MITOS, LENDAS, CAUSOS E ASSOMBRAÇÕES.
CAUSOS QUE O POVO
CONTA
Parece-nos que nenhum estado
brasileiro é tão rico em lendas, mitos e causos como o Pará. Sem nenhuma
pesquisa a esse respeito, arriscamos a dizer que essa riqueza tem tudo a ver
com a região amazônica, até porque, grande parte de suas lendas tem como pano
de fundo a floresta, e as águas, riquezas maiores dos povos Amazônidas que se
opõe a cidade, sem contar que para a Amazônia migraram inúmeros escravos e com
eles vieram suas ricas culturas, mitos e lendas.
SEQUESTRADOR CURUPIRA E OUTROS CAUSOS
E assim, conta-se
que na Vila de Cararí tem um primo meu que morava na cidade, e foi passar um
tempo lá com nós, chegando lá ele resolveu ir passear na fazenda do senhor
chamado Lutero, e então quando chegaram lá eles começaram conversar, eles
tinham um filho naquela época, de mais ou menos cinco anos, eles conversando
esqueceram a criança que brincava no terreno da casa, quando chegou a hora de
ir embora chamaram pela criança e perceberam que ela já não estava mais lá. Foi
um Deus-nos-acuda e começou-se a procurar a criança por toda a parte até dentro
da mata, lá, eles acharam somente a camisa dele. Então eles foram buscar ajuda,
trouxeram um pastor e os amigos pra ajudar procurar a criança, e seu pai
desesperado fez um trato com Deus: que se encontrasse o filho ele dirigia um
culto na casa dele. Feito a promessa, quando eles estavam procurando o menino,
a curupira se transformava em boi, cavalo em vários bichos, segundo o menino
quando encontrado, ele, o curupira, colocava pau no ouvido dele pra ele não
ouvir o pessoal chamar.
O menino foi
encontrado depois de 20 dias, bem magrinho. Ele contou que a curupira só dava
comida crua pra ele. Depois a família dele foi embora porque ela não parava de
persegui-lo.
A LENDA DO BOTO
CAUSOS
DE MEU AVÔ
A lenda do boto é uma das mais conhecidas lendas
amazônicas. Segundo essa lenda, o boto, nas noites de lua cheia aparece nos
bailes ribeirinhos na forma de um moço belo, bonito e sedutor, vestido de roupa
branca e um chapéu de palha na cabeça que encantas as meninas, seduzindo e
levando-as á beira dos igarapés ou rios. Tempos depois, a mocinha aparece
grávida, do boto (Prof. Valdivino Cunha)
Meu avô, ele
é um dos antigos dos moradores da Vila. Ele conta uma história de um amigo
dele. Aconteceu assim: Ele fala que uma mulher conhecida como dona Virturina
mulher do amigo chamado Antônio Aragão. Sua mãe dizia - filha não desça para o
rio quando estiver menstruada por que o boto pode “malinar”( fazer o mau
sexualmente) com você.
Um belo dia,
quando sua mãe foi para a roça com seu marido, então Virturina pegou a roupa
que estava suja e foi lavar no rio. Nesse dia ela estava menstruada. Então ela
ficou de costa para rio e ai foi “coberta” pelo boto. Passaram-se alguns e meses
depois ela descobriu que estava “grávida do boto”. Chegando a hora de dar a luz
ao bebê, chamou uma parteira que se deparou com um fato inédito e pavoroso,
pois, ao invés de crianças, a parteira via isto sim, dois botinhos. Ai a
parteira pegou uma bacia e colocou os dois botinhos dentro, e depois espirrou
leite materno para eles, a parteira chamou o marido da mulher e mandou levar
até o rio e deixá-lo na água.
Chegando lá na beira do rio, ele
queria matar os botinhos, foi quando deu choque, era o pai do botinho que não
queria que o homem matasse. Então a mãe todo dia tinha que levar leite para
eles. Eles foram crescendo e crescendo e
num dia qualquer eles desapareceram rio a fora e nunca, mas sua mãe os
viu e o pai nunca se conformou com isso. Depois o meu pai também ficou com medo
de ir ao rio por causa do boto, para ele não “malinar” com ele. Esta estória se
passou a com cinquenta anos mas ainda está viva na vida do povo daquela
comunidade.
