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domingo, 26 de maio de 2019

Caravana Lula Livre em Concórdia do Pará











Ontem, pela manhã, a Caravana Lula Livre, esteve no município de Concórdia do Pará, sob a liderança do ex ministro da Educação, Fernando Haddad, da Presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores - PT, Gleice Hoffmann, do Senador Paulo Rocha, Deputados Federais, Deputados Estaduais, entre outros, com aplausos de grande numero de simpatizantes, lideranças quilombolas, indígenas, estudantes, professores, trabalhadores rurais e comerciantes. 






Várias lideranças fizeram uso da palavra, entre elas, a Deputada Federal Greisi Hoffmann, que fez duras críticas ao governo federal, enfatizando "Bolsonaro só sabe falar em armas, não tem projeto para gerar emprego e renda".






Nas intervenções das principais lideranças, ficou claro que a população não se encontra satisfeita com a política atual do governo federal, questionando a Reforma da Previdência, Cortes das verbas da educação pública, geração renda e empregos, etc.







Na fala do ex ministro da educação, Professor Fernando Haddad, fez críticas ao governo Bolsonaro e disse: "O povo vai educar Bolsonaro, ele vai aprender a respeitar o professor e a respeitar o povo". Haddad, foi muito aplaudido em seu discurso e recebeu diversas homenagens das várias comunidades de Concórdia do Pará, como da Aldeia Turé, com o Cacique Lúcio Tembé e da Comunidade Agrária Quilombola "Campo Verde", com a liderança de José Francisco Maciel da Silva. A principal liderança do campo democrático no Brasil, Haddad, agradeceu também a expressiva votação que obteve no município, com 70% de votos, na eleição para Presidente da República, em 2018.






Com a Caravana Lula Livre, em Concórdia do Pará, no sábado, encerra-se a visita no Norte do Brasil, iniciando em Manaus, depois Santarém e Belém..





Fiquei muito feliz com o Ato em defesa de uma sociedade digna e melhor e a participação dos colegas nas apresentações e na organização do evento, em especial, o povo do território quilombola de "Campo Verde", onde tive oportunidade de desenvolver minhas atividades pedagógicas quando estava na ativa e fui bem acolhido.

Caravana Lula Livre em Belém do Pará








Na última sexta feira, a Caravana Lula Livre, esteve em Belém do Pará, sob a liderança do Professor Fernando Haddad, no espaço denominado de Vadião, da Universidade Federal do Pará, com a presença de um mar de gente, na beira do Rio Guamá. 






Com o inicio no período da tarde e terminando  pela noite, o Ato em Defesa da Escola Pública, se tornou um ato político cultural. A cantora Alba Maria e o músico Marcelo Ramos, no violão, deram um show, com músicas de Gonzaguinha, Chico Buarque de Holanda, Clara Nunes, entre outros compositores e cantores de renome nacional. Após apresentação dos artistas, o Ato passou para as intervenções de várias lideranças de entidades, movimentos sociais e populares, entre elas: Diretório Central dos Estudantes - DCE, Movimento Negro, Frente Brasil Popular, Povo Sem Medo, Partidos do campo democrático e políticos. 






A chegada da Caravana Lula Livre mexeu com os presentes, principalmente com a presença do Professor Fernando Haddad, da Deputada Gleice Hoffmann, do senador Paulo Rocha, entre outros.






O Professor Fernando Haddad encerrou o Ato em Defesa da Escola Pública, abordando a importância das Universidades e da educação pública para sociedade brasileira, questionando o cortes realizados pelo Governo federal do Brasil  de Bolsonaro. 







O Ato foi vitorioso. Todos são convidados para participar no dia 30 de maio,, do Ato em Defesa da Escola Pública, em todo o Brasil.
























sábado, 18 de maio de 2019

Quem é idiota?


                                           

                                                         *Valdivino Cunha da Silva



              
O “Bozo chamou os manifestantes que protestaram contra os cortes na educação do seu desgoverno de “idiotas úteis” e “massas de manobra”. Claro que ele, na condição de idiota-mor, deve entender muito de idiotice. A pergunta que não quer calar é: O que estava fazendo o idota-mor nos EUA, já que não era uma viagem oficial? Ele é um fujão! Tremeu! .



