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sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Dia do Professor




No  Dia dos Professores, os educadores estão com Dilma em todo Brasil: "Nenhum direito a menos!"


Dia 15 de outubro é Dia do Professor e é dia dos educadores deixarem claro que estão com Dilma e não querem retrocesso na educação! Por isso, vários eventos vão acontecer simultaneamente pelo Brasil, nesta quarta, às 16h. Em São Paulo, Dilma se reúne com professores no Club Homs, na Avenida Paulista, 735, Bela Vista. Em outros 11 estados, de Norte a Sul, acontecerão eventos de apoio (veja abaixo).

Os educadores estão com Dilma para dar prosseguimento a 12 anos de uma revolução na educação: com maior inclusão e fortalecimento de uma educação pública, gratuita e de qualidade. Trabalhadores da educação básica e superior dos setores público e privado escreveram uma carta de apoio em que estabelecem os princípios pelos quais acreditam que a educação deve ser conduzida. "Neste momento em que dois projetos nitidamente opostos disputam a escolha popular no segundo turno das eleições presidenciais, vimos a público expressar que a única candidatura capaz de prosseguir as mudanças necessárias e avançar no atendimento da plataforma que apresentamos é representada por Dilma Rousseff, na coligação 'Com a Força do Povo' Nenhum direito a menos! Nenhum passo para trás! Agora é Dilma 13!", afirma o documento.

As mudanças que fazem os professores apoiarem Dilma são muitas. Em 12 anos, dobramos o número de universitários, (link is external)colocamos 8 milhões no Pronatec - enquanto FHC proibia a criação de escolas técnicas federais, o PT construiu 422 -, aumentamos e difundimos a produção científica, e o orçamento para a educação aumentou mais de SEIS vezes! Enquanto isso, FHC acha o professor um "coitado", Aécio deixou aeducação em Minas abandonada e não cumpriu os investimentos mínimos para a educação previstos em constituição.

Por essas e outras, como já mostramos aqui, trabalhadores da educação e reitores dos Instituto Federaisse juntaram no apoio à Dilma, mestrandos e doutorandos da UFMG estão com Dilma e professores doAmazonas e do Alagoas também estão nessa.


Confira a íntegra da carta dos educadores em apoio à Dilma:

NENHUM DIREITO A MENOS! NENHUM PASSO ATRÁS!

Nós, abaixo assinados, trabalhadores em educação básica e superior dos setores público e privado, responsáveis pelo atendimento direto de quase setenta milhões de estudantes secundaristas e universitários, lideranças estudantis e acadêmicas, pesquisadores, cientistas, gestores da educação pública, dirigentes de diversos níveis da administração e parcelas significativas dos movimentos sociais e educacionais defendemos o fortalecimento da educação pública, de qualidade, gratuita, laica, democrática, socialmente referenciada e isenta de toda forma de discriminação.

Compreendemos que o estabelecimento da educação como direito de cidadania só se dará por completo por meio da contínua ampliação do investimento direto na educação pública, capaz de garantir ao conjunto do Povo Brasileiro o acesso pleno à formação integral e de qualidade, em todos os níveis, etapas e modalidades – da educação infantil à pós-graduação.

Para vencer esse desafio, até atingir os 10% do PIB brasileiro, no final da década, será inevitável continuar o enfrentamento de interesses sobre a redução do estado e dos orçamentos públicos nos investimentos sociais. Ampliar o esforço público e fortalecer a capacidade de investimento social do Estado brasileiro exigirão um duro debate que discuta novas fontes financeiras, tais como as que poderiam advir da definição de um novo marco regulatório para os royalties da exploração mineral, da aprovação de um Projeto de Lei que dê formato à cobrança de impostos sobre grandes fortunas, conforme disposto na Constituição Federal de 1988, ou de impostos sobre a movimentação financeira, em especial a de natureza especulativa.

Ao mesmo tempo é preciso que os recursos da educação sejam direcionados massivamente para a expansão da oferta pública, o principal responsável pelo cumprimento dos objetivos, diretrizes, metas e estratégias previstas no Plano Nacional de Educação recém aprovado. Nesse âmbito, a disputa não será pequena diante da enorme pressão que virá por parte daqueles setores – nacionais e transnacionais – que vêm na educação um negócio lucrativo e no choque de gestão e na redução do estado as soluções para a superação da crise global.

É uma agenda primordial da nossa soberania nacional, do desenvolvimento inclusivo e da consolidação de  um País mais justo e solidário.

Defendemos a estruturação e a regulamentação de um Sistema Nacional de Educação, com gestão democrática e participativa com ênfase na implantação:

- de significativa expansão de oferta de ensino público, universal e de qualidade, em todos os níveis, etapas e modalidades;

- de diretrizes nacionais de carreira e de planos de cargos e salários que permitam tornar atrativa a profissão de professor;

- de continuidade da ampliação progressiva dos investimentos em formação inicial e continuada dos profissionais da educação;

- de implementação do Custo Aluno Qualidade Inicial (CAQi), tomado como parâmetro para o financiamento da educação básica, ampliando o apoio da União aos Estados e Municípios;

- da promoção da igualdade racial, de gênero e de orientação sexual;

- do aprofundamento da política nacional de educação do campo, povos indígenas e comunidades tradicionais, que respeite e valorize suas especificidades, reduzindo as imensas desigualdades hoje existentes;

- de mecanismos de controle, de regulação, de credenciamento e de avaliação da educação – função inalienável do Estado;

- de provimento das condições para o cumprimento das atribuições do Fórum Nacional de Educação para o acompanhamento contínuo e propositivo da implantação das metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação;

- da ação pública asseguradora da transparência e do combate permanente a toda forma de corrupção.

Neste momento em que dois projetos nitidamente opostos disputam a escolha popular no segundo turno das eleições presidenciais, vimos a público expressar que a única candidatura capaz de prosseguir as mudanças necessárias e avançar no atendimento da plataforma que apresentamos é representada por Dilma Rousseff, na coligação “Com a Força do Povo”.



Nenhum direito a menos!

Nenhum passo para trás!


Agora é Dilma 13!

Fonte: Democracia Socialista.org.br

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