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terça-feira, 10 de outubro de 2017

Nota do Fórum Estadual de Educação do Pará




A pressão dos educadores do Some aos conselheiros do Fórum Estadual de Educação, propiciou à Nota do mesmo. O ponto de pauta gerou debates sobre a implantação do Sistema Educacional Interativo – SEI e a extinção do Some, foi polêmico, provocativo e dinâmico, com à participação efetiva dos educadores que defendiam a maior política pública do Estado do Pará. Na verdade, o FEE, não possui o poder deliberativo, que fica com a Secretaria Estadual de Educação – SEDUC, que é executora, sendo o Conselho Estadual de Educação - CEE, órgão que legisla nossa educação no Estado.  A mobilização desde cedo foi grande, por conta da presença de aproximadamente 100 educadores que atuam no Modular, inclusive, com carro som na porta do Senac, na Assis de Vasconcelos com Manoel Barata, em Belém do Pará. Após negociação com uma comissão dos educadores, incluindo o Sintepp, conseguiu transferir a reunião dos conselheiros do FEE, de uma sala isolada, para o auditório, do prédio, onde oportunizou a participação de todos que estava presente, na reunião. O Fórum é formado por várias entidades e instituições da sociedade civil, onde seu principal papel é provocar a discussão em torno da educação. Percebemos, a presença, de Seduc.Pa, Uepa, Ufpa, Sintepp, Cedenpa entre outras. Após a leitura do relatório da última reunião, deu início à reunião com informes e os pontos de pauta. No final foi liberada para inscrições, para reflexões sobre os pontos da pauta. Diante os debates, o Professor da Universidade Federal do Pará Damasceno, apresentou essa Nota, que foi aprovada pelos demais membros, que é a seguinte:

NOTA DO FEE PARÁ

Os membros do Fórum Estadual de Educação em reunião ordinária no dia 10 de outubro de 2017, no que se refere à implantação do SEI - Sistema Educacional Interativo, tendo em vista o inciso IX do artigo 4º da Lei de diretrizes e bases, que estabelece a garantia de “padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidade mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem” e outros dispositivos, recomendam fortemente que, antes da implantação efetiva do Sistema Educacional Interativo, a direção da Secretaria de Estado de Educação do Pará;

1.Realize um debate com a comunidade educacional diretamente vinculada ao ensino de nível médio no Estado, buscando incorporar sugestões principalmente a partir de experiências e propostas dos docentes que atuam nas localidades-alvo do referido sistema;

2.Realize um diagnóstico técnico sobre as condições de envio e recepção do sinal da base emissora dos vídeos, das condições físicas e de equipamentos dos espaços onde se desenvolverão as turmas e, principalmente, das realidades e demandas das populações locais e dos adolescentes envolvidos;

3.Realize, em conjunto com instituições públicas de educação superior no Estado, estudos acerca da viabilidade, qualidade e efetividade do SEI como metodologia regular de ensino médio com vistas a sua efetividade como política educacional.



Belém, 10 de outubro de 2017

quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Unificados: Estudantes, servidor e professor








Manhã de hoje, em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Pará (ALEPA), em Assembleia Geral, os trabalhadores em educação do Estado do Pará, aprovou por ampla maioria pela continuidade do movimento paredista iniciado no dia 14 de setembro.






As mobilizações e ações motivados pela greve dos trabalhadores em educação possuem vários motivos, entre eles: o não cumprimento da Lei do piso do magistério; a garantia dos 200 dias letivos; reforma imediata nas escolas; fornecimento regular e de qualidade da alimentação escolar; transporte de qualidade para as comunidades mais distantes; enquadramento do pessoal de apoio administrativo e de apoio no PCCR; e pelo fim da violência nas escolas e entorno.









Outras reivindicações fazem parte da pauta de luta da categoria como, a realização de concursos públicos em todas as áreas da educação que tem necessidade de preenchimento de vagas; garantia do gozo de licenças, conforme a Lei, o que não acontece no momento; a defesa e continuidade do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME;  contra o Sistema Educativo Interativo - SEI e o projeto Mundiar, e contra o assédio moral aos trabalhadores e estudantes que está sendo utilizado pelas direções de escolas, USES e URES, com o objetivo desarticular à  greve.






 As decisões finais da Assembleia, de Hoje, foi:

*Manutenção da GREVE por tempo indeterminado;

*Mobilização nas escolas/distritos/municípios;

*Panfletagem e colagem nas principais vias da cidade;

A assembleia aprovou ainda a seguinte agenda de lutas:

28.09 a 02.10 – Mobilização nas escolas/distritos/municípios

04.10 – Marcha em defesa da educação pública, 9h, conc: TJE (Av. Almirante Barroso)

06.10 – Ato público dos estudantes em apoio a GREVE dos (as) trabalhadores (as) em educação 

pública do Pará, horário e local a definir.




sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Dia Estadual em Defesa do SOME







O dia 20 de setembro que passou, pode-se considerar como um data importante e histórica para a categoria dos educadores e comunidade escolar do Sistema de Organização Modular de Ensino -SOME, uma política educacional da Secretaria Estadual de Educação do Pará - SEDUC.





