Um elemento fundamental para o
bom desempenho do Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME, é o
transporte escolar, onde tem como principal objetivo transportar os alunos que
residem na zona rural até a escola mais próxima, onde esteja matriculado.
O funcionamento do transporte
escolar nos municípios, onde funciona essa modalidade, se situa com o calendário
escolar da Escola, que em sua maioria, é do município. Se funciona os dias
letivos do município ou da localidade, tem transporte escolar para os alunos
matriculados no Some. Mas, quando a Escola, por qualquer motivo não funciona,
logo o calendário escolar do Some fica comprometido ou não funciona, que tem
que se adequar ao calendário do município.
A estrutura e funcionamento do
transporte escolar acontece em convênios entre os governos federal, estadual e
municipal. O transporte pode ser próprio do Estado ou do município ou o governo
estadual ou municipal abrem concessões para o transporte privado, através do
aluguel dos veículos.
Mesmo sabendo que o transporte
escolar é um direito dos alunos, na zona rural em determinado período, como em
janeiro, algumas prefeituras utilizam esses serviços precariamente. Tem
prefeituras que esquecem de pagar os motoristas, quando os veículos pertencem
as prefeituras ou deixam de pagar as empresas contratadas para transportar os
alunos, prejudicando o calendário de 50 dias letivos ou 200 dias. Ressalto, que
muitos desses veículos deveriam ser seguros e eficientes, já que enfrentam os
diversos ramais perigosos e de péssimas condições de trafegabilidade, mas as
normas não são obedecidas. Como não tem fiscalização por parte dos órgãos competentes,
muitos motoristas sejam de ônibus ou barcos não possuem a carta de autorização
ou não possuem habilitação, sendo colocado em risco a vida desses alunos.
Os veículos autorizados para o
funcionamento do transporte escolar podem ser os ônibus, vans, Kombi e
embarcações, quando necessário, principalmente para os ribeirinhos e região das
ilhas.
Concordamos que os veículos que
são utilizados no transporte tenham no máximo sete anos de uso e que deveria
ter autorização especial, por parte do Departamento de Trânsito.
Mesmo, assim, o transporte
escolar do Estado do Pará funciona precariamente e contribuindo para que a
educação pública do Estado, seja uma das piores do país.
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