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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

ASSÉDIO MORAL! AUTORISTARISMO! CERCEAMENTO DE DIREITOS!AMEAÇAS! DESCUMPRIMENTO CONSTITUCIONAL! JUSTIÇA????



Veja trechos do email encaminhado pelo Governo do Estado para diretores e diretoras de escolas...

Email do Dia 23 De Setembro de 2011

GREVE!

DE: Unidade 9

Senhores Diretores e Diretoras, bom dia

Em pauta na ALEPA, dia 22/09 manteve-se a posição do SINTEPP por iniciar a greve no dia 26/05 segunda feira. Diante deste fato, informamos que a greve é dos professores, ou seja, direção da escola, técnico, pessoal de serviços gerais, vigias, merendeiras, serventes, e porteiros não grevam... Solicitamos que diretores com apoio de sua equipe técnica, que nos informem diariamente por termo de (email/telefone) a situação da greve na escola com os seguintes dados: Freqüência dos professores, quem grevou e quem não grevou... “Nesse sentido solicitamos aos senhores diretores e diretoras que conversem com seu corpo docente sobre a possibilidade de não grevar e Avaliem suas vidas profissionais futuras...”

Indignação é um sentimento perceptível que aflora no semblante dos educadores e educadoras no estado do Pará. E, aí eu lhes convido a uma reflexão: a postura adotada pelo governador do Estado é ou não é, uma postura de tempos de ditadura? Essa categoria está sendo fortemente cerceada, oprimida, vigiada, ludibriada e desrespeitada. ALERTA! Trabalhadores em Educação, estudantes, pais, políticos, movimentos sociais, outras categorias em greve, Povo do Pará!

Fiquei lembrando o dia do jogo do BRASIL x ARGENTINA...

Quão maravilhoso foi ver pela televisão (o salário da educação veio menor, impossível pagar um ingresso) o hino nacional sendo cantado por milhares de paraenses, confesso. Foi de arrepiar. Mas lembrei também de algumas horas antes, quando fui ao ato da educação, ocasião em que havia um caminhão repleto de policiamento do choque, cavalaria, diversas viaturas e uma informação de que “Vocês não podem passar daqui” (2 km de distancia em frente ao vale da benção). Lembro bem que uma professora ousou perguntar ao comando - “E se nós passarmos?” Obtendo a seguinte resposta - “Vamos prender todo mundo. Principalmente os cabeças... “. Eis portanto o recado do Governador para a categoria que ali tentava exercer um direito garantido na constituição brasileira.

Se pudéssemos naquele momento falar ao governador, ao certo seriamos bem diretos como um dos professores, que entristecido buscava as lideranças ali para desabafar: “Sr Governador, foi com esse aparato de guerra que o senhor recebeu a Srª Mônica Pinto quando retornou ao Trabalho depois do escândalo da Alepa? Sr Governador foi assim que o senhor recebeu o Deputado Domingos Juvenil após o escândalo da Alepa?. Foi assim que o senhor .... Governador.. Governador.... Governador??????????????????????????????”. Não professor, ele não lhe ouviu. Estava muito, muito ocupado tietando a CBF e cobrindo suas despesas com sua política de pão e circo.

E a justiça?

A justiça, em quatro dias, julgou a greve abusiva. Tal agilidade reforça a estratégia do governo Jatene, que tem usado métodos intransigentes e autoritários...; A mídia; a Máquina. A Polícia e até a lei? O fato, prezad@s, é que é impossível a gente não se perguntar o porquê da pressa em declarar uma greve abusiva? E, ao mesmo tempo, a gente lembra os inúmeros casos em que está envolvido o atual “governador”.

Não esqueçamos os aviões do Governo do Estado usados, flagrados, fotografados na campanha eleitoral do PSDB há alguns anos atrás. Mesmo os casos Cerpasa e venda da rede Celpa. Como esquecer o Massacre de Eldorado dos Carajás e tanta impunidade nos campos do interior paraense, desrespeitos aos direitos humanos, trabalho escravo, tráfico humano, sistema carcerário, saúde.

A GREVE CONTINUA!

A greve já alcança a adesão de 90% de trabalhadores e trabalhadoras em educação, os estudantes estão se organizando e oficializando apoio á greve, trabalhadores dos correios, bancários e construção civil declaram apoio a greve da educação. A categoria segue unida. Os pais reúnem em assembléias para se solidarizar á greve. Nas redes sociais, a palavra de ordem é: Todo o apoio á greve da educação. A nível nacional os estados estão lutando pelo pagamento do Piso Nacional que é lei. O supremo tribunal Federal aprovou a lei que estipula piso o nacional. Aqui no estado deveria a justiça obrigar o Governador Simão Jatene a pagar o que é de direito e passou a ser lei.


Eu apoio a greve dos trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Pará!


Cristina Leão



Fonte: Oposição Cutista - Sintepp 


terça-feira, 27 de setembro de 2011

Índios: Quem são eles ?


                                                                                           Karina Gomes e Gomes*


Estou entendendo que os índios são esquecidos, as pessoas não falam bem deles, dizem que eles são selvagens e preguiçosos; eles são bastantes discriminados.

Tem gente que nem sabe quem são os índios e falam totalmente o oposto do que eles são.

Os índios são iguais a gente, só tem culturas diferentes e isso tem que respeitar.

Algumas pessoas falam mal sobre eles, e isso não é certo, eles querem ser respeitados como todo mundo.

Eles querem ser reconhecidos e não desrespeitados.

Bem os índios, estão querendo os seus direitos, não é porque eles são de culturas diferentes, que eles vão ser esquecidos, eles estão lutando pelos seus direitos.

Algumas pessoas são a favor dos direitos deles e outras não, as pessoas que não são a favor dizem que o índio não faz nada, não trabalha e querem muitas coisas boas.

Os índios tem que ser respeitados e terem os seus direitos, pois eles seres humanos.

Dia a pós dia os índios estão sendo cada vez mais esquecidos pelo governo e isso não é bom; pois precisam do apoio.

Direito todo mundo precisa, inclusive eles.    


                    * Aluna da 7ª Série, turma 702, da EEEFM "Maria Gabriela Ramos de Oliveira".

Ato de apoio aos profissionais em educação de MG

As principais centrais sindicais que atuam no estado de Minas Gerais realizaram, ontem, um grande ato de solidariedade e apoio aos trabalhadores e trabalhadoras em educação do estado, na Praça da Estação, pela parte da tarde.


Além das centrais sindicais, o ato contou, também com o apoio de várias entidades dos movimentos populares, sociais, religiosos e estudantis; entre eles o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), entre outras.


Os companheiros de Minas Gerais que estão em greve desde o dia 08 de Junho, reivindicando a implantação do Piso Salarial Profissional Nacional. Hoje, a greve completa 112 dias de paralisação. 