O PARAISO NO INFERNO
Conta uma morador que tempos atrás,
quando vinha da colônia morar em Ituquara, não tinham casa, então alugaram uma
casa num lugar chamado Paraíso, mais ali não tinha nada de paraíso estava mais
pra inferno. Ao cair da noite,
conta o morador, a minha família não dormia, porque tinha uma parte do quintal
que era um pimental bem velho, lá a gente ouvia choro de crianças
recém-nascidas, vozes, gritos, quando ficava só uma ou duas pessoas na casa,
alguma coisa vinha e começava a bater na parede e janelas e eu sou crente e
começava a orar e cantar, e aquilo ai acalmando, até que arrumamos outra casa e
fomos morar noutro local. Nunca ninguém soube explicar o que era aquilo, alguns
diziam que era uma mulher grávida que foi enterrada lá.
GALINHA
CHOCA
Eu, Ribeiro, trabalhava como
enfermeiro na comunidade de Ituquara-Pa. Eu não tinha parceiro de trabalho,
trabalhava só, fazendo atendimento domiciliar.
Certo dia fui fazer um atendimento na Rua Tancredo Neves bairro do Pica
Pau. Era mais ou menos uma hora da manhã, quando subi porque ainda morava na
beira rio, me perturbavam: tu não tem medo? E eu respondia, não tenho motivo
pra ter medo, mas alguém me disse que por aquelas bandas havia uma galinha
choca, que aparecia no canto do campo do Vasco, bem perto do pé de jarana e do
jatobaseiro.
Mesmo assim não desisti, tinha que vir
e atender um paciente. Ao retornar, ouvi piados de pintos no suposto campo,
perto das árvores, aí lembrei-me do que me disseram, e fiquei parado esperando
a galinha fazer côa côa côa, e a galinha não fez, então foquei com a lanterna
que tinha na mão, pensando em vê-la e
não vi nada, se não uma touceira de Mombaça, então concluir, é a visagem da
galinha choca.
COMPANHEIRO FANTASMA
Dizem que na Vila de Mangabeira, no
município de Mocajuba, a margem do rio Tocantins, os pescadores que saíssem
para pescar na noite de sexta-feira era obrigado a ter uma noite de escravo.
Então todos temiam à tal noite.
Quando alguém se atrevia sair ganhava
um companheiro fantasma muito pesado. Que se assentava num dos bancos da canoa,
e perguntava:
- A água está enchendo?
Se o pescador falasse sim o fantasma dizia:
- Então rema contra a maré.
Quando a água vazava o companheiro fantasma dizia:
- Dobra a
canoa e continua remando contra, e assim acontecia a noite toda.
Quando estava pra amanhecer o fantasma dizia:
- Deixa-me no
mesmo lugar que embarquei. Justamente no porto do atrevido pescador. E o mesmo
subia, sem peixe sem camarão e sem o couro da mão.
CULTURA
E LAZER
CARNAVAL ITUQUARENSE (LICAI)
O Carnaval, ao contrário do que se possa
imaginar, tem ligações diretas com a religiosidade, é o período que segundo a
Igreja Católica, antecede momentos de reflexões interiores que é a Páscoa. O Carnaval é uma das marcas da alegria do
povo brasileiro, se assemelha em termos de identificação do povo brasileiro,
com o samba ou futebol.
O Carnaval dentre as outras festividades de
Ituquara é uma das mais animadas, há quatro anos ele se tornou mais organizado.
Antes algumas pessoas se fantasiavam (os homens de mulher e as mulheres de
homem) e saiam dançando, pulando e cantando pelas ruas até altas horas da
noite, há quatro anos como já haviamos citado ficou mais organizado e melhor,
agora é um Carnaval constituído por quatro blocos, são eles: Unidos do São
Pedro, Império Ituquarense, Siri na Vara e Vem que Tem, que se apresentam na
Avenida Tancredo Neves, com direito a carro alegórico e tudo, após termino das
apresentações acontece a festa que é todo mundo junto cada um com o abadá de
seu bloco dançando e se divertindo junto sem rivalidade ou algo do tipo.
