São quarenta e nove anos que se
passam quando as botas dos militares deram o golpe. Precisamos de uma reflexão profunda e tentar
entender um período de violenta repressão e toda a estrutura política que os
generais receberam e digladiaram contra os diversos movimentos sociais e
populares.
Logo após o golpe militar, tem
uma perseguição em massa contra os principais líderes políticos que eram contra
o regime, imposto pelas forças armadas, que representavam uma parte da
sociedade, inclusive recebendo apoio da Igreja e da elite brasileira. Muitos
foram assassinados pelos setores de repressões do regime.
A conjuntura política naquele período
retrata um cenário de autoritarismo e total desrespeito a leis brasileiras, sem
contar as perseguições aos meios de comunicações. Com a instalação e consolidação dos militares
no poder político, tomam medidas onde são beneficiados, como suspender os
direitos políticos dos considerados perigosos e ameaçadores dos militares; dissolveram
os partidos políticos, interviu nos sindicatos e associações, proibiu greves e
criou o órgão de espionagem denominados de Serviço Nacional de Informações – o famoso
SNI. Além disso, decretaram 68
municípios, como zona de segurança nacional (abril/68). Pode!
Com a campanha Diretas Já, no ano
de 1984, onde o principal objetivo era a eleição direta para a presidência da
República. Em janeiro de 85, o Colégio Eleitoral escolheria o novo presidente e
seria o fim do período ditatorial sob o poder das botas dos militares. O que
precisamos é resgatar e consolidar o processo democrático de uma sociedade que
é respeitada em todo o mundo.
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