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

NOTA DE REPÚDIO DA UNIAO METROPOLITANA DOS ESTUDANTES SECUNDARISTAS



No ultimo dia 21 de setembro do ano corrente, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará - SINTEPP, aprovou em Assembléia Geral de sua categoria a greve das escolas da rede pública do estado do Pará.



Depois de vários meses de mesas de negociação com o governo do Simão Jatene (PSDB), a categoria entra em greve como forma de garantir seus direitos com a implementação do Plano de Cargos Carreiras e Remuneração- PCCR e o Piso Nacional do Magistério, que agora é lei e que não estão sendo cumpridos pelo governo do PSDB.



Está greve prejudica aproximadamente 800 mil estudantes em todo o estado do Pará, principalmente os estudantes do ensino médio que faram o processo seletivo seriado, ou vestibular das Universidades, e isso e exclusivamente culpa do Governo do Estado.



A categoria optou pelo caminho da greve em virtude do Governo Jatene (PSDB) ter ignorado o que foi estabelecido na mesa de negociação e armou uma encenação convocando a categoria e os meios de comunicação para anunciar o pagamento de apenas 30% da complementação do Piso Salarial, como se isto fosse um ganho ou uma conquista do Governo do Estado.



A educação no estado do Pará entra no processo de decadência onde são suprimidas gestões democráticas nas escolas as eleições diretas para diretor e a proibição, pela Secretaria de Educação - SEDUC, de entradas das entidades estudantis nas escolas, falta de estruturação física das escolas, violência nas escolas e tantos outros problemas que este governo tem se ausentado de sua responsabilidade.



Os estudantes, se somam a luta dos profissionais da educação, afinal precisamos está juntos e unidos para lutar por mais investimento na educação em busca de uma educação pública, gratuita e de qualidade.



Exigimos do Governo do Estado o cumprimento imediato do acordo realizado entre o governo e a categoria dos profissionais da educação, garantindo assim o retorno dos estudantes as salas de aula e não prejudicando assim o ano letivo.


Greve dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Educação do Pará


Com aproximadamente 1500 trabalhadores, trabalhadoras, estudantes e pais de alunos, fizeram uma grande caminhada pelas ruas de Belém, no primeiro dia de greve dos profissionais em educação pública do Estado Pará. A concentração se deu no Centro Arquitetônico e Nazaré - CAN a partir das 09h. e seguindo o trecho: Av. Nazaré, José Malcher, Rui Barbosa e Av. Nazaré até em frente ao Centro Integrado de Governo -CIG.

Com os mesmos problemas dos educadores de Minas Gerais, que estão 110 dias em greve, pelo não cumprimento do governo tucano dos acordos com a categoria e o pagamento do piso salarial nacional; a mesma situação esta acontecendo com os trabalhadores e trabalhadoras, aqui.

Em audiência, que começou por volta das 12h, o governo apenas ofereceu como contra proposta, que o sindicato acompanhe as negociações com o MEC. A categoria, não concorda, e a greve continua.       

domingo, 25 de setembro de 2011

Greve dos Educadores do Estado do Pará

Amanhã os trabalhadores em educação do estado do Pará, estarão em greve a partir da decisão da última Assembléia Geral, na quarta que passou. Eis o calendário da GREVE da 1ª Semana.  Participe e divulgue.



Segunda - feira - 26.09.2011 -  


Manhã - 08:30h Ato no Can rumo ao SIIG

Tarde 15h Comissão de Imprensa

17h Comando de Greve


Terça - feira - 27.09.2011

08h. - Mobilização nas escolas com problemas

13h - Mobilização nas escolas com problemas

17h Comando de Greve



28.09.2011 - Quarta - Feira


09h. - Ato na Seduc

14h - Preparação com logística com material

17h. Comando de Greve


29.09.2011 - Quinta - Feira

09h - Reunião com técnicos no CAN

14h - Visita nas escolas com problemas

17h - Comando de Greve


30.09.2011 - sexta - feira

08h - Visita nas escolas com problemas

16h - Assembléia no CAN

17h - Comando de Greve


Todos na luta.

sábado, 24 de setembro de 2011

Bancários do Pará aprovam GREVE por tempo indeterminado a partir de terça (27/09)


A partir de terça-feira, 27 de setembro, os bancários e bancárias do Pará estarão em greve por tempo indeterminado. Essa foi a decisão unânime da assembleia geral da categoria, que tomou o ginásio de esportes do Sindicato dos Bancários na noite desta quinta-feira (22).



A orientação do Sindicato e do Comando Nacional para rejeitar a proposta rebaixada de índice da Fenaban foi atendida pelos bancários paraenses, que se demonstraram dispostos a construir uma greve forte e vitoriosa. A Fenaban propõe reajuste de apenas 7,8% sobre os salários, PLR e demais verbas (vale-refeição, cesta-alimentação e auxílio creche/baba, dentre outras). Esse índice representa somente 0,37% de aumento real.



> Clique aqui para ver a proposta da Fenaban na íntegra.



Nova assembleia - Além de rejeição da proposta dos banqueiros e de aprovação da greve por tempo indeterminado, a assembleia também deliberou pela realização de uma nova assembleia na segunda-feira (26) para avaliar a contraproposta da Fenaban que será apresentada ao Comando Nacional em rodada de negociação marcada para esta sexta-feira (23). O Sindicato dos Bancários do Pará terá representante acompanhando esta negociação.



Caso a proposta dos banqueiros seja novamente rejeitada, a assembleia de segunda servirá para organizar o primeiro dia de greve da categoria no Estado.



“Os bancos adotaram postura intransigente, apesar do lucro de mais de R$ 27,4 bilhões somente no primeiro semestre do ano, obtido à custa do trabalho dos bancários. A categoria está mobilizada e vai responder a altura. Agora é a hora de construirmos uma greve forte, capaz de derrotar a ganância dos banqueiros", afirma a presidenta do Sindicato dos Bancários do Pará, Rosalina Amorim.



Veja as principais reivindicações da categoria:



Remuneração



- Reajuste de 12,8% (inflação do período mais aumento real de 5%).

- Piso igual ao salário mínimo do Dieese: R$ 2.297,51 (em junho).

- PLR: três salários mais R$ 4.500 sem desconto dos programas próprios de renda variável

- Plano de Cargos e Salários (PCS) em todos os bancos.

- Gratificação semestral de 1,5 salário para todos os bancários.

- Contratação da remuneração total dos bancários.

- Vale-refeição, cesta-alimentação, 13ª cesta e auxílio creche/babá iguais ao salário mínimo (R$ 545).

- Auxílio-educação para todos os bancários.

- Previdência complementar para todos os bancários.



Emprego



- Garantia de emprego;

- Proteção contra a dispensa imotivada, combatendo a rotatividade.

- Contratação de mais bancários;

- Fim das terceirizações.

- Jornada de trabalho de seis horas para todos os bancários.

- Ampliação do horário de atendimento para das 9h às 17h com dois turnos de trabalho;

- Tempo de até 15 minutos de espera nas filas nos dias normais;

- Abono assiduidade de cinco dias por ano.



