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sábado, 29 de novembro de 2014

XXI Congresso Estadual dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará - III Parte








No terceiro e último dia do XXI Congresso Estadual dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará, foi marcado pelo clima caloroso e acirrado entre os membros que defenderam as resoluções.










Pela parte da manhã aconteceu a inversão de pautas, ficando com o primeiro momento, a mesa sobre a Reforma Estatutária.













Foi no início das discussões que os ânimos se acirraram e ficaram calorosos, quando não havia consenso entre o grupo majoritário, coordenado pela Ação Popular Socialista - APS, corrente sindical ligada ao PSOL e outros grupos políticos, como Lutar para vencer – oposição cutista, corrente sindical ligada ao PT, Sintepp de cara nova, ligada ao PC do B, grupo de estudo “Luta Educador”, ligada ao PSTU que defenderam quanto a votação para o retorno da subsede em Belém do Pará.  O grupo majoritário entendia que a votação deveria ser baseada no Estatuto do Sindicato, o que não concordaram as outras resoluções contrárias, já que as outras votações estavam sendo feitas através de contrastes visuais, ou seja, maioria simples. Portanto, o segundo grupo entendia que a votação deveria ser política e não passando por 2/3, conforme rege o Estatuto. 







A primeira mesa foi desfeita pelo fato de não conseguirem segurar a plenária. Com a segunda mesa, aconteceu as defesas as favor do retorno da subsede e as defesas contrária, defendida pelo grupo que tem trinta e quatro anos o Sintepp na mão, ou seja não querem perder o osso. Após as defesas, foi feita a votação por cráchas. Prevalecendo o que defendia o grupo autoritário e majoritário do congresso, onde a votação deveria ser regido pelo Estatuto, a votação foi de 313 votos a favor da abertura da subsede e 276 votos votos contrário o retorno da subsede. Portanto, o grupo que defendeu a volta da subsede teve 53% dos votos; enquanto o grupo que não desejava a volta da subsede obteve 46% dos votos. Mesmo com a vitória em votos dos congressistas, teria que ter 66% dos votos, é o que diz o Estatuto. Logo, a necessidade dos trabalhadores em educação, que atuam em Belém vão permanecer sem sua subsede.








Para alguns congressistas, aconteceu uma nova derrota para o grupo majoritário, sob a coordenação da APS, já que manobrou a mesa na discussão sobre a reabertura da subsede em Belém do Pará, quando a decisão cabia em maioria simples, que seria decisão da plenária, logo o grupo majoritário saiu desgastado da direção, fortalecendo a oposição, já pensando nas eleições de 2015  Após o almoço, o plenário esvaziou. 







Um número significativo de trabalhadores deixou de participar, voltando para seus municípios.








O congresso teve 1.110 inscritos, com 48 convidados.






Com o Congresso, os trabalhadores em Educação saíram fortalecidos para enfrentar as lutas que virão.













































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