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sábado, 16 de abril de 2011

QUATRO BOCAS: História e Memória

GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ

SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO

SECRETARIA ADJUNTA DE ENSINO

SISTEMA DE ORGANIZAÇÃO MODULAR DE ENSINO

9ª UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO

ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO “JOSÉ

BONIFÁCIO”


QUATRO BOCAS: História e Memória


QUATRO BOCAS (Maracanã) - Março de 2011

Governo do Estado do Pará

Secretaria Estadual de Educação (SEDUC)

Secretaria Adjunta de Ensino (SAEN)

Diretoria de Ensino Médio e Profissional (DEMP)

Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME)

Escola Municipal de Ensino Fundamental e Médio “José Bonifácio”



Orientação: Educador José Ribamar Lira de Oliveira



Autores:



Adaelson Teixeira Modesto

Adenildo dos Santos Costa

Adriel Guimarães dos Santos

Aldemir da Silva Balga

Andréia Souza da Costa

Alex Costa

Armando Sena

Benevaldo Nunes

Bruno Alberte Modesto

Camila Miraci Borcem Modesto

Cássia Modesto Monteiro

Célis Correa Rodrigues

Ciléia de Cássia L. de Lima

Claudivânia Monteiro Modesto

Ana Cléia Nunes Aleixo

Clebson Rodrigues Modesto

Cleidivan dos Santos Alves

Cleidivânia Monteiro Modesto

Cristiano Teixeira Rodrigues

Cristian Lopes Teixeira

Daniele G. dos Santos

Eduardo Miranda Piedade

Eduardo Oliveira da Costa

Ediel Nunes

Everton Teixeira

Eriana Oeiras Santana

Erinaldo Oeiras Santana

Etiene Balga Guimarães

Fabrício Rodrigues Piedade

Francenilson Teixeira dos Santos

Fernanda Renata Monteiro Leite

Genelson de Souza Pinto

Geisiane Nunes da Costa

Gilvandro Rodrigues

Israel Nellys da S. Modesto

Izabete C. Teixeira

Yuri Teixeira

Jacó Teixeira Modesto

João de Jesus Balga

Joedson Rodrigues Garcia

Janaina de Lima Teixeira

Janice Pimentel Teixeira

Josenilson da Silva Alves

Josiele Martins

Jorgiane Monteiro Mesquita

Josué T. Modesto

Juciele T. Modesto

Leiciane Rodrigues da Silva

Leno Rodrigues da Silva

Lídia Aquino Modesto

Luciana Ferreira

Luciana Modesto

Luciane Rodrigues da Silva

Luiz Carlos Costa da Silva

José Magno Monteiro Santos

Manoel Nazareno Monteiro da Silva

Mayara Balga Martins

Martiniano Aleixo de Santana

Müller Breno Nogueira dos Santos

Marco Antônio

Márcio Costa

Mauricio da Cunha Santo

Maria Silvana Correa Piedade

Maria Célia de Nazaré

Marielle Teixeira

Marilson Santana

Max Jhonny Balga Rodrigues

Nadab Rodrigues Teixeira

Nágela do Socorro Costa de Souza

Nilson Teixeira Modesto

Ozéias Nunes Correa

Patrícia Nunes Monteiro

Patrícia Silva Alves

Lilian Renata Lima Aleixo

Reginaldo Conceição

Ricardo de Lima Costa

Rodolfo da Conceição

Rodão Conceição Teixeira

Romário Rodrigues Teixeira

Ronivaldo de Jesus Pinheiro

Rossely Rodrigues Modesto

Samuel Muniz Monteiro

Silas da Costa Aleixo

Silvana Mesquita

Tálita Rodrigues

Tarcísio G. Paixão

Thiago Teixeira

Wanderlete Monteiro Cabral

Wando Pimentel

Willami Rodrigues Piedade

Vanilson Costa

Valdicléa Teixeira Reis

Valter Lima Teixeira Filho

Viviane Corrêa Piedade



SISTEMATIZAÇÃO E REVISÃO TEXTUAL:

Professor: Valdivino Cunha da Silva



Professor: José Ribamar Lira de Oliveira



Colaboração:



Professor Adriano Mesquita Sousa



DEDICATÓRIA


Dedicamos este trabalho a todas as pessoas que direta ou indiretamente colaboraram para que ele se concretizasse, entre eles os moradores da comunidade de Quatro Bocas, do município de Maracanã, pois, sem eles este trabalho não teria sido possível.


AGRADECIMENTOS



● A Secretaria de Estado de Educação (SEDUC) que realizou convênio com o município de Maracanã, proporcionando a oportunidade aos alunos da localidade de Quatro Bocas e circunvizinhas de estudar o ensino médio;

● A comunidade escolar e diversas pessoas das diversas localidades em torno de Quatro Bocas que contribuíram direta ou indiretamente para que fosse desenvolvido esse trabalho;

● Ao Gestor da 9ª URE- Edgar Paiva Ataíde

● A Coordenadora do SOME da 9ª URE- Professora Léa Orminda Almeida

● A Técnica em Gestão Pública da 9ª URE- Lucidéia Lira de Oliveira

● Aos alunos do ensino médio do IV módulo do ano de 2010, que dispuseram a pesquisar, colher e contribuir na construção desta Coletânea de Textos;

● Ao Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME) em proporcionar essa oportunidade em contribuir na História de Maracanã e do Estado do Pará;

● Aos informantes, pois sem eles não teríamos fontes para a construção e conclusão do Trabalho.


