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quinta-feira, 9 de maio de 2024

Anotações de um educador no interior do Estado do Pará

 

         

         Entre alguns aspectos interessantes que fazia anotações de nossas práticas educativas relacionadas com a iniciação a pesquisa nas trocas de experiências com os educandos encontramos nossas experiências com os outros alunos e alunas nos municípios e localidades nos rincões do Estado do Pará. 

 

           Nessas nossas viagens através do Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME, política pública voltada para atender os filhos dos trabalhadores rurais, quilombolas, indígenas, camponeses, assentamentos, vicinais, estradas entre outras categorias adquirimos um relativo material coletado através de entrevistas com a prática do recurso metodológico da História Oral, utilizado de forma importante nas conversas e diálogos com os mais antigos moradores das comunidades. 

 

           Vale destacar que nas décadas de 80, 90 e início de 2000 não tínhamos essas tecnologias atuais. Muitas das produções realizadas juntamente com os alunos/alunas e mesmo individualmente, foram perdidas já que as vezes não conseguíamos organizar por falta de equipamentos adequados, mesmo sem estimulo ou espaço para carregar nas sacolas de nossas viagens os frutos das escritas.  

 

           Garimpando ou fuçando as novas informações sempre tínhamos dados diferentes e novos que completavam as entrevistas realizadas anteriormente. Quanto as descrições dos personagens eram enfatizadas cuidadosamente, não podíamos deixar nenhum detalhe passar em branco, ou seja, sem ser abordado em nossas escritas; assim eram nossas impressões, comentários, opiniões e relatos das atividades pedagógicas, que eram paralelos ao conteúdo da grade curricular preparando os alunos para a cidadania.

            

           Assim, avançava a iniciação a pesquisa no ensino básico médio nos interiores do Estado do Pará, com as Ciências Humanas.   

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