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sexta-feira, 31 de maio de 2013

“Eu também sou filho de trabalhador!”




                                                                                 Karoline Cavalcante*


Nos dias 30 e 31 de Maio de 1981, o então presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Luiz Inácio Lula da Silva veio ao Pará lançar o PT no município de Cametá e fundar a primeira Comissão Provisória do PT paraense na cidade de Baião. O PT paraense foi um dos nove estados a contribuir para a fundação do PT nacional.

 Acompanhado do presidente do PT Pará, Bira Barbosa e de uma comitiva formada por militantes do Partido, Lula seguiu viagem de Belém rumo aos municípios de Cametá e Baião. A viagem durou quase 24 horas a bordo de um pequeno barco, conhecido na região como pôpôpô, em função do barulho constante feito pelo motor da embarcação. Hoje, esta mesma viagem é de apenas 6 horas, divididas entre estradas e balsas.

 A primeira parada da comitiva petista foi na cidade de Cametá. Em praça pública, lotada por militantes de esquerda e cercada por policiais a serviço da ditadura, Lula lançava o Partido dos Trabalhadores no município, quando foi interrompido por um policial militar que subiu ao palanque, retirou sua farda, pediu o microfone e esbravejou: “eu também sou filho de trabalhador!” Naquele momento a euforia tomou conta da cidade. Era a plenitude da festa democrática em Cametá.

 Após o evento em Cametá, Lula seguiu de barco por mais 10 horas até Baião, onde fundou a primeira Comissão Provisória do PT no Pará. Passada a fase de organização partidária, Lula voltou ao Pará diversas vezes, como nas jornadas em favor da Reforma Agrária e na Caravana das Águas, como também na primeira eleição direta para Presidência da República em 1989.

 Após a derrota eleitoral de 1989, Lula e o PT seguiram em frente. Foram às ruas e através das caravanas da cidadania, na década de 1990, construíram um programa político para o Brasil elaborado não em gabinetes, mas em contato com o povo. Após a vitória de 2002, o já presidente Lula voltou ao Pará para prestar contas e conversar com o povo. O cargo de presidente não impediu o velho militante de fazer algo que está na sua essência: olhar no olho do povo.

 Após 32 anos, o PT Pará encontra-se organizado em diretórios nos 143 municípios paraenses. Conta com 23 prefeitos e prefeitas, 16 vice-prefeitos e 183 vereadores e vereadoras em todo o Estado. Curiosamente os municípios de Cametá e Baião são governados pelo PT. Em Cametá pelo pescador Irácio de Freitas Nunes e Baião pelo quilombola Nilton Lopes de Farias, conhecido como Saci, já em seu segundo mandato.

 Em 2013 Lula voltou a percorrer o Brasil com seminários temáticos, com o objetivo de discutir os 10 anos  exitosos de governo democrático e popular no país, iniciado em 2003, com Lula e continuado com a presidenta Dilma Rousseff. O seminário já passou por São Paulo, Fortaleza e Porto Alegre e em breve deve acontecer em Belém/Pa. Lula sempre esteve presente nas vitórias e/ou derrotas do PT, sua peregrinação  representa o gás que nos falta para o embate de 2014. Esperamos Lula novamente no Pará, para renovar a esperança vermelha em nossos corações.

Viva o PT! Viva o Lula!


*Karoline Cavalcante é socióloga, especialista em Gestão de Municípios pelo NUMA/UFPA. Atualmente, é Vice-Presidenta do PT do Pará.

Fonte: Pt.org.br/Pa.