Igualdade de oportunidades



- Igualdade na contratação, remuneração e ascensão profissional.

- Realização de um novo censo para avaliar os resultados dos programas implantados pelos bancos para combater a discriminação.

- Prorrogação automática da licença-maternidade de quatro para seis meses, sem necessidade de solicitação por parte da bancária.

- Condições de acessibilidade nas agências tanto para bancários como para clientes com deficiências.



Saúde do trabalhador



- Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral.

- Participação dos trabalhadores na fixação das metas, que devem levar em consideração o tamanho, a localização e o perfil econômico das dependências, e não podem ser individuais.

- Fim da divulgação de rankings individuais sobre cumprimentos de metas.

- Suspensão do trabalho em espaços físicos em reforma.

- Manutenção do salário e demais direitos no período de afastamento por problemas de saúde.

- Permanência do plano de saúde na aposentadoria e com as mesmas regras.



Segurança bancária



- Assistência médica e psicológica às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões.

- Emissão da CAT para quem esteve no local de assaltos e sequestros.

- Fechamento das agências após assaltos, consumados ou não.

- Porta de segurança, câmeras com monitoramento em tempo real e vidros blindados em todas as agências e postos.

- Biombos entre a fila de espera e a bateria de caixas, e divisórias individualizadas entre os caixas internos e os eletrônicos para combater "saidinha de banco".

- Proibição ao transporte de valores e à guarda das chaves das unidades pelos bancários.

- Adicional de 30% de risco de morte para agências, postos e tesouraria.



Confira o calendário das atividades da Campanha Nacional:



Dia 23 - negociação com a Fenaban

Dia 26 - negociação específica com o Banco da Amazônia

Dia 26 – negociação específica com o Banpará

Dia 26 - nova assembleia geral da categoria

Dia 27 - data aprovada para início de greve



Fonte: Bancários PA

O Que Revelou a Sessão Especial na ALEPA sobre o PCCR



                                                                                                 Glaydson Canelas



HISTÓRICO



O Plano de Cargos, Carreira e Remuneração - PCCR é uma luta história há mais de duas décadas cujo objetivo é garantir a valorização dos profissionais em educação no Estado do Pará, com o aperfeiçoamento profissional e contínuo, melhorando o desempenho profissional e a qualidade do ensino público. Um plano desta natureza ocasiona impacto orçamentário nas finanças do Estado, mas deve ser entendido como investimento na política educacional de Estado e não somente uma plataforma de governo.


A Lei 7.442/010 aprovada no dia 02 de julho de 2010, no Governo Democrático Popular, marcou um fato histórico nas conquistas dos trabalhadores em educação pública básica para o Estado do Pará. Mesmo que ainda não represente todos os anseios da categoria, a Lei aprovada torna-se um fato que caracteriza avanços na política de valorização profissional destes trabalhadores.


Referida Lei conceitua legalmente os cargos e funções contextualizados à legislação educacional em vigor, estabelece as atribuições especificas de acordo com o cargo e qualificação ocupante pelo servidor da educação, define a progressão de forma vertical e horizontal com enquadramento da carreira em suas determinadas classes e níveis oportunizando o crescimento sucessivo remuneratório, define o tempo de regência de classe ampliando para o direito de horas-atividades estabelecidas na lotação em jornada de trabalho de 20, 30 ou 40 horas semanais com prioridade na mesma unidade de ensino. Além de proporcionar uma política de incentivo ao aperfeiçoamento profissional com vantagens nos vencimentos e gratificações. Estabelecer vantagens especiais aos professores leigos, de educação especial e de programas como o SOME e profissionais de Educação para os Privados de Liberdade e Adolescentes em Reintegração Social.


Três criticas merecem destaque na Lei. A primeira por não contemplar os profissionais de apoio e administrativos; a segunda quanto aos percentuais pífios de 0,5% nos interstícios de cada nível na progressão horizontal e o descolamento de apenas 1,5% para as classes na progressão vertical e a terceira a vinculação de execução das vantagens e enquadramento a probabilidade orçamentária administrativa, esta amarra a execução do plano à disponibilidade, interesse e compromisso da gestão.


Contudo, deve-se considerar que qualquer política de investimento gera impacto administrativo orçamentário. Portanto, somente as gestões públicas comprometidas com a qualidade de ensino, com a humanização nas relações de trabalho e com a valorização do servidor tratará de forma séria e planejada uma política orçamentária que não inviabilize a execução do plano.



O contexto educacional de valorização dos profissionais da educação está obrigatoriamente vinculado à efetivação do PSPN - Piso Salarial Profissional Nacional Lei 11.738/08, que estabelece o valor mínimo de vencimento aos profissionais da educação de R$1.187,97, para 40 horas semanais, a contar de 1º de janeiro de 2009, obrigatório o retroativo do período, ratificado pelo STF – Supremo Tribunal Federal em 06 de abril do corrente ano aguardando somente publicação do acordão da ADI – Ação Direta de Inconstitucionalidade nº 4167 protocolada por 05 estados, tendo parecer favorável ao cumprimento do PSPN em 23 de agosto de 2011. Tal vinculação é imbricada justo por que o enquadramento tem como base o vencimento dos servidores em questão, portanto a gestão governamental obrigatoriamente deve considerar o vencimento base de no mínimo R$1.187,97.



A campanha salarial/2011 dos trabalhadores em educação pública do Estado do Pará, desde o mês de maio, estabeleceu como luta prioritária a implantação do PCCR e efetivação do PSPN. O Governo Estadual em negociação com o SINTEPP – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará, acordaram em mesa de negociação proceder alterações na Lei 7.442/010-PCCR para posterior implementação e efetivação do PSPN mediante a publicação do acórdão. Por fim, o governo estadual realizou um processo de recadastramento funcional, arguindo a necessidade do processo para o devido enquadramento ao PCCR. Mas, no mês de setembro, após a publicação do acórdão pelo STF, o governo estadual não cumpriu com o prometido, alegando impacto orçamentário e apresentou apenas 30% do real valor diferencial dos vencimentos atuais para o patamar do PSPN.


Em meio a essa realidade, a categoria dos profissionais da educação, deflagrou greve a partir de 26 de setembro de , pelo cumprimento da Lei 11.738/08-PSPN e imediato enquadramento ao PCCR.


Nestes termos, acompanhando o processo de campanha salarial/2011, o Deputado Estadual Prof. Edilson Moura, já havia protocolado solicitação de Sessão Especial na ALEPA – Assembleia Legislativa do Estado do Pará, para debater a questão que aflige toda a sociedade paraense. Sendo sua realização exatamente um dia após a deliberação da categoria de Trabalhadores em Educação pela paralisação das funções.



