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sábado, 31 de março de 2012

Golpe Militar de 31 de março de 1964



Um segmento estruturado e organizado da sociedade brasileira fez com que os militares que assumiram o poder em 1964 constituíssem um grupo de tecnoburocrático, a partir da organização burocrática recentemente das forças armadas, juntamente com os tecnoburocratas civis, originários da nova classe média, colocando como objetivo básico o desenvolvimento econômico e a segurança.

Neste cenário, estava voltado em um primeiro aspecto, voltado a entregar o poder para os grupos capitalistas, voltados para os moldes clássicos do capitalismo liberal, dessa forma fortalecendo o governo tecnoburocrático capitalista para o Brasil, com a complementação das grandes empresas capitalistas, com a ideia de ter o domínio sobre a América Latina. Pensamento este, coordenado pelos Estados Unidos da América.

Com o estabelecimento do regime autoritário, em virtude do contexto da crise econômica, que começou a esboçar através do golpe militar de 31 de março de 1964, podemos dizer que as principais instituições do país ficaram sob o controle das forças armadas, que faziam terrorismo com suas agências de espionagens.

Entender o golpe militar e não “revolução” como defende os militares neste período da história brasileira é necessário voltarmos para o passado, principalmente no início da década de 60, com a renúncia de Jânio Quadros.

Passado 48 anos após o golpe militar, ficaram alguns legados que podemos considerar: como dez mil pessoas cidadã do Brasil que foram para o exílio, em virtude das questões políticas; 1.918 foram torturados; 4.682 civis foram perseguidos e demitidos do serviço público; incrível 595 candidatos eleitos através do voto tiveram seus direitos políticos cassados; alguns dados indicam que 144 militantes foram mortos sob tortura; além de 152 brasileiros foram considerados desaparecidos pelas entidades que lutam e reivindicam seus corpos.

Nós, que lutamos por uma sociedade melhor, é necessário defendermos a resistência contra a ditadura militar para a construção e fortalecimento da democracia do Brasil. Jamais um regime autoritário, seja Stalinista, Capitalista, ou outro qualquer.

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