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quinta-feira, 3 de março de 2011

TEATRO DA PAZ

Durante o período auge da borracha na Amazônia, no final do século XIX e início do século XX, a economia provocou enriquecimento de uma elite de seringalistas e comerciantes da região. Portanto, este seguimento experimentou uma fase de invejável prosperidade econômica. Esta elite sentiu necessidade de formar publicamente seu prestígio econômico através de um projeto de embelezamento e urbanização de cidades, tanto de Belém, capital do estado do Pará; como de Manaus, capital do estado do Amazonas. Durante este espírito modernizador da Belle-Époque, tendo como espelho a França, considerada, na época o berço da "civilização" ocidental.

A executação desse projeto na cidade de Belém implicava na construção de cidades adequadas ao estilo da modernidade na construção de teatros( Imagem Teatro da Paz ) , jardins, boulevares, praças, mercados públicos, entre outros espaços, tudo a ver no estilo francês.

Dessa forma, houve a necessidade e coube ao poder público disciplinar a modernização e o espaço urbano criando normas de convivência e circulação no espaço. Tudo isso em prol da modernização, e posição política que fazia com que fosse demolido casas populares e cortiços e logo em seguida a construção de prédios que atendesse o projeto de modernização.

As iniciativas e responsáveis por esse projeto foi Antônio Lemos em Belém e Eduardo Ribeiro governador do estado do Amazonas. Tendo como palavra de ordem das elites: sanear, embelezar e urbanizar, que teve este projeto materializado, através do poder público.

Sem dúvida, a influencia marcante nesta fase foi a arquitetura de ferro, que é um elemento marcante na paisagem urbana da cidade de Belém.    

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