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terça-feira, 27 de novembro de 2018

A Cor da Cultura: Diversidade cultural construindo a identidade étnica racial, atividades lúdicas da cultura afro descendente no contexto escolar dos alunos do SOME







Amanhã, o blogueiro estará presente, em Forquilha, Tomé Açu, na Escola Municipal "Francisco Portilho", como convidado dos organizadores do Projeto a Cor da Cultura: Diversidade cultural construindo a identidade étnica racial, atividades lúdicas da cultura afro descendentes no contexto escolar dos alunos do SOME.


O objetivo do projeto será o enfoque sobre a consciência negra. 


Todos estão convidados para participar do evento, Vamos!





sexta-feira, 18 de julho de 2014

O Legado político de Nelson Mandela







O  Prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela que morreu em dezembro do ano passado, aos 95 anos, se vivo estivesse estaria completando 96 anos, na data de hoje.


 A Fundação Nelson Mandela declarou, em comunicado, que "nossa mensagem tem que ser essa: o Senhor Mandela se foi, mas seu legado continua vivo; Ele se foi, mas o trabalho que ele começou terá continuidade".


O grande guerreiro Nelson Rolihlahla Mandela, conhecido como Madiba, nasceu em 18 de julho de 1918, na cidade de Mvezo, na África do Sul.


Foi o líder da luta contra a segregação racial na África do Sul, ele passou 27 anos na cadeia, contraindo inclusive tuberculose, na prisão, em função do trabalho forçado na Ilha Robben. Ele foi solto somente em 11 de fevereiro de 1990, em razão da pressão dentro e fora do país.


Sua luta para derrubar o Apartheid, mandato racista e autoritário de uma minoria que funcionou ente 1948 e 1994, na África do Sul, fez com que construísse uma trajetória política que até hoje serve de exemplo para várias sociedades.


Foi eleito em 1994, sendo o primeiro presidente negro do país, cargo que ocupou até 1999, período durante o qual comandou a transição política do país.



Em 1962, quando foi julgado e condenado por incitar uma greve, diz: “A lei transformou em criminoso, não pelo fiz, mas pela causa que defendia”. Que sirva de exemplo para os seres humanos, para construção de uma sociedade socialista e democrática.

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Comunidades Quilombolas e o S.O.M. E.




Ao longo de nossa história a característica multicultural de nosso povo foi estruturada tendo como referência uma visão eurocêntrica, resultando em um processo histórico de ocultação da verdadeira história de organização do povo africano e afro- descendentes.


Nesta ideia temos um contexto histórico de grande relevância para educação na Amazônia, enfatizando a importância das comunidades quilombolas onde funciona a modalidade de ensino Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME este com trinta e quatro anos de tradição em educação no Estado do Pará.



Em 2011, tínhamos trinta e cinco localidades com características de comunidades quilombolas, a ressaltar: Camiranga em Bragança; Tatuoca, em Limoeiro do Ajuru; Calados, Joana Peres, Igarapé Preto, Umarizal, Cardoso, Bailique e Araquembaua em Baião; Juaba, Biribatuba, Mupi, Vila do Carmo, Carapajó, Juaba, Mangabeira, Tambai  e Nova América em Cametá; Olho D’agua, Ribeira, Jacundaí e Jupuhuba em Moju; Boa Vista em Acará; Murumuru e Saracura em Santarém; Pacoval em Prainha; Passagem em Monte Alegre; Quilombo do Pacoval em Alenquer; Igarapé Açu e Silêncio do Matá em Óbidos; Providência em Bujaru; Cravo e Jutaí em Concórdia do Pará; Ilha do Palheta em Muaná; Mangueiras em Salterra.




Portanto, naquele ano de um total de 440 localidades, funcionando em 97 municípios, tínhamos trinta e cinco comunidades quilombolas. Ressalto neste espaço, que essa política pública não deixa de ser um resgate que a sociedade tem com os negros, que durante o período colonial e imperial, foram tratados como mercadorias. 

sábado, 1 de dezembro de 2012

Consciência Negra em Bujaru







Ontem (30/11), foi executado um dos projetos da Escola São Raimundo, no município de Bujaru, voltado para a Diversidade Cultural, como parte das comemorações do Dia 20 de novembro, Dia da Consciência Nacional.







Tendo como principal objetivo a estimulação pelo conhecimento e interesse pela História e da Cultura Afro, fazendo com que na ação educativa contribua para a minimização da discriminação racial em nossa sociedade. Além de oportunizar com que as diversas disciplinas coloquem em prática a Lei 10.639/03.