Dia Mundial Sem Tabaco






Vamos efetivar o Dia Mundial Sem Tabaco. Ajude o colega a sair desse vício.

terça-feira, 28 de maio de 2013

2ª CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE BUJARU-PA





Foto: "Operários "(as) da educação- 2ª Conf.Mun. de Educação- Bujaru-Pa, 27/05/13



As conferências são instrumentos democráticos da qual participam os Governos e a sociedade civil organizada. As Conferências municipais, Estadual e Federal são frutos vários movimentos de mobilização da sociedade para articular a educação nacional por políticas de Estado que resultassem de ampla participação. Foram inúmeras conferências educacionais, com destaque para a 1ª Conferência Nacional de Educação (Conae), entre 28 de março e 1º de abril de 2010, resultado de profícua parceria entre os sistemas de ensino, os órgãos educacionais, o Congresso Nacional e a sociedade civil. A Conferência de Bujaru se insere dentro deste contexto. Ela ocorreu no dia 27 de maio de 2013 e teve como mediador o professor Valdivino Cunha. A palestra magna foi proferida pela professora Nair Mascarenhas, membro do Fórum Estadual e Educação. A Conferência contou ainda com a participação da Professora Sandra Helena, Secretaria Executiva da UNDIME.






A 2ª Conferência contou coma a participação da Presidenta do Conselho Municipal de Educação, Elma Bessa que também é Secretária de Educação do município de Bujaru, do Prefeito Lucio Bessa, Diretores de escola, SINTEPP-Bujaru, e representantes de diversos segmento sociais. Estiveram participando aproximadamente  300 pessoas. As temáticas da conferência foram divididas em 07 Eixos que após discussão nos grupos foram votados na plenária geral. Tais propostas foram aprovadas ou rejeitadas as alterações do texto norteador da Conferência.








A Presidenta do Fórum Municipal de Bujaru avaliou a 2ª Conferencia Municipal de Bujaru como bastante positiva.







A Presidenta do Fórum Municipal de Bujaru avaliou a 2ª Conferencia Municipal de Bujaru como bastante positiva.


Todos estão de parabéns.



sexta-feira, 24 de maio de 2013

Educador morre


Acabo de chegar da localidade da Vila do Galho, no município de Concórdia do Pará, após quase cinquenta quilômetros, entre ramais e asfalto. Na chegada em casa, logo após abraços e beijos na família, minha esposa comunica que o educador, com habilidade em língua inglesa Arão Saraiva de Araújo, tinha falecido, ontem.








O educador, que alguns momentos de nossa existência éramos grandes amigos, passou para outra dimensão, com suspeita de H1N1.







Nós que na década de 80 estivemos trabalhando em vários projetos da Secretaria Estadual de Educação do Estado do Pará, como Estudos Adicionais, em diversos municípios.








Abrão Saraiva, era um educador humilde, simples, calmo e educado. Com sua paciência conseguia agregar vários colegas.







Um dos momentos em que trabalhei com Abrão, foi no município de Alenquer, no ano de 1987, como retratam as imagens, prova de que sempre estávamos juntos, inclusive debatendo metodologias na área educacional. Atualmente, desenvolvia suas atividades profissionais na Escola Estadual "Augusto Meira".







Lamento a perda deste grande companheiro de lutas, por uma sociedade digna e justa. A luta continua colega e você continuará sempre nas caminhadas, passeatas, reuniões e assembleias

MOVIMENTOS PELA ALBA: COMPROMISSO COM INTEGRAÇÃO POPULAR E ANTI-IMPERIALISMO


                                 Sexta-feira, 24 de maio de 2013 - Ano 10 - 197

A 1° Assembleia Continental dos Movimentos Sociais da Aliança Bolivariana das Américas (ALBA) reuniu mais de 200 delegados e delegadas de 22 países de diversos movimentos sociais da América Latina, entre os dias 16 a 20 de maio.  


  A atividade, realizada na Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), em Guararema (SP), fortaleceu a iniciativas de integração dos povos e organizações do continente por meio de lutas em comum, com a finalidade de concretizar um projeto de articulação continental.


  "A ALBA é um projeto essencialmente político, anti-neoliberal e anti-imperialista, fundamentado nos princípios da cooperação, da complementaridade e da solidariedade, que busca acumular forças populares e institucionais por um novo ciclo de independência latino-americana, dos povos e para os povos, por uma integração popular, pela vida, pela justiça, pela paz, pela soberania, pela identidade, pela igualdade, pela libertação da América Latina, por uma autêntica emancipação que tenha em seu horizonte o socialismo indo-afro-americano", diz declaração final da assembleia.