As mobilizações e ações desse dia, aconteceram em vários municípios, onde o SOME atua. Com alunos. pais de alunos, professores, servidores e entidades representativas, como Sintepp, Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará entre outras promoveram vários atos de repúdio contra a politica do governo do Estado, em tentar implementar o Sistema Educacional Interativo -SEI, em substituição ou expansão do SOME. 






Vários atos foram organizados pela comunidade escolar, em defesa do SOME, entre eles, negociações com os prefeitos, para não aceitarem ou assinarem o convênio de aceitação do SEI, já que com assinatura dos Prefeitos e  Estado, estaria o Some decretado à extinção, defesa do Some nas Câmaras municipais, reuniões com comunidade escolar, passeatas nas ruas dos municípios sedes e em frente de Escolas Sedes, assim como na frente das Unidades Regionais de Educação - Ure. 





Segundo as lideranças da categoria e o Sintepp, os atos foram uma demonstração de força da sociedade civil, contra a política do Governador de querer retirar de sala de aula, o professor presencial em troca pela vídeo, onde precariza, ainda mais, a educação do Estado e privatiza a principal atividade da sociedade humana.























sexta-feira, 15 de setembro de 2017

“DESCULPE O TRANSTORNO, ESTAMOS TENTANDO MUDAR O PAÍS”






CAMPANHA SALARIAL, SLIDERPOSTSETEMBRO 14, 2017BY GEISI DIAS


O ato público de abertura da GREVE, na manhã desta quinta-feira (14), demarcou a posição da categoria, que farta da política mal direcionada do governo Jatene/PSDB para a área da educação, se deslocou ao Seducão onde pretendia audiência com a Secretária de Educação Ana Cláudia Hage. Porém, mesmo sendo antecipadamente informada do movimento paredista, a Secretária de Estado lamentavelmente ignorou o protesto e incumbiu aos seus subordinados a tarefa de atender aos manifestantes.


Educadores (as) e estudantes da capital e do interior passaram uma manhã inteira no estacionamento e corredores da Seduc, retratados pelo sol e calor, para após “acolhidas” suas reivindicações pelos secretários adjuntos da Secretaria, serem surpreendidos (as) com o posicionamento desrespeitoso do governo tucano de que “repudiou” a ocupação do prédio.


A Seduc em nota divulgada menosprezou as reivindicações de nossa categoria, resumindo-as a uma “pauta gerencial e política”. Ora, não foi política a decisão de Simão Jatene de se manter na ilegalidade e não cumprir o que determina a Lei do piso nacional? E não é política e gerencial a opção de Jatene de permitir que a falta de infraestrutura atingisse patamares tão elevados ao ponto não se ter mais uma escola sequer em todo o Estado que nunca tenha sido submetida a falta de água, alimentação e transporte escolar de qualidade duvidosas, salas de aula com calor insuportável, quadras esportivas sem cobertura, estrutura predial com eminente risco de desabamento? E tantos outros percalços que retratam a frieza tucana, que põe a educação pública, este patrimônio social e intelectual, em níveis agravados e intoleráveis.


A própria justiça reafirmou nosso direito ao piso e manteve a posição de que a GREVE NÃO É ILEGAL ou abusiva, deliberando pelo não desconto dos dias parados. Ato reafirmado durante a audiência extraordinária agendada para a tarde de hoje (14) no Tribunal de Justiça.


Jatene por sua vez subescreve um governo cassado por abuso de poder político e econômico; um governo que justifica o não cumprimento de seus deveres administrativos por conta de uma crise econômica, mas que dá para empresas de grande potencial financeiro a isenção fiscal, assumindo para si o ônus da precarização dos serviços e do servidor público; um governo que congela salários, garante condições insignificantes de trabalho; enfim um governo que permanentemente atrelado à iniciativa privada, em detrimento do bem comum. Além de seguir integralmente os desmandos ao país aferidos por Temer, que desdobra a terceirização do serviço público e as reformas trabalhista e previdenciária.


Ainda que as reivindicações da comunidade escolar, reportadas à Seduc por nosso Sindicato, venham a ser interpretadas de forma vil pelo PSDB, não cessaremos! Nestes dois mandatos do governador tudo que recebemos foram promessas, e a capacidade de suportar este cenário ultrapassou todas as fronteiras. Portanto, amparados por nosso direito coletivo damos um BASTA à gestão Jatene! E reafirmamos nossa pauta de reivindicações:


Pelo pagamento do piso nacional
Garantia dos 200 dias letivos
Reforma nas escolas
Por merenda de qualidade
Concurso público para todos os cargos
Garantia de licenças
Transporte escolar de qualidade
Segurança nas escolas e no entorno
Valorização dos Funcionários de escola
Não à privatização da Escola
Em defesa do SOME
Contra o assédio moral
AGENDA da GREVE

15.09 – Mobilização nas escolas (assembleias com a categoria e reuniões de esclarecimento com a comunidade escolar).

