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domingo, 18 de agosto de 2013

"Parar a violência usando somente uma arma: a VERDADEIRA EDUCAÇÃO"




                                                         Ísis Araújo Gonzaga  *


Horripilante! Esse é um triste retrato do ambiente escolar público. Hoje, a escola vem chamando atenção por ser o espaço onde há cenas de violência contra alunos e professores. Temos que ser obrigados a conviver com crianças e adolescente usando e vendendo drogas, furtando ou utilizando armas dentro do ambiente escolar. E essa  é uma triste e severa realidade das escolas públicas. Mas de onde vem tanta violência? O ser humano não nasce violente. Seu comportamento se deve a fatores que estão relacionados a formação ética. Na sociedade capitalista e competitiva em que vivemos, as oportunidades são geralmente dadas àqueles que têm algo. E os que não têm, tentam, de diversas formas, buscar essa igualdade. Porém, rotular aqueles que praticam algo de ruim não é a melhor maneira, nem tampouco fechar os olhos diante do problema. A participação familiar é bastante importante, ensinando à criança e ao adolescente de hoje como agir, como se comportar, fazê-lo entender sobre os seus direitos e deveres. Assim, seria amenizado ou pelo menos tentaria evitar esse comportamento visto hoje nas escolas.     


Dentre esses comportamentos transviados, a Escola "Maria Gabriela Ramos de Oliveira" está cada vez vivenciando quadros de violência. Cada vez mais, alunos consumindo drogas, brigando por motivos banais, depredando o patrimônio público (no caso a escola), enfim, a lista é extensa. Porém, não devemos deixar de pensar: por que eles fazem isso? Qual a posição das autoridades? Esse tipo de comportamento pode ser resultado de uma série de fatores, tais como: o local da sua moradia, que implica no convívio social onde esse jovem mora e pode ser um lugar onde a violência é frequente, então, ele cresce no meio da violência; a educação familiar, pois os pais são os espelhos dos filhos, e uma criança ao ver o pai manuseando armas de fogo crescerá com aquela ideia na cabeça. Entretanto, as autoridades estão aí e nada fazem. Sempre esperamos mais pelo governo, acreditando nas falácias dos políticos, e no papo-furado de sempre.


Mas nós, como estudantes, devemos mudar esse quadro. Todos querem mudanças, mas por onde começar? Começando com ações simples, como de solidariedade, de preocupação com o meio ambiente, com a escola, com os livros etc. Não será fácil, mas eu como estudante espero muito mais da educação, acredito nela, pois só ela transforma, só ela é capaz de provar a capacidade de pensar dos humanos. Mas a ela dada devida atenção? Nem sempre. Hoje, ela chama atenção pelo fato da violência nas escolas. Porém, construir algo não é fácil, principalmente acabar com a violência também não. O que não pode mais ser aceito, é que crianças e adolescentes percam suas vidas, deixando os estudos de lado e aceitando a criminalidade e outros fatores dos que levam o individuo a praticar esse atos. Logicamente, não se pode generalizar, existem alunos que querem estudar, que enxergam na escola, um local no qual sua razão por estudar seja mais forte, pois precisam melhorar de vida, que aos trancos e barrancos buscam na escola, não somente conhecimento, mas também o motivo pelo qual  vão a escola. Sendo assim, a Escola Maria Gabriela está cada vez se tornando um péssimo exemplo à comunidade, a mesma está sendo esquecida pelo poder público.


Com isso, pequenas atitudes tomadas pela comunidade escolar, com certeza, irão mudar o aspecto da escola. A Escola Maria Gabriela deixará de ser manchete nos jornais mostrando alunos brigando. Terá sim uma renovação. Nascerá uma nova escola sem violência, sem drogas, sem brigas, sem mais nada que possa prejudicar os alunos, professores, entre outros. Projetos como o Mais Educação  tem uma finalidade de resgatar os jovens e crianças do mundo da criminalidade. Estaremos assim pensando não somente no presente, mas também no futuro, no futuro da nação. Iremos parar a violência usando apenas uma arma: a VERDADEIRA EDUCAÇÃO.


*Aluna da  3ª Série (301M) da EEEFM "Maria Gabriela Ramos de Oliveira", Conjunto Maguari/Belém/Pa.

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