  Os movimentos sociais manifestaram preocupação com a ofensiva dos Estados Unidos sobre o continente. "O Império segue mobilizando-se contra a reorganização das forças popular e o surgimento de novos projetos autônomos de integração da Pátria Grande. Logo que surgiram as primeiras rebeliões antineoliberais, os EUA começaram a reorientar sua política exterior visando recuperar sua hegemonia sobre o processo continental em várias dimensões: econômica, militar, normativa, cultural, midiática, política e territorial", denuncia carta das organizações latino-americanas.


  Abaixo, confira a declaração final da 1ª Assembleia Continental dos Movimentos Sociais pela ALBA, que levou o nome de um dos tantos revolucionárias da América Latina, Hugo Chávez Frías.


  Declaração da 1ª Assembleia Continental dos 

Movimentos Sociais pela ALBA  



  De 16 a 20 de maio, na Escola Nacional Florestan Fernandes, cidade de Guararema, estado de São Paulo, Brasil; nos encontramos mais de 200 delegadas e delegados de movimentos de mulheres, camponeses, urbanos, indígenas, estudantes, jovens, sindicatos e organizações agroecológicas de 22 países, para constituir a I Assembleia Continental dos Movimentos Sociais pela ALBA.


  Chegamos aqui como parte de um processo histórico que nos fez encontrar em fóruns, campanhas, redes internacionais, instâncias setoriais e diversas lutas dentro de cada um de nossos países, carregando as mesmas bandeiras de luta e os mesmos sonhos por uma verdadeira transformação social.


  Vivemos uma nova época em Nossa América, que se expressou nos últimos anos através de diversas mobilizações e rebeliões popular, a busca pela superação do neoliberalismo e a construção de uma sociedade alternativa que seja justa e inclusiva, porque já é possível e necessária.


  A derrota da ALCA em 2005, evidenciou a resistência dos movimentos sociais e uma nova configuração geopolítica continental, caracterizada pelo surgimento de governos populares que se atrevem a enfrentar o Império. A aposta máxima neste sentido, lançada em 2004 por Fidel Castro e Hugo Chávez, é o que hoje se chama Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (ALBA).


  A ALBA é um projeto essencialmente político, anti-neoliberal e anti-imperialista, fundamentado nos princípios da cooperação, da complementaridade e da solidariedade, que busca acumular forças populares e institucionais por um novo ciclo de independência latino-americana, dos povos e para os povos, por uma integração popular, pela vida, pela justiça, pela paz, pela soberania, pela identidade, pela igualdade, pela libertação da América Latina, por uma autêntica emancipação que tenha em seu horizonte o socialismo indo-afro-americano.


  Entretanto, o Império segue mobilizando-se contra a reorganização das forças popular e o surgimento de novos projetos autônomos de integração da Pátria Grande. Logo que surgiram as primeiras rebeliões antineoliberais, os EUA começaram a reorientar sua política exterior visando recuperar sua hegemonia sobre o processo continental em várias dimensões: econômica, militar, normativa, cultural, midiática, política e territorial.


  O surgimento da crise capitalista no seio de Wall Street em 2008 reforçou estes planos. Desde esse momento visibilizamos uma contraofensiva imperialista ainda maior no continente, que se expressa no aumento da presença transnacional nos territórios, o saqueio de nossos bens naturais e a privatização dos direitos sociais; a militarização do continente, a criminalização e repressão da luta popular; a intervenção estadunidense nos golpes de Estado em Honduras e Paraguai; a permanente desestabilização de governos progressistas latinoamericanos; o intento de recuperar influência política e econômica através de iniciativas como a Aliança do pacífico e outros acordos internacionais.


  Neste contexto marcado pela ofensiva imperialista, por um lado, mas também pela abertura de novas possibilidades com o horizonte que nos aponta o projeto lançado pelos governos da ALBA, se faz mais necessário que nunca a Articulação dos Movimentos Sociais do continente. Temos que assumir o desafio histórico de articular as resistências e passar à ofensiva com um pensamento original e novas propostas de modelos civilizatórios, que recuperem as melhores tradições de nossos povos.


