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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

A AMAZÔNIA COMO ESPAÇO IDENTITÁRIO LITERÁRIO - II Parte




Entrevistas de um percurso: Amazônia, paisagem, dor e poesia


Aqui, iremos percorrer por alguns caminhos que foram importantes às personagens de nossa cultura e que nos deixaram legados valiosos para tornar nossas identidades, ainda mais amazônica, e encher-nos de orgulho por fazer parte deste território.


Segundo Halbwachs 2006 p.31“Para confirmar ou recordar uma lembrança, não são necessários testemunhos no sentido literal da palavra, ou seja, indivíduos presentes sob uma forma material e sensível”. Essa memória aguçada sempre em lembrar lugares, pessoas e objetos, mexendo com nossa sensibilidade identitária cotidianamente está bem definida em Halbwachs (2006 p. 170):


Assim, não há memória que aconteça em um contexto espacial. Ora, o espaço é uma realidade que dura: nossas impressões se sucedem umas as outras, nada permanece em nosso espírito e não compreenderíamos que seja possível retomar o passado se ele não tivesse conservado no ambiente material que nos circunda. É ao espaço, ao nosso espaço – o espaço que ocupamos, por onde passamos muitas vezes, a que sempre temos acesso e que, de qualquer maneira, nossa imaginação ou nosso pensamento a cada instante é capaz de reconstruir.



Segundo Bosi (1997: p.81) o momento de desempenhar a alta função da lembrança, não porque a sensação se enfraqueceu, mas porque o interesse se dobra a quitessência do vivido. Cresce a nitidez e o número de imagens de outrora, e esta faculdade de relembrar exige um espírito desfeito, a capacidade de não confundir a vida atual com a que passou, de reconhecer as lembranças e opô-las as imagens de agora.


Não há evocação sem uma inteligência do presente, um homem não sabe o que ele é se não for capaz de sair das determinações atuais. Aturada reflexão pode preceder e acompanhar a evocação. Uma lembrança é diamante bruto que precisa ser lapidado pelo espírito. Sem o trabalho da reflexão a da localização, seria uma imagem fugidia. O sentimento também precisa acompanhá-la para que ela não seja uma repetição do estado antigo, mas uma reaparição se existe uma memória voltada para ação, feita de hábitos, e uma outra que simplesmente revive  o passado, parece se, esta a dos velhos, já libertos das atividades profissionais e familiares. Se tais atividades nos pressionam, nos fecham o acesso para evocação, inibindo as imagens de outro tempo, a recordação nos parecerá algo semelhante ao sonho, ao devaneio, tanto contraste com nossa vida ativa. Esta repele a vida contemplativa.



Nesse estado de espírito que autores nos mostram sua fascinação pela Amazônia e principalmente por Belém deixando sempre extravasar sua contentação por sua terra natal. Existem vários momentos que tornamos público fantásticas alucinações pelas coisas da Amazônia sejam por ruas, seja por crenças, seja por frutas, seja por essências do Pará ou por pessoas. E é nessa abordagem que visualizemos tais percursos amazônicos. 



PAISAGEM

Primeiramente, tomo como objeto, algumas paisagens que ficaram guardadas na memória das pessoas e que hoje permanecem intactas mesmo que, esse espaço tenha mudado ou desaparecido. Recorro aqui à definição de Chantal & Raison, p. 138:

Paisagem, palavra de uso quotidiano, que cada pessoa utiliza a seu modo; o que não impediu de se tornar um vocábulo à moda. Paisagem, uma destas noções utilizadas por um número sempre crescente de disciplinas, que muitas vezes ainda se ignoram. Paisagem, enfim, um dos temas clássicos da investigação geográfica. Conforme o interesse do que é objeto ou uma maneira como se encara a própria noção de paisagem difere. Se um geógrafo, um historiador, um arquiteto se debruçarem sobre a mesma paisagem, o resultado de seus trabalhos e a maneira de conduzi-los serão diferentes, segundo o ângulo de visão de cada um dos que a examinam.

Segundo Eduard Glissant 2005 p. 14 “nesses tipos de espaços, o olho não se familiariza com as astúcias e finezas perspectiva; o olhar abarca com um só impulso a platitude vertical e o acúmulo rugoso do real.”