Ele deixou aqui o tal ministro da educação sobre fogo cruzado, que foi puxado como se fosse um cachorro sem dono a caminho do centro de zoonoses. O ministro teve que ir a contragosto dá explicações ao Congresso Nacional a respeito dos cortes na educação. Ele por não ter articulação política, viu o tal do ministro da educação (que não sabe fazer uma regra de três ou uma porcentagem) ser achincalhado no Congresso Nacional. Até seus pares, que não valem nada, assinaram o requerimento que obrigou o ministro a passar vexame no Congresso Nacional.



A prova de que o idiota é ele, é que o mesmo foi expulso de sua corporação, descartaram-no vindo depois a tornar-se um deputado medíocre, invisível, inútil. Nem ele próprio sabe como chegou a Presidência da República, o que sei é que ele não chegou lá às custas de meu voto.



A aula de hoje foi dada pelos estudantes, a sala de aula foi à rua, a nota zero coube ao ministro da educação e ao idiota-mor. Todos que compareceram ao ato, do dia 15 do corrente, foram aprovados. A Greve Nacional da Educação foi um sucesso.



Impeachment de Jair Bolsonaro, Já!


* O autor é servidor público. 

sexta-feira, 17 de maio de 2019

Idiotas úteis




Em recente visita aos Estados Unidos da América, o Presidente autoritário, preconceituoso e misógino do Brasil, Jair Bolsonaro, em entrevista aos repórteres com uma postura totalmente não condizente de um Presidente da República, chamou a população brasileira, em especial, estudantes, professores e trabalhadores de “Idiotas Úteis”, em referência aos participantes das manifestações do dia 15 de maio, que culminou com a Greve Geral da Educação, em todo o país, contra os cortes das verbas da educação pública, afetando o ensino e pesquisa da educação básica e superior e contra a Reforma da Previdência, que o governo federal deseja implantar com a capitalização do serviço público.


 Mais de duzentas cidades brasileiras participaram dos Atos, com efetivos contingentes de pessoas, entre professores, estudantes, pesquisadores, pais de alunos e trabalhadores em geral.  Em Belém do Pará, aproximadamente 80.000 participaram; em São Paulo, mais de 250.00; no Rio de Janeiro, mais de 250.000; Belo Horizonte, 250.00; Salvador, 70.000; Brasília, 50.000; com aproximadamente 5.000.000 de cidadãos brasileiros que foram para ruas, demonstrar toda sua indignação com um governo que não tem o menor respeito pela sociedade do país.



Com essa atitude não racional de um Presidente da República, que não pensa antes de falar e não consegue articular sua ideia, realmente, sem condições de exercer o cargo onde se encontra, além de não possuir mais controles em suas ações diante falta de personalidade e caráter, percebe-se a derrocada de um governo que ainda nem começou. O dia em que a Nação precisava do Presidente foge para não dialogar com a sociedade, que reivindica a continuação de investimentos na educação e não retirada, como prometeu e a proposta de Reforma da Previdência que retira direitos adquiridos ao longo da história, entre elas a aposentadoria.



Notamos que temos um idiota inútil na Presidente da República, vejam aí: Foi expulso da corporação, indo para reserva com 33 anos, com insanidade mental, eleito deputado federal, foram muito medíocres durantes seus mandatos e agora Presidente, é um verdadeiro analfabeto diante das decisões políticas que o cargo requer.



Sei que não sou idiota útil, participei da manifestação da Greve Geral pela Educação, em Belém do Pará, no dia 15 do corrente.  Acredito que como educador por mais de 30 anos de escola pública, com produção efetiva em minha vida profissional e atuação nos movimentos sociais e populares, irei participar das manifestações quantas vezes forem necessárias, para reivindicar dias melhores para sociedade, seja pela educação, seja pela previdência, seja pelas leis trabalhistas ou outros direitos.



Impeachment de Jair Bolsonaro, Já!            

quarta-feira, 15 de maio de 2019

Greve Nacional da Educação





Hoje, em Belém do Pará, aconteceu a maior manifestação popular dos últimos anos, com o objetivo de denunciar a política nefasta do governo autoritário e impopular dos cortes de verbas da educação pública e a Reforma da Previdência do governo de Jair Bozo e sua corja. Aproximadamente 80.000 pessoas, entre estudantes, professores, pais dos alunos, entidades civis e sindicais que participaram do Ato histórico. 


































terça-feira, 7 de maio de 2019

O campo e a educação modular na Amazônia paraense





Quando pensei em escrever este texto, estava relendo a obra de Raymond Williams “O Campo e a Cidade”, da Companhia do Bolso, tendo com suporte três dicionários: Dicionário de Conceitos Históricos, da Editora Contexto; Dicionário das Ciências Históricas, da Editora Imago e o Dicionário de Educação do Campo, da Expressão Popular.