APRESENTAÇÃO

“Qual a melhor de tua vida? Todas, todas. Não perdi um minuto; vivi intensamente todas as minhas horas. Não tenho saudades especiais, apenas cultivo certas lembranças e lições de experiências. Depois de certo tempo, vitórias e derrotas se confundem (...)”

(MORAES,Eneida. P. 125 Arruanda/Banho de Cheiro, 1989

A Vila de Quatro Bocas, a Oeste do município de Maracanã localiza-se, num trecho da Estrada que liga a Rodovia PA-315, no município de Magalhães Barata,à localidade da Vila do Quarenta do Mocoóca em Maracanã, está localizada aproximadamente a 2 Km da Vila do Mocoóca. Diz-se que a localidade recebeu este nome devido ao entroncamento que há quase no meio da Vila, formado pela via principal que é um trecho da estrada que leva aos 40 e outra via ligando o Maia (ponto de descarga de barcos pesqueiros) as vilas de Nazaré do Seco e São João do Seco, comunidades vizinha de Quatro Bocas.

Este trabalho empírico de pesquisa em História Oral, coordenado pelo professor do SOME, José Ribamar Lira de Oliveira, da 9ª URE-MARACANÃ, apresenta uma visão geral da formação da comunidade da Vila de quatro Bocas e tem como objetivo o resgate e o registro histórico da vila através de seus próprios moradores. Assim por uma questão partícula de pesquisa de histórica oral, resgata-se também a importância das pessoas mais idosas da comunidade neste processo, pois, elas retêm informações que os jovens não possuem, porém, estes também são importantes uma vez que futuramente serão eles os responsáveis por manter o registro histórico da sua comunidade.



Leonardo Cruz

Professor do SOME



ECONOMIA DE MARACANÃ


Um dos destaques das atividades pedagógicas desenvolvidas pelos alunos do ensino médio da Vila de Quatro Bocas, no município de Maracanã, que esta localizado no nordeste paraense, durante o período do mês de novembro e dezembro do corrente ano foi sobre a economia da região do Mocoóca .

A atividade foi executada pelos alunos Andréia Souza da Costa, Cristiano Teixeira Rodrigues, Eduardo Oliveira da Costa, Romário Rodrigues Teixeira e Viviane Corrêa Piedade, como parte da 3ª Avaliação pelo Programa da Secretaria Estadual de Educação do IV módulo do Sistema de Organização Modular de Ensino (SOME).

O município de Maracanã, que possui uma cultura cabocla e suas belas e paradisíacas praias, e quem freqüenta não consegue esquecer a beleza da Praia da Princesa ou de Fortalezinha, que estão localizadas na ilha de Maiandeua , que também é conhecida por algodoal.

A primeira ocupação dos homens brancos foi através dos franceses, que após a ocupação na região do Maranhão, em 1554, montaram uma indústria naval, para a produção e confecção



de canoas. Logo depois os portugueses conseguem reocupar. Em 1622, os espanhóis conseguem se restabelecer o espaço da costa.

Torna-se município em 1833 e é considerada uma das cidades mais antigas do salgado do Estado, onde o carimbó é um som agitado e marcante.

Maracanã fica à distância de 140 km da capital, Belém,Pa, possuindo o clima quente e úmido.



Caranguejo



A base da economia é a pesca do peixe e camarão, da agricultura, artesanatos e comércio; além de aqüicultura e apicultura. A atividade intensa é principalmente a pesca que são vendidas diretamente ao consumidor ou são guardadas nas conservas geleiras que são transportadas a Belém. Tem também a pesca artesanal, como é realizado nos currais, pesca da Gó, o extrativismo do Turu, sarnambi, camarão e caranguejo. Outros produtos regionais contribuem na renda familiar como coco, goiaba, mangaba, manga entre outras.

Quanto a agricultura a base da produção é feita através da agricultura de subsistência ou auto-subsistência, como é o caso da produção da mandioca.



Na Aqüicultura, a Vila de Nazaré do Seco possui a criação de ostras para exportação. No momento as pequenas são vendidas por R$ 1,00 e as grandes por R$ 5,00, organizadas através de associação de moradores da comunidade.


