Total de visualizações de página

quarta-feira, 3 de setembro de 2025

Educação Ribeirinha

 

No interior do Pará, populações ribeirinhas tiveram acesso limitado à educação, especialmente durante a Ditadura Militar, quando os investimentos nacionais priorizavam grandes projetos em áreas urbanas e rurais. O Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME), criado em 1980 pela FEP, surgiu como alternativa para incluir estudantes dessas regiões, expandindo-se para áreas rurais, quilombolas, indígenas e locais de difícil acesso.


Durante três décadas, o SOME promoveu atividades pedagógicas em diversos municípios e comunidades ribeirinhas, consolidando-se como política pública educacional voltada à inclusão. Em 2014, a Lei nº 7.806 formalizou o SOME como política educacional estadual, resultado de articulações entre professores, SINTEPP e governo.


Apesar dos avanços, persistem desafios na infraestrutura escolar rural, com aulas frequentemente ocorrendo em ambientes improvisados e sem recursos adequados, prejudicando a qualidade do ensino. Em 2017, o SOME atendeu mais de 35 mil alunos em 97 municípios; em 2024, foram cerca de 33 mil alunos em 86 municípios. Apesar das dificuldades, o sistema mantém sua relevância e continua evoluindo.


DIÁRIO DE UM USUÁRIO MADRUGADOR DE BANHEIRO.

 


  Paulinho Rodrigues um Zero mas à Esquerda


SE NÃO HOUVER MOBILIZAÇÃO POPULAR A GENTE CAI.


O Brasil atravessa um momento decisivo. A conjuntura política que vivemos é marcada por disputas de poder intensas, manobras institucionais e pelo avanço perigoso da extrema-direita — nacional e internacional. O julgamento de Jair Bolsonaro simboliza uma etapa desse processo, mas não se trata de uma ruptura real com o projeto político que ele representa. Pelo contrário: o que vemos é uma disputa interna entre setores da própria classe dominante, que, em um determinado momento, se sentiram inseguros e insatisfeitos com a radicalização bolsonarista e, por isso, decidiram retirá-lo de cena. No entanto, essa retirada não significa mudança estrutural.


Foi nesse contexto que setores do grande capital, mesmo sem simpatia por Lula, viram nele o único candidato capaz de derrotar Bolsonaro em 2022. Apoiaram, assim, um projeto mais palatável, um governo de conciliação, que não ameaçasse de forma profunda seus privilégios e seus lucros. Mas a solução encontrada foi limitada desde o início: uma mudança promovida dentro das instituições burguesas do Estado, que afastou o povo do centro das decisões políticas e abriu espaço para que as narrativas mentirosas da extrema-direita crescessem e se consolidassem.


Hoje, enquanto os setores progressistas não disputam as mentes e corações da população com propostas concretas e mobilização social, a extrema-direita segue ocupando as ruas, as redes e os discursos, convencendo milhões com mentiras. A ausência de um movimento popular forte, aliado a pautas que toquem na vida real das pessoas, cria o terreno fértil para o avanço do autoritarismo.


Ao mesmo tempo, a chamada “frente ampla” que sustenta o governo Lula virou uma coleira. PP, União Brasil e outros partidos do centrão usam sua força no Congresso para chantagear o governo e bloquear qualquer tentativa de reforma popular.


Querem ministérios, querem a Caixa Econômica, querem poder — e ainda por cima querem anistiar Bolsonaro! E o governo? Não reage!


Não podemos aceitar um governo refém de quem quer destruir a democracia! A governabilidade não pode custar os direitos do povo!


Essa dependência de uma base conservadora freia qualquer tentativa, mesmo modesta, de realizar reformas estruturais em benefício da maioria. Ao invés de aprofundar a democracia e convocar o povo para a luta, o governo se vê tutelado por setores que nunca abriram mão de defender os interesses das elites econômicas. A pergunta inevitável é: qual foi, de fato, a importância da frente ampla para a governabilidade, e a que custo?