Willians (2011) trabalha com conceitos entre Cidade e Campo, muito interessante e as ideias que estão ao seu redor, que frisaremos principalmente o Campo, que é nosso interesse em relacionar com a educação modular na Amazônia paraense.  O Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME, a partir de 2014, com a Lei Nº 7.806 torna-se uma política pública após 35 anos de existência no estado do Pará.  No dia 15 último, o SOME completou 39 anos de educação funcionando em diversas localidades, sob o gerenciando da Secretaria Estadual de Educação – SEDUC.




Segundo o autor a ideia que se tem do Campo parte da palavra inglesa the country que pode ser considerada toda sociedade ou uma parte do rural. Fica evidente a relação entre Cidade e Campo na história da sociedade humana, partindo do princípio que é do Campo que é extraído a sobrevivência dos trabalhadores rurais e o comércio dos meios de subsistência, tanto do homem do Campo, como da Cidade. Portanto, com base na ideia do autor, temos diversos alunos, que vivem do campo explorando e extraindo a matéria prima, como as comunidades quilombolas, comunidades de ribeirinhos que vivem da pesca, comunidades indígenas nas florestas, comunidades de assentamentos e trabalhadores que sobrevivem dos produtos da terra. Essa é à base da clientela dessa política pública, considerada uma das maiores de inclusão social da Amazônia.




Outro aspecto importante para ressaltar da obra em questão, trata o campo como associado à forma natural como o ser humano que vive em um ambiente calmo, de paz, inocência e virtudes simples, segundo o autor, diferente da realidade de Cidade. O Campo para Willians se associa também ideias negativas, como do “atraso ignorância e limitação” e continua: “A realidade histórica, porém, é surpreendentemente variada. A ´forma de vida campestre´ engloba as mais diversas práticas _- de caçadores, pastores, fazendeiros e empresários agroindustriais -, e sua organização varia de tribo ao feudo, do camponês e pequeno arrendatário à comuna rural, dos latifúndios e plantations às grandes empresas agroindustriais capitalistas e fazendas estatais”.  Para descortinar essa ideia histórica que vem sendo abordado desde antiguidade, temos que entender a luta política da educação básica do campo, seus meandros e o cenário dentro do contexto dos direitos humanos, nas áreas rurais de nosso país nas últimas décadas. Isso também é importante enfatizar o papel do educador do SOME, como estimulador e provocador de sua relação nos movimentos sociais do Campo e seus desafios e não só trabalhar com conteúdos, envolvendo os atores sociais enquanto sujeitos de um processo de mobilizações e mudanças.




As comunidades rurais são dispersas e nucleares, como era Grã-Bretanha, assim como podemos perceber em outros locais do mundo. Para Willians essa concepção em estudo faz uma das diferenças em relação à Cidade, porém estão associadas em virtude de uma série de situações e contextos, inclusive, já frisados acima. No Some e o Campo da Amazônia paraense onde funcionou e se encontra em funcionamento as localidade onde possui a estrutura dessa política pública não é muito diferente dessa ideia abordada pelo autor, já que temos uma escola polo, sendo a maioria pertencente ao município, que serve de base para receber ou aluno (a)s de localidade circunvizinhas. O deslocamento da clientela do Some é realizado através do Programa do governo federal que é o transporte escolar. Vans, Ônibus, Kombi, motor de popa, rabeta, canoa, casco, entre outros veículos são os meios de transportes utilizados que são pagos pelo governo federal, através de verbas públicas destinadas para esse programa.




O autor da obra busca através desse contexto fazer a relação de sua vida pessoal do campo como a relação à cidade, dentro do aspecto cultural, discutindo o mundo de trabalho. Suas ideias e objetos de estudos que vem desde antes da Revolução Industrial me serviram para fazer essa contextualização em relação à educação do campo, com ênfase a política pública do Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME, no momento atual.