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sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Meu Primeiro Módulo no SOME





O convite do companheiro de lutas e sonhos Eládio Carneiro Neto, editor da página Modular Notícias, para participar da série O MEU PRIMEIRO MÓDULO,  deixou-me motivado e estimulado a escrever sobre as memórias do início do meu trabalho no Sistema de Organização Modular de Ensino –SOME.



No final da década de 80, com a conclusão do Curso em Licenciatura Plena em História, pela UFPA, com várias informações de colegas que já participavam do Projeto, submeti ao processo de seleção para ingressar no maior projeto de inclusão social da Amazônia. Para quem era efetivo ou temporário, passava-se por esse concurso, fazendo testes relacionados a educação, projetos de intervenções nas comunidades e entrevistas. Quando ingressei foram doze candidatos para três vagas e fui um dos selecionados para trabalhar, recebendo logo depois formação burocrática, metodológica e didática no Centro de Treinamento de Recursos Humanos “Arthur Viana” – CTRH, em Marituba, com as técnicas Sandra Paris, Rosa Gomes (Coordenadora do SOME), Ana Conceição, Ester Oliveira, Gloria Rocha e Delmo Oliveira.



No final da formação fui comunicado que meu circuito seria Terra Santa, no primeiro módulo, Afuá, no segundo, Juruti, no terceiro e Almeirim, no quarto. Me surpreendi com o recebimento para onde teria que deslocar, já que não conhecia nenhuma dessas localidades. Neste momento, o entreposto seria Santarém, ainda, com uma ressalva, o meu calendário ficava entre um módulo e outro. Recebi minha passagem de avião até Santarém para o dia 13 de maio de 1989, no voo de 5:30 h. cheguei na cidade uma hora depois, porém no mesmo horário que sai, já que tem diferença no fuso horário. Passei o dia todo na casa de uma amiga de minha mãe, D. Feliciana, esperando o barco que saia 19 h. com destino a Oriximiná. Cheguei nesta, 4:30 da manhã, esperei amanhecer para poder tomar informações como chegaria em Terra Santa. Interessante, o que marcou era que o porto estava cheio de água, pelo meio da canela, quando desci com minhas sacolas, a primeira foi para água, era que continha o material dos alunos e livros, não conseguindo salvar quase nada. As 16h. passa o barco para o meu primeiro módulo, chegando por volta das 23 h. Os dois colegas da minha primeira equipe já estavam dormindo, quando bati na porta, se assustaram, então falei que seria o novo colega de trabalho. Na verdade, os colegas era um casal, o psicólogo Kleber Pamplona e a pedagoga Zuleide Pamplona. Ela veio abrir a porta, então começamos a conversar sobre a estrutura e funcionamento do SOME na localidade, chegando portanto, no dia 14 de maio. Iniciei o trabalho na segunda-feira, no dia 17 de maio, no Curso do Magistério, uma excelente experiência que obtive com a comunidade escolar. A comunidade foi bem receptiva. Os dois colegas concluíram seu módulo, chegaram mais dois: Ribamar Cunha, de Educação Física e Milton, de Geografia. Todos eles com vivência de sobra sobre o cotidiano do Modular.



Conclui meu módulo em Terra Santa, fui para o município de Afuá, hospitaleira e cheias de pontes de madeiras. A comunidade local e escolar, também, foi bastante receptiva, ficávamos no Hotel de Dona Olga, que nos tratava como filhos. Uma excelente pessoa, como sua família. As equipes eram as mesmas. Em Afuá trabalhamos, também, com projetos incluindo a formação de professores do município. Aprendi muito, mesmo.



No terceiro módulo, em Juruti, a cidade era bastante calma diferente de Terra Santa e Afuá. Na primeira semana de trabalho, sempre utilizando discurso crítico e revolucionário, fui convidado para coordenar e trabalhar com formação dos trabalhadores rurais, com apoio da Igreja Católica, através de um padre e duas freiras alemãs e Sindicato dos Trabalhadores Rurais em dois finais de semanas. Com alunos do SOME, iniciei orientações com resgate da memória e história da localidade. Nessa atividade, o destaque foi o aspecto cultural.




O último módulo foi no município de Almeirim, considerado nesse momento um dos municípios que recebia uma das maiores arrecadações do Estado. Tínhamos nossa casa na Vila, juntamente com o Juiz, o Médico e o Promotor; além de receber um salário mínimo a cada quinze dia, para despesas domésticas. Na localidade, trabalhamos diversos projetos com a comunidade local, além do resgate da memória e história com os alunos do Ensino Médio Modular, trabalhamos com curso preparatório para os funcionários que eram temporários, ressaltando que o curso foi financiado pela Prefeitura, através do Prefeito Águila e da Secretaria Municipal de Educação, com o Secretário Itacelmo, para o concurso da mesma. Outro projeto foi a formação de professores que atendiam o município. O ano de 1989 foi o último ano do Some na localidade, sendo implantado o Regular no ano de 1990.




Gostaria de agradecer o convite de poder externar o primeiro módulo e ampliar o ano que comecei minha trajetória profissional no SOME.

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Dia do Professor






              
"Um brilhante professor com uma mão escreve na lousa, com a outra move a    sociedade."

                                                                          Augusto Cury




       Parabéns, colegas!

sábado, 10 de outubro de 2015

Moradores do Conjunto Maguari prestam homenagem









Os moradores e adjacências  da Augusto Montenegro, prestaram homenagem em um dos maiores eventos religiosos do Brasil, que é o Círio de N. Sra. de Nazaré, em Belém do Pará.






Hoje, desde cedo, era intenso o fluxo de moradores dos Conjuntos Habitacionais e ocupações que ficam em torno da Rodovia.






Notamos diversos tipos de homenagens, de algumas famílias, que chegaram desde madrugada para segurar melhor lugar. Entre elas, nós percebemos: A queima de fogos, entrega de água mineral, entrega de lenços, lanches entre outras.







Em frente, ao Conjunto Maguari, onde temos o maior número de pessoas, as aglomerações foram organizadas pelas principais lideranças religiosos do referido conjunto, inclusive, com um carro som com cânticos da Igreja Católica.





Com a passagem da imagem, os moradores se confraternizam entre famílias, amigos, colegas e grupos. Como alguns educadores e amigos do Conjunto que se unem para tomar café juntos todos os anos, segundo a Professora Edna Cruz, o grupo se reúne por mais de vinte anos. Já para a Professora Fátima Oliveira, essa data seria uma espécie de Natal para eles.







As imagens retratam muito bem a união dos colegas.

















sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Drogas









O Ciclo de Debates programado pela Escola Municipal de São Sebastião, com a organização dos Professores do Sistema de Organização Modular - SOME Valdecir Silva, Valdivino Cunha, Lásaro Sebastião e Ribamar de Oliveira e apoio dos funcionários do Município teve continuidade, ontem, sobre a legalização das Drogas.






Um tema considerado fundamental e polêmico pela comunidade, já que se expande pela zona rural do Estado, onde opinou sobre os contras e prós da legalização.





A participação da comunidade foi efetiva.