Histórico


A importância da versão histórica e geográfica de Quatro Bocas. A história registra para a posterioridade a ordem dos fatos que ocorrem na vida dos povos. A história de Quatro Bocas, no município de Maracanã corresponde a um acervo que vem desafiando estudiosos no campo da pesquisa. Por exemplo, a data de fundação dessa localidade e aniversário não foi possível registrar, pois os antigos moradores não a lembram mais, certamente esse processo de ocupação do povoado de Quatro Bocas,porém, a informações que obtivemos de moradores mais idosos, dão conta de que Maracanã, os primeiros moradores chegaram , por volta de 1910, o senhor Domingos Rodrigues( Guariba) após alguns meses veio a segunda família, sendo a do senhor Jósimo Nobre e seus filhos, o qual começou a dividir o povoado , logo depois veio a terceira família, a do senhor Júlio Modesto Filho, Alexandrina da Costa Modesto Hermina da Conceição Modesto e tantos outros que deram vida a essa bela cidade. Pode-se dizer então que essas pessoas ficaram conhecidas como os primeiros moradores de Quatro Bocas.


Essa versão histórica e geográfica tem consistência no contexto dos fatos temáticos sobre a origem de Quatro Bocas; assim afirma a Senhora Antônia Balga, moradora da comunidade nativa, de 75 anos.

Outros moradores relatam que o povoado recebeu essa denominação por ter quatro direções e sentidos iguais.

Passando, então, a ser conhecida, atualmente como Vila de Quatro Bocas, possuindo, hoje 1000 habitantes, com uma área de 1450 m² e seus limites são ao Norte com 40 de Mocoóca; A leste com o Maia; ao Sul com Apeí e a Oeste com Nazaré do Seco.



EDUCAÇÃO



No momento nós temos várias modalidades de ensino que funcionam em nossa Vila, em diversas escolas do município.


Escola Municipal “José Bonifácio” surgiu na Vila de Quatro Bocas com vários nomes, sendo o primeiro: Escola Isolada “José Bonifácio”; o segundo: Escola Reunida “José Bonifácio”; o terceiro nome: Escola Estadual “José Bonifácio” e o quarto e último Escola Municipal “José Bonifácio”.

Por que José Bonifácio? Devido no município de Maracanã não existia nome de escola com o nome do Patrono da Independência do Brasil, por isso acharam por sem terem nomes de antepassados de muitos governos anteriores, colocaram o nome desta unidade escolar “José Bonifácio”, devido ao nome do grande patrono da independência que foi “José Bonifácio”.

Na verdade a escolha ficou conhecida no dia de sua fundação que foi no ano de 1979, pela administração da Prefeita, Altair da Costa Alves Ferreira, e do Governador do Estado da época que era Alacid Nunes e do Secretario Estadual de Educação Dionísio Haje.


Sendo seus primeiros professores: Marineth Santos Martins, Regina Balga, Lauro Fonseca Borcém e Oudino Modesto.

Com esse processo de municipalização, a Escola “José Bonifácio” cedeu espaço, no ano de 2004 ao ensino médio, através do Grupo Especial de Ensino Médio (GEEM). Hoje, com mais duas salas de aula, já implantada e funcionando na mesma Escola, continua cedendo espaço para esta modalidade.

No momento, a Escola conta com 431 alunos da rede de ensino fundamental, 45 alunos de educação infantil, 173 do ensino médio e 60 do EJA. Ela, também conta com 36 funcionários que pertencem ao município de Maracanã, 18 professores, 08 serventes, 03 vigias, 02 porteiros, 03 secretários, 01 diretor e 01 técnico.

É composta por 06 salas, 01 secretaria, 01 cantina, 02 banheiros, 01 espaço para educação física e é dividido em 04 turnos, sendo manhã, intermediário, tarde e noite, sendo composta por 22 turmas.

O pré-escolar “Júlio Modesto II”, foi fundado na escola municipal “José Bonifácio”, há 25 anos, sendo seu fundador Eliezer de Almeida Santos, como seu primeiro professor. O nome vem em homenagem ao primeiro professor de Quatro Bocas. Em virtude desta situação, foi criado uma Associação Júlio Modesto, que com isso criaram mais 03: o pré-escolar Júlio Modesto I, que fica localizado, no Nazaré do Seco; Júlio Modesto II, em Quatro Bocas e Júlio Modesto III, no 40 do Mocoóca.

No momento, o pré-escolar “Júlio Modesto II”, de Quatro Bocas, funciona com 42 alunos, 02 professores e 01 servente


RELIGIOSIDADE



Igreja Evangélica de Cristo

Nos 22 de maio de 1984, com a chegada de uma missão de Belém a Quatro Bocas, formada pelos presbíteros João Cunha e João Nascimento para conversar com os moradores no intuito de formar um grupo de pelo menos 07 pessoas para dar início a um ponto de pregação da Igreja.

Passou alguns dias no lugar, conseguiram conquistar vários pretendentes, e aqui posso citar dois, o senhor Amanso Aleixo e Maria Lúcia.

Com o passar do tempo foi adquirindo mais congregados e hoje já podemos ver mais de 50 pessoas que foram conquistadas pelo “Amor de Deus”. E a Igreja está sob o comando da direção do presbítero Milton Pinheiro.



