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quarta-feira, 29 de julho de 2020

Livro do SOME







Gratidão aos colaboradores, quem acreditou e adquiriu um exemplar ou mais do livro do Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME. 






Recebemos pela parte da manhã, da Editora Paka-Tatu, o livro Educação na Amazônia em Repertórios de Saberes: O Sistema de Organização Modular de Ensino e iniciamos a entregar para quem pagou e logo esgotou a primeira edição. 






Com a primeira publicação da obra, torna-se um momento histórico tão importante para a educação do Pará, sendo uma gestação bem longa, tão esperada e que prestigia os autores e os homenageados.  


Parabéns ao SOME.que através dos seus apoiadores sempre resistindo as adversidades não mediram esforços para materializar este sonho.


O sonho compartilhado, torna-se realidade!!!

SOME é resistência!!

terça-feira, 28 de julho de 2020

Educação na Amazônia em Repertório de Saberes: O SOME




LIVRO DO Sistema de Organização Modular de Ensino - SOME* 


 Avisos:* 

•A Editora Paka-Tatu está totalmente fechada desde o início do confinamento, pois todos os seus funcionários são do grupo de risco. Respeitamos essa atitude. 



•Acordamos que no próximo dia 29, eles abrirão para fazer nossa entrega.



•Estávamos aguardando para fazermos um evento de lançamento do livro, bem no estilo d@s modulind@s; porém a pandemia está levando mais tempo do que imaginávamos.



• Portanto, teremos que fazer o lançamento de forma virtual. Já marcamos a data (14/08) e em breve sairá a divulgação.


•Para @s amig@s que adquiriram antecipadamente o livro, estes estarão disponibilizados em dois tempos:


 => No dia 29/07 (quarta), das 10 às 11h, na sede da Paka-Tatu (Bernaldo Couto, próximo da Generalíssimo); pra quem for possível, pode ir diretamente lá, que faremos a entrega


 => Posteriormente, nos endereços dos organizadores (Sérgio Bandeira, Marina Costa e Ribamar Oliveira), podemos ir combinando essa entrega.



Um grande abraço, camaradas 🤗

sábado, 11 de julho de 2020

Conjuntura atual do Brasil



Acompanhando alguns grupos das redes sociais, encontrei alguns dados interessantes durante minha leitura, que irei abordar alguns:


Percebi  que a preocupação maior corresponde as adesões de alguns segmentos da sociedade brasileira com atual mandatário máximo, entre eles, temos alguns grupos de empresários, empreendedores, Produtores rurais, inclusive, patrocinando cartazes e outdoor em principais pontos de cidades e nas estradas, que consideram um absurdo com tal prática, em virtude da política praticada pelo Presidente da República. Muitas imagens de Jair Bolsonaro  espalhadas a quatro cantos do Brasil.



Muitas dessas ações são ´praticadas por sindicatos dessas categorias e outras entidades de apoio. Total absurdo dessas categorias que apoiam um governo que tenta privatizar a educação, a saúde, inclusive o SUS. O que seria sem o  SUS em um momento como que estamos vivendo?


Segundo algumas falas, são um bando "de adúltero falando de família", sendo hipócritas, já que falam em Deus, porém, estão defendendo o armamento, Como pode o mundo religioso ter tanta força na educação brasileira, com a indicação do quarto ministro da educação, na atual conjuntura? Infelizmente, os afortunados adoram martirizar a ralé. Mais uma vez, o poder político brasileiro tem uma força repressora no comando. A sociedade precisa se reorganizar para tirar do poder político esses representantes da elite.  


 São dados que retratam a atual realidade.



terça-feira, 7 de julho de 2020

Memórias de um aniversariante




“Não sei... Se a vida é curta ou longa demais pra nós, mas sei que nada do que vivemos tem sentido, se não tocamos no coração das pessoas. Muitas vezes basta ser colo que acolhe, braço que envolve, palavra que conforta, silêncio que respeita, alegria que contagia, lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia, amor que promove. E isso não é coisa de outro mundo, é o que dá sentido à vida. É o que faz com que ela não seja curta, nem longa demais, mas que seja intensa, verdadeira, pura...Enquanto durar”.  Segundo a vida para a poetisa e contista Cora Coralina, que foi uma importante escritora brasileira.