  Ratificamos os princípios, diretrizes e objetivos de nossa primeira carta dos Movimentos Sociais das Américas, de construir a integração continental dos movimentos sociais desde abaixo e à esquerda, impulsionando a ALBA e a solidariedade dos povos, frente ao projeto do imperialismo.


  Afirmamos nosso compromisso de contribuir ao projeto de integração latino-americano, seguir as batalhas anticoloniais, anticapitalistas, antiimperialistas e antipatriarcais, sob os princípios de solidariedade permanente e ativa entre os povos, através de ações concretas contra todas as formas de poder que oprimem e dominam.


  Reafirmamos nossa aposta por conquistar a autodeterminação dos povos, a soberania popular em todos os níveis: territorial, alimentar, energética, econômica, política, cultural e social.


  Defenderemos a soberania dos povos em decidir sobre seus territórios, os bens naturais e nos comprometemos a defender os direitos da Mãe Terra.
 Os movimentos sociais de Nossa América chamamos a:


-Promover a unidade e integração regional baseada em um modelo de vida alternativo, sustentável e solidário, onde os modos de produção e reprodução estejam aos serviço dos povos;


-Relançar a luta de massas e a luta de classes, a nível nacional, regional e continental, que nos permita frear e desmantelar programas e projetos do capitalismo neoliberal.


-Tecer redes e coordenações efetivas de comunicação popular, que nos permitam enfrentar a batalha de ideias e frear a manipulação da informação pelas corporações e os meios de comunicação.


 - Aprofundar nossos processos de formação política e ideológica para fortalecer nossas organizações, assim como avançar em processos de unidade conscientes e consequentes com as transformações necessárias.


 Assim,


 - Manifestamos nosso apoio e solidariedade ao povo da Colômbia neste momento crucial do processo de diálogo e negociação para alcançar a assinatura de um acordo de paz com justiça social, que verdadeiramente resolvam as causas que deram origem ao conflito armado. Estamos atentos ao desenvolvimento deste processo, dispostos a colaborar e acompanhar da maneira que o povo colombiano necessite.


 - Manifestamos nosso apoio ao Governo Bolivariano da Venezuela, encabeçado pelo Companheiro Presidente Nicolás Maduro, expressão inequívoca da vontade popular do povo venezuelano refletida nas urnas no 14 de abril passado, diante das contínuas tentativas de desestabilização por parte da direita que buscar desconhecer a decisão soberana do povo e conduzir o país à uma crise política, institucional e econômica.


Esta Articulação Continental dos Movimentos Sociais pela ALBA é parte de um processo emancipador que desde a Revolução Haitiana até nossos dias, busca construir uma sociedade mais justa e profundamente humana. Nosso compromisso é continuar o legado de milhões de revolucionárias e revolucionários como Bolívar, San Martín, Dolores Cacuango, Toussaint L’Overture, José María Morelos, Francisco Morazán, Bartolina Sisa e tantos outros que de maneira solidária e desprendida entregaram suas vidas por estes ideais. 


Reafirmando nossa história, nossa Assembleia leva o nome de um deles, de nosso Comandante Hugo Chávez, a quem honramos retomando suas bandeiras de luta pela unidade e a irmandade entre todos os povos desta Patria Grande, livre e soberana. 


  “A unidade e integração de Nossa América está 

em nosso horizonte e é nosso caminho!”


Site: MST.org.br

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Educação no campo: Trilhando o ensino do Sistema Modular VI









Terminei a leitura da obra Viajante do Giz, do escritor e professor Arodinei Gaia de Souza, esta é interessante, pois retrata o cenário de um dos maiores projetos de inclusão social da Amazônia, que é o Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME, que por sinal, fez trinta e três anos, nesse estado considerado  território continental.