A CRENÇA NO PAJÉ

O Pará é um estado rico em lendas e mitos, talvez um dos mais rico do país. As mais famosas são a da Matinta Perera, da Cobra Grande, do Boto entre tantas outras. Essas lendas são passadas de geração em geração,de pai pra filho. A crença no pajé, tem origens indígenas, que segundo a lenda, o Pajé tem dom de benzer e não de “cura” outros tem o dom de fazer trabalho, enxergar algo diferente que às vezes lhe prejudicam.

Em Quatro Bocas tem um pajé conhecido que só faz benzer “Quebranto”, vento caído. Essas doenças são muito comuN nos cablocos amazônico que muitas vezes quer pela ausência de médicos na comunidade quer por acreditar em curas que são atribuídas aos pajés, aos “benzedeiros”. Levar a criança a um “benzedeiro” é quase certeza de que os males serão curados.

Porém, a mais famosa bezendeira da região onde fica Quatro Bocas, é a senhora Joana Silva, que além de benzer, também fazia e passava remédios feitos das ervas medicinais encontrados na região,como a famosa garrafada, além da mesma ser uma grande parteira, uma vez que muitos maracanaenses passaram por suas mãos na hora do parto. Inclusive ela utilizava muito, quando ainda era mais jovem, o culto da Pajeroba, que era o ritual de incorporação das entidades no momento de curas de infermos. Famosa pelo fato de ser procurada por pessoas de muitos lugares, até mesmo de fora do Município. Essa senhora ainda é viva e mora na localidade de Ponta Alegre.

Em que pese vivermos na era da modernidade ou pós-modernidade, esses rituais ou costumes ainda são bem-vindos e aceitos e que certamente serão repassados as gerações futuras.





MINISTÉRIO DE HÁGAPI



A Igreja chegou à localidade de Quatro Bocas no ano de 2009, no mês de Fevereiro, mas para que ela pudesse ser instalada, foi preciso a ajuda da irmã Naíde.

A Congregação é centrada na Vila Nova, na localidade de Quatro Bocas. Liderada pelo irmão Ronaldo Mendes.

O seu principal objetivo é de “ganhar almas para o Senhor Jesus” para a salvação daqueles que aceitam.



IGREJA ASSEMBLÉIA DE DEUS



A Igreja Assembléia de Deus do Campo dos 40 do Mocooca é liderada pelo pastor Edilson Cardoso.

A religião chegou em Quatro Bocas com pouca força, mas aos poucos foi ganhando impulso. Chegou a aproximadamente entre 1989 e 1990.

Tendo, hoje, sua Congregação situada em frente a Escola Municipal “José Bonifácio” na Vila de Quatro Bocas, tendo como dirigente atual Ozias, com cultos aos domingos, quarta e sexta; assim como cultos ao ar livre.

O seu objetivo é de propagar o Evangelho de Deus.


IGREJA CATÓLICA



A Igreja Católica foi trazida para a localidade de Quatro Bocas pelo padre italiano Franco que viveu no município a 22 anos, sendo fundada, portanto no ano de 1975.

A comunidade contribui com a expansão da igreja, neste momento de chegada e um destaque foi o senhor Protázio de Almeida Santos, sendo a primeira missa celebrada em baixo de uma árvore grande, a sumaumeira, que fica localizada em frente a Escola, onde muitas pessoas foram batizadas.


PLANTAS MEDICINAIS



A Amazônia brasileira tem a maior biodiversidade do planeta, seja de plantas, insetos, animais e micro-organismos vivos. Essa riqueza faz dela um grande celeiro e fornecedora de matéria prima para a cura dos males e doenças que afetam a população. Como são das raízes, das flores, frutos e galhos que se extrai a essência de muitos produtos medicinais e essências florestais que terminam sendo muitas vezes patenteadas pelos grandes laboratórios nacionais e multinacionais. Muitas das curas que esses produtos possibilitam são ou foram muitas vezes plagiados dos saberes caboclos e dos indígenas

Precisamos fazer algumas considerações sobre o desenho enveredado sobre as plantas medicinais da Amazônia tropical. Neste cenário, a busca das ervas perdidas do lugar levantam as seguintes questões: será que nossos antepassados freqüentavam a medicina alopática ou os farmacêuticos com a regularidade que adotamos nos dias atuais? Com certeza que isso não acontece se levarmos em consideração se recorresse à memória dos nossos idosos ou aos registros literários em que os antepassados que viviam e vivem no campo, às vezes até se orgulhavam de nunca terem tomado medicação industrializada.

Nosso ponto de vista é porque tinham um ambiente ou modo de vida diferente, logo se deduz que sua alimentação encontrava-se menos saturada de produtos químicos ou conservantes. Não podemos negar que as plantas de quintais, de brejos, matas virgens, pastos serviam como próprio laboratório produzido domesticamente.

Diante deste fato, muitas dessas ervas recolhidas dessas plantas se transformam em chá ou xarope enriquecido pelo mel, que é muito utilizado na confecção de remédios caseiros.