Mas o cenário é ainda mais complexo. Fora do Brasil, há um jogo maior em curso. O imperialismo norte-americano, representado pela linha trumpista, vê sua hegemonia global ameaçada pelo fortalecimento dos BRICS e da articulação entre países do Sul Global. Para conter esse avanço, os EUA buscam desarticular o Brasil e toda a América Latina. Isso passa por influenciar diretamente as eleições de 2026, estimular instabilidade política, fortalecer a extrema-direita e criar condições para novos golpes institucionais ou militares.


Diante desse quadro, a resposta não virá apenas de negociações de bastidores ou acordos parlamentares. Só com mobilização popular teremos condições de defender a democracia, proteger os direitos conquistados e impedir o retorno do bolsonarismo — agora ainda mais organizado e fortalecido. O governo Lula precisa compreender que não basta buscar apoio em setores de centro-direita que, em última instância, nunca hesitarão em abandoná-lo. É necessário retomar o diálogo direto com o povo, apostando na construção de uma agenda de transformação social concreta, que devolva esperança e sentido à política.


Isso significa lutar por pautas populares urgentes, como:

Redução da jornada de trabalho e o fim da escala 6x1, garantindo dignidade e qualidade de vida à classe trabalhadora;

Revogação do arcabouço fiscal, que engessa os investimentos sociais e prioriza o pagamento da dívida aos grandes bancos;

Reforma tributária justa, taxando os super-ricos e isentando do imposto de renda quem ganha até 5 salários mínimos;

Defesa da soberania nacional e resistência à influência externa que ameaça os interesses estratégicos do país;

Denúncia do golpe em preparação pela extrema-direita, com a articulação de figuras como Tarcísio de Freitas e os partidos conservadores, que já trabalham para tomar o poder após o julgamento e possível condenação de Bolsonaro.


O momento exige clareza: a luta não é apenas contra Bolsonaro, mas contra todo um projeto de país submetido à lógica do capital financeiro, da subordinação imperialista e da retirada de direitos. Se não disputarmos a narrativa, se não mobilizarmos o povo e se não nos organizarmos nas ruas, corremos o risco de ver, mais uma vez, o avanço de um golpe que desmontará o pouco que conquistamos.


O futuro da democracia brasileira não será decidido apenas nos tribunais, no Congresso ou nas negociações entre partidos. Ele será decidido na capacidade de o povo se organizar, ocupar espaços, exigir seus direitos e impor sua agenda.


Porque, no fim, a única barreira real contra o avanço da extrema-direita e contra a submissão ao imperialismo é a força organizada da classe trabalhadora. Sem ela, qualquer governo progressista será refém das elites, dos chantagistas do centrão e dos interesses estrangeiros.


OU O POVO VAI À LUTA, OU O GOLPE VOLTA. NÃO EXISTE MEIO-TERMO.

terça-feira, 2 de setembro de 2025

Grito dos Excluídos e Escluídas - 2025

 





🌱 Grito dos Excluídos 2025 | Belém – Vida em Primeiro Lugar! Cuidar da Casa Comum e da Democracia é Luta de Todo Dia.

📆 7 de setembro | ⏰ 8h às 12h
📍 Concentração às 8h na escadinha do cais (Av. Boulevard Castilho França, em frente à Av. Presidente Vargas) – Saída às 9h
📍 Encerramento na Praça Dom Pedro (Av. Portugal)
Este ano, o Grito também abraça o Plebiscito Popular, que propõe:
o fim da escala 6×1 (redução da jornada de trabalho sem redução salarial),_
a taxação dos super-ricos e
a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil_ 

Se liga!
O Plebiscito Popular 2025 é uma grande consulta que ocorre até o Dia da Pátria, com o objetivo de ouvir o povo sobre temas cruciais como jornada de trabalho, justiça fiscal e direitos dos trabalhadores.
O lema nacional do Grito deste ano, “Vida em Primeiro Lugar. Cuidar da Casa Comum e da Democracia é Luta de Todo Dia”
, reforça a interseção entre a defesa da vida das Amazônias, Casa Comum de diversos povos indígenas, ribeirinhos, do campo, das florestas e das cidades com a democracia popular. Tudo está interligado. 