DA SESSÃO ESPECIAL


No dia 22 de setembro ocorreu a Sessão Especial na ALEPA fazendo-se presentes o Secretário Executivo de Governo, Prof. Nilson Pinto; Secretário de Estado de Educação, Prof. Claúdio Ribeiro; Secretaria de Administração do Estado do Pará, Sra. Alice Viana; Coordenador Estadual da Executiva de Belém do SINTEPP, Ronaldo Rocha; Presidente da APAIEPA – Associação de Pais de Alunos de Instituições Educacionais do Estado Pará, Sr. Hilton Durães; Presidente da ALEPA, Deputado Estadual Manoel Pioneiro; Deputado Estadual José Megale; Deputado Estadual Prof.Edmilson Rodrigues; Deputado Estadual Airton Faleiro; Deputado Estadual Chico da Pesca; Deputado Estadual Carlos Bordallo; Deputada Estadual Ana Cunha; demais autoridades, Assessores da SEDUC, gestores de USE - Unidade Seduc na Escola, profissionais da educação e demais cidadãos interessados. A Sessão foi presidida pelo autor da solicitação: Deputado Estadual Prof. Edilson Moura.



O presidente da Sessão, Dep. Estadual Prof. Edilson Moura, deu inicio aos trabalhos arguindo que viu a importância de debater sobre o PCCR aprovado em 02 de julho de 2010. “Afirmou que o PCCR foi encaminhado pelo governo democrático popular e aprovado pela ALEPA no mesmo período. Afirmou ainda que o plano foi constituído por uma comissão paritária entre o governo e o SINTEPP, mas que até presente data não foi implantado, e acrescentou ao debate solicitação de um posicionamento do governo quanto ao Decreto Estadual nº 189/2011 de 09.09.2011, que regulamenta métodos de implantação do PCCR que somado à greve deflagrada, acredita ser pertinente à matéria”.


Em seu pronunciamento o representante do SINTEPP, Ronaldo Rocha, objetivou-se em criticar o processo de construção do PCCR, focando seus argumentos em críticas ao governo anterior pela não implementação do plano, informando que por 03 anos participou da discussão de elaboração do PCCR, que após apresentado à ALEPA, sofreu 21 emendas e arguindo que de fato o plano ocasiona impacto orçamentário onde o mesmo já comunicava que o FUNDEB não iria garantir o orçamento. Ressaltou ainda, “que este ...não é o plano dos sonhos da categoria, mas que o atual governo melhorou o plano de sua versão original na Lei, concordando com as possíveis alterações nas gratificações especiais de 100% para os profissionais do SOME – Sistema de Ensino Modular por entender que esta é irregular, conforme arguiu, posteriormente, também, representantes do governo”. Relatou que acompanhou o PCCR do Município de Barcarena onde analisa ser um valoroso plano implementado após uma vitoriosa greve. Finalizou sua intervenção comunicando a greve para o próximo dia 26.09.2011 é objetivada pelo enquadramento do PCRR e a regulamentação do PSPN.


Os representantes do governo oportunamente utilizaram as argumentações do coordenador do SINTEPP, acrescentando criticas ao governo passado para justificar a ausência de recursos orçamentários e principalmente no pronunciamento do Secretário Nilson Pinto que afirmou que não há mais debate sobre o PCCR, uma vez que este foi anunciado pelo governador do Estado, Simão Jatene, que está implementado. Que a única discussão refere-se às alterações em que o governo e o SINTEPP entendem como ilegais, tratando-se das gratificações especiais, informando a elaboração de minuta de Projeto de Lei de alterações no plano para ser apresentado na ALEPA.


Em relação ao PSPN o governo entende que está antecipando 30% da diferença entre os vencimentos atuais e o valor estabelecido em Lei, pois está aguardando a complementação da União. Disse ser uma “surpresa”, para o governo, que não aguardava orçamentariamente tais reajustes, argumentando que a dívida estimada com o funcionalismo público é em torno de 52 milhões de reais, onde o déficit do Estado para cumprir com a demanda é aproximadamente de 267 milhões de reais. Afirmaram que sempre houve dialogo harmônico com o SINTEPP, logo, lamenta a deflagração da greve e pede que o sindicato reavalie a deliberação.


O Deputado Estadual Edmilson Rodrigues teceu uma análise histórica de luta pelo PCCR e fez uma análise da conjuntura política social do estado e da economia nacional criticando a Lei Kandir e ações do governo federal. Parabenizou a disposição do governo estadual de dialogar com os movimentos sociais, além de convergir que qualquer política de melhoria para uma categoria impacta no orçamento. Por isso propôs intensificar o dialogo como forma de mediar o conflito da greve, por fim solicitou que o governo apresente uma minuta de PL do PCCR, antes de protocolar na ALEPA para debater com os parlamentares.


O deputado Airton Faleiro lembrou que o PCCR é uma conquista, por isso, também é uma comemoração. Que a lógica do trabalho é pelo avanço e não pelo retrocesso. Mas o tempo estressa a sociedade, pois o governo Jatene já vai pra 09 meses e várias crises estão colocadas: na saúde, na segurança pública e se avizinha a crise na educação, com a deflagração da greve. “Solicita que o governo tenha um olhar com a cabeça de quem está olhando o Estado. Portanto, não há fundamentos técnicos, políticos ou financeiros para emperrar a implantação do PCRR”.


Vários outros pronunciamentos na tribuna pelos presentes exigiram imediata implementação concreta do PSPN e do PCCR como forma de garantia da Lei, pela valorização do servidor e para evitar o constrangimento social de uma greve na educação.


O presidente da sessão, Deputado Estadual, Prof. Edilson Moura, com a prerrogativa de último pronunciamento avaliou o evento como importante fórum uma vez que mesmo com as divergências todos pautaram a melhoria pela educação no Estado. Sobre a Lei Kandir informou que os parlamentares de seu partido, em sua totalidade, são contra a Lei Kandir, assim como são favoráveis aos 10% mínimos do PIB e 50% do Fundo do Pré-sal para educação e que o PCCR foi melhorado pelas emendas parlamentares porque é natural, já que os parlamentares são personalidades públicas que tem como objetivo traçar a relação de dialogo com os movimentos sociais e com o governo. Que o PCCR foi um plano transformado em Lei. Se o atual governo quer melhorar quem ganha é a sociedade. mas lembra que o Plano acordado com o governo é o que é exequível. Solicita que os representantes do SINTEPP procedam a uma análise política educacional e reconheça os avanços na educação paraense, sendo coerente com sua análise. Não houve perdas salariais nos últimos 04 anos, conquistou-se o vale-alimentação, mesmo um pequeno valor, além de muitas outras conquistas. Que durante 12 anos de governo do PSDB as perdas somaram 75%.


Argumentou que a luta é sindical em defesa da educação pública e com ela a melhoria das condições dos profissionais da educação. Portanto, os representantes sindicais não podem utilizar o espaço do SINTEPP para travar luta partidária como presenciou nesta sessão. Finalizou esclarecendo que como parlamentar acompanhou a construção do PCCR e a greve de Barcarena, onde a maior crítica da coordenação e dos trabalhadores daquele município foi o descaso da coordenação estadual que não deu apoio à Barcarena. Por fim acho muito harmônica a relação da coordenação estadual do SINTEPP com o governo estadual de Simão Jatene.