A medida que perde-se a memória das próprias feições das ervas medicinais e neste caso faz-se com que o homem do campo torne-se dependente dos produtos dos laboratórios obtendo alívio rápido mas ao preço de efeitos colaterais ou condicionando o organismo o que nossos antepassados não precisavam e eram curados com algumas doses de chá, xarope, tinturas etc.


Eis algumas plantas da Amazônia utilizadas para a produção de remédios caseiros:

Babosa:

Uso medicinal: As folhas e principalmente seu sumo são utilizados como aplicador sobre inflamações, queimadura, eczemas, queda de cabelos, erisipelas e outras. A polpa serve para combater a oftalmia (Calor nos olhos) e curar feridas. Pode-se usar as folhas, polpa e seiva.

Barbatimão:

Uso medicinal: Emprega-se nos seguintes casos: afecções, diarréia e leucorréia, entre outros. Externamente aplica-se sobre as úlceras. Pode ser usada a casca. Sua dose é normal.

Boldo do Chile:

Seu uso medicinal é realizado no tratamento de enfermidades hepáticas e biliares. As folhas são utilizadas para fazer desaparecer os cálculos hepáticos (pedras do fígado) e as normalidades das vias biliares. A folha faz-se chás e tira-se o suco. Sua dose é normal, mas para uso interno. Para banhos pode-se aumentar a dose.

Melão-de-São-Caetano :

Emprega-se contra afecções hepáticas e amenorréia. Utiliza-se o caule e as folhas. Sua dose é normal.

Casca-doce:

Seu uso medicinal quando a casaca é fresca, contém até 30% de um suco leitoso que é aconselhado na utilização de cátaro crônico, hemoptises e externamente nas úlceras cutâneas. Utiliza-se a sua casca e sua dose é normal.

Malmequer:

Seu uso medicinal é empregado externamente para cicatrizar feridas e úlceras. Socam-se as folhas e flores até se obter uma pasta que se aplica diretamente, ou entre dois panos, sobre a ferida. Utilizam-se flores e folhas.



Juquiri:

O uso medicinal emprega-se as flores sobre as feridas, para apressar a cicatrização. Utiliza-se também sobre as rachas dos bicos dos seios das mulheres lactantes.



Jurubeba:

Seu uso medicinal é usado como diurético e desobstruíste tônico. Utiliza-se para combater as icterícias e as inflamações do baço. Seu suco serve contra o catarro de bexiga. Externamente empregam-se as folhas machucadas sobre as úlceras e contra as diabetes. A raiz pode-se aplicar nos abscessos internos, nos tumores como do útero e abdômen. Também, na falta de transpiração, prepara-se o chá da raiz. As folhas são utilizadas como remédio para febres. O uso é normal.



Limoeiro:

Temos vários tipos de limões aqui na região. São utilizados para combater várias enfermidades, como: Alcoolismo, Amigdalite, Anemia, acidez na boca, acidez no estômago, Acne, entre outras...

Losna:

Emprega-se para catarros, cólicas, vômitos, diarréias, estômago, gripe, vermífugos, dores de ventre. Para dores de ventre, diarréias, cólicas, vômitos e outras, além do chá de losna, aplicam-se cataplasma quente sobre o ventre. Substituindo às cataplasmas podem usar-se compressas. O chá regulariza o funcionamento de diversos órgãos, como o estômago, fígado, rins, bexiga e pulmões.

Mamona:

Seu uso medicinal utiliza-se as sementes, limpa as cascas, se obtém um óleo de efeito purgativo.

Mucura-caá:

Como uso medicinal é anti-sifilíco, anti-reumático, diurético, purgativo. Em dose elevada é venenoso, proporcionando coceira na pele, vômito, febre, entre outras reações. Para o chá usa-se de 10 a 12 gramas para cada litro de água; duas xícaras de chá por dia.



Pau-d’alho:

A folha usa-se como vermífugo e anti-hemorrodário. Empregam-se as folhas de forma de cataplasma para aliviar as dores reumáticas.





Salsa-da-praia:

Utiliza-se nas cólicas do estômago e intestino, nas dores do peito, na tosse, no reumatismo articular e muscular, no paludismo, diurético e nas gonorréias.


Quebra-Pedra:

Dissolve os caçulos renais. É diurético e fortificante do estômago. Empregam-se nas cólicas renais, cistites, enfermidades crônicas da bexiga e as sementes contra diabetes.

Sete-sangrias:

Usa-se no controle da hipertensão arterial e palpitações do coração. É depurativo do sangue. Limpa o estômago e os intestinos. É aplicado nas doenças venéreas, reumatismo e irritações na pele.

Erva-cideira:

Utiliza-se na má digestão, faz-se emplasto contra as dores de cabeça.

Hortelã:

Utiliza-se contra mau hálito, má digestão, bronquite, mestruação escassa e dolorosa, apetite, tosse.

Canela:

Bálsamo para o estômago, contra diarréia, evita resfriados e combate náuseas e hipertensão.

Alecrim:

Aplica-se contra debilidade cárdica, febres tifóides, gases intestinais e tosse, reumatismo, cicatrização de feridas.

