Pesquisa parcial realizada pelos alunos do primeiro ano e segundo ano do ensino médio, que são matriculados no Sistema de Organização Modular de Ensino -SOME, durante reposição de janeiro de 2014, na localidade de São Joaquim de Ituquara, no município paraense de Baião, sobre alguns temas da comunidade, tendo como recurso metodológico a história oral.
HISTÓRICO
De acordo com os dados pesquisados
junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE apontam que pela
Lei Municipal Nº 1091, datada de 21 de junho de 1990, foi criado o Distrito de
São Joaquim de Ituquara, tornando-se anexo ao município de Baião, o qual
permanece até hoje. A partir de 01 de julho de 1995, juntamente com Joana Peres
e Baião tornam-se Distritos constituídos.
Para os pesquisadores Carlos Alberto
Gaia Assunção, Erivaldo Sanches Cruz, José Paulo Gaia Assunção e Miguel
Rodrigues Pinheiro que nos forneceram a maioria das informações aqui escritas,
a organização sócio-político da Vila de Ituquara, o nome da Vila não tem uma
origem certa, o que se tem são algumas possibilidades. Entre elas, atribui-se a
chegada de um imigrante pernambucano e sua família no final do século XIX de
nome Joaquim, daí a homenagem ao Santo de adoração do primeiro morador dessa
localidade. Outra explicação, segundo os pesquisadores, coleta feita aos
moradores antigos diz que uma prática comum dos moradores, seria o modo de
lavar roupas na beira do Rio Tocantins. Em conversa na, hora da lavagem entre
duas senhoras uma teria dito “eu lavo e tu quaras”, surgindo aí à denominação
de Vila Ituquara. Tudo isso fazem parte do folclore dessa localidade, aliás, o
Pará é um estado rico em lendas, histórias e “causos” como esta narrada acima.
O Distrito de São Joaquim de Ituquara
é dividido em duas partes. A primeira que deu origem a comunidade, ficando na
margem direita do Rio Tocantins, é mais conhecida como parte “Baixa” de
Ituquara. A outra, mais conhecida como parte “Alta”, já urbanizada, com grande
fluxo de pessoas e serviços.
EDUCAÇÃO
A educação é um aspecto crucial no
desenvolvimento de qualquer sociedade, principalmente em nossa comunidade, onde
já obtivemos várias conquistas e vitórias, através de algumas modalidades de ensinos,
programas e projetos beneficiando os moradores da zona urbana e moradores da
zona rural; assim como os que moram nas ilhas e ribeirinhos.
Para o Professor de Sociologia do
Sistema de Organização Modular de Ensino – SOME Pedro Diono Campelo de Carvalho
“A educação melhorou sensivelmente para você ter uma ideia, só tinha até a
oitava série, pelo menos até quando eu estudei aqui, e agora já temos o Ensino
Médio Modular”. Quando relata sobre a educação de tempos atrás em Ituquara,
diz: “A educação no Ituquara, antigamente, vamos imaginar dois períodos onde existia
uma carência de formações de professores e, em outro período onde os
professores começam a se formar e melhorar a educação. Contudo a educação no
Ituquara referente ao antigamente não era muito diferente na maioria das
comunidades da Amazônia, a carência de professores qualificados, baixa
qualificação de alunos, falta de carteiras nas escolas, não existência de
computação. Eu acredito na educação de antigamente nos aspectos de valores,
respeito pelas pessoas, mas para vocês terem uma ideia, os professores de
quinta série, davam aulas para alunos de quarta série”. E aborda que “A
educação melhorou sensivelmente para você ter uma ideia, só tinha até a oitava
série, pelo menos até quando eu estudei aqui, e agora já temos o Ensino Médio
Modular, de lá pra cá a educação melhorou bastante, vários professores com
muito esforço se qualificaram no ensino fundamental, temos professores de
qualidades no Ensino Médio Modular. O governo federal estabeleceu uma regra,
que estava contido no Plano Nacional de Educação, que é de qualificação, os
professores que estão na sala de aula tem que ter nível superior”.
E continua: ”Eu não lembro a data mais
se eu não me engano em 2017 a 2020 todos os professores que estão em sala de
aula tem que ter nível superior”.
Já o Professor Wilson Fernandes de
Almeida, diz que a educação de antigamente em Ituquara era “Apesar de rígida e
severa, era muito importante para o aprendizado do aluno e, concedia ter
responsabilidade e conseguia aprender e tornava-se um estudante de qualidade”.
E continua: “Hoje em dia, eu vejo uma educação de má qualidade em todo o Brasil
não é que seja pelos professores, eles levam o ensinamento, mas os alunos tem
pouca vontade de aprender, os alunos salvos alguns que tem interesse, os demais
fazem que aprendam, mas não aprendem e com isso os professores fazem que ensinam,
mas não ensinam”.
Sem dúvida, que a história de São Joaquim deve ser difundida para o mundo todo, pois acredito que essa vila tem se destacado como uma terra fértil no que tange ao nascimentos de algumas mentes brilhantes. Gostaria de parabenizar o trabalho dos alunos do modular, pois precisamos valorizar nossa história para que as futuras gerações possam responder questionamentos do presente procurando resposta no baú do passado...
ResponderExcluirQueridos amantes da História da Vila de Ituquara, o Professor Wilson Fernandes está lançando em dezembro o livro que conta um pouco da História de fundação da Vila de São Joaquim de Ituquara! aguardem.
ResponderExcluirMeus parabéns por ter feito ei viajar no tempo lento o seu blog sobre a minha amada Vila dr Ituquara.
ResponderExcluirobrigada por cada história contada, eu viajei no tempo da minha amada Ituquara.
ResponderExcluirTrabalhei em ituquara no segundo módulo de implantação do SOME, eu professor Carlos Barbosa e José Maria pedagogo
ResponderExcluirQuem é?
ExcluirMuito bom o texto. Obrigado Ribamar
ResponderExcluirE magnífico saber um pouco mais da história do nosso lugar.
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