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terça-feira, 15 de abril de 2025

Sistema Modular de Ensino no Estado do Pará: 45 Anos de Lutas e Conquistas

 


                                   Geandre Cavalcante 

                                   Ribamar Oliveira 


                           I

Nasce um sonho, um projeto a brilhar,

Quarenta e cinco anos de história a contar,

No coração do Pará, floresce o Modular,

Com professores, guerreiros prontos a ensinar.


                       II

Das entranhas da terra, em várias cidades,

Nova Timboteua e Igarapé-Açu, a brilhar,

Curuçá e Igarapé-Miri trazem realidades,

Onde a educação planta sonhos, faz flutuar.


                     III

Professores Itinerantes, voando sem temor,

Levando saberes ao abismo e ao altar,

Transformando vidas com amor,

Um legado que pulsa, sempre a ecoar.


                      IV

Histórias que ecoam nos sussurros da brisa,

Vivências que nas veias se entrelaçam,

Os poetas rabiscam memórias da lida,

Em ônibus, avião e rabetas, se abraçam.


                       V

Na luta cotidiana, os Educadores se levantam,

Punhos erguidos contra o CEMEP feroz,

Coragem que avança, as dores quebrantam,

Revogando leis que sufocam a voz.


                     VI

O SOME, farol que guia a jornada,

Ecos de esperança que a educação traz,

Nos movimentos que ecoam, a luta é sagrada,

Plantando a labuta, sem olhar pra trás.


                    VII

Celebremos a história, a vitória cativa,

De um sistema que educa e transforma a paz,

No Pará, cada passo, uma conquista ativa,

Quarenta e cinco anos de luta que nos faz.


                     VIII

Que venham mais anos de luta e aprendizado,

Com amor e garra, erguendo o amanhã, com nossa mão,

O Modular é um legado, nosso fado,

A força da educação, que nunca será em vão.

segunda-feira, 14 de abril de 2025

Tarde Amazônica

 



Aconteceu quinta-feira (11/04/ 2025), na Escola Lazáro Conceição, Polo SOME/Traquateua, o encerramento do primeiro módulo. A dinâmica de encerramento deu-se com a atividade cultural do componente curricular projetos de vida, de responsabilidade da professora Adriana e que contou com participação de todos os demais professores: Valdivino, Elson, Valdecir,  Rosiane e Adriana.



O evento denominado “Tarde Amazônica” teve como objetivo fazer um resgate da cultura dos povos originários como os  munduruku, Araweté, Karipuna, tembé, kaipo, juruna e Tupinambá. O evento também foi uma aula aberta a comunidade onde se fez um resgate da ancestralidade, desses povos originários, cantado na música  Amazõnia Tupinambá, da Escola de Samba palha -não há 2025  que foi a campeã do carnaval bujaruense/2025 . Os Tupinambás são uma comunidade indígena do tronco linguístico Tupi-Guarani que habitava extensas áreas do litoral brasileiro, se ramificando aqui para a Amazônia.





Os tupinambás possuem uma rica cultura, destacando-se pela música,  comidas e danças.  Baseavam-se na agricultura de subsistência, pesca e caça, evidenciando uma profunda conexão com a natureza, que foi mostrado com brilhantismo pelos alunos do Some da Escola polo Lázaro Conceição.





Por algumas horas os alunos da referida escola deixaram de lado seus terçados, suas enxadas, suas peconhas, seus tipitis e tornaram-se os professores, que através de suas apresentações mostram a influência dos deuses Tupã, Xamã, Jaci e Caupé em nossa raízes, que como diz a letra da música são deuses “ que protege, que cuida, que vive, que abraça e cultura” e assim “todos brilharam na Amazônia Tupinambá”. 







Foi encenado também, pelos alunos, uma das mais marcantes lendas do folclore amazônico que é  a Lenda do Boto cor-de-rosa, ou simplesmente a Lenda do Boto, é uma lenda de origem indígena que faz parte do folclore brasileiro. Ela surge na região amazônica, no Norte do País. segundo a lenda, o boto é um rapaz elegante que costuma aparecer nas comemorações dos santos populares (Santo Antônio, São João e São Pedro), as chamadas Festas Juninas.





Ele vai à festa vestido de branco e usando um chapéu, a fim de esconder o buraquinho que o boto tem no alto da cabeça para respirar.










Lá, ele conquista uma moça, que leva para o fundo do mar, a engravida e nunca mais   volta no lugar. A lenda do Boto é utilizada muitas vezes para justificar uma gravidez fora do casamento, sendo costume dizer que “a criança é filho do boto” quando é filha de pai desconhecido.






Além de outras apresentações e explicações sobre as comidas típicas, houve ainda apresentação da comissão de frente da escola de samba Palha-não-2025, e da presença de um do autores da música Amazônia Tubinambá, o pesquisador Natan Carvalho 





Esta culminância maravilhosa só foi possível com o engajamento de alunos e professores, direção e vice- Direção da Escola Lazaro Conceição (Dir. Marlinho e Vice-Diretora Leidiane, corpo técnico e de apoio da escola).A culminância foi um sucesso, nota dez.







Prof. Valdivino Cunha da Silva















domingo, 6 de abril de 2025

Educação na Amazônia em Repertório de Saberes: o Siatema de Orgamização Modular de Ensino, volume III

 




Completando a trilogia, chegou o volume três, do livro “Educação na Amazônia em Repertório de Saberes: o Sistema de Organização Modular de Ensino”.


Participe do evento de lançamento. Adquira seu exemplar.


Organização de Marina Costa,  Sérgio Bandeira e Ribamar  Oliveira.  


Artigos:


PARTE I - MEMÓRIAS EM NARRATIVAS E AFETOS


1. SOME: Uma menção honrosa na Assembleia Legislativa do Pará


Marina Costa,

Ribamar Oliveira

Sérgio Bandeira.


2. Transamazônica: uma história não contada


Carlos Prestes


3. Ensino Modular em Cametá: Memória Desenhada Entre Percursos e Percalços       

 

Flávio Figueiredo


4. Resistências Indígenas na Seduc 


Ribamar Oliveira,

Marina Costa e

Sérgio Bandeira


PARTE II - TRANSPOSIÇÃO DE FRONTEIRAS: O SOME EM INTERSEÇÕES ENTRE A EDUCAÇÃO BÁSICA E A PESQUISA ACADÊMICA


1. Menino sonhador e as memórias do Magistério no Marajó


Agenor Sarraf


2. A organização do SOME em Santarém- PA, Brasil


Antelmara Silva


3. SOME: Uma abordagem autobiográfica na educação da Amazônia paraense


Luciandro Souza

Tânia Brasileiro


4. Interfaces sobre as condições de oferta e a Infraestrutura do SOME em uma escola do campo no município de Oeiras do Pará (PA)


Luiza Melo

 João Alves


 5. O Sistema Modular de Ensino em Abaetetuba: trajetórias de implantação e afirmação do SOME no Rio Piquiarana – Açu


Gevanildo Silva

 Sérgio Bandeira

 João Alves


 6. Relato de experiência sobre uma aula para a turma de 2ª série do ensino médio acerca do tema Termodinâmica


Auristeles Silva

Edinilson Souza


7. Avaliação Exploratória do Projeto de Organização Modular de Ensino Fundamental: Um Estudo de Caso no Pará (Brasil)    


Claudia Miranda      

Iorque Filgueiras          


8. Narrativas (auto)biográficas de um egresso do SOME sobre as travessias educativas ribeirinhas em territórios do campo amazônico


 Francisauro Costa