Alfavaca:

São aromáticas, estimulantes e diuréticas. Aplicam-se no caso de ardor na urinação, debilidade de nervos, digestão, intestinos, estômago e rim, febres, tosse,garganta, feridas, bicos dos seios e tuberculose pulmonar.

Algodoeiro:

Usa-se na cura do catarro, desinteria, diarréia, queimaduras.

Arruda:

Durante a gravidez, tem efeito sobre o útero, calmante.





Caruru:

Utiliza-se em doenças no fígado é utilizado, também em salada, sopa e feijoada.

Tracuá:

Utiliza-se nas inflamações reumáticas e úlceras.

Jucá:

Utiliza-se em diabetes, diarréias, bronco-pulmonares.

Urtiga Branca:

Usa-se nos catarros, hemorragias, mestruação irregular, contusões e queimaduras.

Urubucaá:

É anti-diarréica, abortiva, úlceras crônicas e sarna.

Anador:

Usa-se para passar dor.

Lipirona:

Serve para passar febre.

Mastruz:

Serve para asma.

Pariri:

Serve para anemia.

Canarana:

Serve para feridas intestinais.

Noni:

Serve para as inflamações.



CULTURA

Em Fortalezinha, situada na ilha de Maiandeua no município de Maracanã, cujo nome originou de um pequeno forte, construído com a chegada dos primeiros frades. A cultura é bastante comum as demais localidades circunvizinhas, e as localidades que ficam as margens do rio maracanã. No entanto, deve-se considerar que cada lugar tem a sua forma de organização, de lidar com tais culturas, como é o caso desta Vila, que moradores valorizam bastante as danças, as músicas, o lazer, a pesca e a agricultura, como plantação de roça.

Sobre o Espaço Cidadão “Tio Milico”, foi realizada uma entrevista com Manoel de Oliveira Teixeira, conhecido como “Preto”, neto do Tio Milico, que diz: “ O ‘Espaço Cidadão Tio Milico’ foi fundado no dia 10 de agosto de 2007, com o objetivo de estimular o trabalho sócio-educativo no sentido de fortalecer principalmente a cultura local. O público atendido gira em torno das crianças, adolescentes e jovens, assim também como pessoas idosas do meio cultural, voltada para o carimbó.”

As atividades são desenvolvidas, semanalmente, como: Educação Infantil, Reforço na educação e Diálogo, que envolve informações e conhecimento da cultura do carimbó.

Segundo matéria do Jornal Diário do Pará, de 09 de janeiro de 2008 (quarta-feira), de Belém do Pará, diz na manchete: Espaço Cidadão “Tio Milico” leva cultura à ilha.” Desde agosto de 2007, cerca de 30 crianças e jovens moradores da Vila de Fortalezinha, localizada na ilha de Maiandeua, em Maracanã, são beneficiados pelas atividades educativas e culturais do Espaço Cidadão “Tio Milico”, único espaço cultural da ilha. Criado por Manoel “Preto” Teixeira, que construiu uma pequena casa para abrigar o espaço, o “Tio Milico” oferece oficinas de serigrafia, carimbo, futebol, reforço escolar e oficinas de reciclagem para os pais.

A idéia de criar o espaço surgiu pela necessidade de se promover alternativas culturais e até profissionais aos jovens da ilha. ‘ Por ser morador de Fortalezinha, filho de pescador, observo problemas que vêm se desenvolvendo na comunidade, como a falta de alternativas culturais e de renda, a ociosidade das crianças fora do horário escolar e o contato com as drogas. “Queremos dar uma oportunidade a essas crianças’”, diz ‘Preto’.

As atividades ofertadas pelo Espaço Cidadão ‘Tio Milico’ não foram escolhidas ao acaso: cada um procura resultados específicos junto aos beneficiados. O futebol, por



exemplo, foi o esporte escolhido porque promove inclusão social e cria espírito de equipe e respeito mútuo. A de carimbo valoriza a cultura local, pois é um ritmo bastante valorizado na ilha, explica ‘Preto’.

O Espaço é mantido apenas com recursos pessoais e com a ajuda de amigos de ‘Preto’, que colaboram com pequenas quantias em dinheiro e com fornecimento de matérias didático.




É importante salientar que o Carimbó, como dança folclórica, faz parte da cultura do caboclo maracanaense. Devido a invasão ou imigração de outras culturas, principalmente com a chegada da televisão, fez com que gerações mais novas perdessem muitas das suas raízes. Por exemplo o festejo do carimbo. Os festejos de carimbo já foram muito importantes na vida dos maracanaenses em épocas passadas, quando era tirado o mês de dezembro para que o cabloco se embebecesse com as festas de carimbó . Nesse mês, homens e mulheres compravam suas roupas para os festejos. As mulheres compravam a fazenda de chita e faziam suas saias bordadas com blusa de mesclinhas. Dama que era considerada não dançava sem a sua saia de renda, e o cavalheiro não dançava se não tivesse bem vestido com o seu paletó



feito de linho branco. A festa acontecia a noite inteira regada de pinga (cachaça) e muito porronca, cigarro feito de tabaco mole. Mas para aqueles que não bebiam pinga e nem fumavam, tinha sempre mingau de arroz, de milho branco, e guizado de caças e galhinha caipira. O grupo de músicos era composto por vários componentes, os tocadores do curimbó grande e pequeno, instrumento feito de madeira oca com couro de animais, ......, outro tocava o banjo, tinha o tocador de flauta , do rerreco e o do maracá. Belos tempos em que o grande comerciante “Peixe Pedra” fazia suas festas no Suasuá.

