Total de visualizações de página

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

SOME: Comunidades ocupam Seduc


Comunidade nos corredores da Seduc

Ontem, com cerca de 150 pessoas entre professores, proprietários de casas, alunos e diretores das localidades de diversos municípios como Abaetetuba, Moju, Bragança, Bujaru, Cametá entre outros,  onde funciona o Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME, projeto com 31 anos em todo o estado do Pará ocuparam os corredores da Secretaria Estadual de Educação, na Rodovia Augusto Montenegro tentando negociar algumas de suas reivindicações.

Após três horas de espera, a comunidade do SOME foi recebida por equipe da Seduc, coordenado pelo Secretário Adjunto de Gestão, no auditório do prédio da sede do orgão.

Entre as reivindicações solicitadas pelos representantes do SOME, está o pagamento das casas, onde o professor fixa por um período de 50 dias, correspondente ao calendário. Para alguns proprietários das residências, já faz até três anos que não recebem "tostão" nenhum, por abrigar os professores que vão trabalhar. Já para os professores, pelo fato do proprietário não receber o aluguel da casa, não é possível fazer reforma nenhuma, já que não tem dinheiro, assim vivem em péssimas condições de moradias.

Outra reivindicação colocada em pauta foi a implementação do PCCR. Segundo os representantes da Seduc, a partir do mês de outubro os professores já estarão com o pagamento, tendo como base o PCCR, mas o servidor público, não tem direito de receber duas gratificações, que é a gratificação de nível superior e a gratificação de deslocamento, o que faz o educador do SOME se deslocar de sua casa para lugares mais longe possível, para desenvolver suas atividades pedagógicas, portanto uma terá que ser retirada, segundo a SEDUC, legalmente. Portanto, os educadores tem dois meses para fazer suas articulações se não perderão uma delas.

Aproximadamente três horas de conversa entre os representantes da Seduc e do SOME, o clima em determinado momento esteve tenso, já que os professores não acreditam que irão perder um dos estímulos que faz deixar seu lar e família para trabalhar no interior.

   

Nenhum comentário:

Postar um comentário