No Dia dos Professores, os educadores estão com
Dilma em todo Brasil: "Nenhum direito a menos!"
Dia 15 de outubro é Dia do
Professor e é dia dos educadores deixarem claro que estão com Dilma e não
querem retrocesso na educação! Por isso, vários eventos vão acontecer
simultaneamente pelo Brasil, nesta quarta, às 16h. Em São Paulo, Dilma se reúne
com professores no Club Homs, na Avenida Paulista, 735, Bela Vista. Em outros
11 estados, de Norte a Sul, acontecerão eventos de apoio (veja abaixo).
Os educadores estão com Dilma
para dar prosseguimento a 12 anos de uma revolução na educação: com maior
inclusão e fortalecimento de uma educação pública, gratuita e de qualidade.
Trabalhadores da educação básica e superior dos setores público e privado
escreveram uma carta de apoio em que estabelecem os princípios pelos quais
acreditam que a educação deve ser conduzida. "Neste momento em que dois
projetos nitidamente opostos disputam a escolha popular no segundo turno das
eleições presidenciais, vimos a público expressar que a única candidatura capaz
de prosseguir as mudanças necessárias e avançar no atendimento da plataforma
que apresentamos é representada por Dilma Rousseff, na coligação 'Com a Força
do Povo' Nenhum direito a menos! Nenhum passo para trás! Agora é Dilma
13!", afirma o documento.
As mudanças que fazem os
professores apoiarem Dilma são muitas. Em 12 anos, dobramos o número de
universitários, (link is external)colocamos 8 milhões no Pronatec - enquanto
FHC proibia a criação de escolas técnicas federais, o PT construiu 422 -,
aumentamos e difundimos a produção científica, e o orçamento para a educação
aumentou mais de SEIS vezes! Enquanto isso, FHC acha o professor um
"coitado", Aécio deixou aeducação em Minas abandonada e não cumpriu
os investimentos mínimos para a educação previstos em constituição.
Por essas e outras, como já
mostramos aqui, trabalhadores da educação e reitores dos Instituto Federaisse
juntaram no apoio à Dilma, mestrandos e doutorandos da UFMG estão com Dilma e
professores doAmazonas e do Alagoas também estão nessa.
Confira a íntegra da carta dos
educadores em apoio à Dilma:
NENHUM DIREITO A MENOS! NENHUM
PASSO ATRÁS!
Nós, abaixo assinados,
trabalhadores em educação básica e superior dos setores público e privado,
responsáveis pelo atendimento direto de quase setenta milhões de estudantes
secundaristas e universitários, lideranças estudantis e acadêmicas,
pesquisadores, cientistas, gestores da educação pública, dirigentes de diversos
níveis da administração e parcelas significativas dos movimentos sociais e
educacionais defendemos o fortalecimento da educação pública, de qualidade,
gratuita, laica, democrática, socialmente referenciada e isenta de toda forma
de discriminação.
Compreendemos que o
estabelecimento da educação como direito de cidadania só se dará por completo
por meio da contínua ampliação do investimento direto na educação pública,
capaz de garantir ao conjunto do Povo Brasileiro o acesso pleno à formação
integral e de qualidade, em todos os níveis, etapas e modalidades – da educação
infantil à pós-graduação.
Para vencer esse desafio, até
atingir os 10% do PIB brasileiro, no final da década, será inevitável continuar
o enfrentamento de interesses sobre a redução do estado e dos orçamentos
públicos nos investimentos sociais. Ampliar o esforço público e fortalecer a
capacidade de investimento social do Estado brasileiro exigirão um duro debate
que discuta novas fontes financeiras, tais como as que poderiam advir da
definição de um novo marco regulatório para os royalties da exploração mineral,
da aprovação de um Projeto de Lei que dê formato à cobrança de impostos sobre
grandes fortunas, conforme disposto na Constituição Federal de 1988, ou de
impostos sobre a movimentação financeira, em especial a de natureza
especulativa.
Ao mesmo tempo é preciso que os
recursos da educação sejam direcionados massivamente para a expansão da oferta
pública, o principal responsável pelo cumprimento dos objetivos, diretrizes,
metas e estratégias previstas no Plano Nacional de Educação recém aprovado.
Nesse âmbito, a disputa não será pequena diante da enorme pressão que virá por
parte daqueles setores – nacionais e transnacionais – que vêm na educação um
negócio lucrativo e no choque de gestão e na redução do estado as soluções para
a superação da crise global.
É uma agenda primordial da nossa
soberania nacional, do desenvolvimento inclusivo e da consolidação de um País mais justo e solidário.
Defendemos a estruturação e a
regulamentação de um Sistema Nacional de Educação, com gestão democrática e
participativa com ênfase na implantação:
- de significativa expansão de
oferta de ensino público, universal e de qualidade, em todos os níveis, etapas
e modalidades;
- de diretrizes nacionais de
carreira e de planos de cargos e salários que permitam tornar atrativa a
profissão de professor;
- de continuidade da ampliação
progressiva dos investimentos em formação inicial e continuada dos
profissionais da educação;
- de implementação do Custo Aluno
Qualidade Inicial (CAQi), tomado como parâmetro para o financiamento da
educação básica, ampliando o apoio da União aos Estados e Municípios;
- da promoção da igualdade
racial, de gênero e de orientação sexual;
- do aprofundamento da política
nacional de educação do campo, povos indígenas e comunidades tradicionais, que
respeite e valorize suas especificidades, reduzindo as imensas desigualdades
hoje existentes;
- de mecanismos de controle, de
regulação, de credenciamento e de avaliação da educação – função inalienável do
Estado;
- de provimento das condições
para o cumprimento das atribuições do Fórum Nacional de Educação para o
acompanhamento contínuo e propositivo da implantação das metas estabelecidas no
Plano Nacional de Educação;
- da ação pública asseguradora da
transparência e do combate permanente a toda forma de corrupção.
Neste momento em que dois
projetos nitidamente opostos disputam a escolha popular no segundo turno das
eleições presidenciais, vimos a público expressar que a única candidatura capaz
de prosseguir as mudanças necessárias e avançar no atendimento da plataforma
que apresentamos é representada por Dilma Rousseff, na coligação “Com a Força
do Povo”.
Nenhum direito a menos!
Nenhum passo para trás!
Agora é Dilma 13!
Fonte: Democracia Socialista.org.br
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