Como ex-educador andarilho e
nômade no estado do Pará, através do Sistema de Organização Modular de Ensino –
SOME, política pública voltada para educação dos interioranos no constante exercício,
percebi sinais que vinham dos territórios existências, sinais da mata, dos
ramais, dos terreiros, dos quintais, das estradas, dos rios e igarapés das
localidades e municípios por onde passei tão presentes no cotidiano dos povos
das florestas, dos ribeirinhos, quilombolas e camponeses.
Nessa perspectiva, possibilitou
ampliar meu horizonte e a multiplicidade do modo como chegava para conhecer,
trabalhar e estudar essas realidades amazônicas, sendo que cada uma com suas
peculiaridades. Chegando aos ambientes das práticas educativas com a caixa de
ferramenta conceitual que servia de base para potencializar o mundo da produção
e construção de conhecimentos lá inventados, que somados provocava mistura e
modificações em seu interior.
Nesse exercício de produzir
conhecimento, muito interessante, em determinados lugares em que faz repensar todo
um modo de vida, produzindo através das interferências mútuas focadas em
saberes e realidades a partir de perspectivas diferentes, através da problematização
que foi sendo descoberto a partir das conexões que foram tecendo com a reinvenção
de nos novos conhecimentos e do mundo ao seu redor. Com as experiências vivenciadas
e os aprendizados adquiridos com conteúdos e novos elementos.
Com os exercícios vivenciados
como educador nômade, possibilitaram experimentar determinados conceitos no campo
da educação na Amazônia, construindo e reiventando novas possibilidades de
produção, tudo isso devo ao SOME.
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