A escola "Maria Gabriela Ramos de Oliveira" vive, hoje, um momento de tensão. A comunidade escolar se mostra preocupada com os problemas de estrutura física, falta de água e outros. Mas, o que mais tem preocupado é o problema de violência, drogas e o grande desinteresse de uma parcela de alunos que usa a escola como refúgio.
Muros pichados, carteiras quebradas, telhados destruídos por bombas juninas são apenas o cenário de um drama presente, não só na "Gabriela", mas em muitas escolas. Enquanto do lado de fora o tráfico de drogas e as gangues envolvidas com roubos e homicídios pressionam para entrar, do lado de dentro alunos e professores são agentes e vítimas de agressão física e verbal e de uma lista enorme de atos violentos. O isolamento do mundo exterior com grades, cadeados e portões cada vez mais altos podem dar a sensação de segurança, mas não resolvem o problema. Ao contrário, isso deixa a instituição assustada, com professores amedrontados e gestores intimidados.
Têm sido frequentes os casos divulgados pela mídia, o que deixa a população apreensiva e coloca a preocupação com a integridade dos filhos acima das questões de aprendizagem. Observa-se que a falta de segurança nas escolas é o principal problema do sistema educacional do país. No entanto, existem instituições que venceram a violência, em vez de se isolarem e culparem o entorno pelo baixo desempenho dos alunos, investiram na consolidação de uma equipe unida e determinada, na formação de professores, na aproximação com a comunidade e no acompanhamento dos jovens usuários de drogas ou com dificuldades de aprendizagem. Com isso, criaram uma barreira muito mais duradoura e eficiente do que a formada por grades e cadeados.
Faz-se necessário que os responsáveis pela Escola " Maria Gabriela " conscientizem-se e iniciem um trabalho de combate à violência e às drogas, antes que algo mais grave ocorra no ambiente escolar.
Texto extraído do Informativo EMGRO (Informativo da escola "Maria Gabriela Ramos de Oliveira", do Conjunto Maguari), do mês de junho/2013.
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