O livro que foi publicado ano passado, pela NTC Produtora e Editora, sem o rigor acadêmico, através das experiências do autor e de vários educadores que atuam no Sistema Modular, através de crônicas. O Historiador João Batista P. Pereira, diz “Arogas nos propicia uma verdadeira aventura com sua arte de escrever, nos faz navegar como velejadores em suas crônicas sobre os aventureiros do giz. Seus personagens nos dão esclarecimentos de como esses educadores passam a maior parte de suas vidas e, também, mostram-nos que a grande maioria já até acostumou, ou quiçá parece bem adequado com tudo isso. Nesta viagem com as letras, que o escritor Arogas realiza, fica explícita que não há uma receita e, tampouco, uma lista enumerando o que se pode ou não se deve fazer dentro do processo educacional na modalidade modular, até porque se trata de um modelo de ensino que requer que o profissional se adeque à realidade de cada comunidade e, acima de tudo, tenha compromisso para com a educação com qualidade. No entanto, isso não quer dizer que deva existir a falta de compromisso por parte daqueles que se propõe a fazer parte da parceria para o funcionamento do Sistema Modular".

O autor e o livro: Observador

O autor Arodinei Gaia de Sousa, ou simplesmente Arogas, como gosta de ser chamado é apreciador dos rios, da vida ribeirinha, do vai-e-vem das marés, do sobe-e-desce dos mururés. Dai estar no sangue o gosto pelas viagens, os fascínios pela observação dos acontecimentos da vida, das cenas do cotidiano humano, dos momentos marcantes da trajetória dos homens.

Cametaense de nascimento tem na composição da própria história muitas cenas marcantes – de sofrimento e perdas, alegrias e vitórias – que o tornam um misto de dureza e sensibilidade. É o lado sensível, no entanto, que o deixa atento, observador, para os detalhes, para as ações e acontecimentos da vida. O que depois são registrados em forma de crônicas de Cenas da Vida, selecionadas e organizadas, como presentes em Cenas Moduleiras, de o Viajante do Giz.

Por força da docência em Língua Portuguesa – além da formação em Pedagogia, Gestão ambiental e Língua Espanhola – atuou (e ainda atua) por vários lugares e em várias situações de ensino fundamental ré superior, como (e principalmente) pelo ensino médio do Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME – da Seduz, o qual lhe deu oportunidade de conhecer boa parte do estado do Pará. Pode assim, desde o ano de 1993, conviver com pessoas diferentes e experimentar adversidades da vida m lugares distintos.
Os anos de atuação no Sistema Modular, principalmente deram-lhe tempo e possibilidades para ver, ouvir e viver situações interessantes do cotidiano do professor modulou-o. Muitas dessas cenas foram registradas e agora estão apresentadas em o Viajante do Giz, para o conhecimento dos que querem saber um pouco dos altos-e-baixos do que é ser docente modulei-o, ou para o deleite de muitos professores que podem se encontrar nas narrativas e até se ver protagonista nelas. Quem sabe?

O autor, em sua viagem pelos caminhos da formação profissional, em busca de novos conhecimentos, tem corrido no campo pós-graduação – em âmbito nacional, estrangeiro e também virtual – tem registrado outras cenas que vão surgindo ao longo desse percurso. Algumas estarão em “Crônicas Estudantis” e “Em busca da Espanhola”.

Enquanto as cenas da vida se concretizando no papel, o Arrogas, filho ribeirinho, ajarapanamense, cametaense, paraense e amazônida, segue sua sina de observador da vida. Resta você ler, se ter e se ver nas histórias.

O Observador

Uma boa dica para leitura, principalmente para comunidade moduleira e que estuda educação do campo. Notável como foi escrito, para um professor da terra dos “Notáveis” e dos “Romualdos”. 

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Exploração Sexual









Feira do Livro



Aconteceu, recentemente a XVII Feira Panamazônica de Livros, onde o blogueiro participou com colegas e família.