Na programação, constou a mesa redonda com as exposições dos professores do Sistema de Organização Modular de Ensino – Some, incluindo temas, como: A origem do homem, com o professor Ademilson Estumano; O negro na literatura, com a professora Ruth Conceição, A mulher negra na sociedade brasileira, com a professora Hérica Faro e a Religiosidade afro, com o professor Valdecir Silva. Depois, o concurso da Beleza Negra de São Raimundo, Carimbó, Poesia, Samba, Capoeira, Coral com músicas sobre o negro e teatro, com os alunos da 7ª série, apresentando O lundum Maré, dramatizando a vinda de negros para o Brasil.







Os professores Brigida, Aluisio, José Chaves e Railson foram fundamentais na organização.






As belezas negras de São Raimundo.






























A participação da comunidade foi fundamental e o evento foi um sucesso.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

DIVERSIDADE CULTURAL










A EEEFM " Maria Gabriela Ramos de Oliveira", localizada no Conjunto Maguari, conforme, já divulgamos,

na sexta- feira(23/11), deu continuidade a execução de seu projeto:

DIVERSIDADE CULTURAL: CONSTRUINDO A IDENTIDADE ÉTNICO-RACIAL A PARTIR DO

CONHECIMENTO DA HISTÓRIA E DA CULTURA AFRICANA.


TEMA: DIVERSIDADE CULTURAL

INSTITUIÇÃO: E.E.E.F.M. Mª GABRIELA RAMOS DE OLIVEIRA

PÚBLICO ALVO: DISCENTES DO FUNDAMENTAL E MÉDIO

TEMPO PREVISTO: MÊS DE NOVEMBRO/2012

1.      Introdução

O projeto “Diversidade cultural: construindo a identidade étnico-racial a partir do conhecimento da história e da cultura africana” a ser desenvolvido na Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio “Maria Gabriela Ramos de Oliveira” vem oportunizar, dentro da escola, a implementação da Lei 10.639/03, que estabelece a obrigatoriedade do ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na Educação do Ensino Fundamental e Médio.


Diante da realidade que se apresenta (de violência, de exclusão, de práticas pedagógicas descontextualizadas da realidade dos educandos), o projeto contribuirá, de forma interdisciplinar, para que valores (como respeito, igualdade, liberdade e dignidade), sejam construídos ou, pelo menos, discutidos no âmbito escolar, pois é só a partir da leitura e análise da realidade que resultados podem converter-se em propostas efetivas, em ações pedagógicas eficientes. Para Leite (1996), é necessário que os alunos se defrontem com situações  que os obriguem a comparar pontos de vista, rever suas hipóteses e sair do espaço escolar de maneira que possam começar a ver o outro com respeito.


Mostrando as referências positivas de se pertencer a essa etnia / raça, diferentes disciplinas (língua portuguesa, história, geografia, sociologia) contribuirão, para que crianças e jovens construam a sua identidade étnico-racial. A partir do não negligenciamento do valor, da história e da cultura africana, das contribuições efetivas à formação do povo brasileiro, do conhecimento das políticas afirmativas, da história das lutas de resistência do movimento negro no Brasil, da existência de leis (como a 10.639/03 e a 7.716/09), e do Estatuto da Igualdade Racial, a escola estimula o dialogismo, esperando que os sujeitos envolvidos nesse processo aprendam e cresçam na diferença, sobretudo no respeito a ela; sejam agentes da ampliação do caráter democrático, cidadãos críticos, capazes de refletirem sobre sua realidade, comprometerem-se com ela, a ponto de buscarem soluções para seus problemas e transformarem seu contexto.


2.       Justificativa


A sociedade brasileira caracteriza-se por uma pluralidade étnica, e esta se encontra refletida, consequentemente, no espaço escolar, ora se tornando motivo de exclusão, ora de preconceito, ora de marginalização, ora de anulação.


Partindo do princípio que a escola é “uma realidade histórica em processo contínuo” (SANTOS, 2007), levar a esse espaço privilegiado de (trans) formação a discussão sobre etnia, raça, exclusão (escolar e social) é questão de cidadania, de democratização, de direito e dever. Faz-se urgente e imprescindível desconstruir conceitos, visões estereotipadas e preconceituosas, muitas vezes veladas em discursos reproduzidos até por educadores.


Aliás, o professor precisa rever sua prática, seus conceitos, e ser um profissional produtor consciente de conhecimento, aquele que ensina seu alunado a pensar, a questionar, a levantar hipóteses, “... perceber os significados que se ocultam nas palavras.” (MICHELLETTI, 2001, p.18), ou nas imagens, principalmente aquelas presentes nos livros didáticos e que apresentam o negro como objeto, sem passado, nulo em sua memória, contribuindo para fragmentar ainda mais a identidade do aluno negro.


