Os desdobramentos que vem acontecendo ao longo do movimento grevista, no Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará – SINTEPP, que são na maioria equivocados, coordenado pela atual diretoria e defendidas pelo grupo majoritário, que se encontra no poder por trinta e três anos, tem contribuído com que a categoria dos trabalhadores em educação sofra diversas derrotas, seja para o executivo, legislativo, judiciário e meios de comunicações.
Na última sexta-feira, na Assembleia Geral da categoria, que aconteceu na Escola Estadual “Deodoro da Fonseca”, na José Malcher, no bairro de Nazaré. Esse grupelho, levou “banho” da categoria, quando defendeu que a greve deveria terminar, naquele momento, apostando no retorno dos trabalhadores para as escolas, mesmo com descontos futuros. A Categoria com argumentação consistente, defendeu que não deveríamos sair da greve, logo tornando-se vitoriosa.
Sabemos desse jogo político entre greve e eleição, já que tenho atuação desde início de 80, que o grupo majoritário vem fazendo para se manter e consolidar, enquanto linha de frente do SINTEPP, desgastando o próprio movimento grevista e o próprio grupo, que começa a dar início de declínio e não ter crédito por parte dos trabalhadores.
Nesse momento crítico para os trabalhadores em educação pública, percebemos a dificuldade de reorganização da categoria para enfrentamentos que teremos, em função de alguns reivindicações que ficaram pendentes e não houve acertos com o governo, como é o caso das aulas suplementares, já para o ano que vem, com novo embate.
Na quarta-feira e quinta próxima, teremos eleições para coordenação estadual com quatro chapas concorrendo ao pleito do Sindicato, porém temos uma que traiu a confiança da categoria, quando a maioria dela trabalhou em campanha para a reeleição do governo tucano atual, recebendo R$ e, agora se diz representante dos trabalhadores, dirigindo o mesmo por mais de três décadas. Vamos renovar, precisamos de formação, precisamos repensar novas práticas e interesses da categoria, que não é só de professores, porém, de trabalhadores, como os porteiros, secretaria, cozinheira, técnicos, entre outros.
A educação e os trabalhadores merecem respeitos. Nós da Chapa 4 assumimos junto a você o compromisso de lutar - de forma constante e responsável - por uma educação pública, inclusiva, democrática, laica, digna e de qualidade com a valorização do trabalhador em educação, pois assim, teremos melhores condições de vida e trabalho.
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