Como acontece hoje, não é muito
diferente como acontecia durante o período colonial, e vários homens que
primeiros ocuparam as terras brasileiras foram massacrados pelos homens que
representavam a elite metropolitana portuguesa.
Assim, aconteceu no dia quatro de
agosto de mil seiscentos e noventa e nove, quando aconteceu um dos maiores
massacres negados pelos maioria dos livros didáticos de História. Neste dia, o
mestre de campo e comandante da companhia militar, Manuel Álvares de Moraes
Navarro, que tinha como principal objetivo combater os primeiros homens, tornou-se
responsável pelo assassinato de 400 nativos Paiacu e a prisão de 250, entre
crianças e mulheres, todos sendo moradores da ribeira do Jaguaribe,
O bandeirante paulista Manuel
Navarro, que tinha como missão combater os inimigos dos colonizadores, provocou
conflitos entre as tribos Paiacu e Janduí, já que eram inimigas entre si, dando
suporte militar para os Janduí, interessante é que a tribo Paiacu recebeu o
comandante e seus 330 homens com honras e festas, sem saber o principal motivo
que Navarro representava, inclusive o relato em sua carta para o governador
geral trata como “bons serviços” tinha realizado, portanto mais uma “guerra
justa”.
A Guerra dos Bárbaros, Guerra do Recôncavo,
Guerra do Açu ou Confederação dos Cariris são as denominações que os historiadores
acharam para essa fase de nossa história, que aconteceu entre 1650 e 1720, na
região nordeste, desde da Bahia até o Maranhão.
Ressalto que, apesar dos vários
massacres e genocídios que aconteceram e acontecem no sertão nordestino e em
todo o território nacional, a resistência do homem do campo e dos primeiros
habitantes retardou em muito o processo de conquista pelos exploradores, latifundiários
e colonizadores.
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