É hora de ecoar nas ruas: Vida em primeiro lugar — lutar pela justiça social, pela democracia e pela nossa casa comum!


segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Minhas férias nos interiores do Estado do Pará




Durante minha adolescência, costumava passar as férias nos interiores do Pará, especialmente nos municípios de Viseu e Irituia, esta cidade de origem da família do meu pai. Lá, convivíamos com muitos parentes, incluindo minha tia Francisca Birilo de Oliveira, conhecida como Chiquinha, que tinha uma relação muito próxima com minha mãe. Muitas vezes ficávamos hospedados na casa dela, tanto em Belém quanto na entrada do município de Irituia, no nordeste paraense. O acesso era difícil, geralmente feito de kombi, devido à falta de ônibus e estradas ruins. Nessas férias, aprendemos sobre alimentação típica, tranquilidade e o estilo de vida pacato do interior. Mesmo hoje, quase aos 70 anos, guardo boas lembranças desses momentos, apesar da ausência de fotografias, recordando as brincadeiras e amizades da época.


Nesse período, a tia paterna, por ser a mais idosa da família, era frequentemente procurada pelos irmãos mais novos e sobrinhos. Isso favorecia o contato em Irituia, o que facilitava conhecer praticamente todos os parentes do lado paterno. Na época, o pai residia nas fronteiras do Estado do Amazonas devido à sua carreira militar, enquanto a família vivia em Belém do Pará com a mãe, em função da necessidade de dedicar-se aos estudos. Esse contexto contribuía para que, nas férias, fosse possível visitar diversas localidades do interior. Havia também um tio que morava nas colônias e trabalhava com agricultura, permitindo que se conhecesse melhor essa rotina. Entre os principais produtos cultivados estavam juta, tabaco e milho; além disso, havia criação de gado e pequenas plantações. O cultivo de mandioca tornou-se significativo apenas posteriormente.


As visitas proporcionavam a vivência dos hábitos locais, como acordar de madrugada para preparar e amarrar folhas de tabaco, que eram postas para secar, hábito comum entre 3 e 4 horas da manhã. Essas atividades representavam importantes fontes de renda para a família na região rural durante o final da década de 1960 e início da década de 1970, sendo parte da produção destinada à venda ou troca por alimentos essenciais. Além disso, a alimentação era complementada por carne de caça, criações domésticas como galos, perus, galinhas e gado, garantindo relativa autossuficiência alimentar.


A experiência que tive na adolescência foi fundamental para minha vida profissional, especialmente ao trabalhar no Sistema de Organização Modular de Ensino. Isso se deve ao meu conhecimento da realidade dos interiores do Pará, já que meus pais são de cidades do interior, como Viseu. Sempre visitei a família da minha mãe em São José do Gurupi, o que expandiu minha vivência nessas regiões e contribuiu para minha atuação futura.

sábado, 23 de agosto de 2025

Saberes, lendas e tradições em época de Cop 30 na Amazônia Paraense

 

                                                                   Valdivino Cunha


Equipe de Apresentação com professores



Em um momento em que o mundo se volta para o debate sobre o futuro do planeta, a Cop. 30 surge como um convite a reflexão e à ação. Mais do que dados e metas este encontro internacional nos lembra que os saberes tradicionais, as lendas, que atravessam gerações e as práticas culturais de diferentes povos compõem um contexto que também deve ser lembrado. Nós, da escola pública paraense, vivenciamos e valorizamos este muito rico e místico em lendas, tradições,  histórias orais e modos de vida sustentáveis revelam que preservar o meio ambiente é também preservar memórias, identidades e modos de existir. Nesta 28ª Feira do Livro e suas Multivozes unimos literatura, culturas e consciências ambiental para mostrar que no diálogo entre passado e futuro encontramos caminhos para um mundo mais justo, equilibrado e vivo. Vamos navegar no mundo das histórias e encantamentos com a lenda do Boto Tucuxi e da Matinta Pereira. 


Diz a lenda indígena que o boto se  transforma em um rapaz bonito e galanteador. Segundo a esta lenda, o boto é um rapaz elegante que costuma aparecer nas comemorações dos santos populares (Santo Antônio, São João e São Pedro), as chamadas Festas Juninas.


Ele vai à festa vestido de branco e usando um chapéu, a fim de esconder o buraquinho que o boto tem no alto da cabeça para respirar.