CONCLUSÃO


É notório que o Governo do Estado não está sensibilizado para atender as imediatas reinvindicações dos trabalhadores em educação em relação à implantação do PSPN e do PCCR. A campanha salarial que teve início em maio deste ano culmina em uma inevitável greve na educação pública de nosso estado onde o governo estará disposto a manter sua dupla improbabilidade administrativa em não cumprir a Lei 11.738/08-PSPN e a Lei 7442/010-PCRR.


O que o governo argumenta, de ter dialogo com o SINTEPP, é mera estratégia para ganhar tempo enquanto intensifica sua política de perseguição aos trabalhadores que possam aderir ao movimento grevista, cortando investimentos na educação pública, desresponsabilizando-se por meio da municipalização, pregando sua política populista e autoritária na sociedade, utilizando recursos financeiros públicos para obras faraônicas.


Não existe lógica para esclarecer que os valores diferenciais do PSPN foi surpresa, considerando que o STF aprovou em abril parecer favorável ao PSPN, sendo necessária apenas a publicação. O governo ganhou tempo com a categoria na argumentação do imediato reajuste nos valores diferenciais de aproximadamente R$90,00 ao patamar do Piso a espera da publicação. A vergonhosa proposta de 30%, aproximadamente R$28,00, é mais uma forma de desmobilizar a categoria.


A mesma estratégia foi utilizada na implantação do PCCR. A argumentação da ilegalidade do plano, onde passaram vários meses de debate para chegar a errônea conclusão que as vantagens especiais são ilegais: argumentações ecoadas pela coordenação estadual do SINTEPP no seio da categoria, assim como, a credibilidade velada por esta mesma coordenação quanto a questão a cima.


Tudo leva crê que existe algo de escuso na simbiótica e harmônica relação da coordenação estadual com o atual governo. A política sindical deixou de ser o foco principal na prática do campo hegemônico do SINTEPP dando lugar a política de auto-construção partidária, de um projeto alheio que não pertence aos nossos interesses de classe. Mas o sindicato somos nós. A estrutura construída ao longo destes 30 anos é mérito de luta, organização e contribuição sindical desde o número 001 ao último filiado no SINTEPP. Por isso devemos construir a greve em cada escola e retomar o eixo de luta do sindicato em defesa da categoria que só é possível com novas filiações, organização, participação, luta nas ruas com manifestações públicas e no judiciário exigir o cumprimento das leis do PISO e do PCCR.


Fonte - Oposição Cutista Sintepp - Pa.

Greve nos Correios continua


Os trabalhadores dos Correios decidiram em Assembléia, ontem, a continuidade da greve que iniciou na quarta-feira.

Para a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios, Telégrafos e Similares (Fentect), é brincadeira a proposta da direção da empresa e dessa forma decidiram  a continuação da paralisação e 70% dos trabalhadores não estão indo trabalhar.

Os trabalhadores exigem também a chamada dos aprovados no último concurso público para a empresa.


10a. Edição da Parada Orgulho LGBT


Amanhã, teremos um evento com cunho educativo, que será a décima Parada da comunidade de lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais que acontecerá, aqui, em Belém.

Prevista para às 12 h na Doca de Souza Franco esquina da Antônio Barreto, com várias atrações.

A expectativa é grande dos organizadores e poderá reunir aproximadamente um de pessoas. Após a concentração, terá uma caminhada da Doca com destino para a Praça da República.

O tema escolhido para o evento foi "Educação e cidadania - por uma escola sem homofobia". 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Nota de Repúdio




A violência sexual contra crianças e adolescentes é um crime abominável, extremamente cruel e covarde, com seqüelas que muitas vezes perduram por toda a vida. Na maioria dos casos os principais agressores são o pai, a mãe, outros parentes e padrasto, pessoas que deveriam oferecer proteção, carinho e cuidado com uma parcela da população considerada vulnerável e incapaz.

O secretário de organização do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores de Belo Horizonte, Nartagman Wasly Aparecido Borges, foi condenado a sete anos e nove meses de prisão pelo estupro de uma criança. A vítima é sua ex-enteada que à época tinha 9 anos de idade. O crime ocorreu em 2004 e, segundo o delegado do Departamento de Investigações, Alexandre Oliveira, além de estuprar a enteada, Nartagman também assediava a irmã dela e uma empregada doméstica.

O Código de Ética do Partido dos Trabalhadores afirma, ainda em seu preâmbulo que:

“Toda e qualquer transgressão ética cometida por militantes, dirigentes, parlamentares e governantes petistas deve ser apurada e punida com rigor e transparência pelo próprio Partido. A construção da nossa utopia deve ter a ética como um ponto de partida e um ponto de chegada”.

Pois bem. É da competência da direção do Partido fazer com que sejam cumpridas as resoluções partidárias, o Estatuto e o Código de Ética.

Por isso, nós mulheres do PT,exigimos a expulsão imediata do filiado e dirigente do Partido dos Trabalhadores de Belo Horizonte, Nartagman Wasly Aparecido Borges. Sua conduta fere o código de ética, macula a instituição partidária e atinge a história do Partido dos Trabalhadores. Não há lugar nesse Partido para estuprador e pedófilo. Além disso, o Partido dos Trabalhadores não vai proteger um cidadão que tem contas a acertar com a justiça brasileira.

Pela expulsão imediata de Nartagman Wasly Aparecido Borges do Partido dos Trabalhadores.

Secretaria Nacional de Mulheres do PT

Laisy Moriére – Secretária Nacional

Coletivo Nacional de Mulheres

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Trabalhadores em educação mantêm greve pela implantação da Lei do Piso Salarial Nacional em Minas



                                                                                      Por Leonardo Severo(BH)


A democracia tucana em ação: tropa de choque com espingarda em punhoA greve dos trabalhadores em educação de Minas Gerais pela implantação da Lei do Piso Salarial Nacional, chegou aos 101 dias na última sexta-feira, com o governo Antonio Anastasia expondo por inteiro toda a arrogância, prepotência e truculência do DNA tucano.


Mais do que palavras, as fotos – bem como as ações publicitárias do desgoverno Anastasia - falam por si. Frente à decisão soberana de uma assembleia com nove mil trabalhadores de seguir cobrando a imediata aplicação da lei federal 11.738/08, sancionada pelo presidente Lula em 2008 e que teve sua validade para todo o país assegurada por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) no dia 6 abril, a administração tucana decidiu ampliar os investimentos... Não na educação pública, cada dia mais cambaleante no estado, nem na valorização dos 398 mil profissionais (professores e funcionários de escola), mas na repressão ostensiva aos trabalhadores que a defendem, combatidos com espingarda, tropa de choque, e, com ainda mais violência e impunidade, pela milionária propaganda, descarada e mentirosa na mídia local.