A escola, muitas vezes a única instituição transmissora de valores, não pode negligenciar à sua função de formar cidadãos críticos (compreendidos aqui como pessoas que aprenderam a agir com respeito, solidariedade, responsabilidade, justiça, não-violência), capazes de se envolverem com seu meio e buscarem soluções para seus problemas. Essas atitudes precisam ser aprendidas e desenvolvidas pelos estudantes e, portanto, podem e devem ser ensinadas na escola. A nova pedagogia orienta o trabalho do professor no sentido de introduzir uma nova prática que oriente o aluno a construir competências e, para isso, coloca-o em situações que o obrigam a alcançar uma meta, a resolver problemas, a tomar decisões como afirma Perrenoud (2001). Enfrentar problemas numerosos do mais simples ao mais complexo, de natureza realista, que o façam mobilizar os mais diferentes recursos cognitivos.


A Lei 10.639 (2003) existe, porém ainda não foi assumida efetivamente nas escolas, com propostas de ações concretas e objetivas. E é por isso que alguns questionamentos são necessários: até que ponto a questão racial vem sendo trabalhada nas escolas públicas? Qual é a postura assumida pela escola diante da diversidade étnico-racial? A escola tem contribuído para que a criança / jovem negro possa construir uma identidade social positiva em relação à sua pertença a um grupo afro descendente? Os professores conhecem a Lei 10.639 / 03, consideram-na importante e necessária?


Reconstruir a história dos afro-brasileiros é fundamental. Ensinar mais que episódios isolados como tráfico negreiro e abolição da escravatura fazem-se urgente. O negro tem um passado bem mais amplo e anterior a esses fatos citados, e influenciou a sociedade brasileira de uma forma bem mais rica daquela que é comumente lembrada. Torná-los sujeito, realmente, de sua história. Nesse sentido, a Lei 10.639/03 aparece como uma grande possibilidade de preencher uma coluna historicamente construída na formação escolar do brasileiro – ausência de discussões sobre as contribuições da história e cultura africanas. Não mais imagens negativas que aparecem inferiorizando a pessoa negra nos livros didáticos, ausência dos conteúdos ligados à cultura afro-brasileira e á história dos povos africanos, mas a ampliação do caráter democrático, pautados no respeito, na promoção de condutas guiada pelos direitos humanos.


3.      Objetivos:

3.1. GERAL:

Garantir a ampliação de conhecimentos acerca da história e da cultura africana na escola, facilitando a atuação educativa na perspectiva do enfrentamento da discriminação racial.

3.2. ESPECÍFICOS:

ü  Estimular a convivência e a aceitação às diferenças ético-raciais, por meio da desconstrução das ideias racistas, discriminatórias e pejorativas, transformando a escola em espaço democrático, capaz de vivenciar a prática dos direito humanos;

ü  Estimular a construção da identidade ético-raciais dos alunos, por meio de ações de mobilização comunitária;

ü  Ampliar o conhecimento sobre a existência de uma diversidade cultural dentro da escola, e a necessidade de valorizar as diferenças, como forma de combater o preconceito racial, por meio de debates, palestras, exposição de documentários.


4.      Metodologia:


               Vygotsky sustenta que todo conhecimento é construído socialmente, no âmbito das relações humanas. Essa teoria tem por base o desenvolvimento do indivíduo como resultado de um processo sócio histórico, enfatizando o papel da linguagem e da aprendizagem nesse desenvolvimento, sendo essa teoria considerada, histórico-social. Este processo, se dá na relação com outro, nas trocas onde o professor aperfeiçoando sua prática constrói, consolida, fortalece e enriquece seu aprendizado. Por isso, complementamos com os estudos dos PCNs cuja proposta é formar cidadãos capazes de posicionar-se de maneira crítica; perceber-se integrante, dependente e agente transformador do ambiente; utilizar as diferentes linguagens e fontes de informação; questionar a realidade formulando problemas e tratando de resolvê-los.


               Sendo assim, o trabalho será dividido em várias etapas que deverão estar em consonância entre si como:
·         Amostra de vídeo / filmes;
·         Realização de mesas redondas, debates, palestras;
·         Leitura, interpretação e produção de textos (escritos, midiáticos);
·         Pesquisas;
·         Exposição.