Ele conquista uma moça, que leva para o fundo do mar ou dos igarapés, a engravida e nunca mais volta a vê-la.


Já a lenda da Matinta Perera ou simplesmente, Matim, é a personagem de uma das lendas mais importantes da região Norte do Brasil, sendo considerada uma lenda da Floresta Amazônica. Na lenda, uma mulher que tem a capacidade de se transformar em ave agourenta capaz de deixar as pessoas em estado de pânico com seu assobio arrepiante. Para se livrar da maldição da Matinta as pessoas entregam a ela algum presente, como café, tabaco ou outro presente qualquer. E foi apresentado a lenda da Matinta Pereira e do Boto Cor-de-Rosa na 28ª Feira de Livro e Multivozes, no Hangar - Centro de Convenções, em Belém do Pará.

 

Professores e o grupo que apresentou as lendas



Portanto, o Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME/Bujaru/11ª DRE se fez presente na 28ª Feira Pan Amazônica do Livro e de suas Multivozes na qual os alunos do SOME apresentaram o projeto "Saberes, lendas e tradições em época de COP 30" apresentado na 28ª Feira do Livro. O projeto levou a reflexão que em época de COP 30, não podemos também esquecer a rica cultura, as tradições, o folclore e as lendas dos povos amazônicos e paraenses e com isso preservar a memória presente no imaginário popular. Levamos a lenda da Matinta Pereira e a do Boto Cor de Rosa, tendo como espaço imaginário as florestas, igarapés e os rios amazônicos. O objetivo foi dizer " presente" em nome da escola pública paraense, em nome do SOME, política pública da Amazônia Paraense, que completou 45 anos atendendo os filhos dos camponeses, ribeirinhos, assentamentos, quilombolas, indígenas, ramais, estradas, extravistas e outras categorias das florestas, furos, rios, igarapés e campos. Estiveram presentes professores do SOME e  mais de 70 alunos das Escolas Polo Traquateua(Traquateua) e  Rosiila Trindade( Km 29 ou Curva), do município de Bujaru. Parabéns pelo excelente trabalho professores!


Grupo de apresentação no palco


Coordenadores do projeto: Adriana Silva e Valdivino Cunha


Resgate cultural na Feira do Livro e Multivozes



                                            Professores do SOME em apoio (11ª DRE)



Professor Valdivino Cunha é professor do SOME/Bujaru.

terça-feira, 19 de agosto de 2025

Tarde de Autógrafos na 28ª Feira Pan-Amazônica e suas Multivozes

 






Bora!

"AMAVIOS III": POESIAS E DESAFIOS EM UM CONTEXTO DE DESVALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO PÚBLICA PARAENSE

 





Apesar do governo estadual que oprime e persegue profissionais da educação pública, professores e professoras lançam o livro "Amavios III Prosas e Versos",  na 28° Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes.


Por Abel Ribeiro


A antologia "Amavios" já está na sua terceira versão. É uma iniciativa vitoriosa, organizada por algumas professoras e professores da Secretaria Estadual de Educação do Pará (Seduc) -  amantes da palavra, da arte poética e da arte da escrita. O primeiro da série foi lançado em 2023, mesmo sem nenhum incentivo do Governo do Estado aos escritores professores. 


"Amavios" é um encanto de sedução que tomou conta de seus autores , despertando o amor dos docentes numa verve que este ano se ampliou para o escritor e advogado Virgílio Viga. Em um  estado onde as editoras recebem milhões do governo para vender livros pouco utilizados, "Amavios III" é uma demonstração de resistência diante de tanto assédio,vigilância e controle exercido pela Seduc. 


Há nesta banda do território amazônico diversos artistas com enorme talento;  desvalorizados, geralmente, não têm espaço para desenvolver sua arte. Por esse motivo, "Amavios III" é também uma atitude de cobrança e denúncia dos absurdos cometidos pela atual gestão. 


