O projeto Sistema de Organização
Modular de Ensino – SOME possui alguns desafios que são fundamentais.
Considerado um dos maiores
projetos de inclusão social da Amazônia, o SOME (Seduc) precisa rever algumas situações. Como exemplo tem a situação dos Convênios
entre o estado e os municípios. Não podemos negar que no ano de 2003, o governo
do PSDB desestruturou o Ensino Médio Modular, quando é desfeita a maioria dos
convênios, fazendo com que sua qualidade começasse a perder seu brilho,
afetando até os dias atuais, deixando os educadores sem a mínima estrutura e
segurança. É necessário reverter esse quadro caótico.
Outro desafio que podemos levar
em consideração é que desde 1980, a diferença do SOME para as outras
modalidades de ensino é que a maioria dos educadores trabalham com projeto fazendo
um trabalho diferenciado nas localidades
onde passam. Por que diferenciado? As equipes são formadas para trabalhar em
módulos, geralmente são disciplinas afins, isso faz com que no período de 50
dias letivos proporcionem entrosamento provocando debates e discussões, onde
dependendo da localidade, são realizados projetos de intervenções, não só, na
comunidade escolar, mas na comunidade em geral, isso é um avanço para a
educação.
Outro aspecto, que se precisa
rever é que antes de 2003, quando a Secretaria Estadual de Educação, Sra. Rosa
Cunha, esfacela o projeto SOME, é o apoio técnico-educacional-financeiro.
Apesar, dos professores receberem uma gratificação de deslocamento, foram retiradas
as passagens de aviões, pagas pela Seduc, de Belém para Marabá, Santarém, Altamira e
outros municípios. No momento, esse deslocamento é pago com essa gratificação.
Sem suporte, desestimula o profissional.
Considerando que a formação
continuada é legal e fundamental para a melhoria e qualificação do educador.
Entendo que essa questão deve ser olhada com carinho, pelo menos se pensar o
desenvolvimento da região.
Provocar e estimular o debate são
o papel do educador. Não podemos deixar de abordar a legalização do SOME,
enquanto modalidade de ensino. Com a dimensão territorial que temos, um dos
maiores projetos de inclusão social da Amazônia precisa ser legal, já que
anualmente têm em média 30 mil discentes.
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