Assim, as pessoas que foram até as páginas dos jornais de grande circulação mineiros à procura de informação sobre a assembleia seguida da enorme passeata que tomou a capital, viram tão somente um anúncio colorido, de página inteira, com manipulações grotescas para justificar o injustificável: o não cumprimento da lei.



Atualmente, o vencimento básico de um professor mineiro é de apenas R$ 369,89. Diante dos protestos, o governo Anastasia apresentou no dia 31 de agosto a proposta de um Piso Salarial de R$ 712 para jornada de trabalho de 24 horas semanais. Além de valer tão somente para o cargo de professor, a proposta exclui todos os demais cargos da educação, esclarece o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG): “exclui os especialistas, analistas, assistentes e auxiliares de serviço da educação básica”.


No que se refere às promoções (do nível médio à pós-graduação) a proposta tucana também não significa nenhuma mudança de vencimento básico, porque não é respeitado o percentual de 22% entre um nível e outro da carreira no Estado de Minas. Trocando em miúdos, sublinha o Sindicato, “representa a desvalorização da formação do professor e do seu tempo de dedicação à escola pública estadual e o não reconhecimento dos cargos e carreiras de suporte à docência”.

Beatriz Cerqueira (Bia), presidente do Sind-UTE: os professores defendem diálogo, não à truculência!Diante disso, a categoria rejeitou a proposta e, desde então, aguarda uma nova negociação. A lei do piso estabelece que nenhum professor pode receber menos do que R$ 1.187,14 por uma jornada de trabalho de 40 horas semanais, o que está sendo desrespeitado em Minas Gerais.. O valor defendido pela CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) é de R$ 1.597,87 como vencimento inicial na carreira.


PRESIDENTA DILMA RECEBE CUT E SIND-UTE


Durante sua visita à capital mineira, na sexta-feira, a presidenta Dilma Rousseff, recebeu o secretário nacional de Formação da CUT, José Celestino Lourenço, e a presidenta do Sind-UTE, Beatriz Cerqueira (Bia), e se comprometeu a mediar uma negociação entre o governo de Minas e o Sindicato.



Na avaliação da presidenta do Sind-UTE, “esta reunião nos fortalece, pois o apoio da presidenta da República reforça a nossa convicção desta justa causa dos trabalhadores em educação de Minas Gerais”. Bia sublinhou a importância e a urgência de que seja estabelecida uma política nacional do cumprimento do Piso Salarial. “Entendemos tratar-se de uma tarefa do governo nacional, pois diz respeito ao cumprimento de uma lei federal”, frisou.



Dilma também recebeu das mãos de Bia um dossiê pormenorizado que comprova o descumprimento da Constituição Federal pelo governo do estado, no que diz respeito ao investimento dos 25% para a educação pública, conforme relatório técnico do Tribunal de Contas do Estado.


De acordo com Tino, “o simples fato de termos sido recebidos foi um sinal muito positivo, na medida em que a greve conseguiu sensibilizar o conjunto das autoridades nacionais”. “A presidenta manifestou sua preocupação com os prejuízos que a sociedade mineira, os estudantes e trabalhadores da educação estão tendo e se dispôs a solicitar do governador que a melhor solução é reabrir as negociações”, disse.


Para o secretário nacional de Formação da CUT, “a solidariedade cumpre um papel fundamental neste momento, sendo importantíssimo que o conjunto do movimento sindical cutista esteja unido e mobilizado para barrar a truculência tucana em Minas, que é por onde a elite reacionária ensaia o retorno ao poder nacional”.

Fonte: Cut.org.br


PCCR do Pará


Estimados educadores do estado do Pará,  participe do debate sobre o Plano de Cargos Carreira e Remuneração (PCCR), no dia 22 do corrente mês, na Assembléia Legislativa, às 09:00 h. Participe e divulgue.

Estaremos lá lutando pela melhoria do ensino público digno e de qualidade. 

sábado, 17 de setembro de 2011

Greve dos Professores em Minas Gerais

                                                                                                
                                                                                                          Por Leonardo Severo



Professores tomaram o pátio da Assembleia Legislativa de Minas. Na tarde desta quinta-feira (15), data em que completaram 100 dias de greve pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN), nove mil trabalhadores em educação da rede estadual de ensino de Minas Gerais se somaram no pátio da Assembleia Legislativa, em Belo Horizonte, para reafirmar a determinação de continuar o bom combate pela valorização da educação pública.



Com faixas, cartazes e muito humor, os educadores ironizaram a postura do governador Antonio Anastasia de desrespeitar a Lei do Piso, já regulamentado pela Lei Federal 11.738, utilizando-se de fórmulas estapafúrdias que agregam bonificações e até qüinqüênios para alavancar o valor – o que é flagrantemente ilegal.



“É greve, é greve, é greve, até que Anastasia pague o piso que nos deve”, entoou a multidão, alertando o governador sobre o que deve fazer para por fim à paralisação iniciada no dia 8 de junho. O grito de guerra foi estampado, em meio a um mar de bandeiras do Sind-UTE/MG (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), antes mesmo que a coordenadora geral da entidade, Beatriz Cerqueira (Bia), colocasse em votação a proposta sobre os próximos passos do movimento.



“A categoria decidiu que é o momento de manter a ampliar a greve. Vamos realizar aulas públicas em todo o Estado como forma de dialogar com a população sobre a realidade empobrecida da categoria em Minas e da necessidade de termos uma educação pública, gratuita e de qualidade”, declarou Bia. Segundo a coordenadora do Sind-UTE, não há como os educadores retornarem às aulas sem que o governo estadual assuma a sua responsabilidade e implemente o Piso, que é lei. “Ninguém forma ninguém se não tem capacidade de lutar pelos seus próprios direitos”, acrescentou, sob aplausos da multidão.



Nesse momento, explicou, o vencimento básico pago pelo Estado de Minas para um professor de nível médio é de R$ 369. Por isso, a nossa luta pelo piso na carreira, porque ele que vai possibilitar a valorização do profissional que tem nível médio, que tenha licenciatura, que tenha doutorado, mestrado e o tempo de dedicação à escola pública”. O Piso por lei é de R$ 1.597,87.


João Felicio, secretário de Relações Internacionais da CUT, levou a solidariedade da Central ao movimentoBia agradeceu a presença na histórica assembleia dos companheiros da direção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), bem como dos parceiros dos movimentos sociais, estudantis e religiosos. “Esta unidade nos fortalece e nos impulsiona cada vez mais à luta e à vitória”, acrescentou.



“A mobilização do Sind-UTE é em defesa da educação e do Brasil. A determinação com que vocês estão encarando esta greve é referência para todos os que lutam por um país mais justo e desenvolvido”, afirmou João Felício, que representou a CUT Nacional no evento. Na avaliação do líder cutista, é inadmissível que uma lei amplamente debatida com o governo federal, votada pelo Congresso Nacional e que já deveria estar implementada, continue sendo solenemente descumprida pelo governo mineiro.



