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terça-feira, 19 de julho de 2011

UNE: Um Grito de Justiça

                   
                      “Nascemos sozinhos, morremos sozinhos, mas somente juntos podemos construir uma vida”

Revendo o filme DAENS: Um grito de Justiça, ontem, já que considero um dos mais bem produzido e lindo e trabalho como instrumento pedagógico, vieram algumas reflexões.

O filme que se passa no final do século XIX, na Bélgica, na cidade de Aalast, cidade de origem flamenga e também onde começaram as primeiras rebeliões dos trabalhadores da indústria, neste caso de tecelagem, por melhores condições de trabalho. Nesse momento, as leis trabalhistas não vigoravam.

O interessante, é que no país belga, as pessoas falavam dois idiomas, ou seja, no norte do país, o holandês, de origem flamenga e no sul, o francês, de origem da comunidade Vala.

Sem dúvida isso dificultava a comunicação entre os trabalhadores.

Com a chegada do padre Adolf Daens, na cidade que se apropria, juntamente com seu cunhado, que é proprietário de uma gráfica, onde é produzido o jornal da Igreja Católica, que utiliza para esclarecer a população da miséria em que viviam e que precisariam lutar pela justiça e seus direitos.

O filme retrata a exploração das mulheres, que formavam a massa dos trabalhadores e as crianças, que começavam a trabalhar a partir dos seis anos.

O Padre Adolf Daens, buscando organizar o povo se candidata a Deputado, é eleito; porém iria enfrentar os burgueses e a Igreja que defendem os interesses das empresas.

Após assistir, pego nos jornalecos burgueses, onde criticam o apoio do governo federal ao 52º Congresso da União Nacional dos Estudantes – UNE.

Infelizmente, a maioria da imprensa é conservadora e boa parte dos trabalhadores está a serviço dos seus patrões. É por isso, que falam nesses aspectos.

Será que não seria necessário se formar uma comissão para analisar a origem dessas fortunas, em que boa parte, está nas mãos das oligarquias, que trabalham com as comunicações?

Ou os trabalhadores da imprensa ou outros nunca passaram pelo um Centro Acadêmico ou Diretório Central de Estudantes? Acredito que o estudante, que estuda na universidade e não passa por uma dessas entidades, realmente não conhece a instituição.

Ou os empresários querem só o apoio do estado para suas empresas e não para um Encontro tão importante em nível de organização para a sociedade brasileira e para o mundo. Será que esses infelizes, que são contrários a uma sociedade justa e igualitária, não sabem que daí é que saem grandes quadros que irão dirigir os estados e o país.

O governo de esquerda cresce, buscando outro tipo de sociedade que não é a atual, enquanto forças retrógradas estão desesperadas, com ações que mexem com seus bolsos. Realmente, não querem que tenhamos uma consciência política crítica.

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