17.09 – Panfletagem nas feras e praças – Belém – 8h30 – Pça. da República.

18.09 – Ato público – 9h – Palácio dos Despachos (Av. Dr. Freitas).


19.09 – Assembleia geral – 9h – a definir


Fonte: Sintepp.org.br

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A dinâmica das aulas do SEI





Por: Eládio Carneiro Neto


Devido a inúmeros questionamentos chegados à equipe do Modular Notícias, destacamos neste texto dez informações sobre como será a dinâmica das aulas do Sistema Educacional Interativo - SEI.


1 - As aulas serão transmitidas pela televisão, em tempo real, proferidas pelo professor ministrante, do estúdio localizado em Belém, as quais o aluno assiste na sala da escola de sua comunidade;
2 - O estudante será orientado por um professor que estará presente na sala de aula, chamado de professor mediador e/ou articulador;


3 - O aluno interage com o professor ministrante, posicionando-se diante de uma webcam, que transmitirá sua imagem, sua voz e dados, do que resultará um diálogo efetivo, em tempo real, garantindo a completa comunicação e interatividade entre os participantes do processo de ensino e aprendizagem;


4 - As aulas serão planejadas utilizando farto material ilustrativo e visual, reservando-se a possibilidade de “gravações de aulas” externas sempre que necessárias para melhor ilustração do caráter procedimental que por ventura caracterizarem os conteúdos de ensino, como por exemplo, externas em ambientes, laboratórios, bibliotecas, museus, parques e outros;


5 - Cada aula terá um momento destinado a contextualização e revisão da aprendizagem;


6 - A apresentação televisiva das aulas compreenderão: Enunciado do Conteúdo Principal; Habilidades; Competências; Unidades temáticas; Avaliação; Descrição de recursos utilizados; dinâmica local interativa (Atividades e exercícios); Interatividade final;


7 - No estúdio de aulas atuam dois Professores Ministrantes – PM, sendo um na tela principal e o outro no chat interativo para atender as demandas de dúvidas dos alunos;


8 - Em cada turma haverá um Professor Mediador e/ou Articulador – PMA da aprendizagem. Cabe-lhe o acompanhando das aulas, esclarecendo dúvidas suscitadas, em tempo real com os professores do estúdio, por meio de imagem, som e voz, via e-mail e chat de voz e escrita, enriquecendo as aulas e o tira-dúvidas no final de cada aula (interatividade);


9 - As aulas serão implementadas de segunda a sexta, em turnos de 4 horas (de 60 minutos) de efetivo trabalho pedagógico por dia – turnos matutino, vespertino e noturno;



10 - As salas de aula são organizadas com mínimo de 20 e o máximo de 35 alunos, dispostos preferencialmente em meio circulo.


Fonte: Modular Notícias

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

CARTA ABERTA À COMUNIDADE DO ENSINO MODULAR




Historicamente o Poder Público trata o povo das regiões mais distantes dos centros urbanos com desprezo e desrespeito, e no imenso Estado do Pará a realidade é ainda pior, onde os investimentos feitos pelo Governo do Estado se concentram em regiões e áreas que praticamente não suprem a necessidade daqueles que estão nos campos e rios onde o SOME existe.



Muitas vezes, os únicos usufrutos dos serviços públicos nestas regiões são o Posto de Saúde (quando existe/funciona) e/ou a Escola que em quase tua totalidade pertencem as Prefeituras. E mesmo com essa vergonhosa realidade, o Governador do Estado Simão Jatene vem tentando a todo custo acabar com o Ensino Modular.



A proposta do Governo, através do SEI, que substitui a interação diária dos professores e professoras do SOME, por uma Educação Enlatada de televisores que em nada interagem com nossos alunos; este modelo de educação não serve a sociedade, é um modelo que não forma e nem informa. A educação só avança com educadores dentro e fora das salas de aula, tanto no repasse de conhecimentos quanto nos inúmeros projetos realizados. Não vamos nos iludir achando que professores atuando em Studio na capital irá de fato formar os alunos que estão distantes da realidade do centro urbano.



Essa outra tentativa de acabar com o SOME faz parte do modelo de desmonte dos Serviços Públicos, e é parte das intenções de acabar com o senso crítico dos alunos; “não serão as aulas em televisores que irão abrir os olhos dos nossos alunos com relação aos problemas que nosso País enfrenta” se a sociedade não estiver consciente que esses problemas prejudicam a todos, dificilmente teremos mudanças significativas no nosso quadro político brasileiro.



Neste sentido, conclamamos todas as comunidades em que o SOME atua a dizerem NÃO AO SEI e SIM AO SOME, pois, acabar com o SOME significa isolar as mentes dos nossos alunos dos campos e rios da realidade Brasileira!

 *Viva o SOME*


* SINTEPP Estadual *