Ver-o-peso

Mangal das garças
 



A visualidade corresponde registro um dado físico e referencial; a visibilidade, ao contrário, é propriamente, semiótica, partindo de uma representação visual para gerar um processo perceptivo complexo claramente marcado como experiência geradora de um conhecimento contínuo, individual e social (Jameson, 1994). Na visibilidade o olhar e o visual não se subordinam ou conectam-se um ao outro, como ocorre com a visualidade, ao contrário, ambos se distanciam um do outro para poder ver mais. Estratégico e indagativo o olhar da visibilidade esquadrinha o visual para inseri-lo, comparativamente, na pluralidade da experiência de outros olhares individuais e coletivos, subjetivos e sociais, situados no tempo e no espaço. (Ferrara, 2002, p. 74)

Pça Batista Campos

Vista parcial de Belém
                       
 


 A recuperação do significado em nossas paisagens comuns nos diz muito sobre nós mesmos. Uma geografia efetivamente humana crítica e relevante, que pode contribuir para o próprio núcleo de uma educação humanista: melhor conhecimento e compreensão de nós mesmos, dos outros e do mundo que compartilhamos. (Cosgrove, 1999, p. 121).








Forte do Castelo
Rio Guamá










As variadas formas de recordar, nos impulsionam e nos fazem reviver fatos de uma memória coletiva focada em determinada época, segundo Halbwachs (2006, p. 29):


não basta que eu tenha assistido ou participado de uma cena em que havia outros expectadores ou atores para que mais tarde, quando estes a evocarem à minha frente, quando reconstituírem cada pedaço de sua imagem se transforme em lembrança.



A lembrança, até de pequenos detalhes ou lidos ou vividos, nos faz reviver de qualquer lugar. Atentando Para fatos que aconteceram, basta apertar a tecla da memória e, o que nos fez bem ou mal vem ao nosso pensamento. Para Halbwachs 2006 p.29 “se o que vemos hoje toma lugar no quadro de referências de nossas lembranças, inversamente essas lembranças se adaptam ao conjunto de nossas percepções de presente”.




1964 relatos subversivos os estudantes e o golpe no Pará: Paes Loureiro, Ruy Barata, José Seráfico, Ronaldo Barata, Isidoro Alves, Pedro Galvão, Roberto Cortez, André Nunes. Ao privilegiar a análise dos excluídos, dos marginalizados e das minorias, a história oral ressaltou a importância de memórias subterrâneas que, como parte integrante das culturas minoritárias e dominadas, se opõem à “Memória Oficial”, no caso a memória nacional. (...) Por outro lado, essas memórias subterrâneas que prosseguem seu trabalho de subversão no silêncio e de maneira quase imperceptível afloram em momentos de crise em sobressaltos bruscos e exacerbados.Para  Michael Pollak 1992 “A memória entra em disputa. Os objetos de pesquisa são escolhidos de preferência onde existe conflito e competição entre memórias concorrentes.”
Tomaremos aqui, alguns trechos do livro André Nunes, Relatos subversivos: os estudantes e o golpe militar no Pará que nos mostrará a cidade de Belém servindo como espaço de sofrimento:                                                                                                
a camionete arrancou, levando-nos num interminável desfile pela cidade, escoltados por viaturas do Exército, até o quartel-general da Oitava Região Militar, na Praça da Bandeira, seguindo um curioso itinerário que incluiu bairros tão fora de mão como São Braz,             Marco, Pedreira, Telégrafo e Umarizal. Éramos o grande troféu do             grande feito das forças armadas do Pará no golpe militar de 1964. (p. 18).
Os soldados entraram quebrando tudo. No comando o coronel José Lopes de oliveira já entrou dando um tapa no rosto de Jose Seráfico de Carvalho, meu colega na Faculdade de Direito. (p. 19).
Vi o medo no ar. E vi, por fim, o oficial, talvez um capitão, que subcomandava a invasão, na porta da sala onde se encontravam os estudantes encurralados. (p. 20).
“Comunista safado!” Ouvi perplexo aquele insulto, que me feriu as enfibraturas de rapaz. (...) como destoava do senhor gentil, ponderado e de voz mansa, com quem duas ou três vezes, conversei sobre livros nos corredores da Livraria Jinkings, na rua dos Tamoios. (pp. 24-5)
Fui jogado na masmorra, e a porta se fechou atrás de mim com um clanc. Era a porta da cela da Quinta Companhia com um postigo no alto e mais de duzentos anos no costado de acapu. A mesma primeira porta à esquerda de quem entra na Casa das Onze Janelas, só que hoje é um elegante vidro fumê, e por isso ela se ingressa no Boteco das Onze. (p. 26)

