Historicamente o Poder Público
trata o povo das regiões mais distantes dos centros urbanos com desprezo e
desrespeito, e no imenso Estado do Pará a realidade é ainda pior, onde os
investimentos feitos pelo Governo do Estado se concentram em regiões e áreas
que praticamente não suprem a necessidade daqueles que estão nos campos e rios
onde o SOME existe.
Muitas vezes, os únicos usufrutos
dos serviços públicos nestas regiões são o Posto de Saúde (quando
existe/funciona) e/ou a Escola que em quase tua totalidade pertencem as
Prefeituras. E mesmo com essa vergonhosa realidade, o Governador do Estado
Simão Jatene vem tentando a todo custo acabar com o Ensino Modular.
A proposta do Governo, através do
SEI, que substitui a interação diária dos professores e professoras do SOME,
por uma Educação Enlatada de televisores que em nada interagem com nossos
alunos; este modelo de educação não serve a sociedade, é um modelo que não
forma e nem informa. A educação só avança com educadores dentro e fora das
salas de aula, tanto no repasse de conhecimentos quanto nos inúmeros projetos
realizados. Não vamos nos iludir achando que professores atuando em Studio na
capital irá de fato formar os alunos que estão distantes da realidade do centro
urbano.
Essa outra tentativa de acabar
com o SOME faz parte do modelo de desmonte dos Serviços Públicos, e é parte das
intenções de acabar com o senso crítico dos alunos; “não serão as aulas em
televisores que irão abrir os olhos dos nossos alunos com relação aos problemas
que nosso País enfrenta” se a sociedade não estiver consciente que esses
problemas prejudicam a todos, dificilmente teremos mudanças significativas no
nosso quadro político brasileiro.
Neste sentido, conclamamos todas
as comunidades em que o SOME atua a dizerem NÃO AO SEI e SIM AO SOME, pois,
acabar com o SOME significa isolar as mentes dos nossos alunos dos campos e
rios da realidade Brasileira!
*Viva o SOME*
* SINTEPP Estadual *
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