O Carnaval de Ituquara é o mais animado do
município de Baião, todos os anos o Prefeito vem acompanhar a festividade assim
como pessoas de vários outros lugares são três dias: o 1º dia todo mundo se
reúne para o aquecimento e apresentação das rainhas de cada bloco, no 2º dia é
o dia que todos os blocos se apresentam e no 3º dia é o dia da despedida, todo
mundo de abadá pulando, dançando, se divertindo. Enfim são três dias de muita
folia, harmonia, cerveja e alegria.
BLOCOS CARNAVALESCOS DE ITUQUARA
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NOME DO BLOCO
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PRESIDENTE
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ABADÁ
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Império Ituquarense
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Evaldo e Arlene
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Unidos do São Pedro
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Francisco Teixeira
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Siri na Vara
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Pedro Diono
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Vem que Tem
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Beira-rio
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DIA DE REIS
O dia de reis é uma brincadeira em homenagem
ao nascimento do menino Jesus, pois nesse dia três reis magos foram a sua
procura para adorá-lo, cada um desses reis carregavam consigo um presente para
o menino Jesus que eram incenso, mirra e ouro. Para encontrá-lo eles seguiram
uma estrela que brilhava muito no céu. Para comemorar pessoas saem fantasiadas
na noite de reis, rainha e pastores, cantando e tocando de casa em casa todos
os anos no período do meio de dezembro ao começo de janeiro desde década de 50
até os dias atuais.
FESTIVIDADE DE NOSSA
SENHORA DO ROSÁRIO
Essa festividade foi criada no inicio do século,
mais precisamente em 1910, por Raimundo Leão Almeida, Senhor Cardoso e Raimundo
da Silva. As primeiras festividades ocorreram no mês de dezembro, começando no
dia 23 e terminando no dia 31. Após cinquenta anos, passou a ser festejado no
mês de outubro, perdurando até os dias atuais.
Pensaram os promotores da festa nessa época,
que os lucros seriam maior em virtude ser o período de produção na região. Como
já diz o nome, é em homenagem a Nª Sª. do Rosário, que acontece no bairro
Beira-Rio, funciona assim: no 1º dia acontece a transladação que é quando a imagem
sai da Igreja acompanhada de alguns fiéis até o destino que ela ficará guardada
até o próximo dia que acontece o Círio, após caminhar várias ruas até chegar à
igreja de Nossa Senhora do Rosário acontece o levantamento do mastro (o mastro
é um pedaço de pau que mede mais ou menos três metros de comprimento e que vários
fiéis o carregam durante todo o percurso até chegar a Igreja onde eles o
levantam e ficará até terminar a festividade). Após isso, tem a venda de comidas
típicas no barracão da Igreja, até as 19h00min horas, porque 19h30min começa a
missa.
Cada
noite tem um responsável pela celebração da missa, por exemplo: a 1ª noite é da
Catequese e do Dizimo, 2ª noite é do bairro do São Pedro, a 3ª noite é dos
Aposentados, a 4ª noite é das Mulheres, 5ª noite é da C.C. (comunidade cristã)
do Matacurá e Açaizal, a 6ª noite é dos Funcionários, a 7ª é da C.C. de São
Joaquim, a 8ª noite e da C.C. do Alto Apei, Cebolal, Igarapé Seco, a 9ª noite e
última é dos jovens.
Cada noitada dessas tem o responsável por
organizar tudo, na última noite tem o desfile das bonecas com o objetivo de
arrecadar fundos para a Igreja, antes todas as noites após as missas tinham
festas, mas como havia muita confusão foi proibido, até porque era uma coisa
errada, agora é tudo em prol da Igreja.