POESIA


Outra forma de tornar presente na memória e mexer com nossa identidade utilizando a imaginação de maneira apropriada, passagem de uma vida saudosa e lembrança que nos trazem recordações de relatos que nos envolveram ou envolveram outros, são os poemas marcantes que temos sobre a região, e aqui ganhará o enfoque de Iser e o seu leitor implícito.


Para Wolfgang Iser:

Os estudos focados nos modos como os textos tem sido lidos e assimilados nos vários contextos históricos, com o objetivo de reconstruir as condições históricas responsáveis pelas reações provocadas pela literatura; os estudos voltados para as reações e suscitadas nos leitores pelo efeito estético, entendido como interação que ocorre entre o texto e o leitor (1999,p.20).



A teoria iseriana do efeito estético, mesmo estando fundamentada no texto, considera que tanto o texto como o leitor tem um repertório de conhecimento e normas sociais, estéticas e culturais que fazem uma interação no instante da leitura. Essa interação, segundo Iser, é prefigurada por um leitor implícito, este conceito permite a projeção do sujeito no ato da leitura. O texto a seguir faz uma interação com o leitor e mesmo quem desconhece os termos citados na poesia criará em seu pensamento formas de interagir com ela:



AMAZÔNIA

Sim eu tenho a cara do saci,o sabor do tucumã
Tenho as asas do curió,e namoro cunhatã
Tenho o cheiro do patchouli e o gosto do taperebá
Eu sou açaí e cobra grande
O curupira sim saiu de mim, saiu de mim, saiu de mim...
Sei cantar o "tár" do carimbó, do siriá e do lundú
O caboclo lá de Cametá e o índio do Xingu
Tenho a força do muiraquitã
Sou pipira das manhãs
Sou o boto, igarapé
Sou rio Negro e Tocantins
Samaúma da floresta, peixe-boi e jabuti
Mururé filho da selva
A boiúna está em mim
Sou curumim, sou Guajará ou Valdemar, o Marajó, cunhã...
A pororoca sim nasceu em mim,nasceu em mim, nasceu em mim...
Se eu tenho a cara do Pará, o calor do tarubá
Um uirapuru que sonha
Sou muito mais...
Eu sou, Amazônia!
                                                                 Nilson Chaves



Assim, na poesia acima, recorremos ao que foi estipulado por Lopes e Bastos 2010 p.205 afirmando de maneira categórica as especificidades constituídas do espaço, do tempo, do modo de vida do homem amazônico e a identidade cultural amazônica que assim é:


Representada pela relação do homem com a natureza monumental e mítica, transfigurada pela imaginação criadora do caboclo, particularmente; construída historicamente pela hibridez, pela mistura, de elementos imemorial cultura indígena, pelas boas e maus heranças dos colonizadores europeus (principalmente os portugueses), pelos legados dos negros e posteriormente pelas contribuições da cultura nordestina, portanto, tem uma essencialidade histórica: pelo longo isolamento que possibilitou essa composição original; uma representatividade na cultura cabocla, o resultado dessa mistura, um tipo humano também original e idealizado; marcada fundamentalmente pelo espaço de referência dos rios e comunidades ribeirinhas; e  se define em oposição a modernidade e a modernização capitalista induzida pelo Estado autoritário.

Desta maneira, as perspectivas de um texto visam certamente a um ponto comum de referências entre texto e leitor que vislumbram um caráter instrutivo a um ponto comum de referências, pois isso se faz dado ao processo imaginativo. A relação obtida entre o texto e o leitor sempre se fazem num processo de leitura e suas informações sobre os efeitos provocados nele, cria-se, portanto, uma relação desenvolvida constantemente pelo processo de realizações. Com isso Iser cria seu leitor implícito que é o espaço que se dá entre texto e leitor. Por isso, o cumprimento do leitor implícito se dá a partir de atos da imaginação, os quais conferem caráter transcendental à obra literária, por meio das prefigurações do leitor implícito, o leitor real dá coerência ao universo de representações textuais.
Segundo Bosi “A lembrança é a sobrevivência do passado. O passado conservando-se no espírito de cada ser humano na forma de imagens-lembrança.” Esta lembrança é marcada no poema “Flor do Grão-Pará” que nos remete à memória a beleza natural que presenciamos e os costumes que criamos nesta saudosa cidade das Mangueiras:


Rosa flor vem plantar mangueira
E o cheira-cheira do tacacá
Meu amor ata a baladeira
E balança a beira do rio mar

Belém, Belém acordou a feira
Que é bem na beira do Guajará
Belém, Belém, menina morena
Vem ver-o-peso do meu cantar
Belém, Belém és minha bandeira
És a flor que cheira do Grão Pará


Belém, Belém do Paranatinga
Do bar do parque do bafafá
Bentivi, sabiá, palmeira
Não dá baladeira
Deixa voar

Belém, Belém acordou a feira
Que é bem na beira do Guajará
Belém, Belém, menina morena
Vem ver-o-peso do meu cantar
Belém, Belém és minha bandeira
És a flor que cheira do Grão Pará
                           Chico Sena


Segundo Eduard Glissant 2005 p.14
essa paisagem americana que reencontramos em uma pequena ilha ou no continente me parece, sempre e por toda parte irrué. E é disso, provavelmente, que vem o sentimento que sempre tive de uma espécie de unidade-diversidade, por um lado, dos países do caribe, e por outro lado, do conjunto dos países do continente americano.


 Para Halbwachs (2006, p.31):


Outras pessoas tiveram essas lembranças em comum comigo. Mais do que isso, elas me ajudam a recordá-las e, adoto seu ponto de vista, entro em seu grupo, do qual continuo fazer parte, pois experimento ainda sua influência e encontro em mim muitas ideias e maneiras de pensar a que não me teria elevado sozinho, pelas as quais permaneço em contato com elas. 


O leitor implícito não tem existência real, mas é antes uma estrutura do texto. Para Iser (1996, p.73) "uma estrutura que projeta a presença do receptor.”


Dessa forma, o leitor implícito não é mera abstração. Esse tipo de leitor traz condicionada uma atividade constitutiva da estrutura do texto, que se torna real através de ações que estimulam o leitor implícito. A realização do papel do leitor implícito acontece a partir de atos imaginativos nos quais lhe são dados caráter transcendental à obra literária.
Segundo Iser apud Compagnom(2001 p.149):

A obra literária tem dois pólos, (...) o artístico e o estético: o pólo artístico é o texto do autor e o pólo estético é a realização efetuada pelo leitor. Considerando essa polaridade, é claro que a própria obra não pode ser idêntica ao texto nem à sua concretização, mas deve-se inevitalvemente ser de caráter visual, pois ela não pode reduzir-se nem a realidade do texto nem a subjetividade do leitor, e é dessa virtualidade que ela deriva seu dinamismo. Como o leitor passa por diversos pontos de vista oferecidos pelo texto e relacionam suas diferentes visões e esquemas, ele põe a obra em movimento, e se põe ele próprio igualmente em movimento.


CONSIDERAÇÕES FINAIS


É importante ter consciência que a leitura extraída de textos e imagens, literários ou não, para cada leitor tem uma gota de significado, pois, na medida em que sua comunicabilidade interfere o leitor sua identidade também poderá ser interferida, pois, será possível interpretamos da maneiras diferentes as várias leituras que faremos a partir da perspectiva do presente, pois segundo Compagnom (2001, p.147), "os estudos recentes da recepção interessam-se pela maneira como uma obra afeta o leitor, um leitor ao mesmo tempo passivo e ativo, pois a paixão do livro é também a ação de lê-lo".