Outra entrevista importante foi da informante Luiza Alves Teixeira, nascida, moradora e uma das pioneiras da Vila de Fortalezinha, que fala de alguns aspectos. Quanto ao Lazer, ela enfatiza: ”O meio de lazer mais freqüentado e é até mesmo atração turística que é a praia”. E continua, dizendo “ a praia que hoje se vê não é a mesma de antigamente, pois ela se estendia desde o começo do Mocoóca até o Mupéua (córrego) e era utilizada como uma estrada, devido as casas serem localizadas a beira-mar e o único comércio da época localizava-se em Mocoóca e na praia, dono(Chico Saracura), daí o motivo de usarem a praia como uma estrada”.

Para Luiza Teixeira, “vale ressaltar que a praia ainda está bela, porém com algumas transformações: surgiram os grandes manguezais, um córrego que dividiu a Vila da Praia, mas contínua sendo uma atração turística e maravilhosa”.

Quanto a pescaria, Luiza Alves, diz : ”os instrumentos usados nas pescarias são os mesmos de hoje, só que em menor quantidade, sendo eles: redes, tarrafas, anzóis usados de várias maneiras como em varas, em linhas,etc... E os mais usados pelos pescadores era e é o curral. Sendo que a pescaria era usada para o sustento das famílias dos próprios pescadores. Só que há uma grande diferença para os dias de hoje, pois naquela época o peixe era encontrado com facilidade e hoje o peixe se encontra ‘vasqueiro’ ( difícil acesso ). Tudo isso, dar-se aos danos causados ao meio ambiente pelo uso excessivo dos materiais de pesca.



Para D. Luiza Alves, quanto a agricultura, ela enfatiza, que “ o meio mais utilizado na Vila de Fortalezinha, como a agricultura é a roça (Plantação de mandioca), desde criança trabalhei com meus pais, e vi muitos trabalhando na colheita de mandioca e em seguida íamos para a ‘Casa do Forno’ (Onde se fazia a farinha), onde convidávamos muitos amigos para plantar e para colher, e também para fazer farinha. Assim com a união de todos fazíamos a farinha de mandioca para o sustento e todos gostavam do que faziam.

“Hoje, em nossos dias não vimos esse tipo de trabalho acontecer com freqüência, pois são poucos que trabalham na lavoura (Roça)”.


INFORMANTES:

Luiza Alves Teixeira – 93 anos



Arnaldo Teixeira – 87 anos



ENTREVISTAS:

Para o senhor Arnaldo Teixeira, de 87 anos, morador da Ilha de Maiandeua, mas conhecido popularmente pelos moradores da ilha como “Tio Baixote”, considerado um dos moradores mais antigo da ilha. Explica ele: “Meu filho, fortalezinha tem esse nome devido a uma construção ( ou melhor uma pequena fortaleza de pedra) construída ao norte da ilha, logo na foz do Rio Maracanã”. E continua “quem construiu foram os frades e os escravos que no tempo da colonização do município de Maracanã, construíram com a finalidade de defender e se apossar dessa região, mas não conseguiram dominar , mas até hoje, pode-se ver a réplica feita no lugar original”. Para ele, em relação ao carimbó “ haviam festas que o povo organizava, a missa, as festas juninas, o boi-bumbá. Nesse tempo, nós dançávamos e o povo sempre valorizou essas tradições e até hoje, podemos observar que continua vivo”.

Para a Professora Ediane, frisou que a “Feira Cultural é de grande importância porque é um meio de socialização e engloba a cultura e também uma interação entre professor e aluno; além da descoberta de aprendizagem”.









AÇÕES NA COMUNIDADE



Já a secretaria Maria Odete, disse que “a importância da Feira Cultural para nossa comunidade. Ela se torna importante que todos seus projetos são colocados para as pessoas. Neste evento, temas foram abordados conscientizando os participantes, principalmente em se tratando de educação ambiental que muito importante, não só para os alunos, mas para toda a comunidade, pelo fato de não ter informações e através da Feira e possível ter consciência do que fazem prejudicando o meio em que vivem. Logo, devemos preservar o local em que vivemos para uma geração futura”.



Para o Professor Adnilson, “a Feira Cultural é importante para a comunidade. A Feira Cultural em si é demonstrada a cultura do povo. Descobrir e despertar no povo, seu conhecimento, a sua capacidade de raciocínio. A Feira Cultural é um despertar com sensibilidade de mudança. Em relação, a sua importância para a comunidade, através dela que descobrimos verdadeiros talentos e estimula a criação desse povo”.



