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sábado, 14 de maio de 2011

VIOLÊNCIA NO CAMPO

A situação da violência no campo é uma questão séria e complexa, em virtude de toda uma estrutura histórica reforçada pelo domínio e mando político do latifúndio no Brasil e especificamente no Pará; além claro, da efetiva falta da reforma agrária em nosso país.



O cenário se passa pela falta de instituições presentes em determinadas áreas onde acontecem os diversos tipos de conflitos provocando a morte de vários trabalhadores e lideranças sindicais.



O Estado do Pará é um dos mais afetados e o apoio aos grandes investimentos a partir da década de 80 do século passado provocou sérios conflitos, fazendo com que também o processo migratório se ampliasse para “integrar” a Amazônia ao resto do país.



Neste contexto, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos reforça ao que já estamos acostumados que seria o número alarmante de assassinatos . No Estado do Pará, entre 2001 e 2009 foram assassinadas 194 pessoas, o que chama a atenção é que praticamente os mandantes não estão presos e nem cumprindo pena pelo ato. Essa impunidade é reforçada pela morosidade dos processos que tramitam na Justiça.



Sabemos que no Pará, nós temos atualmente 25.507 famílias vivendo em 271 assentamentos em 75 municípios. Para a Comissão Pastoral da Terra – CPT, entre 1991 a 2010, houve 1.323 conflitos provocando 557 trabalhadoras assassinadas.

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