É importante afirmar que Wolfgang Iser para chegar ao leitor implícito verificou várias formas de se formar leitor, inclusive o leitor ideal, pois, ele vê a impossibilidade desse leitor o leitor ideal deveria ter o mesmo código que o autor. Mas como o autor transcodifica normalmente os códigos dominantes nos seus textos, o leitor ideal deveria ter as mesmas intenções que se manifestam nesse processo.  Supõem-se que isso é possível, então a comunicação se revela como supérflua, pois ela comunica algo que resulta da falta de correspondência entre os códigos de emissor e receptor. (ISER: 1994)


Na afirmação de Iser o leitor ideal deveria ser capaz de realizar na leitura, o potencial de sentido do texto ficcional e que a história da recepção dos textos mostra atualizações de maneira diferentes da obra. Além desta definição o teórico ainda cita outros autores e suas definições como é o caso de Riffaterre com seu arquileitor que serve a apreensão empírica do potencial de efeitos do texto; Fish tem no seu leitor "informado" efeitos do texto no leitor e Wolf com o leitor "intencionado" que é o leitor que marca posições no texto, escolhe o personagem que o satisfaz.
Para Iser:

As perspectivas do texto visam certamente a um ponto de referência e assume assim o caráter de instruções; o ponto comum de referências, no entanto, não é dado enquanto tal e deve ser por isso imaginado. É nesse ponto que o papel do leitor delineado na estrutura do texto, ganha seu caráter efetivo. Esse papel ativa atos da imaginação que de certa maneira despertam a diversidade referencial das perspectivas da representação e reúnem no horizonte de sentido. (p.65)


Parece que essa maneira de concebimento do leitor implícito é de fundamental importância no desenvolvimento da leitura estética, pois, aliada aos estímulos produzidos no imaginário do leitor, o incita a assumir um papel ativo na construção da ficção. O cumprimento do papel do leitor implícito se dá a partir de atos de imaginação, os quais conferem caráter transcendental à obra literária.
Por meio das prefigurações do leitor implícito, o leitor real da coerência ao universo de representações textuais.  Ao construir um horizonte de sentido para a obra, o leitor não apenas organiza as várias perspectivas do texto, mas estabelece um ponto de vista a partir do qual compreende a sua situação no mundo. O leitor real acaba por encontrar nesse modo transcendental uma referência que lhe permite orientar a sua experiência de mundo. O sentido do texto é assim, apenas imaginável na experiência do leitor real, que busca correspondência entre seu ponto de vista.


            A recepção é mais que um processo semântico, ela é um processo de experimentação, de uma configuração do imaginário projetado no texto. Em outras palavras: o leitor é o sujeito desejado na obra e pela obra.



REFERÊNCIAS

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COMPAGNOM, Antoine. O demônio da teoria: literatura e senso comum. Trad. Cleonice Paes Barreto Mourão, Consuelo Fortes Santiago - Belo Horizonte. Ed. UFMG, 2001.

COSGROVE, Denis. A geografia está em toda parte: Cultura e simbolismo nas paisagens humanas. In: CORRÊA, Roberto Lobato & ROZENDAHL, Zeny (orgs.). Paisagem, Tempo e Cultura. Rio de Janeiro: Eduerj, 1998.

FERRARA, Lucrecia d’Alessio. Os lugares improváveis. In: YÁZIGI, Eduardo (org.). Paisagem e Turismo. São Paulo: Contexto, 2002.

FIGUEREDO, Eurídice, construção de identidades pós-coloniais na literatura antilhiana. Niterói: EDUFF, 1998.

GLISSANT, Eduard. Introdução a uma poética da diversidade. Tradução de Enilce do Carmo Albergaria  Rocha. Juiz de Fora. Editora UFJF, 2005


GOME, Heide. Análise de textos. Teoria e Prática. São Paulo, Editora Atual, 1997.Tradução de SIDOU, Beatriz

HALBWACHS, Maurice. A memória coletiva. São Paulo : Centauro, 2006
ISER, Wolfgang. O ato de leitura: uma teoria do efeito estético. Trad. Johannes Kretschermer. São Paulo: Ed. 34, 1996

JAUSS, Hans Robert. A história da literatura como provocação à teoria literária. Trad. de Sérgio Tellaroli. São Paulo: Ática, 1994

LOPES, Luis Paulo da Mota e BASTOS, Liliana Cabral (org.) Para além da identidade: fluxos, movimentos e trânsitos BH. UFMG, 2010.

NUNES, André. Et. Alli. 1964. Relatos subversivos: os estudantes e o golpe militar no Pará. Belém: Edição Dos Autores, 2004.

POLLAK, Michel. “Memória e identidade social” in Estudos Históricos, 10, Teoria e História. Rio de Janeiro. FGV, 1992
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VIÁFORA, Celso. Outros Brasis, em Dez anos de Nilson Chaves, 1991.


* O autor é músico, professor, mestre e colaborador do Blog.

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