QUADRILHA
A Quadrilha Ituquarense, teve duas fases: a
tradicional ou antiga, e a contemporânea. A tradicional ou antiga foi uma
quadrilha criada aqui pelos antigos moradores de Ituquara mais precisamente
pelo Senhor Benedito Ferreira, nessa quadrilha tradicional eles traziam uma
forma de ritual de plantio demonstrando o seu trabalho e também era uma coisa
mais baseada na fé, na religião tanto que antes de dançar quadrilha eles faziam
uma novena em homenagem a São Tomé que é o padroeiro dos trabalhadores rurais,
então era uma coisa mais baseada na realidade do povo naquela época na década
de setenta. Após passar alguns anos, uma ituquarense que morava em Belém desde
menina chamada Senhora Iolete Aragão volta a morar em Ituquara, na década de
oitenta e trás consigo uma quadrilha mais contemporânea que visava mais a
competição, a beleza das roupas, e continha passos mais coreografados, mais
ensaiados, era uma quadrilha muito bonita e organizada e se tornou tradição de
Ituquara, essa quadrilha chamava-se "Triunfo na Roça", todo mês junino
essa quadrilha competia aqui e ganhava pela sua beleza e organização, segundo
alguns relatos de antigos moradores, foi essa quadrilha que levou a evolução
para Tucuruí, também, pois lá era uma quadrilha na linha mais tradicional. Com
o tempo, elas foram amadurecendo e procurando novas coreografias, logo foram perdendo
a tradição que possuíam, hoje em dia são outras que não são tão organizadas ou tradicionais,
mais mesmo assim continua sendo uma cultura ituquarense, ou seja, nossa.
SABIÁ
O Sabiá veio para Ituquara pela Dona Maria de
Lourdes por volta de 1960 e a partir de então existe até os dias atuais. A
história do Sabiá acontece quando um caçador mata o pássaro, mais a rainha não
gosta e manda os soldados irem prendê-lo mais ele se revolta e eles não conseguem;
então a rainha manda os índios prendê-lo e eles o prendem; porém a irmã do
caçador é criada da rainha e intercede pelo irmão, ela vai então atrás do
médico para ele fazer uma operação no Sabiá, mais ele diz que o pássaro não está
morto e manda à mulher procurar a fada, ela vai atrás da fada que dá um remédio
pro Sabiá, mais precisa de uma injeção e quem tem é a enfermeira, mais a
enfermeira só da à injeção se o caçador dançar com ela, e então ele dança e ai
a enfermeira da à injeção para o Sabiá ele retorna a cantar, satisfeita a
rainha solta o caçador que promete que nunca mais vai matar nada, e essa é a
história do Sabiá.
SÃO JOAQUIM
A festividade de São Joaquim, na localidade de
Ituquara, começou após a povoação da parte de cima da Vila, a festa é em
homenagem ao santo que é padroeiro do lugar, já faz muito tempo que ocorre essa
festa, pois não se tem uma data exata, mas pode se considerar uma tradição,
pois essa festa existe até os dias atuais, ela funciona como a festa de Nossa
Senhora do Rosário, ou seja, primeiro a transladação depois o Círio e depois as
noitadas que é: a 1ª noite é da catequese e do dizimo, 2ª noite é do bairro do
São Pedro, a 3ª noite é dos aposentados, a 4ª noite é das mulheres, 5ª noite é da
C.C. (comunidade cristã) do Matacurá e Açaizal, a 6ª noite é dos funcionários,
a 7ª é da C.C. de São Joaquim, a 8ª noite e da C.C. do Alto Apei, Cebolal,
Igarapé Seco, a 9ª noite e ultima e dos jovens, cada noitada dessas tem o
responsável por organizar tudo, na ultima noite tem o desfile das bonecas com o
objetivo de arrecadar fundos para a igreja.