Blogueiro,Heliana Barriga e Jussara

Blogueiro na Rádio Web Seduc

Blogueiro faz comentários sobre o autor homenageado Ruy Barata

Garantir a vinculação dos royalties do pré-sal à Educação





08/05/2013 11:31

Garantir a vinculação dos royalties do pré-sal à Educação
Por ocasião das comemorações do dia 1º de Maio, a presidenta Dilma Rousseff fez um pronunciamento à nação para falar sobre as grandes conquistas dos trabalhadores nesta última década. Ela lembrou a criação, nesse período, de 19 milhões de postos de trabalho com carteira assinada. Lembrou também a recente aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que equaliza direitos dos trabalhadores domésticos ao dos demais trabalhadores, numa espécie de segunda edição da “Lei Áurea” – aquela que libertou os escravos no Brasil em 1888. A formalização do trabalho, como se sabe, é condição sine qua non para a construção de uma sociedade moderna, justa e democrática.
Mas a presidenta não ficou apenas lembrando as realizações passadas; ela também anunciou o envio ao Congresso Nacional de um projeto de lei do Executivo que determina a destinação exclusiva à educação pública da totalidade dos royalties da exploração do petróleo de estados e municípios, provenientes de contratos futuros de concessão de áreas para exploração.
O envio desse projeto é necessário porque o Congresso havia suspendido a tramitação da MP 592/12, que tratava do mesmo assunto e que tinha sido enviada pelo governo federal em dezembro de 2012. Acontece que, nesse ínterim, a ministra Cármem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, concedeu uma limitar suspendendo a Lei dos Royalties, que estabelece as novas percentagens a serem divididas entre os estados e municípios produtores e os não-produtores. Os parlamentares decidiram então esperar a decisão final do STF sobre a constitucionalidade dessa lei. A MP em questão, que expira no próximo dia 12, também destinava para a educação 100% dos royalties do petróleo, além de 50% dos rendimentos do Fundo Social.
É importante ressaltar aqui o firme compromisso do governo federal em vincular a totalidade das receitas obtidas com a exploração do petróleo para a Educação. A presidenta Dilma já havia dito, no final do ano passado, que o governo federal travaria neste ano uma grande batalha para que os recursos do pré-sal fossem destinados exclusivamente à Educação pública. Ela lembrou que esse caminho nos levará a dobrar a renda per capita do país. “Não temos outra saída senão investir em Educação”, disse ela na ocasião. Afinal, “carimbar” as receitas provenientes do pré-sal será a única maneira de garantir, ao final de dez anos, que gastaremos o equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) no setor, como prevê, aliás, o Plano Nacional de Educação (PNE), que está tramitando no Senado.
Essa vinculação é essencial para o futuro do país. O Brasil não se dar ao luxo de incorrer na chamada “doença holandesa”, nome dado à ilusão vivida por alguns países no passado recente, que se viram subitamente aquinhoados com riquezas minerais e que gastaram as divisas provenientes delas com bens supérfluos, provocando um acelerado processo de desindustrialização. Como bem lembrou o economista Celso Furtado há mais de 50 anos, é preciso aproveitar a “bonança” para investir mais em educação. Só assim atingiremos um desenvolvimento sustentável.
Destinar à educação os recursos que virão da exploração do pré-sal – que, não nos esqueçamos, é um recurso não-renovável – será a garantia de melhorar substancialmente nos próximos anos o ensino fundamental e médio, bem como a remuneração e a qualificação profissional dos professores. Com grandes investimentos em inovação, ciência e tecnologia, estaremos aptos a qualificar a mão de obra nacional, criando condições de romper as atuais amarras da competitividade.
A educação pública foi desmontada pela ditadura militar e pelos governos neoliberais que se lhe seguiram. Nossa tarefa é reconstruí-la e reposicioná-la para capacitar o país para o grande desafio de manter o crescimento econômico, aumentar o mercado interno, gerar empregos qualificados e continuar distribuindo renda em meio à crise financeira que se arrasta pelo mundo. Esse é o nosso grande desafio.
Por Cláudio Puty, publicado originalmente no jornal O Liberal
Por ocasião das comemorações do dia 1º de Maio, a presidenta Dilma Rousseff fez um pronunciamento à nação para falar sobre as grandes conquistas dos trabalhadores nesta última década. Ela lembrou a criação, nesse período, de 19 milhões de postos de trabalho com carteira assinada. Lembrou também a recente aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que equaliza direitos dos trabalhadores domésticos ao dos demais trabalhadores, numa espécie de segunda edição da “Lei Áurea” – aquela que libertou os escravos no Brasil em 1888. A formalização do trabalho, como se sabe, é condição sine qua non para a construção de uma sociedade moderna, justa e democrática.