Convidamos todos os professores e professoras, e a população em geral, a fazer frente conosco pela valorização da literatura,  da poesia paraense, da arte em geral, e da educação pública. Não podemos deixar de nos posicionar,  libertando nossos talentos do anonimato e da imposição de que tudo que é bom vem de fora. Deve-se ressaltar que o mercado livresco ganha muito dinheiro público, mas nem sempre investe nas produções literárias de nossa terra. O"Amavios III" é, pois, um convite ao desafio, à criação,  crítica e renovação.


Venham!!!  O lançamento será no dia 20 de agosto às 15h no Ponto do Autor da Secult.

"Amavios III" tem a assinatura editorial da Paka-Tatu.

Façamos de nossas palavras um ato de rebeldia!


*Abel Ribeiro 

Professor doutor, escritor e poeta paraense.


segunda-feira, 18 de agosto de 2025

AMAZÔNIA: 28ª Feira Pan-Amazônica do Livro e suas Multivozes ( Lançamento de Livro)

 

Convite



Ontem, dia 17/08/2025, domingo, em Belém do Pará, na 28ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, foi lançado o volume III, da Coleção Educação na Amazônia em Repertório de Saberes: o Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME. 



Convite



Livro produzido por ex-professores, ex-alunos, alunos, pesquisadores e professores do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME e organizado pela Professora Marina Costa, professores Sérgio Bandeira e Ribamar Oliveira, editor do Blog do Riba. O Volume III da coleção "Educação na Amazônia em Repertório de Saberes: o Sistema de Organização Modular de Ensino" conta com a participação, além dos Organizadores, de Autores como Carlos Alberto Prestes, Flávio Figueredo Santos Filho, Agenor Sarraf Pacheco, Altelmara de Sousa Silva, Luciandro Tássio Ribeiro de Sousa, Tânia Suely Azevedo Brasileiro, Luiza Cardoso de Melo, João Paulo da Conceição Alves, Gevanildo dos Santos Silva, Auristeles de Sousa Silva, Edinilson Sérgio Ramalho de Souza, Cláudia do Socorro Carvalho Miranda, Iorque Garcia Filgueiras e Francisauro Fernandes da Costa.



Estande no Hangar



A 28ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes que começou no sábado e neste segundo dia, em um domingo ensolarado e alegre, logo nos foi enfatizado um ambiente para as inúmeras e diversificadas atividades, apresentações e livros à disposição dos leitores e leitoras que andam nos corredores procurando temas de seus interesses. Um evento grandíssimo e belo que faz a gente refletir o contexto de tanta peregrinação dos profissionais liberais, estudantes, pesquisadores,  escritores e público em geral.  Local de encontros e reencontros entre pessoas e amig@s! As imagens retratam a grandiosidade da 28ª Feira, no Hangar - Centro de Convenções.



Livros nas estantes


Ribamar Oliveira, Marina Costa e Sérgio Bandeira - Orgs.




Presença de amig@s e familiares no Lançamento do Livro



Jussara Sofia no Lançamento


Ilaci Júnior presente no Lançamento



Entrevista na Tv Educativa - 7.2





Autográfo para o leitor



Visão geral da Feira, ontem, pela manhã



Organizadores com leitor Alim


Organizadores com Prof. Gilberto Garcia e Neto


Organizadores com os Profs. Lucideia e Valdivino


Organizadores na arrumação do lançamento


Organizadores com Prof. Gilberto



Professores e leitores do Livro no lançamento


quinta-feira, 14 de agosto de 2025

Fidel Castro: 99 anos

 








Ontem, em Belém do Pará, foi realizado comemoração ao aniversário de Fidel Castro, que completou 99 anos, às 17 h, no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em educação do Esrado do Pará - SINTEPP.

Fidel Castro, uma das maiores personalidades que marcou a política mundial, no século XX, neste 13 de agosto de 2025, faria 99 anos. Portanto, comemorarmos o aniversário desse companheiro representou garantir acesa, não somente a memória de sua existência, mais também a própria história de Cuba, já que os enredos se confundem dada a relevância das lutas sociais lideradas por Fidel, o significado dessas lutas para Cubas e para o mundo todo.

Data: 13/08/2025 (Ontem)
Hora: 17h
Local: Auditório do SINTEPP (Padre Eutíquio, nº  1337, Batista Campos).

