No imaginário construído na sociedade brasileira, já que, também, a configuração e conteúdos dos livros didáticos tem contribuído em que se pense e acreditava-se que o negro aceitava os maus-tratos passivamente.
Sabemos que temos outros aspectos que fortaleceram o tal discurso, como a discriminação ou racismo ao negro; a falta de conhecimento da população em que se trata do processo de luta e organização dos negros que eram escravizados; uma melhor memória do negro, através das obras publicadas, pesquisas e formação dos educadores em relação ao tema.
Em vez do discurso da passividade, temos sim a luta e organização através dos diversos movimentos negros.
Revoltas, fugas, abandono das fazendas, assassinatos dos senhores, assim como de suas famílias; além dos quilombos, abortos, organizações religiosas, insubordinações as várias atividades em que eles não concordavam trabalhar, foram estratégias delineadas pelo movimento negro contra a forma de escravidão.
Portanto, nesse processo, temos a pensar que o negro entrou de forma imposta no regime de escravidão e enquanto ser humano, não como objeto do sistema em formação.
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