5.      Cronograma


DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES
PERÍODO
01
Amostra de vídeo / filmes
05 a 19/12
02
Realização de mesas redondas / debates
05 a 19/12
03
Realização de palestras
05 a 19/12
04
Leitura, interpretação e produção de letras de músicas (hip-hop, samba)
05 a 19/12
05
Pesquisa sobre personagens negros na literatura
05 a 19/12
06
Pesquisa e exposição de pessoas negras que se destacaram na história (literatura, esporte, política)
05 a 19/12
07
Pesquisa sobre culinária de origem africana
05 a 19/12
08
Pesquisa sobre as danças de origem dos negos (capoeira, hip-hop, coreografias fundamentada nas  raízes  negra)
05 a 19/12
09
Leitura de paradidáticos sobre a consciência negra na literatura infanto-juvenil
05 a 19/12
10
Pesquisa sobre a mulher negra  na sociedade brasileira
05 a 19/12
11
Produção e exposição dos vídeos produzidos pelos educandos
05 a 19/12
12
Oficina de estética no cabelo (tranças)
20 /12
13
Amostra da culinária de origem africana
20 /12
14
Concurso de “Beleza Negra da Escola Maria Gabriela”
20 /12
15
Apresentação de danças (capoeira, reg, hip-hop, batucada)
20 /12
16
Apresentação da banda de rock dos alunos da 802.
20 /12
17
Torneio de futsal, dama, xadrez, corrida, passeio de bicicleta, etc.
20 /12
18
Apresentação de performance de personagens negros da literatura brasileira
          23/12

SUGESTÕES DE ATIVIDADES POR TURMAS / PROFESSOR
TURNO: MANHÃ
ATIVIDADES
TURMAS
PROFESSOR COORDENADOR

Leitura de paradidáticos sobre a consciência negra na literatura infanto-juvenil

501, 502,503


IVAN

Pesquisa sobre culinária de origem africana

601,602

DÉA


Leitura, interpretação e produção de letras de músicas (hip-hop, samba, paródias)


701,702

FÁTIMA

Pesquisa sobre as danças de origem dos negos (capoeira, hip-hop, coreografias fundamentada nas  raízes  negra)


801,802



SARA

Produção e exposição dos vídeos sobre os jovens negros na sociedade

101


MÁRCIO

Pesquisa sobre personagens negros na literatura

201


JEREMIAS

Pesquisa sobre a mulher negra  na sociedade brasileira

301


DINEIDE

TURNO: TARDE
ATIVIDADES
TURMAS
PROFESSOR COORDENADOR

Leitura de paradidáticos sobre a consciência negra na literatura infanto-juvenil

501, 502


MARLEIDE

Pesquisa sobre culinária de origem africana

601,602


DÉA

Leitura, interpretação e produção de letras de músicas (hip-hop, samba, paródias)

                      701,702

IVONE

Pesquisa sobre as danças de origem dos negos (capoeira, hip-hop, coreografias fundamentada nas  raízes  negra)


801,802



RONI

Produção e exposição dos vídeos sobre os jovens negros na sociedade

101


BETH

Pesquisa sobre personagens negros na literatura

201


ARICLEIDE

Pesquisa e exposição de pessoas negras que se destacaram na história (literatura, esporte, política), por meio de grafitagem, charge


3ª ETAPA, 4ª ETAPA


IVONE

TURNO: NOITE
ATIVIDADES
TURMAS
PROFESSOR COORDENADOR


3ª etapa




4ª etapa 1




4ª etapa 2




101




102




103




104




105




1º ano




201




202




301





REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:


Arantes. V.A. (org.).(2003) Afetividade na escola: alternativas teóricas e práticas.(2 ed.) São Paulo: Summus.

Gadotti, M. (1986). Autonomia da Escola: Princípios e Propostas. 2 ed. São Paulo: Cortez
Leite, L. H. A (2006). Pedagogia de projetos. Revista Presença pedagógica. V. 2, nº 8, p. 26-33.
Parâmetros Curriculares Nacionais (1999). Adaptações Curriculares – Ministério da Educação – Brasília
Perrenoud, Philippe (2000). Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed.
_____________. (1999). Práticas pedagógicas, profissão docente e formação. Perspectivas sociológicas. Lisboa, Publicações Dom Quixote.
_____________. (1998). Construir as competências desde a escola. Porto Alegre: Artes Médicas Sul.
Vygotsky, L.S.  (1998) A formação social da mente. São Paulo :Martins Fontes.
__________. (1991). Pensamento e linguagem. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes.

Autoras do projeto:

1.      Professora Walquíria Carvalho – Língua Portuguesa

2.      Professora Fátima Oliveira – História e Estudos Amazônicos

3.      Professora Aricleide Tavares – Língua Portuguesa



Imagens em vários momentos do projeto:



















































Gostaria de parabenizar a comunidade escolar e agradecer as autoras do projeto, para que se tornasse público.  Valeu galera.