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segunda-feira, 14 de abril de 2025

Tarde Amazônica

 



Aconteceu quinta-feira (11/04/ 2025), na Escola Lazáro Conceição, Polo SOME/Traquateua, o encerramento do primeiro módulo. A dinâmica de encerramento deu-se com a atividade cultural do componente curricular projetos de vida, de responsabilidade da professora Adriana e que contou com participação de todos os demais professores: Valdivino, Elson, Valdecir,  Rosiane e Adriana.



O evento denominado “Tarde Amazônica” teve como objetivo fazer um resgate da cultura dos povos originários como os  munduruku, Araweté, Karipuna, tembé, kaipo, juruna e Tupinambá. O evento também foi uma aula aberta a comunidade onde se fez um resgate da ancestralidade, desses povos originários, cantado na música  Amazõnia Tupinambá, da Escola de Samba palha -não há 2025  que foi a campeã do carnaval bujaruense/2025 . Os Tupinambás são uma comunidade indígena do tronco linguístico Tupi-Guarani que habitava extensas áreas do litoral brasileiro, se ramificando aqui para a Amazônia.





Os tupinambás possuem uma rica cultura, destacando-se pela música,  comidas e danças.  Baseavam-se na agricultura de subsistência, pesca e caça, evidenciando uma profunda conexão com a natureza, que foi mostrado com brilhantismo pelos alunos do Some da Escola polo Lázaro Conceição.





Por algumas horas os alunos da referida escola deixaram de lado seus terçados, suas enxadas, suas peconhas, seus tipitis e tornaram-se os professores, que através de suas apresentações mostram a influência dos deuses Tupã, Xamã, Jaci e Caupé em nossa raízes, que como diz a letra da música são deuses “ que protege, que cuida, que vive, que abraça e cultura” e assim “todos brilharam na Amazônia Tupinambá”. 







Foi encenado também, pelos alunos, uma das mais marcantes lendas do folclore amazônico que é  a Lenda do Boto cor-de-rosa, ou simplesmente a Lenda do Boto, é uma lenda de origem indígena que faz parte do folclore brasileiro. Ela surge na região amazônica, no Norte do País. segundo a lenda, o boto é um rapaz elegante que costuma aparecer nas comemorações dos santos populares (Santo Antônio, São João e São Pedro), as chamadas Festas Juninas.





Ele vai à festa vestido de branco e usando um chapéu, a fim de esconder o buraquinho que o boto tem no alto da cabeça para respirar.










Lá, ele conquista uma moça, que leva para o fundo do mar, a engravida e nunca mais   volta no lugar. A lenda do Boto é utilizada muitas vezes para justificar uma gravidez fora do casamento, sendo costume dizer que “a criança é filho do boto” quando é filha de pai desconhecido.






Além de outras apresentações e explicações sobre as comidas típicas, houve ainda apresentação da comissão de frente da escola de samba Palha-não-2025, e da presença de um do autores da música Amazônia Tubinambá, o pesquisador Natan Carvalho 





Esta culminância maravilhosa só foi possível com o engajamento de alunos e professores, direção e vice- Direção da Escola Lazaro Conceição (Dir. Marlinho e Vice-Diretora Leidiane, corpo técnico e de apoio da escola).A culminância foi um sucesso, nota dez.







Prof. Valdivino Cunha da Silva















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