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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

PLANTAS MEDICINAIS EM QUATRO BOCAS (MARACANÃ)

Precisamos fazer algumas considerações sobre o desenho enveredado sobre as plantas medicinais da Amazônia tropical. Neste cenário, a busca das ervas perdidas do lugar com as seguintes questões: será que nossos antepassados freqüentavam a medicina alopática ou os farmacêuticos com a regularidade que adotamos nos dias atuais? Com certeza que isso não acontece se levarmos em consideração se recorresse à memória dos nossos idosos ou aos registros literários em que os antepassados que viviam e vivem no campo, às vezes até se orgulhavam de nunca terem tomado medicação industrializada.

Nosso ponto de vista, é porque tinham um ambiente ou modo de vida diferente, logo se deduz que sua alimentação encontrava-se menos saturada de produtos químicos ou conservantes. Não podemos negar que as plantas de quintais, de brejos, matas virgens, pastos serviam como próprio laboratório produzido domesticamente.

Diante deste fato, muitas dessas ervas recolhidas dessas plantas se transformam em chá ou xarope enriquecido pelo mel, que é muito utilizado na confecção de remédios caseiros.

A medida que perde-se a memória das próprias feições das ervas medicinais e neste caso faz-se com que o homem do campo torne-se dependente dos produtos dos laboratórios obtendo alívio rápido mas ao preço de efeitos colaterais ou condicionando o organismo o que nossos antepassados não precisavam e eram curados com algumas doses de chá, xarope, tinturas etc.

Eis algumas plantas da Amazônia utilizadas para a produção de remédios caseiros:

Babosa:

Uso medicinal: As folhas e principalmente seu sumo são utilizados como aplicador sobre inflamações, queimadura, eczemas, queda de cabelos, erisipelas e outras. A polpa serve para combater a oftalmia (Calor nos olhos) e curar feridas. Pode-se usar as folhas, polpa e seiva.

Barbatimão:

Uso medicinal: Emprega-se nos seguintes casos: afecções, diarréia e leucorréia, entre outros. Externamente aplica-se sobre as úlceras. Pode ser usada a casca. Sua dose é normal.

Boldo do Chile:

Seu uso medicinal é realizado no tratamento de enfermidades hepáticas e biliares. As folhas são utilizadas para fazer desaparecer os cálculos hepáticos (pedras do fígado) e as normalidades das vias biliares. A folha faz-se chás e tira-se o suco. Sua dose é normal, mas para uso interno. Para banhos pode-se aumentar a dose.

Melão-de-São-Caetano :

Emprega-se contra afecções hepáticas e amenorréia. Utiliza-se o caule e as folhas. Sua dose é normal.

Casca-doce:

Seu uso medicinal quando a casaca é fresca, contém até 30% de um suco leitoso que é aconselhado na utilização de cátaro crônico, hemoptises e externamente nas úlceras cutâneas. Utiliza-se a sua casca e sua dose é normal.

Malmequer:

Seu uso medicinal é empregado externamente para cicatrizar feridas e úlceras. Socam-se as folhas e flores até se obter uma pasta que se aplica diretamente, ou entre dois panos, sobre a ferida. Utilizam-se flores e folhas.

Juquiri:

O uso medicinal emprega-se as flores sobre as feridas, para apressar a cicatrização. Utiliza-se também sobre as rachas dos bicos dos seios das mulheres lactantes.


Jurubeba:

O uso medicinal utiliza-se como alternante diurético e desobstruíste tônico. Serve para icterícias e as inflamações de laço. O seu suco emprega-se contra catarro de bexiga e a clorosa. A folha machucada emprega-se sobre as úlceras e nas diabetes. A raiz aplica-se nos abscessos internos


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