Atenção professores do Sistema de
Organização Modular de Ensino – SOME, temos que ficar alertas para o mês de
julho, mês das férias e nem ficar dormindo durante este período ou ficar fingindo
estar morto. Se buscarmos um pouco do processo histórico do projeto, este mês
tem sido de perdas para nós, então vejamos: A desestruturação do SOME em 2003,
começou durante este período, pois quando voltamos das férias, a estrutura era
outra, estando no governo o atual governador Simão Já Teve e sua Secretaria de
Educação e sua cunhada Rosa Cunha. O
SOME foi descentralizado, fazendo com que ficasse solto nas mãos das
oligarquias municipais.
Sabemos que o governo atual não
tem a mínima preocupação com a questão pedagógica, mas sim com a situação
econômica. Logo se deduz que o SOME é uma preocupação para os detentores do
poder político no estado do Pará. Outra questão é que, infelizmente quem vota
neles são os eleitores da zona rural e dessa forma conseguem chegar ao governo.
Outro aspecto, que gostaria de frisar
é a omissão do sindicato dos trabalhadores
públicos do estado do Pará - Sintepp, quando faz de conta que defende a categoria,
pois, fica apático diante da atual conjuntura, sem fazer nada o que não é novidade
para a História. Durante o Governo democrático e popular de Ana Júlia, nós tínhamos
um GT onde os trabalhadores da educação poderiam ter tido muito mais conquistas;
e o Sintepp saiu da mesa das negociações, puxando a greve para a categoria,
onde beneficiou politicamente os candidatos da Ação Popular Socialista – APS,
que é o grupo que detém 70% do controle da diretoria do referido sindicato. Mais
uma vez a categoria da educação perde de fato com esse imbróglio político, principalmente nós do SOME que ao nos deslocarmos para outros municípios deixamos pai, amigos, mãe, mulher e filhos e não temos recompensa financeira, acadêmica mas,
priorizamos a melhoria da educação no nosso estado.
Portanto, professores do Some precisamos ficar alertas para que não
seja votado na calada da noite , por
exemplo, a gratificação conforme a distância – A,B e C, onde teríamos prejuízos
financeiros enormes, sem falar nas despesas que já temos com o transporte e
alimentação e em algumas localidade, até professores pagando casas.
Triste situação é o nosso quadro
profissional e não se finja de morto no mês de julho, mês de agouro para o
SOME.
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