas das Escolas; o atraso da merenda escolar, que faz com nossos alunos fiquem com fome durante as aulas; o pagamento do piso salarial nacional que até o momento o governo tucano não começou a pagar, fazendo com que os trabalhadores fiquem nas expectativas; a jornada e lotação, também foram tratadas pelos dirigentes do maior sindicato que o Estado possui, com mais de vinte e sete mil filiados e o Projeto Mundiar, que a categoria dos trabalhadores não acorda com o governo.



Quanto ao piso salarial, o governo tucano alegou dificuldades financeiras para pagamento, porém apresentou proposta para abril, não justificando como iria pagar o retroativo. O que deve ser ponto de pauta para próxima reunião.



Outro ponto abordado na mesa de negociação foi quanto lotação dos educadores, que ficariam com 150 horas em regência de classe. Isso faz com que os educadores reduzem seu salário e várias turmas ficariam sem professores, provocando um caos na educação do Estado. Se no momento temos falta de mão de obra para suprir as necessidades, imaginem com essa medida.




Portanto, o Sintepp conclama os trabalhadores em educação do Estado a participarem na Quinta- feira, amanhã, portanto, Ato público as 09 h, em São Braz e na Sexta-Feira (20/03), Assembleia Geral na Escola Estadual “Cordeiro de Farias”, no Almirante Barroso, a partir das 09 h. 


Fonte: Sintepp.org.br

sexta-feira, 13 de março de 2015

Onda vermelha na rua








A Onda Vermelha saiu as ruas de vinte e quatro Estados do Brasil e  Distrito Federal promovendo Atos em Defesa da Democracia e os Direitos da Classe Trabalhadora, organizados pela Central Única dos Trabalhadores - CUT, Movimento dos Trabalhadores Sem Terra - MST, União Nacional dos Estudantes - UNE e outras entidades.






Em Belém do Pará, o Ato dos Trabalhadores iniciou por volta das 15 horas, na Praça da República, local de saída da caminhada até ao Mercado de São Braz, com a presença estimada em dois mil trabalhadores de diversas categorias, estudantes do Ensino Médio e Superior, Professores, Trabalhadores Rurais e entidades religiosas.






O Ato encerrou com discursos das principais lideranças das entidades, partidos e show cultural.