A luta do povo de Belém volta à
cena política por uma democracia plena e melhores condições de vida. Neste
aspecto necessitamos de saneamento básico, habitação, melhores condições na
escola e salário digno para os trabalhadores em educação, melhoramento e digno
transporte coletivo e por aí vai. Em Belém já constantemente os movimentos
populares e sociais através de várias manifestações buscam suas melhorias,
inclusive buscando a imprensa escrita e falada como alternativa para expor seus
problemas em que vivem nas várias comunidades e bairros que a cidade possui.
Nesta cidade já buscamos através
de algumas campanhas como “Luta pelo direito de morar”; assim como “Escola para
todos”, grandes manifestações populares e reivindicações que sempre estiveram
nas pautas de negociações com os representantes ou Prefeito do município.
Os movimentos sociais e populares não podem esmorecer
e sabemos que com o advento da abertura política na América latina, surgem
diversas divergências quanto ao modo e princípios de suas ações diante da
população belenense. Essas posturas provocando crise no movimento popular,
fazendo surgir diversos grupos e partidos de tendência de esquerda que enfraquecem
o próprio movimento e faz com que surjam entidades e grupos que estão ligados a
posição neoliberais. Não são novidades para nós, vários companheiros mudando de
lado, buscando sempre DAS e se dando bem financeiramente, esquecendo o lado
teórico-político. Os movimentos mesmo assim avançam, com novos quadros.
Nesse cenário acumulamos
experiências e ampliamos a discussão sobre as melhorias por uma Belém melhor,
mesmo que com o governo atual da Prefeitura de Belém seja total retrocesso para
a população. O quadro da saúde é de greve, período de chuvas não conseguiu
visibilidade dos serviços essenciais de limpeza e consertos de buracos nas ruas
de Belém, vejam por aqui, no Conjunto Maguari e Augusto Montenegro.
Entendo que a organização e
participação da população no processo democrático são fundamentais. Portanto o
retorno do Orçamento Participativo, espaço de discussão das realidades das
comunidades significa a definição, controle e distribuição das verbas do
orçamento, e não só esperar programas do governo federal.
A cidade precisa ficar mais limpa
e saudável. O futuro Prefeito precisa
dar uma cara limpa para Belém, estabelecendo convênios com cooperativas que
trabalhem no processo de seleção do lixo; assim promovendo a geração de emprego
e renda.
A saúde enquanto é um direito de
cidadania é um dever do estado. O governo federal do Partido dos trabalhadores
investe milhões no município e no estado, o que não reflete na realidade da
população, tai a greve dos trabalhadores em Belém. A população merece respeito.
A população precisa efetivamente
ser chamada para a discussão de uma política de transporte e trânsito para o
nosso município, levando em consideração maior as necessidades dos usuários;
pois são eles que sustentam os lucros dos empresários.
Belém precisa de uma política
habitacional decente com as condições dignas da cidade e que atendam a função
social de seus habitantes.
Dessa forma com a chegada das
eleições para os governos municipais coloco para os companheiros e camaradas
que precisamos reivindicar uma política de moradia, saneamento, educação,
saúde, lazer, transporte, segurança, serviços básicos e uma reforma urbana;
pois dessa forma construiremos a cidadania, consolidamos a democracia e com certeza
teremos um governo do povo.
Precisamos derrotar os
representantes e as elites, que sempre explorou e oprimiu a classe
trabalhadora, mas que no processo eleitoral disfarça como defensor dos mais excluídos
ou pobres. Neste contexto, como eleitor
e cidadão voto em dois militantes de movimentos sociais e professores de luta: Alfredo
Costa e João Cláudio Arroyo, candidatos pelo Partido dos Trabalhadores.
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