Para José Celestino Lourenço (Tino), secretário de Formação da CUT, o próprio lema da greve, “Quem luta também educa”, expõe um compromisso político e ideológico com a transformação, como ensinou Paulo Freire. “Esse compromisso é essencial para a construção de um modelo de desenvolvimento com justiça e inclusão social”, defendeu Tino, condenando a postura “insensível e desumana” do governo estadual.



Beatriz Cerqueira (Bia), coordenadora geral do SInd-UTE, durante a reunião do Comando de Greve, que antecedeu a assembleia desta quinta-feiraEm nome da CNTE, Marta Vanelli reiterou o significado da mobilização em defesa da valorização profissional e da importância da categoria não baixar a cabeça no enfrentamento à prepotência e ao descalabro de uma administração estadual que dá as costas a estudantes, pais e professores. “A luta de vocês é a nossa luta. Contem conosco nesta caminhada”, destacou.



Conforme o Sindi-UTE, que representa 400 mil trabalhadores em educação (professores e funcionários de escola), a mobilização alcança os 853 municípios mineiros, com um nível de adesão superior a 50%, índice que demonstra o grau de indignação da categoria, mesmo enfrentando todos os abusos e atropelos de Anastasia.



Se pelo lado do desgoverno tucano sobram chantagens e ameaças, como o recente anúncio da contratação de mais doze mil professores para substituir os grevistas – antes já haviam sido anunciados três mil -, pelo lado dos trabalhadores sobra determinação, criatividade e ousadia.



Quando em visita ao Vale do Aço o governador montou um mega esquema repressivo para impossibilitar a aproximação dos grevistas, balões com faixas amarradas sobrevoaram o local, com vários deles descendo e causando visível constrangimento à entourage tucana. Quando decidiu suspender o pagamento aos grevistas, ao mesmo tempo em que manipulava a sua mídia para divulgar o isolamento da luta dos educadores, assembleias em portas de fábricas, das mais variadas categorias, começaram a pipocar e recolher milhares de reais para a compra de cestas básicas. Quando Anastasia anunciou a primeira contratação de três mil professores substitutos, em grandes escolas - como o Estadual Central de Belo Horizonte - os próprios estudantes liquidaram a fatura: aqui fura-greve não entra. Quando Anastasia formulou um desastrado e desastroso projeto de lei para institucionalizar o arrocho, a categoria organizou a sua queima simbólica, promoveu “banquetes da miséria” e também protestos com professores acorrentados.



Por mais ridículo que possa parecer, além de colocar policiais militares para reprimir manifestantes e acionar bombeiros para apagar o “incêndio” de queimas simbólicas do seu PL, o desgoverno tucano nada fez. Parece piada de mau gosto, mas não é.



Diante disso, a ação continua com ainda mais energia. Nesta sexta-feira (16),a partir das 18 horas, os trabalhadores em educação realizarão uma panfletagem na Praça da Liberdade durante a inauguração, pelo governador, do relógio da Copa do Mundo de 2014. Na oportunidade, o Sind-UTE voltará a cobrar a importância do investimento em educação e da valorização profissional como estratégicos para o desenvolvimento nacional e regional.



Às 14 horas da próxima terça-feira (20), no pátio da ALMG, acontece nova Assembleia Estadual. A previsão é que nesta data o projeto do governo para a educação seja votado no plenário da Casa.



leonardo@cut.org.br

Fonte: Cut.org.br

Greve Já !

No dia 25 de Agosto, a categoria dos trabalhadores em educação do estado do Pará, em Assembléia Geral, no Centro Social de Nazaré, decidiu a continuação do estado de greve, proposta que vinha sendo debatida em plenárias anteriores e decidido que no dia 15 haveria uma paralisação; porém,  na quinta-feira que passou, o governador dos tucanos, na Doca,  anunciou o reajusto de apenas R$ 28,00 para os trabalhadores, o que houve, de imediato foi uma reação, com vaias para o Jateve.

O então, mais de  uma vez,  o grupo majoritário do Sinteppsol, comandado pelo imperador do rei sol, candidato a prefeitura de Belém e senadora biônica que estão trinta anos no comando do maior sindicato do estado, tentou dar um manobra na categoria, o que os trabalhadores perceberam, que estavam sendo manipulados pelo grupo majoritário, que vinha adiando o máximo a discussão sobre a greve, então tomaram a decisão; por todas essas insatisfações em relação ao grupo majoritário do sindicado e do governo tucano, que são farinha do mesmo saco, entrar em greve a partir de 01 de Outubro. 

No governo democrático e popular do Partido dos Trabalhadores, tínhamos os diversos Grupos de Trabalhos(GT), discutindo e avaliando os diversos aspectos que tinham a ver com os direitos dos trabalhadores e que aconteceu, o grupo do rei sol saiu das discussões, para se dedicar a eleger os candidatos do partido. A categoria dos trabalhadores em educação, poderia ter tido ganhos muito mais significativos. O que o grupo do sinteppsol articulou, naquele momento, greve para personificar os candidatos; inclusive, dando "uma mãozinha" na eleição do governo dos tucanos.. E a categoria, perde mais uma vez, infelizmente por esses irresponsáveis, que não tem compromisso com os trabalhadores em educação.

Portanto, todos os educadores, ou seja, trabalhadores em educação tem que ter essa visão mais ampla de todo um contexto e interesses que cercam determinadas plenárias e decisões a tomar. Vamos repudiar, indignar-se com essas posturas de um governo que não tem compromisso com o povo, taí as eleições diretas para Direção de Escolas, entre outras e um grupo (Sinteppsol) que tem trinta anos de poder, com idéias ultrapassadas. Vamos avançar nas lutas e conquistas, ninguém é caranguejo. Compareça  na Assembléia Geral , no dia 21 de Setembro(Quarta-Feira), às 09 h. no Centro Social de Nazaré, para darmos novos rumos, para nosso movimento. Indigne-se e lute.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Dilma anuncia construção de novas creches, pré-escolas e quadras esportivas


A Presidenta Dilma Rousseff apresentou hoje o plano de ampliação da rede de creches e pré-escolas municipais, além da construção e cobertura de quadras esportivas escolares. Os projetos integram o Plano de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2).



A nova etapa prevê a construção de 4.943 unidades em 1.466 municípios, somadas às 1.484 já em construção. É um passo a mais que se soma à meta já anunciada anteriormente de 6 mil creches. Durante o anúncio, a presidenta destacou: “Queremos garantir aos brasileirinhos e às brasileirinhas um futuro melhor do que seus pais tiveram”.



A construção das unidades de educação infantil está entre as metas do Plano Nacional de Educação (PNE): atender 100% das crianças de quatro e cinco anos até 2016 e 50% das crianças até três anos, estabelecida para 2020.



Está prevista também a construção de 6.116 quadras e cobertas outras cinco mil até 2014. Neste ano, foi aprovada a construção de 750 quadras em escolas municipais de todo o Brasil.