Realização: Movimento Cabano em Apoio as Lutas e Autodeterminação do Povos -  MOCAP,  Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em educação do Esrado do Pará - SINTEPP, Terra Firme LIVRE - TF Livre, Movimento Sem Terra - MST.


Programação da Comemoração:

17h            - Mesa de abertura.
17h30min – Mesa Principal 
Jane Cabral (MST)
José Raimundo Barreto Trindade (UFPA)
19:30 - Intervenções
20:00 - Vídeos
20:15 - Encerramento.
















terça-feira, 12 de agosto de 2025

Doação de Livro para Biblioteca do Campus de Abaetetetuba (UFPA)

 





O volume III da Coleção Educação na Amazônia em Repertório de Saberes: o Sistema de Organização Modular de Ensino foi doado para Biblioteca Professora Conceição Solano, Campus de Abaetetuba, Universidade Federal do Pará - UFPA pelo Professor Sérgio Bandeira do Nascimento, um dos Organizadores, juntamente com os professores Marina de Sousa Costa e José Ribamar Lira de Oliveira.





Desde o lançamento do volume I em 2020 e do volume II em 2022, os Organizadores têm realizado a doação dos volumes para bibliotecas públicas do Estado do Pará, proporcionando acesso as leituras, pesquisas e estudos para acadêmicos que não possuem condições de adquiri-los.





O Volume III da coleção "Educação na Amazônia em Repertório de Saberes: o Sistema de Organização Modular de Ensino" conta com a participação, além dos Organizadores, de Autores como Carlos Alberto Prestes, Flávio Figueredo Santos Filho, Agenor Sarraf Pacheco, Altelmara de Sousa Silva, Luciandro Tássio Ribeiro de Sousa, Tânia Suely Azevedo Brasileiro, Luiza Cardoso de Melo, João Paulo da Conceição Alves, Gevanildo dos Santos Silva, Auristeles de Sousa Silva, Edinilson Sérgio Ramalho de Souza, Cláudia do Socorro Carvalho Miranda, Iorque Garcia Filgueiras e Francisauro Fernandes da Costa.


Com as publicações dos três volumes e doações pelos Organizadores e Autores, tem ampliado os novos estudos em diversos temas tendo o SOME como foco de estudo e possibilitando visibilidade dessa importante política pública da Amazônia paraense, que completou 45 anos, atendendo os filhos dos camponeses, quilombolas, indígenas, assentamentos, extrativistas, ramais, estradas e ribeirinhos 


Interessad@s em adquirir, entre em contato com os Organizadores e Autores. 


segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Lançamentos de Livros em Belém do Pará

 





João Lúcio e Ribamar Oliveira


Dois livros importantes para literatura amazônica foram lançados recentemente, o volume III, da Coleção Educação na Amazônia em Repertório de Saberes: o Sistema de Organização Modular de Ensino, Editora Cabana, sendo os Organizadores, os professores: José Ribamar Lira de Oliveira, Marina de Sousa Costa e  Sérgio Bandeira do Nascimento e o livro A Invasão de Parauassu: a chegada dos tapuitinga ou a formação do campesinato np Pará colonial (1616 - 1660), Editora Paka-Tatu, de autoria do escritor João Lúcio Mazzini da Costa.




O volume III, da Coleção Educação na Amazônia em Repertório de Saberes: o Sistema de Organização Modular de Ensino, Organizado por José Ribamar Lira de Oliveira, Marina de Sousa Costa e Sérgio Bandeira do Nascimento, Editora Cabana, desde o primeiro volume, aborda questões de uma das maiores políticas públicas da Amazônia, que este ano completou 45 anos de existência e resistência. Esta coleção organizada por ex-professores do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME, inclui diversos relatos de experiências e artigos acadêmicos de autores vinculados a esta política pública. Com dois volumes lançados, sendo o primeiro volume, no ano de 2020, e o segundo, no ano de 2022, as possiblidades de novas pesquisas e estudos sobre educação do campo nas academias e faculdades foram ampliadas. Assim, tratar sobre este terceiro volume que foi construído com a parceria de muitas mãos que estiveram no chão das escolas, sejam professores, sejam discentes, e muitos, ainda, atuando nesta importante política educacional, significa colocar em relevância alguns aspectos considerados fundamentais. 





