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domingo, 11 de novembro de 2012

SOME e seus desafios





                                                                        Alenquer (1987)




O projeto Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME possui alguns desafios que são fundamentais.


Considerado um dos maiores projetos de inclusão social da Amazônia, o SOME (Seduc) precisa rever algumas situações.  Como exemplo tem a situação dos Convênios entre o estado e os municípios. Não podemos negar que no ano de 2003, o governo do PSDB desestruturou o Ensino Médio Modular, quando é desfeita a maioria dos convênios, fazendo com que sua qualidade começasse a perder seu brilho, afetando até os dias atuais, deixando os educadores sem a mínima estrutura e segurança. É necessário reverter esse quadro caótico.





                                                                 Mojuí dos Campos(1990)




Outro desafio que podemos levar em consideração é que desde 1980, a diferença do SOME para as outras modalidades de ensino é que a maioria dos educadores trabalham com projeto fazendo um  trabalho diferenciado nas localidades onde passam. Por que diferenciado? As equipes são formadas para trabalhar em módulos, geralmente são disciplinas afins, isso faz com que no período de 50 dias letivos proporcionem entrosamento provocando debates e discussões, onde dependendo da localidade, são realizados projetos de intervenções, não só, na comunidade escolar, mas na comunidade em geral, isso é um avanço para a educação.


Outro aspecto, que se precisa rever é que antes de 2003, quando a Secretaria Estadual de Educação, Sra. Rosa Cunha, esfacela o projeto SOME, é o apoio técnico-educacional-financeiro. Apesar, dos professores receberem uma gratificação de deslocamento, foram retiradas as passagens de aviões, pagas pela Seduc,  de Belém para Marabá, Santarém, Altamira e outros municípios. No momento, esse deslocamento é pago com essa gratificação. Sem suporte, desestimula o profissional.




                                                               Boa Vista (Acará : 2010)



Considerando que a formação continuada é legal e fundamental para a melhoria e qualificação do educador. Entendo que essa questão deve ser olhada com carinho, pelo menos se pensar o desenvolvimento da região.


Provocar e estimular o debate são o papel do educador. Não podemos deixar de abordar a legalização do SOME, enquanto modalidade de ensino. Com a dimensão territorial que temos, um dos maiores projetos de inclusão social da Amazônia precisa ser legal, já que anualmente têm em média 30 mil discentes.

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