O carnaval é um elemento religioso e histórico. Falar em carnaval significa tirar a carne de cima da mesa. Este período festivo sempre foi antes da Quaresma, que inicia na quarta-feira de cinzas e vai até domingo de Páscoa. Neste período, segundo a tradição, é um período de jejum e abstinência. O carnaval sempre existiu desde a antiguidade clássica, porém foi incorporada durante a idade média, pela Igreja Cristã, conforme suas necessidades em cada região, da Europa Ocidental.
O carnaval foi utilizado por
diversas sociedades, sendo criados vários rituais e manifestações que dependia
do grupo político que estava no poder, sendo os desfiles e fantasias sempre
foram à paixão popular.
Não podemos deixar de lembrar que
à medida que as grandes navegações se expandiam, traziam também o carnaval,
onde se espalhou nos novos territórios conquistados, inclusive no Brasil.
Em nosso país com a criação das
escolas de samba, o carnaval se “profissionalizou” no início do século 20, do
século passado. As escolas de samba durante sua trajetória histórica sofreram
diversas transformações, que estavam relacionadas com as questões sociais,
políticas e econômicas. Desde sua criação no Brasil, com os primeiros blocos “domésticos”
até os dias atuais, deixou seu lado original e espontâneo para se tornar em um
verdadeiro grande negócio, onde rende milhões de reais.
No momento, temos o carnaval de
rua, onde o foliões ficam a vontade, sem regras, nem normas e sem fins lucrativos
ou espetáculo; por outro lado, temos o carnaval para turistas ver, onde as
escolas apresentam grandes espetáculos, com criatividades e inovações, onde o
enredo é escolhido no ano anterior. Além do carnaval de salão, temos os blocos
de sujos. Cada estado, município, cidade, vila, lugarejo ou localidade estão
neste momento com seus pensamentos voltados para uma das maiores festas populares e turísticas
do Brasil, inclusive que serve como referência para outros países.
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