Mas a presidenta não ficou apenas lembrando as realizações passadas; ela também anunciou o envio ao Congresso Nacional de um projeto de lei do Executivo que determina a destinação exclusiva à educação pública da totalidade dos royalties da exploração do petróleo de estados e municípios, provenientes de contratos futuros de concessão de áreas para exploração.

O envio desse projeto é necessário porque o Congresso havia suspendido a tramitação da MP 592/12, que tratava do mesmo assunto e que tinha sido enviada pelo governo federal em dezembro de 2012. Acontece que, nesse ínterim, a ministra Cármem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, concedeu uma limitar suspendendo a Lei dos Royalties, que estabelece as novas percentagens a serem divididas entre os estados e municípios produtores e os não-produtores. Os parlamentares decidiram então esperar a decisão final do STF sobre a constitucionalidade dessa lei. A MP em questão, que expira no próximo dia 12, também destinava para a educação 100% dos royalties do petróleo, além de 50% dos rendimentos do Fundo Social.

É importante ressaltar aqui o firme compromisso do governo federal em vincular a totalidade das receitas obtidas com a exploração do petróleo para a Educação. A presidenta Dilma já havia dito, no final do ano passado, que o governo federal travaria neste ano uma grande batalha para que os recursos do pré-sal fossem destinados exclusivamente à Educação pública. Ela lembrou que esse caminho nos levará a dobrar a renda per capita do país. “Não temos outra saída senão investir em Educação”, disse ela na ocasião. Afinal, “carimbar” as receitas provenientes do pré-sal será a única maneira de garantir, ao final de dez anos, que gastaremos o equivalente a 10% do PIB (Produto Interno Bruto) no setor, como prevê, aliás, o Plano Nacional de Educação (PNE), que está tramitando no Senado.

Essa vinculação é essencial para o futuro do país. O Brasil não se dar ao luxo de incorrer na chamada “doença holandesa”, nome dado à ilusão vivida por alguns países no passado recente, que se viram subitamente aquinhoados com riquezas minerais e que gastaram as divisas provenientes delas com bens supérfluos, provocando um acelerado processo de desindustrialização. Como bem lembrou o economista Celso Furtado há mais de 50 anos, é preciso aproveitar a “bonança” para investir mais em educação. Só assim atingiremos um desenvolvimento sustentável.

Destinar à educação os recursos que virão da exploração do pré-sal – que, não nos esqueçamos, é um recurso não-renovável – será a garantia de melhorar substancialmente nos próximos anos o ensino fundamental e médio, bem como a remuneração e a qualificação profissional dos professores. Com grandes investimentos em inovação, ciência e tecnologia, estaremos aptos a qualificar a mão de obra nacional, criando condições de romper as atuais amarras da competitividade.

A educação pública foi desmontada pela ditadura militar e pelos governos neoliberais que se lhe seguiram. Nossa tarefa é reconstruí-la e reposicioná-la para capacitar o país para o grande desafio de manter o crescimento econômico, aumentar o mercado interno, gerar empregos qualificados e continuar distribuindo renda em meio à crise financeira que se arrasta pelo mundo. Esse é o nosso grande desafio.
* Cláudio Puty é deputado federal (PT-PA), vice-líder do governo no Congresso Nacional e membro da Coordenação Nacional da DS.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Nova Olinda: História e Memória (imagens I)




Nesses vinte e quatro anos em que esse moduleiro percorre o estado do Pará, através do projeto Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME da Secretaria Estadual de Educação - SEDUC, tem desenvolvido diversos tipos de projetos, para várias localidades onde funciona o Sistema Modular. Entre eles, o de História Oral, como as imagens da localidade de Nova Olinda, em Tomé - Açu.


Participação da comunidade nos eventos da escola

Alunas atuantes nos projetos

Intervenções precisas da comunidade


Exposição sobre Drogas

Alunos atentos a exposição

Olha aí o moduleiro concentrado

O agricultor Valdo deu contribuição ao projeto

Intervalo

Alunos do ensino fundamental

Alunos do fundamental foram efetivos no projeto

Pimenta do Reino atividade econômica da comunidade

Cupuaçu fonte de renda

Caroço de cupuaçu vendido R$ 0,40  Kg