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sexta-feira, 17 de maio de 2024

Memórias de um professor de escola pública aposentado no Estado do Pará

 





           A escritora e romancista espanhola Rosa Montero em um de seus livros importantes denominado de A Louca da Casa, que mesmo desmemoriada confessa que conseguiu escrever esta obra de reminiscências, "suprindo sua amnésia com uma incrível imaginação", como disse Zuenir Ventura no livro Minhas Histórias dos Outros, mesmo sabendo do fundamental resgate das memórias e histórias de uma sociedade como historiador ou mesmo de uma história de vida. 





           Nós que escrevemos as memórias através dos fatos através das boas lembranças ou pesquisas e mesmo em muitos casos fazer valer com que o esquecimento reveja e repense momentos históricos deixados de lados, buscamos repensar como no dia de hoje uma data considerada para este blogueiro, que completa 35 anos de atuação no magistério na rede estadual.      

        Sendo um educador da área de História, logo que ingressei dois anos antes em escolas particulares e depois na escola pública sempre estava preocupado com os problemas das escolas por onde passei, as vezes sendo o “amigo da escola” para solucionar situações de interesses pedagógicos, administrativos e até políticos relacionados com o ambiente escolar, sendo assim, assumindo responsabilidades por uma educação digna e de qualidade.

        Sempre fui questionador, observador e defensor da categoria dos educadores e alun@s , estava analisando e refletindo no que podia melhorar, às vezes voluntariamente e motivava mais profissionais para seguir seus ritmos de atividades.

     Como educador, sempre me senti realizado, amava o que fazia e diversas vezes recebia o reconhecimento; assim como, encontrava desafios para a concretização de meus objetivos, idealizando projetos eficazes e de intervenções para comunidade escolar. 

         


           Como a memória nos faz rever a relação do passado com o presente, relembrar o dia 17 de maio de 1989, uma segunda-feira, no turno da noite, no município de Terra Santa, dava início a esta atividade profissional lotado no Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME no Ensino Médio, após a apresentação na Unidade Regional de Educação - URE do município de Santarém.




           O Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME está na veia, não podemos negar, que foram 29 anos desenvolvendo nossas práticas educativas nesta política púiblica e como construtor de sonhos ao longo dessa trajetória, foram excelências experiências e trocas de aprendizagens. Essas imagens retratam esta história de vida. 





           Como escola de vida, o SOME tem contribuído para a ampliação do conhecimento nos interiores do Estado do Pará e atualmente com diversos estudos acadêmicos, tem aprofundado as pesquisas em vários aspectos. O Sistema Modular é genuinamente paraense e serve como referência para inúmeros municípios, estados e países. É uma política pública muita questionada e discutida nas faculdades e universidades.  



  

           Como ex-educador e pesquisador do Sistema Modular, podemos afirmar que com esta dimensão territorial de nosso Estado, ainda vai demorar bastante e que esses 44 anos de implantação atendendo os filhos dos trabalhadores rurais, quilombolas, ribeirinhos, assentados, indígenas nos campos paraenses proporcionará excelentes profissionais como tem feito em seus objetivos. 




           E, assim, vamos construindo nossas histórias e nossas memórias!




































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