O livro do escritor e professor João Lúcio Mazzini da Costa, trata da história da chegada dos europeus em nossos territórios. Vale enfatizar o destaque que o autor aborda sobre os genocidios cometidos pelos homens brancos contra povos indígenas, esclarecendo sobre a extinção de vários grupos que já estavam estabelecidos através da brutalidade para dominar as terras dos povos originários. Vários foram os fatores que provocaram os genocídios, como os tipos de armas utilizadas pelos europeus, também as doenças e pragas que trouxeram; além das imposições para sobrepor a cultura dos primeiros homens. Muitas informações interessantes com base em documentos pesquisados pelo escritor no Arquivo Público do Estado do Pará. 


Interessad@s em adquirir os livros, entrar em contato através do j.lira de oliveira@uol.com.br

 

domingo, 3 de agosto de 2025

1º Encontro dos Trabalhadores e Trabalhadoras do SOME/SOMEI, em Belém do Pará

 





Aconteceu nos dias 1 e 2 do mês de agosto de 2025, o 1º Encontro de Trabalhadores e Trabalhadoras do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME e Sistema de Organização Modular de Ensino Indigenas - SOMEI, no auditório do CCBEU, ao lado do Sindicato, em Belém do Pará, sob coordenação do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação Pública do Estado Pará - SINTEPP, com a participação dos delegados e delegadas das Sub-sedes de todo o Estado do Pará. 



Tendo como tema do Encontro SOME/SOMEI A Permanência e Valorização do Sistema de Organização Modular de Ensino, sendo o objetivo social-político o desenvolvimento de discussões permanentes sobre educação modular no Estado do Pará. 




O SOME foi constituído como política pública de educação do Estado do Pará mediante a Lei 7.806/2014. Sua história iniciou no interior da Fundação Educacional do Estado do Pará - FEP e no ano de 1982, passou sob responsabilidade da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC). Atualmente, atende entre 98 e 104 municípios nos rincões do Estado e em mais de 500 localidades, 1.452 professores e mais de 30.000 alunos e alunas. Sem dúvida, o SOME, tem como foco o atendimento das necessidades rurais e o Encontro ofereceu uma oportunidade única para educadores, gestores, estudantes e entidades governamentais e não governamentais que discutiram os desafios e avanços dessa importante política pública. Portanto, considerado um dos maiores eventos quanto sua qualidade nas palestras, nas intervenções e marco histórico para categoria. 

   



No primeiro dia do Encontro, aconteceu o credenciamento na sede do Sintepp, depois teve a Mística, na Praça da Batista Campos. No retorno para o auditório do CCBEU, aconteceu a Abertura com as falas dos representantes do Sintepp, CNTE, Representante Indigenas e Quilombolas. A primeira mesa, que tinha como tema SOME: 45 anos de luta e resistência levando a educação pública aos campos e aos rios, que teve como palestrantes Ribamar Oliveira (Editor do Blog do Riba e ex-Coordenador do CESOME), Prof. Gedeão Arapyú - SOMEI, e Profgessores Vinicio Nascimento e Elson (Coordenadores da Educação do Campo) e apoio da professora Andréia. Após o almoço, a palestra CEMEP: As dimensões e impactos no Pará - Copilações de fotos (CEMEP) - Quadro Geral do CEMEP no Pará, como palestrantes: Mateus Ferreira - SINTEPP, Salomão Haje (ICED - UFPA), Diego Maia - Secretaria Adjunto da SEDUC, Valdir Macieira - MPE e Dr. Rafael - MPF. Outra mesa, Identidade SOME/SOMEI: definição de uma diretriz SOME/SOMEI. Ultima mesa, A importância da união do SOME/SOMEI, indigenas, quilombolas e ribeirnhos na luta pela educação pública de qualidade que respeite as especificidades no Estado do Pará, palestrantes, Livia Duarte, ALEPA, Jota Santos AMARQUALTA, Fabio Pinto, SOME, Patrick Borari, SOMEI, Vinicio Nascimento, Educação do Campo, SINTEPP. Jantar.




