Como a educação nunca foi prioridade para as políticas públicas das elites financeiras do país fazendo o mesmo tratamento de uma sociedade escravocrata, o SOME foi uma alternativa e uma dívida histórica do Estado com a população dos interiores. Idealizado pela equipe técnica da Fundação Educacional do Pará - FEP sob o comando do Diretor Geral Manoel Campbell Moutinho, mesmo no final da ditadura militar no Brasil, em 1980.
Com experiência em 4 municípios : Curuçá, Igarapé Miri, Igarapé Açu e Nova Timboteua, de um projeto que deu tão certo que se expandiu tornando um política pública em 2014, com a Lei 8.706, da Alepa, após muita luta da categoria.
Ressalto que o SOME pode-se dividir historicamente em antes e depois de 2003. Neste ano, com a política de desmonte da educação no Estado, o governo tucano, através da Secretaria de Educação Rosa Cunha, em um jogo político, descentraliza e entrega nas mãos das oligarquias municipais e com a entrada de profissionais com outros vínculos descaracteriza e perde sua identidade com as comunidades.
Porém cresceu tanto que de 4 localidades, atualmente funciona em 465 e 96 municípios. Nesses 40 anos de SOME todas as categorias lutaram pela consolidação de uma das maiores políticas públicas de inclusão social da Amazônia.
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