Enquanto para a Professora Zeneide, a “Feira Cultural é um evento que os alunos aprendem vários objetivos que somam uma área de trabalho em que todos devem participar o aprendizado que mais em frente os alunos e pais fiquem sabendo que os alunos sabem organizar o trabalho em que todos acham apenas seus defeitos”.




Para o Professor Alédson Cleber, “a Feira Cultural educa as gerações presente e futura a preservar o meio ambiente e nos trás os pontos importantes da nossa região em que muitos desses pontos estão ficando esquecidos, e com esse esquecimento as próprias pessoas estão deixando se acabarem aos poucos e até mesmo as vezes as próprias pessoas estão fazendo isso. Como, deixando sujo, desmatando e poluindo. Nesta IV Feira Cultural nos tentamos mostrar alguns desses pontos aqui, como no caso do turismo da nossa região, e isso acontece nas praias de Fortalezinha, Algodoal, Coruja, Rio Grande e outras. Esses pontos que falei são os mais visitados pelos veranistas , e isso tentamos mostrar na Feira, que devemos preservar mais nossa região.



Já a Professora Creusa, a “Feira Cultural é muito importante, não só para os alunos, como para a comunidade em geral, porque, através dela as pessoas se conscientizam do que estão fazendo com a natureza e o meio ambiente, pois muitas das vezes existem pessoas que não tem consciência do que fazem, prejudicando o meio em que vivem. Portanto, ela tem uma grande importância para a sociedade. Trazendo incentivo para gerações futuras, que com certeza cuidarão melhor do ambiente”.

Já para o Professor Carlos, a “Feira Cultural tem como fator primordial mostrar a comunidade em geral, os projetos desenvolvidos pelos alunos, incentivando de um



modo geral a participação em grupo e a cooperação entre escola e comunidade, por isso torna-se de grande importância a participação dos pais e das autoridades constituídas e de outras instituições. Assim, como do público em geral, tornando o evento sinônimo de aprendizagem e incentivos para os alunos”.

O importante para a professora Cristina é que a “Feira Cultural é a confraternização, o raciocínio que pode a fazer com que os alunos interessados virem a se interessar para participar com a escola e a comunidade, pois são elas mesmas que são beneficiadas, elas vão desenvolver suas idéias e até mesmo aprender coisas novas que ainda não tinham tido a oportunidade de conhecer como a nossa própria cultura”.



Para Necy, visitante, a “Feira Cultural é muito importante por que nela que muitos alunos tem a oportunidade de mostrar os seus talentos e também por que é uma forma de integração da comunidade com a escola e também, porque mostra a cultura do nosso lugar, para manter viva”.



Bibliografia consultada:

ribaprasempre.blogspot.com(Blog do Riba)



6 comentários:

  1. ola! professor adorei o trabalho ,ficou ótimo.....
    parabens pelo incentivo....
    o senhor é um ótimo professor....
    esse trabalho com certeza servira cm fonte de pesquisa para muitos...
    foi muito bom ter o senhor cm professor.....
    saiba qe q esse trabalho não acabou.....ele tera a sua continuação devida.....
    valeu professor um abraço..
    ha e eu sou um dos alunos.....
    adaelson modesto 3° ano ......
    sucesso pro senhor e continue assim sendo um exemplo pro seus alunos e incentivando-os a descobrir suas culturas...
    valeu ..te sigo no twitter.
    @adaelsonmodesto

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  2. Ellen Santos (Facebook)

    Oi eu sou a ellem eu achei vc no blog do riba que fala sobre quatro bocas. Eu morei em quatro bocas s eu e minha familia sairmos de la em 1995 eu tinha apenas 8 anos agora to com vinte sete,o meu avô e avó faleceram em quatro bocas tenho um tio chamado filipe que mora em belem...nos perdemos o contato com todo mundo e a saudade é imensa me pai era conhecido por la como baby,o nome do meu avo era davi.gostaria muito de saber se vc conhece alguem q more em quatro boca e se vc tem numero de telephone de alguem de la...queremos muito ter noticia do povo de la.obrigada aguardo resposta.

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  3. Gostei bastante dessa matéria falando sobre a comunidade da vila de Quatro Bocas, pois nasci lá e tenho um grande carinho por esse lugar. Minha avó Antônia Balga é moradora de lá, assim como outras pessoas que conheço, inclusive minha avó foi uma das entrevistada nessa matéria.
    Um abraço

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  4. Que legal essa matéria sobre meu lugar, obvio que faltaram algumas coisas e pessoas muito importante a serem entrevistada como dona Antônia Balga o seu Alonso que são moradores o Valdir Balga mais conhecido como (Vavá) e outros que muito merecem grandes respeito por fazer parque daquele lugar, morei lá até meus 19 anos hoje em dia moro no Sul mas minha historia e minha essência e daquele lugarejo onde vivi parte de minha vida,e onde vive ate hoje parte de minha família. pretendo voltar lá algum dia quem sabe ;-)

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