No segunto dia do evento, a primeira mesa, Infraestrutura e condições de trabalho do profissional do SOME, palestrantes, Rainilza Rodrigues, SINTEPP, Anderson Dias, SEDUC, Vanilda Araújo, SOME, Marcelo Borari, SOMEI, Vera Alves, CEIND. A segunda mesa, Formação das Escolas Rurais e o SOME/SOMEI, palestrantes, Haroldo Freitas, CEE, Igor Ocada, SEDUC. Almoço. Mesa: “Formação dos Conselhos Escolares das Escolas Rurais e o fortalecimento do SOME/SOMEI: a necessidade da urgente efetivação e direcionamento dos recursos para a manutenção do SOME/SOMEI” , Palestrantes * Prof. Ronaldo Rocha - Coord. Estadual * Prof. Elson Barbaso - Coord. de Educ. do Campo e Ribeirinha * Prof. Kleber Piedade SINTEPP REGIONAIS * Sra. Luciana – SEDUC, Mesa: “A Luta pela manutenção e permanência do SOME/ SOMEI: o papel docente em cada Município e os desafios perante os desmontes da Educação Pública na Amazônia Paraense” , Palestrantes: * Dr. Walmir Brelaz - Assessor Jurídico do Sintepp * Prof. André Silva - Coord. Estadual Sintepp * Prof. Alex Ruffiel - PROFESSOR SOME * Prof. Estelino Brito - Representante do SOMEI * Prof. Gedeão Arapyú - Representante da Educação Indígena * Prof. Josias Santos - Representante da Educação Quilombola, Mesa: “Saúde Mental do Profissional do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME/SOMEI)” ,Palestrantes * Prof. Aldo Brito - Psicólogo * Brenda Lopes - Psicólogo SEDUC 18h00 - Mesa de Encerramento * Profª Conceição Holanda - Coord. Geral do SINTEPP * Prof. Saulo Ribeiro - Coord. de Sec. Geral do SINTEPP * Prof. Vinicio Nascimento - Coord. de Educ. do Campo e Ribeirinha * Profª Mila Munduruku - Representante do SOMEI * Profº Ronaldo Sateré - Representante do SOMEI * Profª Rafaela Cristina - Coordenadora Regional do Sintepp, Mesa de Encerramento : Profª Conceição Holanda - Coord. Geral do SINTEPP * Prof. Saulo Ribeiro - Coord. de Sec. Geral do SINTEPP * Prof. Vinicio Nascimento - Coord. de Educ. do Campo e Ribeirinha * Profª Mila Munduruku - Representante do SOMEI * Profº Ronaldo Sateré - Representante do SOMEI * Profª Rafaela Cristina - Coordenadora Regional do Sintepp





O I Encontro SOME/SOMEI terminou por volta das 20 horas com encerrameto das mesa e os agradecimentos.









1ª mesa do Encontro Ribamar (SOME) e Gedeão(SOMEI)


Fernando Carneiro(Ver.), Jane(MST), Jota(Quilombola)






Antes do encerramento, o SINTEPP adquiriu livros do volume II e III, da Coleção Educação na Amazônia em Repertório de Saberes: o Sistema de Organização Modular de Ensino para sorteios entre os participanters do Encontro. Alguns professores foram contemplados pelos sorteios.


Felipe Tupinambá/Ronaldo - SINTEPP

Parabenizamos a Coordenação Estadual do SINTEPP pela recepção e organização do I Encontro SOME/SOMEI. O evento foi um sucesso!



Valdivino Cunha/Conceição Holanda


Ilaci Sales (Cametá)/Conceição Holanda


Prof. Esterlino(Santarém)/Conceição Holanda


João Paulo Evangelista - Alenquer/Conceição Holanda


Volume III


Imagem Oficial do Final do Encontro


Gerações de Professores do SOME


Delegação de Abaetetuba


Delegação do Oeste do Pará


Diretoria do SINTEPP


Editor do Blog


Fábio Pinto abordando o SOME



Rainilza Rodrigues - Santarém


Blogueiro abordando a História do SOME


Imagens: SINTEPP, Redes Sociais, Professores presentes no Evento.