Fonte - Dilma.com.br


segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Floresta Amazônica


Nossa região que é riquíssima e é o último celeiro do mundo em recursos minerais, vegetais e biológicos torna-se um lugar relevante para o mundo.

Sabemos que o rio Amazonas contribui decisivamente jogando 17 milhões de água doce para o mar. A Amazônia com sua floresta é fundamental para a humanidade e por isso diversas entidades estão em bloco lutando para que permaneça essa diversidade biológica.

Considerando que a floresta amazônica é vida, também, vários países se mobilizam preocupados sejam pelos interesses econômicos e políticos; seja com um olhar de sobrevivência. Diante de uma realidade de que  grandes países capitalistas que emitem toneladas de gases de efeito estufa, notamos algumas ONGs preocupadas com a nossa floresta como se fosse o "grande ar condicionado", voltada como salvadora do globo terrestre.

A partir da década de 60 do século passado, o Estado apoiou grandes investimentos na Amazônia, com o discurso de desenvolvimento capitalista na região. A população sem nunca ter sido consultada, fez parte deste cenário, através da imposição de latifúndios, principalmente para a pecuária,  a qual foi a mola propulsora da  destruição da Amazônia legal brasileira, totalizando cinco milhões de quilômetros quadrados. Segundo alguns dados pesquisados, aproximadamente 70% do que foi retirado de nossa floresta correspondem aos pastos de criação de gado.

Esses dados estatísticos demonstram que há outros interesses que levam em conta, como exemplo as hidrelétricas. 

domingo, 11 de setembro de 2011

Paysandu Esporte Clube


Veja um apaixonado pelo time que é destaque estadual, que é o time do Paysandu Esporte Clube.

Em uma residência para quem vai ou vem do município de Salinópolis, uma casa toda pintada pelas cores do time do dono da casa, ela é uma atração a mais, para os visitantes do lindo balneário.

sábado, 10 de setembro de 2011

Trabalhando com as diferenças

 "Quando o Homem
                    
                              aprende a respeitar até o

                                                                  menor ser da criação,


                                                                                                 seja animal ou vegetal,

                                                                                                                                  ninguém precisará

ensiná-lo a amar seus semelhantes".

                                          
                                                                                  Albert Schweitzer


                                                                                       

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Colonização das almas

A expansão portuguesa pelo mundo teve um instrumento poderoso para implantar os valores da metrópole, a igreja católica.

No Brasil, atuaram os padres Manoel da Nóbrega, José de Anchieta, Antônio Vieira e outros, a igreja acompanhou os colonizadores. Impôs - por vezes à força - sua doutrina, integrando as "almas pagãs" a civilização européia. No século XVIII o Marquês de Pombal mandou embora os jesuítas do Brasil.

A ação missionária da igreja no Brasil estava ligada à Contra-Reforma. Além da reação aos protestantes da reforma, havia ainda o espírito de "Cruzada" do fim da Idade Média. Quen eram os pagãos: Eram os muçulmanos infiéis, os africanos negros e os índios americanos. Ao escravizarem os índios americanos e os africanos os catequizadores introduziram-nos à "verdadeira fé", segundo achavam.

A colonização, o absolutismo, a religião católica e a política mercantilista que beneficiavam os comerciantes com os monopólios concedidos pela coroa constituíam o que se chama de "Antigo Sistema Colonial".

sábado, 3 de setembro de 2011

Estudos Amazônicos



Semana que passou falei com uma professora de Estudos Amazônicos, e , quando disse que tinha trabalhado com outros colegas na construção dessa obra, ela ficou empolgada, por falar conosco.

Começamos a trocar nossas experiências em sala de aula, e disse que gosta de trabalhar com essa obra que foi publicada pela Seduc, em 1997, principalmente na 5a. série e 6a.série. Para a  referida professora, o livro é diferente dos tradicionais e comerciais.

A obra que faz parte da coleção Estante da Amazônia, se divide no volume 1 e 2. O  volume 1 voltado para a 5a. e 6a. séries e o volume 2 voltado para a 7a. e 8a. séries. O volume 1, em que trabalhamos foi construído em dois anos(1995 e 1996), por professores da Secretaria Estadual de Educação em convênio com o Museu Emílio Goeld.

Para a colega, a publicação foi um marco na história didática em nosso estado, já que naquele período não existia nada como referência para a disciplina, que foi implantada e consolidada em 1992.  

Dilma teve semana de viagens nacionais


Nesta semana, a presidenta Dilma Rousseff fez viagens a quatro estados brasileiros importantes: Pernambuco, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.



Em Pernambuco, visitou as cidades de Caruaru, Cupira e Garanhuns para assinar convênios de construção de barragens contra enchentes e para abrir o ano letivo da faculdade de medicina da Universidade de Pernambuco em Garanhuns. Também foi à capital Recife para a inauguração de um dos maiores call centers da América Latina.



Em Minas Gerais, a presidenta concedeu entrevistas às rádios mineiras Itatiaia FM-AM e Congonhas AM e participou da inauguração do Complexo Siderúrgico da Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil, na cidade de Jeceaba, representando o aumento dos investimentos na produção de aço.



No Rio de Janeiro, ela participou da abertura da 15ª Bienal Internacional do Livro e convocou a população brasileira a dar sugestões para o programa de popularização de livros que será lançado pelo governo na próxima semana. Os livros devem custar R$ 10.



Dilma encerrou a semana com uma viagem ao Rio Grande do Sul, onde visitou a cidade de Esteio para a tradicional feira agropecuária Expointer e depois foi a Canoas para entregar novos leitos hospitalares.

Fonte - Dilma.com.br

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Desabafo de uma professora


Resposta de uma professora de Curitiba à VEJA


Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberde Abreu Lima “Aula Cronometrada”. É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador. Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.



Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.



Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola.Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou o que é ainda pior envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.



Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.



Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria.



Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais. Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores?



E, nas aulas, havia respeito, amor pela pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.


Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.



Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a passeios interessantes, planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.



E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom. Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;


Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40 h.semanais. E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.



Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que esforcem-se em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas. Como isso é motivante e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.




Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.



Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.




E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.



Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros. Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade.




Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!




Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.



Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.



Vamos fazer uma corrente via internet, repasse a todos os seus! Grata.



Vamos começar uma corrente nacional que pelo menos dê aos professores respaldo legal quando um aluno o xinga, o agride... chega de ECA que não resolve nada, chega de Conselho Tutelar que só vai a favor da criança e adolescente (capazes às vezes de matar, roubar e coisas piores), chega de salário baixo, todas as profissões e pessoas passam por professores, deve ser a carreira mais bem paga do país, afinal os deputados que ganham 67% de aumento tiveram professores, até mesmo os "alfabetizados funcionais". Pelo amor de Deus somos uma classe com força!!! Somos politizados, somos cultos, não precisamos fechar escolas, fazer greves, vamos apresentar um projeto de Lei que nos ampare e valorize a profissão.



Vanessa Storrer - professora da rede Municipal de Curitiba!