SEMANA ESTUDANTIL ITUQUARENSE
A semana estudantil é uma competição de quatro
ou mais times, são eles Shelsea, São Paulo, Panelinha e Vasco. Atualmente são
esses os times, porém antes eram outros times: São Pedro, Beira-Rio, Euro,
Vasfla, Pica-Pau e Tropicália; eles não estão mais na semana por que muitos dos
representantes foram embora ou mudaram de times. A semana estudantil consiste
em várias modalidades de esportes tanto masculinos como femininos, como:
Futsal, futebol de areia, futebol, vôlei de quadra e areia, natação, canoagem,
salto a distância, corrida de 100 metros, maratona, sinuca, dama, todas essas
modalidades acontecem ao decorrer da semana e no último dia ocorre o Show de
calouros, disputa de danças e desfile das misses de cada time, ao termino dos
desfiles eles contam os pontos de cada time e apontam o vencedor da semana. A
semana estudantil ocorre há 24 anos em todos os meses de julho desde 1990 até
os dias atuais.
VITALZINHO
O cantor Vital Dutra Aragão mais conhecido
como Vitalzinho, que já canta há dez anos e canta desde os 23 anos de idade até
os dias atuais, disse que logo no começo quando ele olhava outros cantores se
apresentar, achava-os legal e certo dia o Senhor Benedito Pantoja mais
conhecido como "Biricão" ouviu ele e gostou da sua voz, e desde então
o incentivou a cantar tanto que ele se apresentou na "Banda Astro"
que é do seu “Biricão” e depois cantou fixamente com a "Banda Boca
Livre" de Baião e "Planeta Fest". Atualmente a música pra ele é
como se fosse um hobby, e tem como profissão a marcenaria e canta nas horas
vagas. Ele adora cantar e sonha em alcançar uma banda mais evoluída, quando já estiver
uma coisa mais concreta deseja gravar um CD com suas próprias músicas, já que
também compõe, ele canta em todo o município baionense e gosta muito de cantar
em Ituquara, porém gosta mesmo de cantar em Tucuruí, e pretende cantar por
muitos e muitos anos e segundo ele enquanto tiver voz estará animando a
rapaziada.
A Vila de São Joaquim de Ituquara,
segundo alguns moradores da comunidade, dispõem de poucos pontos de lazer.
Entre esses pontos pesquisados pela equipe responsável, foram destacados três: Ginásio
Poliesportivo Gamaliel, Estádio Aranha Neto e o Rio Tocantins.
O Ginásio Poliesportivo Gamaliel
pertence à Escola Municipal de Ensino Fundamental Gamaliel. Foi construído na
gestão do atual Prefeito Municipal Professor Nilton Lopes de Farias. Sua
construção teve início no mês de junho de 2012, e, no dia 26 de maio de 2013
foi realizada sua inauguração com a presença de muitos membros da comunidade,
representantes políticos locais e do município de Baião.
Segundo observação dos alunos
pesquisadores o Ginásio é um dos únicos locais da comunidade com uma estrutura
coberta que pode oferecer momentos de lazer para crianças, adolescentes e
adultos. A partir das programações que são realizadas no local, como os
campeonatos, torneios, festas juninas, gincanas, entre outras atividades que
estimulem a comunidade de participar dos eventos.
É um espaço disponível às programações
da Escola Gamaliel, mas que também atende todas as escolas existentes na
comunidade, além de estar disponível para os praticantes e simpatizantes do
futsal três dias na semana, proporcionando lazer por meio de atividades físicas
contribuindo para a saúde de muitas pessoas.
Outro local escolhido pela equipe que
pesquisou as principais áreas de lazer é o Estádio Aranha Neto.
O Estádio Aranha Neto é uma
propriedade particular pertencente ao Pastor Salustiano Neto. O campo de
futebol foi inaugurado a mais ou menos seis anos atrás. Mas ou menos entre o
período de 2008 a 2011. O Estádio Aranha Neto foi um espaço de construção e
desenvolvimento de muitos princípios. Organizado pelo Pastor para o
desenvolvimento de um projeto por nome Bom
de Bola, Bom na Escola que tinha como objetivo avaliar os atletas dentro do
campo e dentro da escola.
