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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Os movimentos sociais e Belém que queremos






A luta do povo de Belém volta à cena política por uma democracia plena e melhores condições de vida. Neste aspecto necessitamos de saneamento básico, habitação, melhores condições na escola e salário digno para os trabalhadores em educação, melhoramento e digno transporte coletivo e por aí vai. Em Belém já constantemente os movimentos populares e sociais através de várias manifestações buscam suas melhorias, inclusive buscando a imprensa escrita e falada como alternativa para expor seus problemas em que vivem nas várias comunidades e bairros que a cidade possui.



Nesta cidade já buscamos através de algumas campanhas como “Luta pelo direito de morar”; assim como “Escola para todos”, grandes manifestações populares e reivindicações que sempre estiveram nas pautas de negociações com os representantes ou Prefeito do município.



Os movimentos sociais e populares não podem esmorecer e sabemos que com o advento da abertura política na América latina, surgem diversas divergências quanto ao modo e princípios de suas ações diante da população belenense. Essas posturas provocando crise no movimento popular, fazendo surgir diversos grupos e partidos de tendência de esquerda que enfraquecem o próprio movimento e faz com que surjam entidades e grupos que estão ligados a posição neoliberais. Não são novidades para nós, vários companheiros mudando de lado, buscando sempre DAS e se dando bem financeiramente, esquecendo o lado teórico-político. Os movimentos mesmo assim avançam, com novos quadros.



Nesse cenário acumulamos experiências e ampliamos a discussão sobre as melhorias por uma Belém melhor, mesmo que com o governo atual da Prefeitura de Belém seja total retrocesso para a população. O quadro da saúde é de greve, período de chuvas não conseguiu visibilidade dos serviços essenciais de limpeza e consertos de buracos nas ruas de Belém, vejam por aqui, no Conjunto Maguari e Augusto Montenegro.



Entendo que a organização e participação da população no processo democrático são fundamentais. Portanto o retorno do Orçamento Participativo, espaço de discussão das realidades das comunidades significa a definição, controle e distribuição das verbas do orçamento, e não só esperar programas do governo federal.



A cidade precisa ficar mais limpa e saudável.  O futuro Prefeito precisa dar uma cara limpa para Belém, estabelecendo convênios com cooperativas que trabalhem no processo de seleção do lixo; assim promovendo a geração de emprego e renda.



A saúde enquanto é um direito de cidadania é um dever do estado. O governo federal do Partido dos trabalhadores investe milhões no município e no estado, o que não reflete na realidade da população, tai a greve dos trabalhadores em Belém. A população merece respeito.



A população precisa efetivamente ser chamada para a discussão de uma política de transporte e trânsito para o nosso município, levando em consideração maior as necessidades dos usuários; pois são eles que sustentam os lucros dos empresários.



Belém precisa de uma política habitacional decente com as condições dignas da cidade e que atendam a função social de seus habitantes.



Dessa forma com a chegada das eleições para os governos municipais coloco para os companheiros e camaradas que precisamos reivindicar uma política de moradia, saneamento, educação, saúde, lazer, transporte, segurança, serviços básicos e uma reforma urbana; pois dessa forma construiremos a cidadania, consolidamos a democracia e com certeza teremos um governo do povo. 



Precisamos derrotar os representantes e as elites, que sempre explorou e oprimiu a classe trabalhadora, mas que no processo eleitoral disfarça como defensor dos mais excluídos ou pobres.  Neste contexto, como eleitor e cidadão voto em dois militantes de movimentos sociais e professores de luta: Alfredo Costa e João Cláudio Arroyo, candidatos pelo Partido dos Trabalhadores.

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