Vou tentar fazer algumas considerações relacionadas à vida pela escritora e meu aniversário que aconteceu, ontem. Fico pensando, mais um ano de vida que se vai bem vivida entre amigos e familiares, logo oficialmente, porém, esqueceram-se da lembrança que fiquei nove meses em gestação no útero de minha mãe. Assim, como na História do Brasil, em que os primeiros homens que chegaram ao território são apenas “formadores do povo brasileiro”, inclusive, recebendo a denominação de “Índios”, que não concordo. Assim como o Brasil, o meu nascimento só tem validade histórica a partir de uma certidão de nascimento. Que História é essa em que parte de nossa vida é deixado de lado, por quê? Na certidão minha vida só começa a contar a partir do nascimento em 1º de julho de 1958. 



Quando trato de memórias, vêm alguns conceitos básicos, como as lembranças, os esquecimentos... E autores que influenciaram em minha forma de pensar. Sem aprofundar, vale ressaltar alguns momentos vividos nesta longa trajetória.  Se for pelo lado cultural, na década do meu nascimento, podemos perceber através do estilo musical a explosão da bossa nova, mesmo sendo fixo na memória social.



De lá pra cá, temos a linha do tempo, importante para reflexões e acontecimentos durante esse período. Na década de 1960, com a chegada de empresas multinacionais, alguns hábitos da população brasileira começam a mudar, inclusive com a tomada do poder político pelos militares, uma verdadeira ditadura, desestruturando algumas instituições importantes como o fechamento do Congresso Nacional, época de terror, inclusive, que precisa ainda ser revista algumas mortes do período. Na década de 70, não vai ser diferente com a Ditadura militar. No estilo musical nas duas décadas podemos perceber o surgimento e a consolidação da Musica Popular Brasileira – MPB, estilo musical de minha preferência, principalmente no vinil. Na década de 80, com o processo de redemocratização, com as diretas, já! Saímos para as ruas com os enfrentamentos na efervescência das lutas dos trabalhadores. Década que entro na Universidade, com objetivos e sonhos.  



Nesta trajetória sempre aprendi muito, às vezes penso que sei alguma coisa, quando começo a refletir e percebo que não sei nada, apenas tenho algumas experiências, queria poder ter 18 anos com essas vivências, faria muito pela sociedade. Portanto, tudo passa! Não podemos fugir do tempo, tanto que ele passa e leva os amores, assim como os desgostos, mentiras, falsidades, “amizades” e muitas dores, parafraseando Pedro Bial. Já Belchior enfatiza muito bem minhas reflexões: “Que viver é melhor que sonhar”.  



Por isso, “Eu vi muitos cabelos brancos/Na fronte do artista/O tempo não para e, no entanto ele nunca envelhece/Aquele que conhece o jogo/Do fogo das coisas que são/É o sol, é o tempo, é a estrada/É pé e é o chão. (Caetano Veloso).



2020, em tempos de pandemia quando festejar aniversário fica no segundo plano pois é necessário o isolamento social. No entanto, graças a tecnologia fui homenageado com muitas felicitações. 



Por estar de quarentena no Cumaru, Vigia de Nazaré, agradeço de coração todas as homenagens que recebi nesta data tão importante de minha vida, dos amigos e familiares. Fora Bozo, Já!    


Ribamar Oliveira


OBSERVAÇÃO: Estive no berço no dia 1º de julho, em virtude de várias felicitações, resolvi escrever o texto pelas homenagens. 

Experiências com História Oral





Tratar de narrativas da vida faz pensar em memórias. Vale ressaltar que, com o surgimento da escrita e mesmo antes a oralidade foi predominante em muitas gerações. Já com a transmissão textual, foi possível valorizar um dos recursos metodológicos importantes para o conhecimento, que seria a história oral, para contrapor o discurso da história oficial, sob o comando dos afortunados.



Ressaltar e resgatar narrativas de vidas da ralé é importante para mostrar o outro lado da história, em seus diversos contextos, principalmente quando se faz levantamentos da massa mais excluída da sociedade, como seria o caso da população dos interiores da Amazônia.



Trabalhar com temas relevantes de uma comunidade ou município, como história, geografia, cultura, economia, social, religiões, questão da mulher, remédios caseiros, saúde entre outros, nos deixa bastante feliz, quando se conhece uma realidade. Logo, a história oral possibilita esse resgate e levantamento das memórias para debates e reflexões.



Abordar assuntos fruto de pesquisas dos alunos pesquisadores dimensiona os seus significados e a natureza das entrevistas coletadas com os informantes. Com a produção das fontes orais, proporcionando a inclusão de temáticas até então nunca abordadas, assim como recorte da realidade, que eram silenciadas por vários interesses.



É importante registrar que as práticas educativas executadas no Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME possibilitavam mostrar as diferentes formas e abordagens da História Oral e oportunizando experiências, fazeres, diálogos e aprendizagens.