Atualmente é um dos campos de futebol
com boas condições de receber atletas para realizações de jogos no final de
tarde, torneios e campeonatos. Esse espaço pode atender a comunidade na
modalidade futebol de campo tanto para distração com os amigos, como atividade
mais longa de competição, mas, para que aconteçam essas ações é preciso à
colaboração dos participantes e, o recurso adquirido é para manter o campo em
boas condições de uso.
Segundo a pesquisa realizada pelos
alunos, um dos maiores pontos de lazer na Vila de São Joaquim de Ituquara é o
Rio Tocantins.
O Rio Tocantins faz parte da paisagem
natural da Vila de São Joaquim de Ituquara. Está presente na cultura, na
produção econômica, nas histórias da comunidade. Dispõe de uma grandeza
fundamental para a vida dos moradores locais. É um ponto de referência para a
comercialização local, encontro de famílias e amigos.
O Rio é um lugar de encontro de sábios e fiéis
pescadores. Na época da cheia durante o período da chuva mesmo com a proibição
da pesca nos períodos do defeso, muitas pessoas tornam a atividade mais como
lazer. O Rio atrai muitas pessoas para a sua margem onde a realização de
simples tarefas do dia a dia podem se tornar atividades de lazer como, por
exemplo, um banho nas águas do Tocantins, uma caminhada nas margens ao nascer
ou no entardecer do dia.
Suas margens e algumas praias são
muitas frequentadas no mês de julho e outubro, tanto pelos moradores da
comunidade, como por visitantes. É um lugar de contemplação, de admiração do
pôr-do-sol, de muitos encontros, diversão de pessoas apaixonadas pela
completude do rio.
É um lugar dinâmico, e segundo uma
moradora da comunidade “Deveríamos desenvolver um olhar diferenciado para o
rio, com maior comprometimento, respeito e amor. Contribuir para a preservação
e manutenção da sua vida. Descortinar a essência do Rio Tocantins para a Vila
de São Joaquim de Ituquara”.
Assim, os lugares de lazer pesquisados
pela equipe, segundo os membros da comunidade, a Vila de São Joaquim de
Ituquara está carente em relação a lugares que tenham sido construídos com essa
finalidade que possa atender pessoas de todas as idades. Por exemplo, não
encontramos nem um espaço construído com objetivo de oferecer lazer às pessoas
de terceira idade. Foi observado pelo grupo, que muitas pessoas com idade
avançada junto aos amigos se divertem jogando dominó nos finais de tarde em
pequenas bancas, em alguns locais na localidade.
Sou Antonio Genivan, ex-professor do SOME. Quero registrar aqui minha profunda alegria em ter conhecido esta que foi uma das comunidades que mais marcou a minha vida como professor de matemática/inglês. Lenbro-me de D.Amélia(vizinha)/ Maria Moura, do diretor escolar da escola Esmael,da época, e de meus queridos alunos e colegas professores (Siranei, Loló, Cassia, Ana Maria). Todos juntos, em uma época em que a energia era a motor e tinhamos quinze minutos, após o término da aula para jantarmos, nos organizarmos e deitarmos. Íamos as festas, nos fds, cada um com sua lanterna à mão e voltavamos naquela alegria subindo e descendo as escadarias. Fizemos projetos de limpeza da rua em frente a escola, reforma das escadarias e a I Feira Cultural na Língua Inglesa na Escola.Foi MARAVILHOSA! Além da expectativa...tudo porquê a comunidade abraçava os projetos. Nenhum lugar do Pará por onde trabalhei fui tão feliz e realizado profissionalmente! Tenho todas as fotos! Tudo registrado! Parabéns pela iniciativa Ribamar Oliveira! Feliz estou. Obrigado ao meu amigo e professor doutorando Tiese Teixeira, pelo compartilhamento! e-mail:
ResponderExcluirg.braz28@hotmail.com
Bom dia, Genivan! Fico à disposição de você, se quiser produzir textos ou matérias nas suas práticas pedagógicas para publicação no Blog do Riba. Se fizer textos manda para o j.lira.oliveira@uol.com.br que é meu email ou imagens para 984996619, meu Wattsap.
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